PRODUÇÃO E PERSISTÊNCIA DE GRAMÍNEAS PERENES EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO NO MEDITERRÂNEO

Documentos relacionados
Gramíneas Forrageiras

Projeto Proder Medida 4.1 Cooperação para a Inovação Novas Tecnologias de Produção de Trigo de Qualidade em Regadio

Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras. Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras

Valorização da pecuária extensiva

GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS PERENES DE INVERNO

Programa de Selecção de Variedades. João Paulo Crespo

Principais características de gramíneas e leguminosas

Grandes Ideias. CLIMAS QUENTES: Os. climas quentes situam-se, como o nome zona quente (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio).

Estação de Melhoramento de Plantas

Gramíneas Perenes de Inverno

Principais famílias: 28/05/2015 MORFOLOGIA. Morfologia de Leguminosas e Gramíneas Forrageiras. Poaceae (gramíneas) grama, pastagem.

FORMAÇÕES VEGETACIONAIS AULA 7

Gestão Integrada da Rega

DIFERIMENTO DE PASTAGENS

Rede Temática Ibero-americana de Investigação Científica em Espécies Pratenses e/ou Forrageiras

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico

Plantas forrageiras possuem padrões estacionais de crescimento. Variam com a espécie, práticas agronômicas (adubação e irrigação), local e entre anos

Projecto ROTALQ Soluções integradas de rotações culturais com viabilidade técnica, económica e ambiental na área de influência de Alqueva

Adubos verdes para Cultivo orgânico

MISTURASFORRAGEIRAS. Expressão vegetal

BIOMAS. Professora Débora Lia Ciências/Biologia

O Papel da Agricultura Familiar na conservação dos Recursos Naturais. Conferência Internacional A Pequena Agricultura Familiar: Chayanov revisitado?

TESTE DE ADAPTABILIDADE DE FESTUCA (Festuca arundinacea) NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Olival é carbono verde?

AVALIAÇÃO METEOROLÓGICA

Melhoramento genético de cereais de inverno

Fatores climáticos importantes, Climas e vegetações da América Latina:

Regiões Vitivinícolas Brasileiras e Alternativas de Produção

Pastagens de sequeiro: produtividade e efeito na fertilidade do solo

INTEGRAÇÃO LAVOURA- PECUÁRIA NO NORTE DO PARANÁ

Alterações observadas e cenários futuros

Clima de Passo Fundo

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo;

JOSÉ MANUEL GODINHO CALADO

Estratégias de Alimentação Anual de Rebanhos Bovinos Leiteiros e de Corte e Ovinos MAÍRA SCHEID THIAGO LUIS ROCKENBACH

O impacto das operações florestais no solo

27 de Março de 2015 Manhã Técnica

Sistemas silvopastoris em Portugal: Situação Actual e Perspectivas futuras

AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHETO NA INTERFACE CHUVA/SECA

REFLEXOS DAS PASTAGENS NAS CARACTERÍSTICAS DOS SOLOS João Paulo Carneiro

ESPAÇOS CLIMÁTICOS E VEGETAÇÕES DA AMÉRICA

A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO

ESPAÇOS CLIMÁTICOS E SUAS INFLUÊNCIAS NA EUROPA

Intensificação da Pecuária Sustentável

ANÁLISE DE COBERTURAS DO SOLO EXISTENTES NO BANCO DE DADOS DO MODELO SWAT PARA ASSOCIAÇÃO COM A VEGETAÇÃO CAATINGA DO NORDESTE BRASILEIRO

Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão

Princípios de fisiologia vegetal x crescimento de plantas forrageiras

GEOLOGIA GERAL E TIPOS DE VEGETAÇÕES MUNDIAIS. Prof ª Gustavo Silva de Souza

Invasão por esteva e seca: qual o efeito nas árvores e ecossistema?

VITICULTURA FRUTICULTURA

Produtividade, Estrutura e Morfogênese do Panicum maximum cv. Mombaça Produzidos em Sistemas Silvipastoris com diferentes densidades de plantas nativa

Gestão dos solos em viticultura de encosta

Clima, rios e vegetação da península Ibérica. História e Geografia de Portugal 5.º ano

A importância das raízes das árvores dos montados. Estratégias de uso de água. Teresa Soares David Clara Pinto

Grandes Ecossistemas do Brasil

ASPECTOS NATURAIS DA AMÉRICA ANGLO- SAXÔNICA

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 69

Apresentação corporativa

Tipos de Chuvas. Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas).

