REGULAMENTO DO XLVIII CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR 2018 / 2020

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Transcrição:

REGULAMENTO DO XLVIII CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR 2018 / 2020

1. Introdução O Curso de Especialização em Administração Hospitalar (CEAH) da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Universidade Nova de Lisboa (UNL) tem como finalidade propiciar conhecimentos científicos, técnicos e competências especializadas que habilitem os seus diplomados ao exercício da gestão em organizações de natureza hospitalar. Desde 1980 que o CEAH é o único curso que habilita ao ingresso na carreira de administração hospitalar criada pelo Decreto-Lei 48 357 de 27 de Abril de 1968. O CEAH deve ainda conferir capacidades que habilitem os seus diplomados ao desenvolvimento de actividades de gestão em organizações e instituições de saúde a nível central, regional e local, bem como promover a sua formação cultural e técnica nas áreas de política e administração de saúde e nas áreas sociais conexas. A estrutura curricular do CEAH é aprovada pelo Conselho Científico da ENSP, nos termos legais aplicáveis, sendo sujeita a revisão periódica pelos órgãos competentes. O programa de cada unidade curricular é sujeito a uma revisão anual com base nos procedimentos de avaliação do ensino abaixo referidos, assegurando o Conselho Pedagógico da ENSP a harmonização deste processo de melhoria da qualidade do ensino. Promover-se-á uma ligação estreita, que será continuamente estimulada, entre o ensinoaprendizagem no CEAH e a experiência em investigação-acção dos docentes e prelectores do Curso. Nesse contexto, será valorizada a participação de docentes e prelectores que investigam e actuam de variadas maneiras na gestão de organizações de saúde. Através das suas estruturas académicas, a ENSP assegura que os docentes envolvidos nas actividades de ensino-aprendizagem têm experiência profissional e competência académica ajustadas às exigências científicas e académicas do CEAH. São utilizadas várias formas de ensino e métodos de aprendizagem, ajustados à natureza de cada unidade curricular e concebidos para alcançar as finalidades e objectivos previamente definidos. 1

2. Finalidades e objectivos educacionais 2.1 No final do CEAH, os diplomados deverão dispor dos conhecimentos, aptidões e atitudes que os habilitem a comportar-se e a agir correcta e qualificadamente como gestores em organizações de saúde de natureza hospitalar, procurando corresponder às exigências e expectativas dos papéis que nelas vierem a desempenhar. 2.2 Nesta perspectiva, o CEAH deverá facultar aos futuros diplomados: a) Familiaridade com os fenómenos da saúde/doença que respeitam ao homem e ao ambiente e com a prestação de cuidados de saúde; b) Conhecimentos aprofundados sobre o sistema de saúde, o sub-sistema hospitalar, a sua estrutura e o seu funcionamento; c) Capacidade de análise crítica, de síntese e de correcta construção das decisões; d) Aptidões de tipo instrumental necessárias na área da gestão de hospitais e de outras organizações de saúde; e) Capacidade de liderança e uma percepção integradora e plural do processo de administração em saúde e de gestão de hospitais; f) Motivação para o estudo das políticas e dos sistemas de saúde. 2.3 Os diplomados deverão assim dispor no final do Curso de visão estratégica e capacidade negocial que facilite a integração dos diferentes conhecimentos propiciados e das aptidões assimiladas de modo a poderem assumir em cada momento os comportamentos mais ajustados. 3. Organização interna do CEAH 3.1 O CEAH é dirigido por um Coordenador do Curso designado pelo Conselho Científico de entre os seus membros, nos termos legais aplicáveis, e até dois Coordenadores Adjuntos, igualmente designados pelo Conselho Científico por proposta do Coordenador. 3.2 O Conselho de Curso assessora a gestão do CEAH, designadamente no acompanhamento da integração dos alunos, da assiduidade e da correspondência do Curso ao desenvolvimento programado, reunindo pelo menos uma vez por semestre, em ambos os anos lectivos. O Conselho de Curso é presidido pelo Coordenador do CEAH e é constituído por dois outros docentes (os Coordenadores Adjuntos, quando existirem) e por três alunos. Os membros do Conselho de Curso são indicados, respectivamente, pelo Coordenador do Curso e pelos alunos durante o 1º semestre do CEAH. 4. Habilitações de acesso ao CEAH A candidatura ao CEAH implica o grau de licenciatura (ou equivalente legal). 2

