ESTUDO DA DEMANDA TURÍSTICA INTERNACIONAL 2003



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ESTUDO DA DEMANDA TURÍSTICA INTERNACIONAL 2003 Brasília - Brasil Julho 2004

SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO 09 2 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS 11 2.1 Objetivo geral 13 2.2 Objetivo específico 13 2.3 Amostra 14 2.4 Pesquisa de campo 16 2.5 Tabulação e processamento dos dados 16 3 PERFIL DO TURISTA ESTRANGEIRO ANÁLISE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS 3.1 Sumário executivo 21 3.2 Características de Viagem 22 3.2.1 Motivo de viagem 22 3.2.2 Tipo de alojamento utilizado 23 3.2.3 Meio de comunicação que influenciou a decisão da viagem 25 3.2.4 Hábito de viajar 27 3.2.5 Forma de organização da viagem 28 3.2.6 Freqüência de visita ao Brasil 30 3.2.7 Nível de satisfação com a viagem 30 3.2.8 Intenção de voltar ao Brasil 31 3.2.9 Cidades mais visitadas 32 3.2.10 Permanência média global 33 3.3 Indicadores econômicos 35 3.3.1 Gasto médio per capita dia 35 3.3.2 Renda média per capita ano 37 3.4 Perfil sócio-econômico 39 3.4.1 Idade 39 3.4.2 Grau de instrução 40 3.4.3 Profissão 40 19 Sumário 3

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 3.5 da infra-estrutura urbana, equipamentos e serviços 41 3.5.1 Infra-estrutura urbana e turística 41 3.5.2 Restaurantes 43 3.5.3 Guias de turismo 44 3.5.4 Informações Turísticas 45 3.5.5 Rodovias 45 4 PERFIL DO TURISTA BRASILEIRO - ANÁLISE DOS RESULTADOS 47 4.1 Sumário Executivo 49 4.2 Informações Complementares 49 5 ANEXOS FICHAS SINTÉTICAS 53 5.1 Perfil do turista estrangeiro - Síntese Brasil 56 5.2 Perfil do turista estrangeiro Síntese dos principais emissores 57 5.2.1 Argentina 58 5.2.2 Estados Unidos 59 5.2.3 Alemanha 60 5.2.4 Paraguai 61 5.2.5 Uruguai 62 5.2.6 França 63 5.2.7 Itália 64 5.2.8 Portugal 65 5.2.9 Inglaterra 66 5.2.10 Chile 67 5.2.11 Espanha 68 5.3 Perfil do turista Síntese das cidades mais visitadas 69 5.3.1 Rio de Janeiro 70 5.3.2 São Paulo 71 5.3.3 Salvador 72 5.3.4 Fortaleza 73 5.3.5 Recife 74 4

5.3.6 Foz do Iguaçu 75 5.3.7 Búzios 76 5.3.8 Porto Alegre 77 5.3.9 Florianópolis 78 5.3.10 Belo Horizonte 79 5.4 Perfil do turista brasileiro Síntese emissivo 83 Sumário 5

APRESENTAÇÃO 1 Apresentação 7

A criação de uma base de dados gerenciais sobre o setor de turismo com o objetivo de orientar as políticas públicas e subsidiar a tomada de decisão da iniciativa privada se coloca entre os eixos estratégicos de ação do Instituto Brasileiro de Turismo EMBRATUR e se integra ao Macroprograma Sete, de Informação Turística. É um instrumento essencial para a geração de indicadores de avaliação do cumprimento das metas definidas pelo Plano Nacional de Turismo no período 2003-2007. Assim, com o objetivo de enriquecer informações sobre as características da demanda turística internacional, a EMBRATUR realiza, anualmente, nos principais portões de entrada e de saída de turistas do País, a pesquisa sobre o turismo receptivo e emissivo internacional. Tal pesquisa busca identificar as principais motivações e interesses desses turistas, apontar as características de sua viagem, tais como, meio de hospedagem, gasto, permanência e cidades mais visitadas, além de revelar o perfil sócio-econômico desses turistas. Apresentação Em suma, com este estudo busca-se ampliar e atualizar a base de dados existente sobre o perfil da demanda turística internacional, oferecendo informações que contribuam para o melhor conhecimento do mercado turístico brasileiro e que, de alguma forma, contribuam para orientar a melhoria dos produtos e serviços colocados à disposição dos turistas. 9

CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS 2 Apresentação Considerações Metodológicas 11

2.1 - Objetivo Geral Traçar o perfil do turista internacional em visita ao Brasil e do turista brasileiro em viagem ao exterior. 2.2 - Objetivo Específico Identificar e analisar informações sobre o perfil do turista internacional (receptivo e emissivo) 1 relativas às seguintes variáveis: RECEPTIVO País de residência permanente; Motivações de viagem; Tipo de alojamento utilizado; Meio de comunicação que influenciou a decisão da visita; Hábito de viajar; Forma de organização da viagem; Freqüência de visita ao Brasil; Nível de satisfação; Intenção de voltar ao País; Cidades mais visitadas; Permanência média global; Gasto médio per capita dia (US$); Renda média per capita ano (US$); Apresentação Considerações Metodológicas 1 A definição de fluxo receptivo e emissivo é caracterizado pela residência permanente do visitante: o fluxo receptivo é composto por todo estrangeiro e brasileiros residentes no exterior em visita ao Brasil. Já o fluxo emissivo é composto por todo brasileiro e estrangeiro residente no Brasil em visita ao exterior. 13

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 Perfil sócio econômico dos turistas; dos atrativos, da infra-estrutura urbana e turística; da viagem de acordo com as expectativas do turista. EMISSIVO Países mais visitados; Estado de residência permanente Motivo de viagem; Tipo de alojamento utilizado; Hábito de viajar; Forma de organização da viagem; Viagem pelo Brasil nos últimos 12 meses; Viagem ao exterior; Permanência média global; Gasto médio per capita dia (US$); Renda média per capita mês (R$); Perfil sócio econômico; 2.3 - AMOSTRA O universo pesquisado foi constituído por turistas estrangeiros no momento de sua saída do país, e por brasileiros chegando do exterior. Para efeito da pesquisa foi utilizada a definição de turista da Organização Mundial de Turismo OMT que caracteriza como turistas as pessoas que viajam a lugares distintos do seu entorno habitual, aí 2 Recomendações da ONU e da OMT sobre Estatísticas do Turismo, 5 14

permanecendo pelo menos 24 horas ou um pernoite e no máximo um ano no local visitado, com fins de lazer, negócios e outros 2. Destaque-se que foi necessária adequação do conceito em relação ao período máximo de permanência estabelecido, por conta da legislação brasileira que estipula o prazo de visto de turista em até 90 dias. Observese ainda, que, de acordo com as recomendações da OMT, os brasileiros residentes no exterior foram considerados turistas. O modelo de amostragem utilizado foi o da amostra aleatória simples 3, tendo como variável dimensionante a renda do turista. Ou seja, partiu-se do pressuposto que a propensão a consumir está diretamente relacionada ao nível de renda das pessoas. Deste modo, tem-se a renda como principal fator determinante da realização de uma viagem. Para assegurar a representatividade e a confiabilidade do universo pesquisado adotou-se um erro relativo máximo de 5% com um nível de confiança de 95% que possibilita inferências estatísticas para o universo de turistas internacionais que entram e saem do País. Apresentação Considerações Metodológicas Com base nos parâmetros acima, o cálculo para dimensionar o tamanho da amostra baseou-se em dados sobre o fluxo de entrada e saída de turistas do país. Isso resultou em uma amostra de 4.447 entrevistas para o turismo receptivo e de 2.723 para o turismo emissivo. Note-se que, com o intuito de garantir a representatividade da amostra no que diz respeito às variações qualitativas provocadas pela sazonalidade da demanda turística, a aplicação do questionário foi realizada em duas épocas distintas, caracterizadas como alta (fevereiro) e baixa (setembro/outubro) estações de turismo. 3 Segundo esse método, cada elemento da população de turistas tem a mesma probabilidade de ser entrevistado e, portanto, de estar incluído na amostra, permitindo a realização de inferências representativas para o universo. 15