GEOGRAFIA PROFºEMERSON

BIOMAS. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade).

Ervas marinhas: Ecologia e produção primária

ATRIBUTOS AGRONÔMICOS DA CULTURA DO MILHETO EM SISTEMA AGROECOLÓGICO SUBMETIDAS A DIFERENTES ADUBAÇÕES ORGÂNICA

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical.

Pastagens consorciadas

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31 de outubro e em 30 de novembro de 2012.

Decomposição da biomassa da braquiária e fonte de N no consórcio com cafeeiro

SIMPÓSIO NACIONAL DE CULTURAS AGROINDUSTRIAIS

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve

gestão sustentável do solo

Investigação em Pequenos Frutos

Normal Climatológica

PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE AZEVEM CV. BAR JUMBO SOB DISTINTAS DENSIDADES DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO

Formação Vegetal PROFESSORA NOELINDA NASCIMENTO

Situação de Seca Meteorológica 30 Setembro 2016

Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta. Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: Longitude: Altitude: 432 m

o norte de Minas Gerais Seleção de forrageiras do gênero Urochloapara Projeto de pesquisa proposto à Barenbrug do Brasil para financiamento de bolsa

Seminário Nacional. Iniciativas para limitar a Degradação das Terras nas áreas Susceptíveis à Desertificação em Portugal

Potencial produtivo das espécies aveia e azevém com diferentes adubações

PRODUÇÃO DE CULTIVARES DE AZEVÉM NO EXTREMO OESTE CATARINENSE. Palavras-chave: Lolium multiflorum L., Produção de leite, Pastagem de inverno.

Espécies forrageiras exóticas. Forragicultura e pastagens Prof. Eduardo Bohrer de Azevedo

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE HÍBRIDOS COMERCIAIS DE MILHO UTILIZADOS PARA SILAGEM

Relatório anual 2012

MANEJO DE PLANTAS FORRAGEIRAS TROPICAIS PARA PRODUÇÃO DE FORRAGENS CONSERVADAS. CINIRO COSTA Prof.: Forragicultura e Pastagens FMVZ - UNESP Botucatu

41ª Reunião do CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA 3 de Dezembro de Confederação dos Agricultores de Portugal Luís Bulhão Martins

Importância das pastagens na produção animal

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 42

Situação de Seca Meteorológica 31 Outubro 2016

Resumo Climático (balanço preliminar) Novembro e Outono de 2017

OLEAGINOSAS E PROTEAGINOSAS

CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE MILHO PARA SILAGEM EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA NO SUL DE MG

Proteaginosas: o regresso do grão-de-bico

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

Climas, formações vegetais e produções agrícolas

Efeito do déficit hídrico de janeiro e fevereiro na produtividade da cana-de-açúcar

Colégio São Paulo. Bioma. adapt ações. Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas

Influência das alterações climáticas na produção hortofrutícola

RELATÓRIO CIENTÍFICO PARCIAL

Transcrição:

XXXVII Reunião de Primavera Pastagens, Forragens e Raças Autóctones Estratégias de Valorização Económica na Margem Esquerda do Guadiana. PRODUÇÃO E PERSISTÊNCIA DE GRAMÍNEAS PERENES EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO NO MEDITERRÂNEO Serpa, 29 e 30 de Abril de 2016 NUNO SIMÕES 1, SARA RODRIGO 2, ISABEL DUARTE 1, JOÃO PAULO CARNEIRO 1, TERESA CARITA 1, LEOPOLDO OLEA 2, MANUEL MARIA TAVARES DE SOUSA 1 1 INIAV, I.P. 2 Universidad de Extremadura (Escuela de Ingenierías Agrarias)

INTRODUÇÃO Nas regiões semiáridas do Mediterrâneo, as gramíneas perenes podem representar um importante papel na alimentação do gado, complementando as especies anuais de modo a aumentar a disponibilidade de biomassa vegetal. Um dos desafios atuais é o de encontrar gramíneas perenes que persistam durante vários anos.