5. Estrutura e horário do CEAH 5.1 O CEAH utiliza o sistema de unidades de crédito (ECTS). 5.2 O CEAH compreende três partes: a) A parte teórico-prática. b) O trabalho de campo. c) O estágio de exercício profissional. 5.3 Para os alunos a frequentar o CEAH em tempo integral: a) O curso tem a duração de dois anos lectivos. b) Durante a parte teórico-prática, o CEAH tem uma carga horária semanal média de 18 horas, concentrando-se as unidades curriculares obrigatórias em dois dias (14 horas) e realizando-se as unidades curriculares opcionais à 4ª feira à tarde e ao sábado de manhã. Durante o trabalho de campo e durante o estágio de exercício profissional a carga horária é a mesma, sendo a sua forma de concretização acordada também com o(s) orientador(es) do trabalho de campo ou com o orientador de estágio, respectivamente. c) No primeiro ano lectivo, poderão decorrer seminários fora destes períodos, até ao máximo de 2 dias por semestre. 5.4 Para os alunos a frequentar o CEAH em tempo parcial: a) O curso tem a duração de três anos lectivos. b) Durante a parte teórico-prática, o CEAH tem uma carga horária semanal média de 10 horas, concentrando-se as unidades curriculares obrigatórias em um dia. As unidades curriculares opcionais realizam-se no 3º e 4º semestres à 4ª feira à tarde e ao sábado de manhã. Durante o trabalho de campo e durante o estágio de exercício profissional a carga horária é a mesma da frequência a tempo integral. c) No primeiro ano lectivo, poderão decorrer seminários fora destes períodos, até ao máximo de 2 dias por semestre. 6. Parte teórico-prática 6.1 As unidades curriculares que integram a parte teórico-prática do CEAH compreendem: a) Unidades curriculares de natureza obrigatória, devendo os alunos obter aproveitamento em todas elas, totalizando 51 ECTS. b) Unidades curriculares de natureza opcional, podendo os alunos escolher de entre a oferta facultada em cada ano, mas de modo a que a totalidade de ECTS conseguidos perfaça, pelo menos, 9 ECTS (ver Quadro I). 6.2 No início de cada semestre é facultado o calendário de cada unidade curricular. 3

6.3 Na primeira sessão de cada unidade curricular, o docente responsável deverá disponibilizar a respectiva ficha de unidade curricular. 6.4 Qualquer alteração aos métodos de avaliação introduzida posteriormente à apresentação na primeira sessão deverá colher a concordância das partes interessadas. 6.5 A assiduidade e participação dos alunos nas sessões lectivas constituem um importante elemento da avaliação da aprendizagem no CEAH, pelo que a presença nas sessões é objecto de registo que é da responsabilidade do secretariado e dos respectivos docentes, pelo que alunos com assiduidade inferior a 75% são excluídos da respectiva unidade curricular. Estes elementos deverão ser comunicados com regularidade pelo secretariado à coordenação do CEAH e ao Conselho de Curso. 6.6 Os elementos de avaliação da aprendizagem podem assumir diferente natureza, podendo incluir nomeadamente, para além dos referidos no número anterior: a) provas escritas e/ou orais; b) trabalhos individuais escritos e/ou orais; c) trabalhos de grupo escritos e/ou orais; d) elaboração e apresentação oral e/ou escrita e individual de projectos e relatórios de investigação; e) resolução de problemas práticos. 6.7 Os trabalhos deverão ser submetidos electronicamente e utilizado um software de verificação da originalidade científica, seguindo as indicações do responsável da unidade curricular. 6.8 A classificação da aprendizagem em cada unidade curricular é expressa sob a forma quantitativa e recorrendo a uma escala numérica inteira de 0 a 20 valores. 6.9 Aos alunos que entreguem trabalhos para avaliação fora dos prazos estabelecidos, sem justificação aceite, ser-lhes-á deduzida uma determinada proporção da classificação de acordo com o previamente estabelecido pelo docente responsável de cada unidade curricular. 6.10 Durante o ano lectivo existirão períodos destinados a provas de avaliação das unidades curriculares, sem sessões lectivas, seguindo o calendário definido para a ENSP. 6.11 Os docentes responsáveis pelas unidades curriculares deverão dar conhecimento ao Coordenador do CEAH e aos alunos das classificações obtidas individualmente nos prazos definidos pela ENSP. 6.12 A realização de provas de recurso ou de melhoria segue as normas em vigor na ENSP. 4