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 2.4 - PESQUISA DE CAMPO O trabalho de campo foi realizado durante sete dias consecutivos, de forma a abranger todos os dias da semana, nos seguintes pontos de coleta: AEROPORTOS INTERNACIONAIS Antônio Carlos Jobim Rio de Janeiro RJ; Cumbica Guarulhos SP; Guararapes Recife PE; Luís Eduardo Magalhães Salvador BA; Val de Cans Belém PA; Confins Belo Horizonte MG; Pinto Martins Fortaleza CE; Salgado Filho Porto Alegre RS; Hercílio Luz Florianópolis SC. FRONTEIRAS TERRESTRES Sant Ana do Livramento, Uruguaiana e Chuí RS; Foz do Iguaçu (Ponte da Amizade e Tancredo Neves) PR. 2.5 - TABULAÇÃO E PROCESSAMENTO DOS DADOS Após a coleta dos dados, todos os questionários foram submetidos a teste de consistência, isto é, todas as informações foram verificadas e criticadas pela equipe de supervisão para validação das entrevistas. 16 Na seqüência dos trabalhos de campo, os questionários aprovados foram digitados e tabulados de acordo com plano anteriormente definido para classificação e análise dos dados em diversos níveis de cruzamento.

Ressalte-se que a classificação dos principais países emissores, utilizada para vários cruzamentos, foi obtida por meio dos dados do Anuário Estatístico 2003, na seção referente ao fluxo de entrada de turistas estrangeiros no Brasil, conforme especificado a seguir: Argentina; Estados Unidos; Alemanha; Paraguai; Uruguai; França; Itália; Portugal; Inglaterra; Chile; Espanha. A lista das cidades mais visitadas é resultado da apuração das respostas dos entrevistados à questão Que cidades visitou no Brasil?. Note-se que esta relação independe do tempo de permanência em cada um dos destinos. Em ordem decrescente, as cidades mais visitadas foram: Rio de Janeiro RJ São Paulo SP Salvador BA Fortaleza CE Recife PE Foz do Iguaçu PR Búzios RJ Porto Alegre RS Florianópolis SC Belo Horizonte MG Apresentação Considerações Metodológicas 17

PERFIL DO TURISTA ESTRANGEIRO ANÁLISE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS 3 Apresentação Considerações Metodológicas 19

3.1 - SUMÁRIO EXECUTIVO A análise das informações coletadas junto aos turistas estrangeiros, durante a realização das duas etapas (alta e baixa estações de turismo) da pesquisa, permitem enumerar as principais características dos turistas estrangeiros em visita ao Brasil no ano de 2003: O lazer foi o principal motivo de viagem de mais da metade dos entrevistados (53,9%); Os hotéis ( 63,7%) foram o tipo de alojamento mais utilizado; 61,9% declararam ter sido influenciados por informações repassadas por amigos sobre o País; 45,1% viajaram acompanhados da família; 76,8% afirmaram não ter utilizado serviços de agências para organizar sua viagem; 67,1% responderam que haviam visitado o País anteriormente; 97,2% manifestaram seu desejo de retornar ao Brasil; A permanência média global apurada foi de 13,5 dias; US$ 87,99 foi o valor do gasto médio per capita dia; Mais de 90% declararam estar satisfeitos com a visita ao Brasil; A renda média per capita ano situou-se em US$ 30.568,60; 48,8% concentraram-se na faixa etária de 28 a 45 anos; Mais de 70% declararam possuir nível de educação universitária; Os engenheiros (9,3%) destacaram-se como o principal grupo profissional entre os turistas que visitaram o Brasil; As maiores críticas dos turistas em relação à infra-estrutura básica e turística das cidades onde eles permaneceram mais tempo concentraram-se nas deficiências de sinalização turística (10,3%), limpeza pública (10,1%) e segurança pública (9,3%). Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados 21

3.2 - CARACTERÍSTICAS DA VIAGEM 3.2.1 Motivo da Viagem Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 A motivação Lazer manteve-se como principal razão da viagem de mais da metade dos turistas (53,9%), seguida da opção Negócios / Congressos e Convenções (26,0%) e de Visita a familiares / Amigos (17,1%). Os percentuais apurados para os demais motivos foram pouco significativos, situando-se em índices abaixo de 2%. Tabela 1 Motivo da viagem Motivo da Viagem Ano 1999 2000 2001 2002 2003 Lazer 77,6% 57,0% 55,5% 51,2% 53,9% Negócios / Congressos /Convenções 21,2% 27,9% 34,9% 28,3% 26,0% Visitar familiares / amigos (1) - 10,9% 10,6% 15,6% 17,1% Estudo / Ensino / Pesquisa (1) - 1,5% 1,1% 1,6% 1,1% Religião / Peregrinação (1) - 0,2% 0,1% 0,5% 0,5% Tratamento de saúde (1) - 1,5% 0,1% 0,3% 0,5% Outros 1,2% 1,0% 2,2% 2,5% 0,9% (1) Motivações incluídas na pesquisa a partir do ano 2000. Gráfico 1 Motivo de viagem 22

Os dados apurados para os principais países revela que a motivação Lazer foi responsável por mais de 60% das citações entre os procedentes da Argentina, Paraguai e Portugal. Note-se que a maior freqüência da motivação Negócios / Congressos / Convenções foi registrada entre os turistas vindos de Uruguai (42,6%), Chile (30,8%) e Estados Unidos (30,3%). Os alemães (31,6%) foram responsáveis pelo maior percentual de citação relativo à motivação Visitar familiares / Amigos. País de Residência Tabela 2 Motivo da viagem por país de residência Lazer Negócios / Congressos/ Convenção Motivo da Viagem Visitar Estudo / familiares Ensino / /Amigos Pesquisa Religião / Peregrinação Outros Argentina 65,0% 26,2% 7,7% 0,3% 0,1% 0,7% Chile 52,0% 30,8% 14,9% 1,7% 0,6% - Paraguai 78,9% 9,1% 8,0% 1,5% - 2,5% Uruguai 44,2% 42,6% 9,6% 2,9% - 0,7% Estados Unidos 41,1% 30,3% 25,9% 0,6% 0,9% 1,2% Alemanha 43,7% 21,8% 31,6% 1,4% 0,5% 1,0% Espanha 50,5% 24,5% 22,3% 0,5% - 2,2% França 57,4% 21,3% 18,3% 2,0% - 1,0% Inglaterra 56,1% 19,9% 19,1% 3,5% 1,4% - Itália 58,7% 14,1% 21,6% 1,1% 0,8% 3,7% Portugal 76,0% 12,5% 10,1% 0,7% - 0,7% Média global (1) 53,9% 26,0% 17,1% 1,1% 0,5% 1,4% (1) Média para todos os emissores pesquisados. Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados 3.2.2 Tipo de alojamento utilizado O Hotel manteve-se como o tipo de alojamento mais utilizado pela maioria dos turistas em 2003, apesar da tendência decrescente registrada em seu uso a partir de 1999. Em contrapartida, observa-se o crescimento da utilização de Casa de amigos / Parentes, opção de hospedagem de 24% dos visitantes. 23

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 Tabela 3 Tipo de alojamento utilizado Tipo de alojamento utilizado Ano 1999 2000 2001 2002 2003 Hotel 73,5% 72,8% 69,8% 67,0% 63,7% Casa de amigos /Parentes 17,5% 16,9% 19,8% 22,3% 24,0% Apartamento/Casa alugada 7,4% 3,2% 6,6% 4,0% 5,1% Apartamento/Casa própria - 1,9% 1,9% 3,8% 5,4% Camping - 1,5% 0,2% 0,5% 0,6% Outros 1,6% 3,7% 1,7% 2,3% 1,2% Gráfico 2 Tipo de alojamento utilizado Analisando-se a distribuição do tipo de alojamento utilizado por país emissor verifica-se que, com percentuais acima de 70%, os argentinos e chilenos foram os visitantes que mais se utilizaram dos hotéis. O menor índice ficou entre os paraguaios (37,2%). 24

