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Transcrição:

Prefeitura Municipal de 1 Ano II Nº 335 Prefeitura Municipal de publica: Decreto Nº 020/2018, de 01 de Março de 2018 - Normatiza os procedimentos para análise e concessão de licença a servidores públicos municipais para tratamento de saúde e dá outras providências. Decreto Nº 040/2018, de 02 de Abril de 2018 - Modifica o Decreto nº 020/2018, que Normatiza os procedimentos para análise e concessão de licença a servidores públicos municipais para tratamento de saúde e dá outras providências. Gestor - Edilson Duarte Da Cunha / Secretário - Governo / Editor - Ass. de Comunicação - BA

2 - Ano II - Nº 335 Decretos DECRETO Nº 020/2018, DE 01 DE MARÇO DE 2018. Normatiza os procedimentos para análise e concessão de licença a servidores públicos municipais para tratamento de saúde e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PLANALTO, Estado da Bahia, usando da competência que lhe confere a Lei Orgânica Municipal, Lei nº 404 de 29 de abril de 2016, publicada no Diário Oficial do município em 30 de dezembro de 2016, D E C R E T A: Art. 1º. Este Decreto disciplina a concessão de licença para tratamento de saúde aos servidores públicos municipais e às pessoas legalmente habilitadas em lei, prevista nos artigos125, VIII, a e 125, XV, a, da Lei Orgânica Municipal, Lei nº 404 de 29 de abril de 2016, publicada no Diário Oficial em 30 de dezembro de 2016. Art. 2º. A licença para tratamento da saúde compreende: a) Ausências para a realização de consulta e de exames; b) Afastamentos por até 15 dias; c) Afastamentos por períodos superiores a 15 dias; d) Afastamentos para acompanhamento de familiares. 1º. A licença de que trata a alínea b será concedida ao servidor que ficar temporariamente incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, cujos vencimentos serão pagos, na integralidade, pelo Município, até o 15º (décimo quinto) dia. 2º. Findo o prazo de 15 dias, o servidor será encaminhado, de ofício, ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que avaliará a necessidade de percepção do auxílio-doença previdenciário na forma prevista na legislação federal específica. a) Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença, ou de doença diferente, dentro de sessenta dias contados da cessação do benefício anterior, o Município fica desobrigado do pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso. Praça Duque de Caxias, 104. Centro, BA. Fone: (77) 3434-2137. e-mail: administracao@planalto.ba.gov.br.

3 - Ano II - Nº 335 b) Se o segurado, por motivo de doença, afastar-se do trabalho durante quinze dias, retornando à atividade no décimo sexto dia, e se dela voltar a se afastar dentro de sessenta dias desse retorno, em decorrência da mesma doença, fará jus ao auxílio doença, a cargo do INSS, a partir da data do novo afastamento. c) Na hipótese da alínea b, se o retorno à atividade tiver ocorrido antes de quinze dias do afastamento, o segurado fará jus ao auxílio-doença a partir do dia seguinte ao que completar o 15º dia. 3º A licença de que trata a alínea d poderá ser concedida, sem prejuízo da remuneração, por até 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, para atendimento de cônjuge, ascendente,descendente ou irmão doente, mediante a) Apresentação de relatório médico que comprove a necessidade de cuidados específicos ao paciente; b) Relatório da Assistência Social que comprove a necessidade de assistência direta e indispensável do servidor, e ainda que esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, ou ainda por outro integrante da família ou por terceiros. Art. 3º. REVOGADO (Decreto nº 040/2018) Art. 4º. Quando se tratar de ausência de até 03 (três) dias, esta será classificada como afastamento e poderá ser aceito atestado fornecido por médico clínico geral ou o especialista que identificou a moléstia que impede o servidor de executar plenamente suas atividades, desde que o atestado informe com precisão: I o nome do servidor; II o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF); III cargo ocupado pelo servidor; IV o período de licença; V a doença ou moléstia, que impede o servidor de executar plenamente suas atividades, com o respectivo CID, salvo casos de proibição legal, devendo constar no Atestado o motivo. Art. 5º. Na hipótese de licença superior a 03 (três) dias, deverá ser apresentada documentação comprobatória assinada por médico com inscrição no Conselho Regional de Medicina - CRM. (Alterado pelo Decreto nº 040/2018). Art. 6º. REVOGADO (Decreto nº 040/2018). Praça Duque de Caxias, 104. Centro, BA. Fone: (77) 3434-2137. e-mail: administracao@planalto.ba.gov.br.

4 - Ano II - Nº 335 Art. 7º. O servidor em licença para tratamento de saúde não poderá exercer qualquer atividade remunerada, formal ou informal, sob pena de a licença ser revogada de ofício, pela autoridade competente. Art. 8º. A licença cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho ou pela transformação em aposentadoria por invalidez, esta a cargo do regime previdenciário ao qual se encontrar vinculado o servidor. Art. 9º. Somente será aceito atestado original, não sendo acatado documento enviado por qualquer outra forma. 1º. Excepcionalmente, poderá ser aceito o atestado via e-mail ou WhatsApp desde que se trate de tratamento fora do domicílio, caso em que o original deverá ser entregue no prazo máximo setenta e duas horas, após a emissão. 2º. Os atestados devem ser entregues até o primeiro turno de trabalho após a emissão, diretamente à chefia imediata e posterior envio à Coordenação de Recursos Humanos. 3º. Não serão aceitos atestados provenientes de tratamento estético, cirurgia plástica, lipoaspiração, tratamentos ortodônticos e prótese mamária, exceto quando por recomendação médica e acompanhados pelo respectivo relatório médico. Art. 10. O Atestado deverá comprovar o período de permanência do servidor em consulta, exame ou sessão de tratamento de saúde, inclusive o turno e a hora do atendimento, sob pena de perda, total ou parcial, da remuneração do respectivo dia. Art. 11. Os atestados deverão ser emitidos obrigatoriamente por profissional habilitado, devendo constar, de forma legível e sem rasuras, as seguintes informações: I - nome completo do servidor e número de inscrição no CPF; II - número de dias de afastamento (numérico e por extenso); III - data do atestado; IV - carimbo profissional (contendo nome e número do registro do conselho de classe do profissional que efetuou o atendimento); V - local do atendimento; VI - assinatura do emitente; VII - número do Código Internacional de Doenças CID, salvo casos de proibição legal, devendo constar no Atestado o motivo. Praça Duque de Caxias, 104. Centro, BA. Fone: (77) 3434-2137. e-mail: administracao@planalto.ba.gov.br.

5 - Ano II - Nº 335 1º. Quando a quantidade de dias for igual ou superior a 24 (vinte e quatro) horas, será considerada a data da emissão do atestado como data de início. Art. 12. Atestado de Comparecimento a consulta ou Declaração de Comparecimento são passíveis de homologação pela autoridade competente, que julgará pela sua aceitabilidade ou não. 1º. As ausências a serem possivelmente justificadas pelo servidor deverão ser comunicadas ao chefe imediato com antecedência mínima de 48 horas, para que não haja prejuízo ao serviço público. 2º. Quando se tratar de atestado de comparecimento, o servidor deverá entregá-lo ao chefe imediato para lançamento, controle e arquivamento juntamente com a folha de frequência, sendo aceitos até 06 (seis) atestados de comparecimento no período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. 3º. O servidor que apresentar Atestado ou Declaração de Comparecimento para justificativa de faltas ao trabalho, sem observar as regras acima, terá prejuízo total da remuneração do dia, salvo em se tratando de afastamento emergencial do próprio servidor ou de familiares amparados pela Lei. Art. 13. O disposto no artigo anterior aplica-se nos casos de afastamento do servidor para acompanhar realização de consulta, exame ou sessão de tratamento de saúde: I do cônjuge, companheiro ou companheira; II dos pais, padrasto ou madrasta; III de filhos menores de 14 anos; IV de irmãos. 1º. Deverá ser requerida licença para tratamento de saúde ou licença por motivo de doença de pessoa da família, nos termos da lei, se o não comparecimento ao serviço exceder a 01 (um) dia. 2º. Independente do período de afastamento, o servidor deverá apresentar o Atestado de Comparecimento ou a Declaração de Comparecimento à Chefia imediata, no prazo máximo de 48 horas, a contar da sua emissão, para encaminhamento à Coordenação de Recursos Humanos. Art. 14. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação. - Bahia, Gabinete do Prefeito, 01 de março de 2018. EDILSON DUARTE DA CUNHA PREFEITO MUNICIPAL Praça Duque de Caxias, 104. Centro, BA. Fone: (77) 3434-2137. e-mail: administracao@planalto.ba.gov.br.

6 - Ano II - Nº 335 DECRETO Nº 040/2018, DE 02 DE ABRIL DE 2018. Modifica o Decreto nº 020/2018, que Normatiza os procedimentos para análise e concessão de licença a servidores públicos municipais para tratamento de saúde e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PLANALTO, Estado da Bahia, usando da competência que lhe confere a Lei Orgânica Municipal, Lei nº 404 de 29 de abril de 2016, publicada no Diário Oficial do município em 30 de dezembro de 2016, D E C R E T A: Art. 1º. Este Decreto disciplina a concessão de licença para tratamento de saúde aos servidores públicos municipais e às pessoas legalmente habilitadas em lei, prevista nos artigos125, VIII, a e 125, XV, a, da Lei Orgânica Municipal, Lei nº 404 de 29 de abril de 2016, publicada no Diário Oficial em 30 de dezembro de 2016. Art. 2º. A licença para tratamento da saúde compreende: a) Ausências para a realização de consulta e de exames; b) Afastamentos por até 15 dias; c) Afastamentos por períodos superiores a 15 dias; d) Afastamentos para acompanhamento de familiares. 1º. A licença de que trata a alínea b será concedida ao servidor que ficar temporariamente incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, cujos vencimentos serão pagos, na integralidade, pelo Município, até o 15º (décimo quinto) dia. 2º. Findo o prazo de 15 dias, o servidor será encaminhado, de ofício, ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que avaliará a necessidade de percepção do auxílio-doença previdenciário na forma prevista na legislação federal específica. a) Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença, ou de doença diferente, dentro de sessenta dias contados da cessação do benefício anterior, o Município fica desobrigado do pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso. Praça Duque de Caxias, 104. Centro, BA. Fone: (77) 3434-2137. e-mail: administracao@planalto.ba.gov.br.

7 - Ano II - Nº 335 b) Se o segurado, por motivo de doença, afastar-se do trabalho durante quinze dias, retornando à atividade no décimo sexto dia, e se dela voltar a se afastar dentro de sessenta dias desse retorno, em decorrência da mesma doença, fará jus ao auxílio doença, a cargo do INSS, a partir da data do novo afastamento. c) Na hipótese da alínea b, se o retorno à atividade tiver ocorrido antes de quinze dias do afastamento, o segurado fará jus ao auxílio-doença a partir do dia seguinte ao que completar o 15º dia. 3º A licença de que trata a alínea d poderá ser concedida, sem prejuízo da remuneração, por até 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, para atendimento de cônjuge, ascendente,descendente ou irmão doente, mediante a) Apresentação de relatório médico que comprove a necessidade de cuidados específicos ao paciente; b) Relatório da Assistência Social que comprove a necessidade de assistência direta e indispensável do servidor, e ainda que esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, ou ainda por outro integrante da família ou por terceiros. Art. 3º. REVOGADO Art. 4º. Quando se tratar de ausência de até 03 (três) dias, esta será classificada como afastamento e poderá ser aceito atestado fornecido por médico clínico geral ou o especialista que identificou a moléstia que impede o servidor de executar plenamente suas atividades, desde que o atestado informe com precisão: I o nome do servidor; II o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF); III cargo ocupado pelo servidor; IV o período de licença; V a doença ou moléstia, que impede o servidor de executar plenamente suas atividades, com o respectivo CID, salvo casos de proibição legal, devendo constar no Atestado o motivo. Art. 5º. Na hipótese de licença superior a 03 (três) dias, deverá ser apresentada documentação comprobatória assinada por médico com inscrição no Conselho Regional de Medicina - CRM. (Alterado por este Decreto) Art. 6º. REVOGADO Praça Duque de Caxias, 104. Centro, BA. Fone: (77) 3434-2137. e-mail: administracao@planalto.ba.gov.br.

8 - Ano II - Nº 335 Art. 7º. O servidor em licença para tratamento de saúde não poderá exercer qualquer atividade remunerada, formal ou informal, sob pena de a licença ser revogada de ofício, pela autoridade competente. Art. 8º. A licença cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho ou pela transformação em aposentadoria por invalidez, esta a cargo do regime previdenciário ao qual se encontrar vinculado o servidor. Art. 9º. Somente será aceito atestado original, não sendo acatado documento enviado por qualquer outra forma. 1º. Excepcionalmente, poderá ser aceito o atestado via e-mail ou WhatsApp desde que se trate de tratamento fora do domicílio, caso em que o original deverá ser entregue no prazo máximo setenta e duas horas, após a emissão. 2º. Os atestados devem ser entregues até o primeiro turno de trabalho após a emissão, diretamente à chefia imediata e posterior envio à Coordenação de Recursos Humanos. 3º. Não serão aceitos atestados provenientes de tratamento estético, cirurgia plástica, lipoaspiração, tratamentos ortodônticos e prótese mamária, exceto quando por recomendação médica e acompanhados pelo respectivo relatório médico. Art. 10. O Atestado deverá comprovar o período de permanência do servidor em consulta, exame ou sessão de tratamento de saúde, inclusive o turno e a hora do atendimento, sob pena de perda, total ou parcial, da remuneração do respectivo dia. Art. 11. Os atestados deverão ser emitidos obrigatoriamente por profissional habilitado, devendo constar, de forma legível e sem rasuras, as seguintes informações: I - nome completo do servidor e número de inscrição no CPF; II - número de dias de afastamento (numérico e por extenso); III - data do atestado; IV - carimbo profissional (contendo nome e número do registro do conselho de classe do profissional que efetuou o atendimento); V - local do atendimento; VI - assinatura do emitente; VII - número do Código Internacional de Doenças CID, salvo casos de proibição legal, devendo constar no Atestado o motivo. Praça Duque de Caxias, 104. Centro, BA. Fone: (77) 3434-2137. e-mail: administracao@planalto.ba.gov.br.

9 - Ano II - Nº 335 1º. Quando a quantidade de dias for igual ou superior a 24 (vinte e quatro) horas, será considerada a data da emissão do atestado como data de início. Art. 12. Atestado de Comparecimento a consulta ou Declaração de Comparecimento são passíveis de homologação pela autoridade competente, que julgará pela sua aceitabilidade ou não. 1º. As ausências a serem possivelmente justificadas pelo servidor deverão ser comunicadas ao chefe imediato com antecedência mínima de 48 horas, para que não haja prejuízo ao serviço público. 2º. Quando se tratar de atestado de comparecimento, o servidor deverá entregá-lo ao chefe imediato para lançamento, controle e arquivamento juntamente com a folha de frequência, sendo aceitos até 06 (seis) atestados de comparecimento no período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. 3º. O servidor que apresentar Atestado ou Declaração de Comparecimento para justificativa de faltas ao trabalho, sem observar as regras acima, terá prejuízo total da remuneração do dia, salvo em se tratando de afastamento emergencial do próprio servidor ou de familiares amparados pela Lei. Art. 13. O disposto no artigo anterior aplica-se nos casos de afastamento do servidor para acompanhar realização de consulta, exame ou sessão de tratamento de saúde: I do cônjuge, companheiro ou companheira; II dos pais, padrasto ou madrasta; III de filhos menores de 14 anos; IV de irmãos. 1º. Deverá ser requerida licença para tratamento de saúde ou licença por motivo de doença de pessoa da família, nos termos da lei, se o não comparecimento ao serviço exceder a 01 (um) dia. 2º. Independente do período de afastamento, o servidor deverá apresentar o Atestado de Comparecimento ou a Declaração de Comparecimento à Chefia imediata, no prazo máximo de 48 horas, a contar da sua emissão, para encaminhamento à Coordenação de Recursos Humanos. Art. 14. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se os artigos 3º e 6º, e alterando-se o artigo 5º, do Decreto Municipal nº 020/2018. - Bahia, Gabinete do Prefeito, 02 de abril de 2018. EDILSON DUARTE DA CUNHA PREFEITO MUNICIPAL Praça Duque de Caxias, 104. Centro, BA. Fone: (77) 3434-2137. e-mail: administracao@planalto.ba.gov.br.