6.13 A atribuição de creditação/equivalências segue as normas em vigor na ENSP. 7. Trabalho de campo 7.1 O trabalho de campo desenvolve-se no 3º e no 4º semestres (tempo completo) ou no 5º e 6º semestres (tempo parcial) e inclui: a) a participação nos seminários do trabalho de campo; b) a apresentação do relatório escrito do trabalho de campo (ver Quadro I). 7.2 A orientação no plano metodológico dos trabalhos é feita por um ou dois docentes da ENSP ou por um docente da ENSP e um elemento externo à ENSP com reconhecida capacidade profissional. 7.3 Concluída a elaboração do trabalho de campo, o estudante entregará 1 exemplar em formato digital e 1 exemplar escrito e encadernado nos Serviços Académicos da ENSP, dentro do prazo limite de entrega fixado pelo Coordenador do CEAH. 7.3.1 As regras a que deve obedecer o texto serão, em cada edição do curso, definidas pelo Coordenador do Curso, segundo os princípios estabelecidos pelos Conselhos Científico e Pedagógico da ENSP. 7.3.2 A admissibilidade do texto para discussão e avaliação é aferida pelo orientador, que entregará ao Coordenador do CEAH um parecer fundamentado. 7.4 A avaliação dos trabalhos de campo é realizada por um júri designado pela Coordenação do Curso, que pode integrar profissionais com mérito científico na área objecto do trabalho e não pertencentes aos quadros da ENSP. 7.4.1 O júri é constituído por 3 membros e, além destes, pode integrar também o orientador, sem direito a voto. Sempre que exista mais do que um orientador, apenas um pode integrar o júri. 7.4.2 As deliberações do júri são tomadas por maioria dos membros que o constituem, através de votação nominal, não sendo permitidas abstenções. 7.4.3 A classificação do trabalho de campo resulta da média aritmética das classificações de cada elemento do júri, excepto do orientador quando este participe, e é expressa sob a forma quantitativa, recorrendo a uma escala numérica inteira de 0 a 20 valores. 8. Estágio de exercício profissional 8.1 O estágio de exercício profissional em hospitais ou em outras organizações de saúde desenvolve-se no 4º semestre (tempo completo) ou no 6º semestre (tempo parcial) e é obrigatoriamente tutelado por um orientador de estágio pertencente aos quadros da 5

instituição onde decorre o estágio e diplomado em Administração Hospitalar ou por um profissional de saúde de reconhecido mérito. 8.2 A realização do estágio de exercício profissional dá lugar à elaboração de um relatório de estágio e de análise de um caso prático. 8.3. A avaliação da aprendizagem do estágio de exercício profissional tem três componentes: avaliação do orientador de estágio, avaliação do relatório de estágio e avaliação do caso prático. Para qualquer das componentes as notas serão dadas entre 0 e 20. Uma classificação negativa em qualquer das componentes implica a não aprovação no estágio. 8.4 A classificação do estágio de exercício profissional é expressa sob a forma quantitativa e recorrendo a uma escala numérica inteira de 0 a 20 valores. Quadro I Plano de estudos do XLVIII CEAH Unidades curriculares obrigatórias Semestre (tempo integral) Semestre (tempo parcial) Nº de ECTS Direito da Saúde 1 3 3 Economia da Saúde para AH 1 3 5 Estatística I 1 1 4 Gestão de Recursos Hospitalares 1 1 6 Gestão em Organizações de Saúde I 1 1 3 Fundamentos da Saúde Pública 1 1 4 Avaliação do Desempenho 2 2 5 Epidemiologia 2 2 3 Financiamento e Análise Financeira em Organizações de Saúde 2 4 5 Gestão da Qualidade 2 4 5 Gestão em Organizações de Saúde II 2 2 3 Produção Hospitalar 2 2 5 Unidades curriculares opcionais 1-2 3-4 9 Trabalho de campo Seminários do trabalho de campo 3-4 5-6 5 Trabalho de campo (CEAH) 3-4 5-6 35 Estágio de exercício profissional 4 6 20 Total - - 120 9. Avaliação da aprendizagem 9.1 A título excepcional, e com autorização do Coordenador do Curso, podem inscrever-se condicionalmente no 3º e 4º semestres (tempo completo) ou no 5º e 6º semestres (tempo 6

parcial) os alunos que tenham obtido pelo menos 54 créditos (ECTS) e desde que se reinscrevam nas unidades curriculares em falta. 9.2 A não obtenção de aproveitamento na parte teórico-prática e no trabalho de campo impede a frequência do estágio de exercício profissional. 9.3 A classificação final do CEAH é expressa sob a forma quantitativa e recorrendo a uma escala numérica inteira de 0 a 20 valores. 10. Disposições finais 10.1 Os casos omissos e duvidosos, assim como possíveis dificuldades surgidas na aplicação das normas, são resolvidos pelos órgãos competentes. 7