Tabela 4 Tipo de alojamento utilizado por país de residência País de Residência Hotel Casa de amigos / Parentes Tipo de alojamento Apartamento / Casa alugada Apartamento / Casa própria Camping Outro Argentina 73,3% 14,5% 6,9% 1,9% 1,8% 1,6% Chile 72,7% 19,9% 3,4% 0,6% 2,8% 0,6% Paraguai 37,2% 21,6% 29,1% 11,6% - 0,5% Uruguai 69,8% 19,9% 7,4% 2,2% - 0,7% Estados Unidos 54,9% 30,9% 3,3% 9,8% 0,3% 0,8% Alemanha 48,9% 37,4% 1,8% 8,7% 0,5% 2,7% Espanha 62,7% 27,0% 6,5% 2,2% 0,5% 1,1% França 60,6% 28,6% 4,4% 4,4% - 2,0% Inglaterra 59,6% 31,9% 0,7% 4,3% 0,7% 2,8% Itália 54,8% 30,5% 7,1% 6,8% - 0,8% Portugal 77,4% 17,4% 1,5% 3,3% - 0,4% Média global 63,7% 24,0% 5,1% 5,4% 0,6% 1,2% (1) Média para todos os emissores pesquisados. Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados 3.2.3 Meio de comunicação que influenciou a decisão da viagem Mais de 60% dos turistas, em sua primeira visita ao País, apontaram a Informação de amigos como o principal fator de influência para escolher o Brasil como destino de sua viagem. Destaque-se o expressivo crescimento das citações obtidas na opção Internet, que atingiu 13,4%, seguida de Folders / Guias impressos, que se manteve estável em 11,8%. 25

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 26 Tabela 5 Meio de comunicação que influenciou a decisão da viagem Meio de Comunicação Ano 1999 2000 2001 2002 2003 Informação de amigos 45,0% 44,1% 47,4% 51,8% 61,9% Internet 5,6% 6,8% 3,1% 12,8% 13,4% Folders / Guias 16,1% 16,9% 6,2% 11,7% 11,8% Televisão 10,5% 13,6% 8,2% 5,5% 7,2% Revista 5,5% 5,1% 4,6% 4,3% 3,9% Jornal 2,7% 3,3% 2,6% 2,0% 1,5% Outros 14,6% 10,2% 27,9% 11,9% 0,3% As citações apuradas para Informações de Amigos variou entre 49,9% dos chilenos e 68,5% dos alemães. O índice de utilização de internet por argentinos, chilenos, americanos, alemães e italianos superou 14%. Tabela 6 Meio de comunicação que influenciou a decisão da viagem por país de residência País de Residência Informação de amigos Meio de comunicação Folders / Guias Internet Televisão Revista Outros impressos Argentina 55,0% 18,9% 14,4% 7,2% 3,6% 0,9% Chile 49,9% 19,4% 14,5% 9,7% 6,5% - Estados Unidos 67,1% 5,7% 14,0% 5,3% 6,4% 1,5% Alemanha 68,5% 8,1% 14,0% 4,7% 3,5% 1,2% Espanha 61,4% 17,1% 10,2% 5,7% 4,5% 1,1% França 67,1% 9,1% 13,6% 4,5% 3,4% 2,3% Inglaterra 67,5% 2,6% 5,2% 15,6% 7,8% 1,3% Itália 59,5% 12,5% 14,3% 7,7% 3,6% 2,4% Portugal 63,5% 16,0% 7,1% 9,6% 2,6% 1,2% Média Global (1) 61,9% 11,8% 13,4% 7,2% 3,9% 1,8% (1) Média para todos os emissores pesquisados.

3.2.4 Hábito de viajar Em relação ao hábito de viajar, percebe-se que grande parte dos turistas que estiveram no Brasil costumam viajar com a família (45,1%). Esse hábito pode estar possivelmente associado à motivação Lazer (53,9%) da maioria das viagens realizadas pelos estrangeiros que visitaram o País. Afirmaram viajar sozinho 27,1% dos turistas, enquanto 25,2% responderam que viajavam com amigos. Tabela 7 Hábito de viajar Hábito de viajar Ano 2000 2001 2002 2003 Com amigos 17,3% 27,1% 27,6% 25,2% Com família 44,4% 41,9% 43,1% 45,1% Sozinho 34,2% 27,1% 26,4% 27,1% Outros 4,1% 6,2% 2,9% 2,6% Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados A análise da distribuição do hábito de viajar por país emissor revela que mais de 80% dos visitantes procedentes de Argentina e Uruguai viajavam com a família ou amigos. O maior percentual dos que viajavam sozinhos (37,9%) foi apurado entre os que vieram da França. 27

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 Tabela 8 Hábito de viajar por país emissor País de Residência Hábito de viajar Com família Com amigos Sozinho Outros Argentina 61,1% 20,7% 16,0% 2,2% Chile 49,2% 25,4% 21,2% 4,2% Paraguai 73,4% 15,3% 10,3% 1,0% Uruguai 61,9% 20,4% 16,3% 1,4% Estados Unidos 42,2% 20,5% 36,0% 1,3% Alemanha 43,5% 28,4% 25,0% 3,1% Espanha 36,6% 36,5% 25,4% 1,5% França 31,9% 27,2% 37,9% 3,0% Inglaterra 39,2% 34,3% 25,9% 0,6% Itália 29,6% 40,4% 28,9% 1,1% Portugal 49,4% 26,2% 17,7% 6,7% Média global (1) 45,1% 25,2% 27,1% 2,6% (1) Média para todos os emissores pesquisados. 3.2.5 Forma de organização da viagem Mais de 75% dos entrevistados afirmou viajar de maneira independente. O índice dos turistas que utilizaram serviços de agências de viagens para organizar sua viagem foi de 23,2%. Forma de Organização Não organizada por agência Tabela 9 Forma de organização Ano 1999 2000 2001 2002 2003 81,9% 64,8% 78,3% 77,0% 76,8% Organizada por agência 18,1% 35,2% 21,7% 23,0% 23,2% 28

Gráfico 3 Forma de organização da viagem A análise da utilização de agência de viagem por país emissor revela que os portugueses (44%) foram os turistas que mais organizaram viagens dessa forma, seguidos dos argentinos, com 34,3%, e dos chilenos, com 33,5%. Tabela 10 Utilização de agência de viagem por país emissor Emissores Ano 1999 2000 2001 2002 2003 Chile 26,8% 56,8% 23,5% 40,9% 33,5% Portugal 33,1% 73,2% 41,4% 39,4% 44,0% Argentina 19,7% 38,8% 24,4% 30,5% 34,3% França 9,9% 19,3% 13,8% 29,7% 18,7% Espanha 20,7% 48,3% 12,5% 25,0% 22,7% Inglaterra 16,3% 30,3% 18,3% 23,7% 17,0% Itália 13,8% 27,4% 17,4% 19,7% 15,6% Estados Unidos 13,9% 30,4% 14,1% 16,9% 16,4% Alemanha 6,0% 43,6% 18,9% 10,7% 12,8% Uruguai 32,2% 21,0% 25,7% 9,0% 18,4% Paraguai - 6,9% 4,6% 3,4% 6,5% Média Global (1) 18,1% 35,2% 21,7% 23,0% 23,2% (1) Média para todos os emissores pesquisados. Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados 29