INTRODUÇÃO - Disponibilidade de alimento para o gado mais cedo; Principais vantagens das gramíneas perenes - Disponibilidade de erva ao longo do ano; - Proteção do solo contra a erosão. O valor ambiental e agronómico destas plantas depende da sua persistência ao longo dos anos e estão relacionados com a sua capacidade de sobreviver vários anos a verões extremamente secos.

INTRODUÇÃO Dactylis glomerata L. (panasco, pé-de-galo) O Dactylis glomerata L. é uma importante gramínea forrageira, sendo uma das mais utilizada na Europa como forrageira e pratense. É uma planta alta, ereta, que forma toiças. A inflorescência é uma panícula ereta de espiguetas organizadas em grupos compactos.

INTRODUÇÃO Dactylis glomerata Tipo continental adaptado a temperaturas mais amenas e com alguma dormência no inverno. Tipo mediterrâneo adaptado climas quentes e com dormência estival (verão)

INTRODUÇÃO Festuca arundinacea Schreb. (festuca alta) Devido à sua grande adaptação é utilizada desde clima temperado até ao mediterrâneo. É uma planta que forma toiças densas e que pode ter caules subterrâneos chamados rizomas (nos quais acumulam substâncias de reserva). A sua inflorescência é uma panícula ramificada com espiguetas largas. Tem um sistema radical fasciculado, denso à superfície, e com algumas raízes que descem a grande profundidade, o que faz com que possam ser utilizadas na conservação do solo, protegendo-o contra a erosão. Contribui também para a sua tolerância à secura.

INTRODUÇÃO Tipo continental Originário da Europa Central e do Norte e de algumas regiões da Ásia e que é ativa no verão. Festuca arundinacea Tipo mediterrâneo Originário do Sul da Europa, Médio Oriente e Norte de África e que se carateriza por ter semi-dormência estival e formar rizomas. Tipo Rhizomatous Originário do Noroeste de Portugal e Espanha e que forma rizomas mais compridos e frequentes. É ativa no verão.

INTRODUÇÃO Phalaris aquatica L. (alpista da água) Espécie espontânea das regiões mediterrâneas e temperadas de Europa, Asia e América do Norte. Encontrase de forma espontânea em todo o sul da Península Ibérica. É uma planta alta, ereta que forma toiças. A inflorescência é uma panícula densa, com espiguetas com uma única flor O seu sistema radical é fasciculado e bastante desenvolvido o que lhe permite sobreviver em situações extremas de seca durante o verão. As suas raízes podem chegar até 2 metros de profundidade.

INTRODUÇÃO Lolium perenne L. (azevém perene) É uma importante planta de clima temperado, utilizada em estreme ou em mistura. Em Portugal e Espanha é utilizada especialmente nas regiões de clima atlântico ou em regadio. É uma planta que forma toiças densas. A inflorescencia é composta por espigas sésseis alternadas à esquerda e direita de un eixo central. O seu sistema radical é fasciculado, muito denso mas superficial (25-30 cm), sendo que a maioria das raízes se encontram nos primeiros 15 cm do solo. necessitam solos com alguma humidade à superfície.

MATERIAL E MÉTODOS (LOCALIZAÇÃO) Ano de instalação 2005-2006 INIAV, I.P. Elvas

MATERIAL E MÉTODOS (PRECIPITAÇÃO ANUAL E SOLO) Precipitação 2006-07 653,7 mm 2007-08 423,3 mm Cambisols (FAO) Cambisols ph (H2 O) 6,7 (FAO) ph (H2 O) Materia orgánica 6,7 1,3 % Matéria orgânica 1,3 % Suelo Solo P 2 O 5 > 200 ppm P 2 O 5 > 200 ppm K 2 O > 122 ppm K 2 O > 122 ppm Mg > 125 ppm Mg > 125 ppm

sep oct nov dic ene feb mar abr may jun jul ago sep oct nov dic ene feb mar abr may jun jul ago Precipitação (mm) Temperatura média ( o C) MATERIAL E MÉTODOS (Condições climáticas) 200 100 180 160 140 77% precipitação concentrada entre setembro e fevereiro 90 80 70 120 100 2006-2007 2007-2008 60 50 80 40 60 30 40 20 20 10 0 0 Prec. T. media Diagrama ombrotérmico dos anos agrícolas 2006/07 e 2007/08 (Elvas) 2006/07 - Dois períodos secos - Precipitação total: 653,7 mm 2007/08 - três períodos secos - Precipitação total: 423,3 mm 12