3.2.6 Freqüência de visita ao Brasil Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 A freqüência de visita ao Brasil é uma variável que mantém relativa estabilidade através dos anos, sendo que mais de 65% dos turistas entrevistados em 2003 declararam haver visitado o País anteriormente. Pode-se dizer que esse índice denota um considerável grau de fidelidade dos visitantes ao destino Brasil, favorecido talvez pela diversidade de produtos e serviços oferecidos, capaz de motivar mais de uma visita ao País. Frequência de visita Tabela 11 Freqüência de visita ao Brasil Ano 1999 2000 2001 2002 2003 Primeira Visita 36,7% 34,9% 35,2% 34,7% 32,9% Não era a primeira 63,3% 65,1% 64,8% 65,3% 67,1% 3.2.7 Nível de satisfação com a viagem A maioria dos turistas (56,5%) respondeu que suas expectativas em relação à viagem feita ao Brasil foram plenamente atendidas, sendo que para 31,7% foram superadas. Apenas 2,2% disseram-se decepcionados. Ressalte-se a importância da avaliação positiva da viagem ao Brasil para a formação da imagem do País e para a atração de novos visitantes. Em especial, quando se lembra do peso da influência dos amigos para a decisão da viagem. 30

Nível de satisfação com a viagem Tabela 12 Nível de Satisfação com a viagem Ano 2000 2001 2002 2003 Superou 17,2% 28,5% 31,0% 31,7% Atendeu plenamente 67,5% 59,8% 55,1% 56,6% Atendeu em parte 14,0% 10,2% 11,8% 9,6% Decepcionou 1,2% 1,6% 2,1% 2,2% Gráfico 4 Nível de Satisfação com a viagem Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados 3.2.8 Intenção de voltar ao Brasil A quase totalidade dos turistas entrevistados (97,2%) manifestou sua intenção de voltar ao Brasil, sendo pouco significativo o número dos que manifestaram ao contrário. 31

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 Tabela 13 Intenção de voltar ao Brasil Opções Ano 1999 2000 2001 2002 2003 Voltar ao Brasil 91,9% 96,4% 97,1% 96,1% 97,2% Não voltar ao Brasil 2,1% 3,6% 2,9% 3,9% 2,8% Indecisos 6,0% - - - - 3.2.9 Cidades mais visitadas O Rio de Janeiro (RJ) manteve, em 2003, o posto de cidade mais visitada pelos turistas estrangeiros (36,9%), seguido de São Paulo (SP), com 18,5%, Salvador (BA), com 15,8%, e Fortaleza (CE), com 8,5%. Destaque-se que o ranking das cidades mais visitadas, ao longo do período 1999 a 2003, apresenta pouca variação. Observe-se, contudo, o decréscimo na participação de Florianópolis (SC), como reflexo do desaquecimento da economia argentina, iniciado em 2001 e agravado em 2002. Esse país foi tradicionalmente o principal emissor de turistas para aquela cidade. Note-se, ainda, o crescimento contínuo da participação de Fortaleza (CE) entre essas cidades. 32 Tabela 14 Cidades mais visitadas Cidades Ano 1999 2000 2001 2002 2003 Rio de Janeiro RJ 32,5% 34,1% 28,8% 38,6% 36,9% São Paulo SP 13,7% 19,7% 17,0% 20,8% 18,5% Salvador BA 12,7% 13,5% 11,1% 12,8% 15,8% Fortaleza CE 4,7% 5,4% 5,6% 7,2% 8,5% Recife PE 6,4% 5,8% 7,3% 8,2% 7,5% Foz do Iguaçu PR 11,8% 12,9% 11,5% 9,3% 7,4% Búzios RJ 4,6% 4,0% 3,9% 3,6% 6,0% Porto Alegre RS 6,0% 5,9% 7,1% 7,9% 5,9% Florianópolis SC 17,7% 18,7% 15,8% 6,4% 5,3% Belo Horizonte MG 4,9% 6,6% 4,9% 3,7% 5,1%

3.2.10 Permanência média global A permanência média global dos turistas foi de 13,5 dias. Ressaltese que este cálculo engloba todo o período de permanência dos visitantes durante sua estada no Brasil, independentemente do meio de hospedagem utilizado, motivo de viagem ou locais visitados. Tabela 15 Permanência média Ano Permanência Média (dias) 1999 14,0 2000 12,1 2001 12,2 2002 14,0 2003 13,5 A permanência média entre os principais emissores variou entre 9,6 dias, dos uruguaios, e 19,4 dias, dos italianos. Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados Tabela 16 Permanência média por país emissor País de Residência Permanência média (dias) Argentina 9,8 Chile 10,6 Paraguai 12,0 Uruguai 9,6 Estados Unidos 11,9 Alemanha 19,3 Espanha 17,0 França 16,8 Inglaterra 16,9 Itália 19,4 Portugal 13,0 Média Global (1) 13,5 (1) Média para todos os emissores pesquisados. 33

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 Em relação ao motivo de viagem, apurou-se que os turistas que viajaram em função de Negócios / Congressos e Convenções permaneceram em média 9,7 dias, enquanto a estada dos que viajaram para Visitar amigos / Parentes situou-se em torno de 19 dias. Tabela 17 Permanência média por motivo de viagem Motivo da viagem Permanência média (dias) Negócios / Congressos / Convenções 9,7 Lazer 13,6 Visitar familiares / Amigos 19,2 Tratamento de saúde 22,0 Média Global (1) 13,5 (1) Média para todos os emissores pesquisados. A permanência média apurada entre os visitantes hospedados em hotéis foi de 6,2 dias. Já o período médio de estada dos que se hospedaram em casa de amigos e parentes foi 19 dias. Tabela 18 Permanência média global por tipo de alojamento Tipo de Alojamento Utilizado Permanência média (dias) Hotel 6,2 Casa de amigos / Parentes 19,1 Apartamento / Casa alugada 17,0 Apartamento / Casa própria 18,5 Camping 12,0 Outros 16,8 Média Global (1) 13,5 (1) Média para todos os emissores pesquisados. 34

3.3 - INDICADORES ECONÔMICOS 3.3.1 Gasto médio per capita dia O gasto médio per capita dia dos turistas foi de US$ 87,99 e manteve a tendência de elevação iniciada em 2002. Tabela 19 Gasto médio per capita dia (US$) Ano Gasto médio per capita(us$) 1999 79,08 2000 84,38 2001 81,21 2002 86,17 2003 87,99 Dentre os maiores emissores de turistas para o Brasil o valor do gasto médio per capita dia apurado oscilou entre US$ 106,56, gasto pelos americanos, e US$ 48,32, pelos paraguaios. Os valores declarados pelos visitantes de outros países mantiveram-se em torno da média global de gastos de US$ 87,99. Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados Note-se que o gasto dos visitantes alemães, portugueses, franceses e italianos, apesar de perfazer valor inferior ao gasto médio global, apresentou variação positiva em relação ao ano de 2002. Destaquese, também, a recuperação do poder de compra dos argentinos, nosso principal país emissor, com valor superior à média. 35

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 Tabela 20 Gasto médio per capita dia por país emissor (US$) Maiores Emissores Ano 1999 2000 2001 2002 2003 Estados Unidos 115,57 122,35 125,72 106,08 106,56 Espanha 97,56 94,19 107,13 85,96 92,41 Chile 79,87 114,90 69,37 91,38 91,55 Argentina 60,51 69,44 63,96 85,24 90,46 Inglaterra 80,68 106,71 88,57 81,22 89,16 Portugal 84,99 79,01 88,71 75,25 81,24 Alemanha 77,03 85,73 85,11 56,01 80,09 França 101,16 66,07 73,16 72,06 75,15 Itália 93,72 77,19 95,43 74,21 75,10 Uruguai 67,26 80,84 73,68 85,62 72,18 Paraguai 50,94 36,02 41,10 68,41 48,32 Média Global (1) 79,08 84,38 81,21 86,17 87,99 (1) Média para todos os emissores pesquisados. Considerando-se o motivo de viagem e os maiores volumes de gasto médio per capita dia, apurou-se que os visitantes que vieram tratar da saúde (US$ 120) foram os que registraram maior gasto médio. Os turistas de negócios, congressos e convenções tiveram US$ 106,46. As menores cifras foram encontradas entre os que vieram visitar parentes e amigos (US$ 61,10). 36 Tabela 21 Gasto médio per capita dia por motivo de viagem (US$) Motivo da viagem Gasto médio per capita dia(us$) Negócios / Congressos /Convenções 106,46 Lazer 84,63 Visitar familiares / Amigos 61,10 Tratamento de saúde 120,00 Média Global (1) 87,99 (1) Média para todos os emissores pesquisados.

O maior gasto per capita dia foi apurado entre os turistas que se hospedaram em hotel e atingiu a cifra de US$ 107,35. Os visitantes hospedados em imóveis alugados foram os que menos gastaram US$ 51,03. Tabela 22 Gasto médio per capita dia por tipo de alojamento (US$) Tipo de alojamento utilizado Gasto médio per capita dia(us$) Hotel 107,35 Casa de amigos / Parentes 58,58 Apartamento / Casa alugada 51,03 Apartamento / Casa própria 76,74 Outros 78,89 Média Global (1) 87,99 (1) Média para todos os emissores pesquisados. 3.3.2 Renda média per capita ano A renda média individual atingiu o valor de US$ 30.568,60. Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados Tabela 23 Renda média per capita/ano (US$) Ano Renda média per capita/ano (US$) 1999 37.505,85 2000 33.736,10 2001 34.726,74 2002 32.041,52 2003 30.568,60 Entre os principais emissores, o maior nível de renda individual foi apurado entre os turistas procedentes dos Estados Unidos (US$ 50.610,31) e da Inglaterra (US$ 44.571.06). Próximos da média global, agruparam-se os alemães e espanhóis. Os residentes na Argentina, Paraguai e Chile registraram as menores rendas. 37

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 Tabela 24 Renda média per capita ano por país emissor (US$) Países Emissores Ano 1999 2000 2001 2002 2003 Estados Unidos 68.351,22 71.661,26 61.343,34 56.084,51 50.610,31 Inglaterra 48.918,92 73.351,79 53.645,10 37.662,46 44.571,06 Alemanha 38.326,47 31.218,79 38.941,77 26.629,53 30.787,91 Espanha 38.009,83 41.003,53 35.783,56 32.549,24 28.395,86 França 45.207,64 38.635,30 35.077,08 25.937,42 26.715,80 Itália 35.850,81 32.722,71 32.927,94 23.679,93 25.063,38 Portugal 31.518,74 22.979,02 23.647,68 21.490,93 24.546,06 Uruguai 25.464,98 27.669,87 23.859,12 24.677,09 20.280,00 Chile 25.741,43 44.262,30 31.050,90 25.937,65 18.463,92 Paraguai 20.127,83 17.390,43 18.943,09 16.035,55 17.182,94 Argentina 28.132,50 29.675,95 24.770,07 21.156,58 16.709,05 Média Global (1) 37.505,85 33.736,10 34.726,74 32.041,52 30.568,03 (1) Média para todos os emissores pesquisados. Analisando-se a renda associada a motivo de viagem observa-se que a maior renda média anual individual (US$ 35.879,80) foi observada entre os estrangeiros que vieram a Negócios / Congressos e Convenções. Em seguida, apareceram os que vieram para Tratamento de saúde. A menor renda foi apurada entre os que viajaram por motivo de Estudo / Ensino / Pesquisa. 38 Tabela 25 Renda média per capita ano por motivo de viagem Motivo da viagem Renda média per capita ano (US$) Negócios / Congressos / Convenções 35.879,80 Lazer 27.378,90 Visitar familiares / Amigos 28.793,81 Tratamento de Saúde 34.753,20 Religião / Peregrinação 15.847,60 Estudo / Ensino / Pesquisa 15.362,00 Média Global (1) 30.568,60 (1) Média para todos os emissores pesquisados.

Os visitantes hospedados em imóvel próprio, seguido dos hospedados em hotéis, apresentam o maior nível de renda na distribuição dos visitantes por tipo de alojamentos. Tabela 26 Renda média per capita ano por tipo de alojamento Tipo de alojamento utilizado Renda média per capita ano (US$) Hotel 32.659,00 Casa de amigos / Parentes 26.673,01 Apartamento / Casa alugada 21.572,60 Apartamento / Casa própria 34.942,86 Outros 21.081,31 Média Global (1) 30.568,60 (1) Média para todos os emissores pesquisados. 3.4 - PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO 3.4.1 Idade A faixa etária entre 28 a 45 anos (48,8%) concentrou o maior volume de turistas estrangeiros, seguida da faixa entre 46 a 65 anos, com 29,7% do total dos visitantes entrevistados. Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados Tabela 27 Idade Idade Ano 2000 2001 2002 2003 De 18 a 27 anos 12,2% 15,7% 17,2% 17,4% De 28 a 45 anos 41,6% 47,5% 47,8% 48,8% De 46 a 65 anos 38,2% 33,0% 30,9% 29,7% 66 anos e mais 8,0% 3,8% 4,1% 4,1% Nota: A questão foi inserida no questionário somente no ano de 2000 39

3.4.2 Grau de instrução Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 Mais de 70% dos turistas declararam possuir nível de escolaridade superior. Tabela 28 Grau de instrução Grau de instrução Ano 2000 2001 2002 2003 Fundamental 3,3% 4,7% 3,9% 2,6% Médio 21,7% 29,1% 26,7% 25,1% Superior 75,0% 66,2% 69,4% 72,3% Nota: A questão foi inserida no questionário somente no ano de 2000 Gráfico 5 Grau de instrução 3.4.3 Profissão Uma grande diversidade profissional caracteriza o perfil dos turistas. Destacam-se entre os grupos profissionais os engenheiros (9,3%), ao qual se agregam outros profissionais liberais como os professores (5,3%), administradores (4,2%), médicos (2,7%) e advogados (2,4%). Ressaltese, ainda, o percentual de 7% alcançado pela classe dos estudantes. 40

Tabela 29 Profissão Profissão Ano 1999 2000 2001 2002 2003 Engenheiro 9,1% 11,6% 10,2% 9,6% 9,3% Estudante 5,6% 5,8% 6,1% 6,1% 7,0% Comerciante 11,5% 9,7% 10,4% 5,5% 6,6% Professor 6,0% 5,5% 5,6% 4,4% 5,3% Empresário 5,3% 6,3% 4,7% 6,3% 4,9% Administrador 3,4% 4,4% 3,3% 4,0% 4,2% Aposentado/ Pensionista 3,8% 7,7% 2,4% 4,6% 4,1% Prendas do Lar 3,4% 4,4% 1,4% 2,2% 3,5% Médico 3,9% 5,0% 3,8% 2,5% 2,7% Advogado 2,7% 2,1% 2,3% 2,1% 2,4% Funcionário Público 4,7% 5,0% 2,5% 3,1% 2,0% Vendedor 2,4% 2,8% 2,6% 2,3% 2,0% Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados 3.5 AVALIAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA URBANA, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS TURÍSTICOS Para se conhecer o grau de satisfação dos turistas em relação a aspectos relativos a infra-estrutura urbana, equipamentos e serviços turísticos foi avaliada a opinião dos visitantes sobre as cidades onde eles permaneceram mais tempo. 3.5.1 Infra-estrutura urbana e turística A avaliação dos turistas em relação à infra-estrutura urbana e turística das cidades onde eles permaneceram mais tempo foi positiva, uma vez que o somatório dos conceitos Excelente e Bom para cada item atingiu sempre índices superiores a 50%. 41

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 Gráfico 6 da infra-estrutura urbana e turística Contudo, os índices apurados para o conceito Ruim mostram que o maior grau de insatisfação dos turistas concentrou-se nos itens Sinalização turística (10,3), Limpeza pública (10,1%) e Segurança pública (9,3%), reconhecidas deficiências de muitas cidades brasileiras. Tabela 30 Crítica dos turistas Itens Avaliados 1 2001 2002 2003 Sinalização turística 15,8% 8,3% 10,3% Limpeza pública 12,1% 10,2% 10,1% Segurança pública 9,0% 10,3% 9,3% Comunicações 10,5% 7,4% 8,6% Transporte urbano 7,7% 5,1% 7,9% Táxi 5,8% 4,2% 5,0% Diversões noturnas 3,2% 2,7% 3,4% (1) Percentual apurado para o conceito Ruim 42

O somatório dos conceitos Excelente e Bom, apurados na avaliação dos aspectos relativos à hospedagem, atingiu percentual acima de 85%, o que mostra a satisfação dos turistas com os padrões de atendimento, higiene e limpeza e preços praticados. Note-se, contudo, que o item preço recebeu a mais baixa avaliação dos visitantes, totalizando 13% para os conceitos Regular e Ruim. Gráfico 7 dos meios de hospedagem Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados 3.5.2 Restaurantes No caso dos restaurantes, a melhor avaliação foi verificada para Comida Típica, tradicional argumento de venda de vários destinos brasileiros. O maior índice de reprovação apurado no somatório dos conceitos Regular e Ruim foi direcionado para os itens Preço (17%), Higiene / Limpeza (13%). 43

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 Gráfico 8 dos restaurantes brasileiros 3.5.3 Guias de Turismo A maioria dos turistas avaliou como Excelente ou Boa a qualidade do atendimento e a pontualidade dos guias de turismo, totalizando índice próximo a 90% no somatório desses conceitos. A pontualidade no cumprimento do itinerário (10%) foi a principal queixa dos visitantes. Gráfico 9 Gráfico 10 44

3.5.4 Informações Turísticas Apesar da maioria dos turistas mostrar-se satisfeita (+80%) com a existência e a precisão das informações, observa-se que o maior índice de reprovação foi direcionado para disponibilidade da informação (17%) procurada. Gráfico 11 Gráfico 12 3.5.5 Rodovias A maioria dos entrevistados que deixou o Brasil por via terrestre classificou as rodovias como boas. O índice mais alto de reprovação observado para o conceito Ruim foi dirigido para a conservação das estradas. Perfil do Apresentação Turista Estrangeiro - Análise dos Principais Resultados Gráfico 13 das rodovias 45

PERFIL DO TURISTA BRASILEIRO ANÁLISE DOS RESULTADOS 4 Perfil Apresentação do Turista Brasileiro - Análise dos Resultados 47

4.1 - SUMÁRIO EXECUTIVO A análise das informações coletadas junto aos turistas brasileiros, durante a realização das duas etapas (alta e baixa estações) da pesquisa, permitem enumerar as principais características dos turistas brasileiros em visita ao exterior. Os Estados Unidos apareceram como o destino de viagem preferido de 32% dos brasileiros entrevistados; São Paulo (32,4%), Rio de Janeiro (20,2%) e Rio Grande do Sul (11,2%) detém o posto de principais mercados emissores; Lazer foi o principal motivo de viagem de mais de 40%; A maioria dos turistas (57,8%) optou pela hospedagem em hotel durante sua viagem; Mais de 40% viajaram acompanhados da família ; 64,7% afirmaram não ter contado com o auxílio de agência de viagem; Cerca de 70% dos turistas já haviam viajado pelo Brasil nos últimos doze meses que precederam a pesquisa; A permanência média global foi de 15,1 dias; O gasto médio per capita dia foi de US$ 90,90; A renda média per capita mensal situou-se em R$ 4.896,57; A faixa etária entre 28 e 45 anos (44,8%) concentrou o maior volume de turistas brasileiros; Mais de 75% declararam possuir nível de educação universitária; Perfil Apresentação do Turista Brasileiro - Análise dos Resultados 4.2 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Os cruzamentos de variáveis de caracterização da viagem (motivo de viagem e tipo de alojamento) com indicadores econômicos permitem conhecer com mais detalhes o perfil do turista brasileiro em viagem ao exterior: 49

Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 Tabela 31 Motivo da viagem por permanência, gasto e renda Motivo da viagem Permanência média (dias) Gasto médio per capita dia (US$) Renda média per capita mês (R$) Lazer 15,4 87,51 4.694,29 Negócios/Congressos Convenções 11,8 117,88 6.510,92 Visitar familiares 20,6 47,37 2.771,32 Religião/Peregrinação 18,9 51,59 1.453,67 Estudo/Ensino 23,2 62,41 2.582,06 Tratamento Saúde 12,6 85,00 3.900,00 Outros 14,0 108,89 3.153,62 Média Global 15,1 90,90 4.896,57 Tabela 32 Tipo de alojamento utilizado por permanência, gasto e renda Tipo de alojamento utilizado Permanência média (dias) Gasto médio per capita dia (US$) Renda média per capita mês (R$) Hotel 12,5 114,77 6.027,83 Apartamento / casa de amigos 19,9 55,40 2.994,10 Apartamento / casa própria 22,0 60,66 4.890,62 Apartamento / casa alugada 24,9 52,50 4.659,55 Camping 13,0 87,29 2.009,09 Outros 18,0 62,24 3.017,46 Média Global 15,1 90,90 4.896,57 A série com a síntese do perfil do turista brasileiro em viagem ao exterior, entre 2001 e 2003, possibilita acompanhar o comportamento do turismo emissivo no período: 50

Tabela 33 Síntese do perfil do turista brasileiro - 2001 a 2003 Perfil Países mais visitados Ano 2001 2002 2003 Estados Unidos 34,0% 33,1% 32,0% França 11,1% 7,3% 7,3% Espanha 10,5% 5,7% 6,3% Alemanha 10,5% 6,1% 4,5% Argentina 9,6% 5,7% 6,8% Portugal 8,2% 4,8% 7,3% Itália 6,4% 5,0% 6,8% Inglaterra 6,2% 3,2% 3,0% Motivo da viagem Lazer 38,7% 37,9% 40,7% Negócios / Congressos / Convenções 39,9% 41,2% 34,2% Visitar Familiares / amigos 13,5% 12,2% 16,0% Forma de organização da viagem Não organizada por agência 66,7% 62,9% 64,7% Organizada por agência 33,3% 37,1% 35,3% Hospedagem utilizada no exterior Hotel 62,8% 65,8% 57,8% Casa de amigos/parentes 27,5% 25,7% 32,0% Permanência (dias) 15,6 14,7 15,1 Gasto Médio Per Capita Dia (US$) 89,33 91.01 90,90 Anexos Apresentação - Fichas Sintéticas 51

ANEXOS - FICHAS SINTÉTICAS 5 Anexos Apresentação - Fichas Sintéticas 53

PERFIL DO TURISTA ESTRANGEIRO SÍNTESE BRASIL 5.1 Anexos Apresentação - Fichas Sintéticas 55

SÍNTESE BRASIL 2003 Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 56 CARACTERÍSTICAS DA VIAGEM Motivo da viagem (%) Lazer 53,9 Negócios / Congressos / Convenções 26,0 Visitar familiares / Amigos 17,1 Estudo / Ensino / Pesquisa 1,1 Tratamento de saúde 0,5 Religião / Peregrinação 0,5 Outros 0,9 Tipo de alojamento utilizado (%) Hotel 63,7 Casa de amigos / Parentes 24,0 Apartamento / Casa alugada 5,1 Apartamento / Casa própria 5,4 Camping 0,6 Outros locais 1,2 O que influenciou a decisão da visita (%)* Informação de amigos 61,9 Internet 13,4 Folders / Guias 11,8 Televisão 7,2 Revista 3,9 Jornal 1,5 Outros meios de comunicação 0,3 Hábito de viajar (%) Sozinho 27,1 Com a família 45,1 Com amigos 25,2 Outros 2,6 Forma de organização da viagem (%) Não organizada por agência 76,8 Organizada por agência 23,2 Freqüência da visita ao Brasil (%) Não era a primeira vez 67,1 Era a primeira vez 32,9 Nível de satisfação com a viagem (%) Superou 31,7 Atendeu plenamente 56,5 Atendeu em parte 9,6 Decepcionou 2,2 Intenção de voltar ao Brasil (%) Pretendiam voltar ao Brasil 97,2 Não pretendiam voltar ao Brasil 2,8 Cidades mais visitadas (%) Rio de Janeiro RJ 36,9 São Paulo SP 18,5 Salvador BA 15,8 Fortaleza CE 8,5 Recife PE 7,5 Foz do Iguaçu PR 7,4 Búzios RJ 6,0 Porto Alegre RS 5,9 Florianópolis SC 5,3 Belo Horizonte MG 5,1 Permanência média no país (dias) 13,5 INDICADORES ECONÔMICOS Gasto médio per capita dia (US$) 87,99 Renda média per capita ano (US$) 30.568,60 * 1ª viagem PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO Idade (%) De 18 a 27 anos 17,4 De 28 a 45 anos 48,8 De 45 a 65 anos 29,7 66 anos e mais 4,1 Grau de instrução (%) Fundamental 2,6 Médio 25,1 Superior 72,3 Profissão (%) Engenheiro 9,3 Estudante 7,0 Comerciante 6,6 Professor 5,3 Empresário 4,9 Administrador 4,2 Aposentado / Pensionista 4,1 AVALIAÇÃO INFRA-ESTRUTURA URBANA, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS Serviços de hotel (%) Higiene / Limpeza Atendimento Preço Excelente 42,7 43,9 31,1 Bom 48,9 48,7 55,6 Regular 7,0 6,1 11,2 Ruim 1,4 1,3 2,1 Restaurantes Higiene/ Qualidade Comida Atendimento Preço Limpeza da comida típica Excelente 25,5 33,5 35,8 32,4 44,0 Bom 62,2 58,3 56,2 51,3 50,4 Regular 10,7 7,1 7,3 13,6 4,9 Ruim 1,6 1,1 0,7 2,7 0,7 Informações turísticas Existência da informação Precisão da informação Excelente 28,1 29,2 Bom 55,7 55,3 Regular 12,6 11,3 Ruim 3,6 4,2 Guias de turismo Atendimento Pontualidade no cumprimento do itinerário Excelente 42,8 42,7 Bom 49,9 47,3 Regular 5,3 7,0 Ruim 2,0 3,0 Rodovias Conservação Sinalização Postos de serviço de apoio Excelente 26,2 27,1 27,2 Bom 57,0 59,0 56,3 Regular 9,7 10,8 14,9 Ruim 7,1 3,1 1,6 Maiores críticas dos turistas (%) Sinalização turística 10,3 Limpeza pública 10,1 Segurança pública 9,3 Comunicações 8,6 Transporte urbano 7,9 Táxi 5,0 Diversões noturnas 3,4

PERFIL DO TURISTA SÍNTESE PRINCIPAIS PAÍSES EMISSORES 5.2 Anexos Apresentação - Fichas Sintéticas 57

ARGENTINA Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 58 CARACTERÍSTICAS DA VIAGEM Motivo da viagem (%) Lazer 65,0 Negócios / Congressos / Convenções 26,2 Visitar familiares / amigos 7,7 Estudo / Ensino 0,3 Religião / Peregrinação 0,1 Tratamento de saúde 0,1 Outro 0,6 Tipo de alojamento utilizado (%) Hotel 73,3 Casa de amigos / Parentes 14,5 Apartamento / Casa alugada 6,9 Apartamento / Casa própria 1,9 Camping 1,8 Outro 1,6 O que influenciou a decisão da visita(%)* Informação de amigos 55,0 Folders / Guias 18,9 Internet 14,4 Televisão 7,2 Revista 3,6 Jornal 0,9 Hábito de viajar (%) Com a família 61,1 Com amigos 20,7 Sozinho 16,0 Outros 2,2 Forma de organização da viagem (%) Não organizada por agência 65,7 Organizada por agência 34,3 Freqüência da visita ao Brasil (%) Não era a primeira vez 87,0 Era a primeira vez 13,0 Nível de satisfação com a viagem (%) Superou 29,8 Atendeu plenamente 60,1 Atendeu em parte 9,5 Decepcionou 0,6 Intenção de voltar ao Brasil (%) Pretendiam voltar ao Brasil 98,2 Não pretendiam voltar ao Brasil 1,8 Cidades mais visitadas (%) Rio de Janeiro RJ 24,4 Búzios RJ 16,9 São Paulo SP 12,8 Florianópolis SC 12,2 Porto Alegre RS 8,1 Balneário Camboriú SC 7,6 Foz do Iguaçu PR 7,0 Salvador BA 3,9 Angra dos Reis RJ 3,1 Permanência média no país (dias) 9,82 INDICADORES ECONÔMICOS Gasto médio per capita dia (US$) 90,46 Renda média per capita ano (US$) 16.709,05 * 1ª viagem PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO Idade (%) De 18 a 27 anos 15,1 De 28 a 45 anos 45,9 De 46 a 65 anos 34,5 66 anos e mais 4,5 Grau de instrução (%) Fundamental 1,0 Médio 20,5 Superior 78,5 Profissão (%) Comerciante 11,0 Engenheiro 10,6 Estudante 6,9 Professor 6,9 Empresário 5,1 Aposentado / Pensionista 4,1 Contador 3,7 Médico 3,5 AVALIAÇÃO INFRA-ESTRUTURA URBANA Maiores críticas dos turistas (%) Táxi 11,3 Comunicações 8,0 Transporte urbano 4,5 Sinalização turística 3,8 Limpeza pública 3,7 Diversões noturnas 2,7 Segurança pública 2,6

ESTADOS UNIDOS CARACTERÍSTICAS DA VIAGEM Motivo da viagem (%) Lazer 41,1 Negócios / Congressos / Convenções 30,3 Visitar familiares / Amigos 25,9 Tratamento de saúde 1,0 Religião / Peregrinação 0,9 Estudo / Ensino 0,6 Outro 0,2 Tipo de alojamento utilizado (%) Hotel 54,9 Casa de amigos / Parentes 30,9 Apartamento / Casa própria 9,8 Apartamento / Casa alugada 3,3 Camping 0,3 Outros 0,8 O que influenciou a decisão da visita(%)* Informação de amigos 67,1 Internet 14,0 Revista 6,4 Folders / Guias 5,7 Televisão 5,3 Jornal 1,5 Hábito de viajar (%) Com a família 42,2 Sozinho 36,0 Com amigos 20,5 Outros 1,3 Forma de organização da viagem (%) Não organizada por agência 83,6 Organizada por agência 16,4 Freqüência da visita ao Brasil (%) Não era a primeira vez 67,8 Era a primeira vez 32,2 Nível de satisfação com a viagem (%) Superou 35,9 Atendeu plenamente 52,1 Atendeu em parte 8,3 Decepcionou 3,7 Intenção de voltar ao Brasil (%) Pretendiam voltar ao Brasil 96,9 Não pretendiam voltar ao Brasil 3,1 Cidades mais visitadas (%) Rio de Janeiro RJ 56,3 São Paulo SP 29,4 Belo Horizonte MG 10,9 Salvador BA 6,6 Búzios RJ 5,1 Foz do Iguaçu PR 4,7 Porto Alegre RS 4,4 Permanência média no país (dias) 11,90 INDICADORES ECONÔMICOS Gasto médio per capita dia (US$) 106,56 Renda média per capita ano (US$) 50.610,31 * 1ª viagem PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO Idade (%) De 18 a 27 anos 13,2 De 28 a 45 anos 48,1 De 46 a 65 anos 32,5 66 anos e mais 6,2 Grau de instrução (%) Fundamental 1,5 Médio 17,2 Superior 81,3 Profissão (%) Engenheiro 8,1 Aposentado / Pensionista 6,6 Administrador 5,4 Estudante 4,0 Dona de Casa 3,9 Professor 3,5 Advogado 3,4 AVALIAÇÃO INFRA-ESTRUTURA URBANA Maiores críticas dos turistas (%) Segurança pública 15,7 Sinalização turística 12,7 Limpeza pública 10,8 Transporte 10,0 Comunicações 9,3 Táxi 3,1 Diversões Noturnas 2,6 Anexos Apresentação - Fichas Sintéticas 59

ALEMANHA Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 60 CARACTERÍSTICAS DA VIAGEM Motivo da viagem (%) Lazer 43,7 Visitar familiares / Amigos 31,6 Negócios / Congressos / Convenções 21,8 Estudo / Ensino 1,4 Tratamento de saúde 0,5 Religião 0,5 Outro 0,5 Tipo de alojamento utilizado (%) Hotel 48,9 Casa de amigos / Parentes 37,4 Apartamento / Casa própria 8,7 Apartamento / Casa alugada 1,8 Camping 0,5 Outros 2,7 O que influenciou a decisão da visita(%)* Informação de amigos 68,5 Internet 14,0 Folders / Guias 8,1 Televisão 4,7 Revista 3,5 Outros 1,2 Hábito de viajar (%) Sozinho 25,0 Com a família 43,5 Com amigos 28,4 Outros 3,1 Forma de organização da viagem (%) Não organizada por agência 87,2 Organizada por agência 12,8 Freqüência da visita ao Brasil (%) Não era a primeira vez 62,8 Era a primeira vez 37,2 Nível de satisfação com a viagem (%) Superou 27,9 Atendeu plenamente 60,5 Atendeu em parte 7,4 Decepcionou 4,2 Intenção de voltar ao Brasil (%) Pretendiam voltar ao Brasil 98,6 Não pretendiam voltar ao Brasil 1,4 Cidades mais visitadas (%) Rio de Janeiro RJ 37,0 Salvador BA 28,8 Foz do Iguaçu PR 14,6 São Paulo SP 12,8 Recife PE 12,3 Porto Alegre RS 9,6 Fortaleza CE 8,2 Florianópolis SC 7,8 Permanência média no país (dias) 19,28 INDICADORES ECONÔMICOS Gasto médio per capita dia (US$) 80,09 Renda média per capita ano (US$) 30.787,91 * 1ª viagem PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO Grau de instrução (%) Fundamental 7,8 Médio 23,4 Superior 68,8 Idade (%) De 18 a 27 anos 21,5 De 28 a 45 anos 49,7 De 46 a 65 anos 25,6 66 anos e mais 3,2 Profissão (%) Estudante 13,9 Engenheiro 13,4 Professor 8,3 Dona de Casa 6,5 Médico 3,7 Administrador 3,7 AVALIAÇÃO INFRA-ESTRUTURA URBANA Maiores críticas dos turistas (%) Sinalização turística 17,1 Limpeza pública 10,6 Segurança pública 9,6 Comunicações 9,4 Transporte urbano 7,1 Táxi 3,0

PARAGUAI CARACTERÍSTICAS DA VIAGEM Motivo da viagem (%) Lazer 78,9 Negócios / Congressos / Convenções 9,1 Visitar familiares / Amigos 8,0 Tratamento de saúde 1,5 Estudo / Ensino 1,5 Outro 1,0 Tipo de alojamento utilizado (%) Hotel 37,2 Apartamento / Casa alugada 29,1 Casa de amigos / Parentes 21,6 Apartamento / Casa própria 11,6 Outros 0,5 O que influenciou a decisão da visita(%)* Informação de amigos 70,0 Folders / Guias 30,0 Hábito de viajar (%) Com a família 73,4 Com amigos 15,3 Sozinho 10,3 Outros 1,0 Forma de organização da viagem (%) Não organizada por agência 93,5 Organizada por agência 6,5 Freqüência da visita ao Brasil (%) Não era a primeira vez 94,4 Era a primeira vez 5,6 Nível de satisfação com a viagem (%) Superou 34,5 Atendeu plenamente 61,9 Atendeu em parte 2,6 Decepcionou 1,0 Intenção de voltar ao Brasil (%) Pretendiam voltar ao Brasil 100,0 Não pretendiam voltar ao Brasil 0 Cidades mais visitadas (%) Balneário de Camboriú SC 34,7 Florianópolis SC 16,1 São Paulo SP 15,1 Rio de Janeiro RJ 7,5 Bombinhas SC 6,5 Itapema SC 6,0 Curitiba PR 6,0 Permanência média no país (dias) 11,98 INDICADORES ECONÔMICOS Gasto médio per capita dia (US$) 48,32 Renda média per capita ano (US$) 17.182,94 * 1ª viagem PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO Idade (%) De 18 a 27 anos 18,1 De 28 a 45 anos 47,7 De 46 a 65 anos 31,7 66 anos e mais 2,5 Grau de instrução (%) Fundamental 0,5 Médio 18,7 Superior 80,8 Profissão (%) Comerciante 16,7 Estudante 9,6 Engenheiro 8,1 Contador 6,1 Advogado 6,1 Dona de casa 5,1 Administrador 4,5 AVALIAÇÃO INFRA-ESTRUTURA URBANA Maiores críticas dos turistas (%) Segurança pública 2,6 Táxi 2,6 Limpeza pública 2,5 Diversões noturnas 2,3 Transporte urbano 2,2 Sinalização turística 1,9 Anexos Apresentação - Fichas Sintéticas 61

URUGUAI Estudo da Demanda Turística Internacional - 2003 CARACTERÍSTICAS DA VIAGEM Motivo da viagem (%) Lazer 44,2 Negócios / Congressos / Convenções 42,6 Visitar familiares / Amigos 9,6 Estudo / Ensino 2,9 Tratamento de saúde 0,7 Tipo de alojamento utilizado (%) Hotel 69,8 Casa de amigos / Parentes 19,9 Apartamento / Casa alugada 7,4 Apartamento / Casa própria 2,2 Outros 0,7 O que influenciou a decisão da visita(%)* Informação de amigos 83,3 Internet 16,7 Hábito de viajar (%) Com a família 61,9 Com amigos 20,4 Sozinho 16,3 Outros 1,4 Forma de organização da viagem (%) Não organizada por agência 81,6 Organizada por agência 18,4 Freqüência da visita ao Brasil (%) Não era a primeira vez 97,0 Era a primeira vez 3,0 Nível de satisfação com a viagem (%) Superou 18,5 Atendeu plenamente 68,9 Atendeu em parte 11,9 Decepcionou 0,7 Intenção de voltar ao Brasil (%) Pretendiam voltar ao Brasil 98,5 Não pretendiam voltar ao Brasil 1,5 Cidades mais visitadas (%) Porto Alegre RS 22,8 São Paulo SP 22,8 Rio de Janeiro RJ 18,4 Florianópolis SC 14,0 Balneário de Camboriú SC 8,8 Salvador BA 5,9 Maceió AL 5,9 Curitiba PR 5,1 Permanência média no país (dias) 9,60 INDICADORES ECONÔMICOS Gasto médio per capita dia (US$) 72,18 Renda média per capita ano (US$) 20.280,00 * 1ª viagem PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO Idade (%) De 18 a 27 anos 13,2 De 28 a 45 anos 44,9 De 46 a 65 anos 33,8 66 anos e mais 8,1 Grau de instrução (%) Fundamental 2,2 Médio 19,3 Superior 78,5 Profissão (%) Comerciante 15,4 Engenheiro 10,3 Empresário 7,4 Funcionário público 6,6 Professor 5,1 Aposentado / Pensionista 5,1 AVALIAÇÃO INFRA-ESTRUTURA URBANA Maiores críticas dos turistas (%) Sinalização turística 5,4 Segurança pública 3,8 Limpeza pública 3,8 Táxi 2,7 Comunicações 1,6 Transporte urbano 1,5 Diversões noturnas 1,3 62