MATERIAL E MÉTODOS (CAMPO EXPERIMENTAL) 20 cm

MATERIAL E MÉTODOS (PERSISTÊNCIA E MATÉRIA SECA) Dactylis glomerata (7) Currie Delta 1 Jana Kasbah Medly Ottava Porto Phalaris aquatica (4) Atlas Australian Partenope Sirolan Festuca arundinacea (8) Centurion Flecha E542 (Endófito*) Flecha NE (sem endófito) Fraydo Lunibelle Lutine Sisa Tanit * Neotyphodium coenophialum Lolium perenne (2) Bronsyn Camel

MATERIAL E MÉTODOS (VARIEDADES) Dactylis glomerata L. Variedade Tipo Mediterrâneo Tipo Continental Currie Ѵ Delta1 Ѵ Jana Ѵ Kasbah Ѵ Medly Ѵ Ottava Ѵ Porto Ѵ

MATERIAL E MÉTODOS (VARIEDADES) Festuca arundinacea Schreb. Variedade Tipo Mediterrâneo Tipo Continental Centurion Ѵ Flecha Ѵ Fraydo Ѵ Lunibelle Ѵ Ѵ Lutine Ѵ Ѵ Sisa Ѵ Ѵ Tanit Ѵ

MATERIAL E MÉTODOS (CORTES NAS PARCELAS) 3 m 2 Corte das 6 linhas centrais a uma altura de 6 cm 1,20 m

MATERIAL E MÉTODOS (CORTES NAS PARCELAS) 2006-07 2007-08 Corte 1 (outono) 15 novembro + 12 dezembro 13 novembro Corte 2 (inverno) 27 fevereiro 12 fevereiro corte 3 (primavera1) 16 abril 2 abril Corte 4 (primavera2) 19 junho 18 junho

MATERIAL E MÉTODOS Persistência A persistência mediu-se contando o número de plantas vivas numa área de 0,25 m 2, em três sítios dentro da parcela. Esta contagem foi realizada na primavera de 2005-2006 e repetiu-se no outono e primavera de 2006-2007 e 2007-2008, sempre nos mesmos sítios. Também se fez uma contagem no outono de 2008. Kasbah Porto

P 2005-2006 O 2006-2007 P 2006-2007 O 2007-2008 P 2007-2008 O 2008-2009 Persistência (%) RESULTADOS Persistência Dactylis glomerata (%) 100,0 90,0 Kasbah 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 Porto 20,0 10,0 0,0 Currie Delta 1 Jana Kasbah Medly Ottava Porto P primavera O outono

P 2005-2006 O 2006-2007 P 2006-2007 O 2007-2008 P 2007-2008 O 2008-2009 Persistência (%) RESULTADOS 100,0 Persistência Festuca arundinacea (%) 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 Lunibelle e Lutine 20,0 10,0 0,0 Centurion Flecha E542 Flecha NE Fraydo Lunibelle Lutine Sisa Tanit P primavera O outono

P 2005-2006 O 2006-2007 P 2006-2007 O 2007-2008 P 2007-2008 O 2008-2009 Persistência (%) RESULTADOS 100,0 Persistência Lolium perenne (%) 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Bronsyn Camel P primavera O outono

P 2005-2006 O 2006-2007 P 2006-2007 O 2007-2008 P 2007-2008 O 2008-2009 Persistência (%) RESULTADOS 100,0 90,0 Persistência Phalaris aquatica (%) 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 Partenope 10,0 0,0 Atlas Australian Partenope Sirolan P primavera O outono

RESULTADOS Análise de variância, por variedade, da produção de matéria seca total e nos quatro cortes realizados em cada um dos 2 anos (2006-2007 e 2007-2008) em Dactylis glomerata, Festuca arundinacea, Lolium perenne e Phalaris aquatica Fonte GL Soma dos Média F p quadrados quadrática Ano x Variedade 19 5,343x10 7 2812049 2,01 0,0172 * Ano x Corte x Variedade 60 3,323x10 7 582936 2,91 0,0000 *** * Significativa (0,05) ** Muito Significativa (0,01) ** * Altamente Significativa (0,001)

MS (Kg ha -1 ) RESULTADOS PRODUÇÃO MATÉRIA SECA TOTAL (ANO X VARIEDADE) 15000 13500 12000 2006-2007 2007-2008 10500 9000 (DHS) 7500 6000 4500 3000 1500 D Dactylis; F Festuca; L Lolium; P Phalaris. 0

MS (Kg ha -1 ) RESULTADOS PRODUÇÃO MATÉRIA SECA TOTAL (ANO X VARIEDADE) 15000 13500 12000 2006-2007 2007-2008 10500 9000 (DHS) 7500 6000 4500 3000 1500 D Dactylis; F Festuca; L Lolium; P Phalaris. 0

MS (Kg ha -1 ) RESULTADOS PRODUÇÃO MATÉRIA SECA TOTAL (ANO X VARIEDADE) 15000 13500 12000 2006-2007 2007-2008 10500 9000 (DHS) 7500 6000 4500 3000 1500 D Dactylis; F Festuca; L Lolium; P Phalaris. 0

MS (Kg ha -1 ) RESULTADOS PRODUÇÃO MATÉRIA SECA (ANO X CORTE X VARIEDADE) 15000 13500 12000 2006-2007 2007-2008 10500 (DHS) 9000 7500 6000 4500 3000 1500 D Dactylis; F Festuca; L Lolium; P Phalaris. 0

MS (Kg ha -1 ) RESULTADOS PRODUÇÃO MATÉRIA SECA (ANO X CORTE X VARIEDADE) 15000 13500 12000 2006-2007 2007-2008 10500 (DHS) 9000 7500 6000 4500 3000 1500 D Dactylis; F Festuca; L Lolium; P Phalaris. 0

MS (Kg ha -1 ) RESULTADOS PRODUÇÃO MATÉRIA SECA (ANO X CORTE X VARIEDADE) 15000 13500 12000 2006-2007 2007-2008 10500 (DHS) 9000 7500 6000 4500 3000 1500 D Dactylis; F Festuca; L Lolium; P Phalaris. 0 Nuno Simões 2016

MS (Kg ha -1 ) RESULTADOS PRODUÇÃO MATÉRIA SECA (ANO X CORTE X VARIEDADE) 15000 13500 12000 2006-2007 2007-2008 10500 (DHS) 9000 7500 6000 4500 3000 1500 D Dactylis; F Festuca; L Lolium; P Phalaris. 0

CONSIDERAÇÕES Destacar a importância de conhecer as variedades de gramíneas perenes existentes no mercado e qual a adaptação às condições de sequeiro. Ótica do agricultor Ótica do melhorador Que espécie e variedade utilizar? Que aspetos melhorar? Que variedades utilizar como testemunha?

CONSIDERAÇÕES Em geral, as variedades de tipo mediterrâneo tiveram uma maior persistência que as de tipo continental devido à sua maior adaptação às condiciones climáticas do ensaio; destacam-se no panasco as variedades Kasbah pela positiva e Porto pela negativa e na festuca alta, Flecha pela positiva e Lutine e Lunibelle pela negativa. De destacar também a pouca ou nenhuma adaptação das variedades de azevém perene. As variedades de festuca alta foram mais produtivas que as das restantes espécies (Produção média de matéria seca: festuca alta - 9906 kg ha -1, panasco - 6338 kg ha -1, alpista - 7752 kg ha -1, azevém perene - 3624 kg ha -1. Destacam-se nos dois anos as variedades Flecha e Sisa (festuca), destacando-se também pela negativa as variedades Bronsyn e Camel (azevém perene), Porto (panasco) e Partenope (alpista aquática).

AGRADECIMENTOS Project PERMED: Perennial grasses in rainfed Mediterranean farming systems

OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO