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Transcrição:

Princípios de Bom Governo Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita 1. Regulamentos externos O Hospital de São Teotónio, E.P.E. é uma pessoa colectiva de direito público de natureza empresarial dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2005 de 29 de Dezembro e respectivos Estatutos. Foi criado pelo Decreto-lei n.º 93/2005 de 7 de Junho e resultou da transformação em entidade pública empresarial do Hospital de São Teotónio, S.A., que, por sua vez, sucedeu ao Hospital de São Teotónio Viseu, em resultado da transformação deste em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos pelo Decreto-Lei nº 287/2002 de 10 de Dezembro. A concretização da transformação do Hospital em entidade pública empresarial foi efectivada pela entrada em vigor dos seus estatutos, através do Decreto-lei nº 233/2005 de 29 de Dezembro, no qual, a título de especificidades estatutárias, lhe foi atribuída a designação social de Hospital de São Teotónio, E.P.E., com sede na Avenida Rei D. Duarte em Viseu e capital estatutário de 39.900.000. De acordo com a sua natureza e regime jurídico, o Hospital de São Teotónio, está englobado no Sector Empresarial do Estado (S.E.E.), o qual compreende todas as entidades públicas constituídas sob a forma empresarial, juridicamente enquadradas pelo Decreto-Lei n.º 558/99 de 17 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 300/2007 de 23 de Agosto. Em suma, em termos jurídicos, o Hospital de São Teotónio, rege-se pelo Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro e respectivos Estatutos, pelo regime jurídico do Sector Empresarial do Estado previsto no Decreto-Lei n.º 588/99, de 17 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 300/2007 de 23 de Agosto, complementado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 70/2008 de 27 de Março, pelos princípios de bom governo das empresas do sector empresarial do estado constantes do anexo da Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, pelo respectivo Regulamento interno do Hospital de São Teotónio, E.P.E., pela Lei n.º 27/2002 (Regime Jurídico da Gestão Hospitalar), pela Lei 48/90 (Lei de Bases da Saúde) e demais normas em vigor para o Serviço Nacional de Saúde não contrárias ao diploma legal que estabelece a sua especial regulamentação. 2. Regulamentos internos O regulamento interno do Hospital de São Teotónio foi homologado pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde em 8 de Novembro de 2006 e constitui um documento definidor da orgânica e regime de funcionamento do Hospital, cujo teor consagra nomeadamente, as suas disposições gerais, os órgãos, os níveis intermédios de gestão, o funcionamento, os recursos e as garantias. Concomitantemente constituem instrumentos privilegiados de documentação e disseminação de boas práticas, bem como preceitos de qualidade, o manual de auditoria organizacional do Health Quality Service e o manual institucional de políticas e procedimentos que colige, nomeadamente os manuais de ética, o de controlo de infecção, o de organização da prestação de cuidados, o de integração e o de gestão de risco. Acrescem, ainda os manuais de acolhimento e procedimentos sectoriais. A utilização destes documentos tem facilitado a uniformidade e consistência na execução de procedimentos e técnicas, bem como a eficiência dos mecanismos de monitorização e avaliação.

Transacções relevantes com entidades relacionadas Não existem transacções relevantes com Entidades Relacionadas nos termos do número 4 do art. 58.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas. Outras transacções Os procedimentos adoptados em matéria de bens e serviços pelo Hospital de São Teotónio, E.P.E. são orientados por princípios de economia e eficácia com vista a assegurar a eficiência das transacções realizadas e a igualdade de oportunidades para todos os interessados habilitados para o efeito. Neste âmbito divulgam-se as seguintes normas e procedimentos adoptados: A contratação da locação ou aquisição de bens e serviços rege-se pelas normas de direito privado, sem prejuízo da aplicação das directivas comunitárias e do regime do direito comunitário relativo à contratação pública; Os processos de aquisição e contratação devem garantir o cumprimento dos princípios da publicidade, da livre concorrência e da não discriminação, da qualidade e da economicidade, de modo a alcançar a melhor gestão dos meios disponíveis, o valor em causa e a urgência na locação ou aquisição; e A contratação de empreitadas de obras públicas rege-se pelas normas do Decreto-Lei n.º 59/99 de 2 de Março. As transacções com fornecedores que representaram mais de 5% do total dos fornecimentos de bens e de serviços externos e cuja percentagem correspondeu a mais de 1 milhão de euros foram as efectuadas com o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (S.U.C.H.) (N.I.F. 500900469). As transacções realizadas com o S.U.C.H. corresponderam na sua larga maioria a fornecimentos de serviços, dos quais se destacam o fornecimento de serviços especializados no âmbito da alimentação, lavandaria, incineração e central térmica. Divulgam-se também, as entidades com transacções superiores a 1.000.000, a saber, Roche Farmacêutica Química, L.da (N.I.F. 500233810) com 1.686.183,562, Abbott Laboratórios L.da (N.I.F. 500006148) com 1.454.130,36, Laboratórios Pfizer, L.da (N.I.F. 500162166) com 1.306.110,25, B.Braun Medical L.da (N.I.F. 501506543) com 1.186.431,11, Siemens Healthcare Diagnostics, L.da (N.I.F. 507925173) com 1.048.908,16 e Medtronic Portugal L.da (N.I.F. 504223933) com 1.006.862,22. Não houve transacções efectuadas fora das condições de mercado. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económico, social e ambiental O Hospital de São Teotónio, E.P.E. tem vindo a reforçar a sua posição na comunidade pela crescente oferta de cuidados de saúde que disponibiliza à população, os quais apresentam, também, uma crescente diferenciação técnica. Esta crescente oferta diferenciada é sustentada pela captação dos recursos necessários à prossecução da missão do Hospital prestar cuidados de saúde diferenciados, em articulação com os cuidados de saúde primários e com os hospitais integrados na rede do Serviço Nacional de Saúde, com qualidade e eficiência elevados e, sempre alicerçada pelo desempenho económico-financeiro relevante dos últimos cinco anos, o qual é demonstrado pelos resultados operacionais e líquidos do exercício positivos, que no seu conjunto totalizaram, respectivamente, 8.554.784,89 e 12.120.641,20. Por conseguinte, a acção do Hospital encontra-se englobada numa política de modernização e de defesa do Serviço Nacional de Saúde, conducente à sustentabilidade do próprio Serviço Nacional de Saúde, garante do futuro de uma sociedade evoluída e justa. Neste quadro, são indicadores relevantes em termos da acessibilidade aos cuidados de saúde, nomeadamente:

O crescendo do número de primeiras consultas médicas, que em 2010 foi de 67.771, mais 438 do que em 2009, mais 9.973 do que em 2008 e mais 18.300 do que em 2007. O peso das primeiras consultas médicas no total de consultas em 2010 foi 31,9%, rácio que em 2007 se situou nos 29,8%, tendo evoluído para os 31,5% em 2008, mantendo-se desde então acima dos 30%, o que se traduziu na superação sucessiva do objectivo nacional de acesso; O peso da cirurgia de ambulatório no total de cirurgias programadas em 2010 foi de 53,4%, rácio que em 2007 foi de 23,6%, tendo evoluído para os 34,9% em 2008 e ultrapassado os 50% em 2009, o que se traduziu, também, na superação do objectivo nacional de desempenho assistencial; e A realização de 68,3% de primeiras consultas num prazo não superior a 150 dias, desempenho superior em 36,6% ao objectivo institucional da Região fixado em 50%. Realçamos que a sustentabilidade, a médio e longo prazo, da promoção da oferta de cuidados de saúde, e sua crescente diferenciação, só é concretizável mediante o sustentáculo económico-financeiro de um desempenho eficiente na gestão da actividade do Hospital, conducentes a resultados operacionais positivos, que permitam a criação de valor e seu reinvestimento. Outrossim, a nível económico-financeiro o Hospital de São Teotónio, E.P.E. apresentase como uma referência no sector dos Hospitais E.P.E., conforme o evidenciam os resultados operacionais e líquidos do exercício positivos obtidos desde 2006, bem como, ostentou nesse mesmo período indicadores financeiros bastante satisfatórios. Em 2010 destacamos os indicadores da autonomia financeira de 53,6%, solvabilidade de 115,3%, a liquidez geral de 101,0%, a rentabilidade dos capitais próprios de 3,2% e o E.B.I.T.D.A de 4.111.184,49. O Hospital de São Teotónio, E.P.E. surge, também, como uma referência no tecido empresarial da Região, tendo sido considerado em 2009 a sexta melhor empresa do Distrito de Viseu e a melhor na área de serviços, apresentando o segundo maior valor acrescentado bruto, o sétimo maior activo, sexto maior em capitais próprios, décimo maior E.B.T.I.D.A., maior empregador e primeiro em custos com pessoal. Responsabilidade social e ambiental Ao nível social a actuação do Hospital é ancorada em princípios de igualdade de direitos e de dignidade humana, cujo reflexo, ao nível dos recursos humanos, se traduz pela defesa da igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, eliminação de descriminações, promoção do respeito e integridade entre os seus profissionais e acesso a aperfeiçoamento técnico por parte dos mesmos. A sustentabilidade social promovida pelo Hospital de São Teotónio, E.P.E. é visível ao nível de todo o Distrito de Viseu, sendo o maior empregador do Distrito. Ao nível ambiental a actuação do Hospital assenta no compromisso pela observância escrupulosa de todas as normas legais de natureza ambiental. O tratamento dos resíduos hospitalares de risco biológico (grupo III e IV) e não perigosos (grupo I e II) produzidos pelo Hospital, é efectuada pelo S.U.C.H. cuja actividade de gestão e tratamento de resíduos hospitalares se encontra certificada desde 2002 com a norma NP EN ISSO 9001 2000. O destino dos resíduos hospitalares é, para os grupos I e II o Planalto Beirão (Centro de Tratamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos), para o Grupo III a autoclavagem e para o grupo IV a incineração. Acrescem, ainda, as práticas de reciclagem de resíduos de papel, cartão, vidro e plástico promovidas no Hospital e cuja recolha é efectuada, também, pelo S.U.C.H. e depositados em fileiras para resíduos recicláveis. As lâmpadas, pilhas e componentes electrónicos são, também, objecto de recolha, sendo posteriormente transportados e tratados por empresas licenciadas para o efeito.

Avaliação do cumprimento dos princípios de bom governo A Resolução de Conselho de Ministros n.º 49/2007 de 28 de Março aprovou os Princípios de Bom Governo do Sector Empresarial do Estado, pelo que se divulgam o cumprimento dos princípios a seguir referidos. II.i.7. O Hospital de São Teotónio, E.P.E. prosseguiu com a sua missão, cuja evidência foi a crescente oferta de cuidados de saúde no decurso de 2010, proporcionada à população, promovendo a acessibilidade e reduzindo as listas de espera para cirurgia. II.i.8. São elaborados planos de actividade anuais e plurianuais e orçamentos económicos e de tesouraria em conformidade com as boas práticas. São definidas estratégias de sustentabilidade económica e social sintetizadas em planos de actividade com tradução em contratos programa que garantam a sustentabilidade economia do Hospital e que estejam em linha com as orientações do Ministério da Saúde quanto à oferta de cuidados de saúde, no âmbito do Serviço nacional de Saúde, à população em geral. II.i.9. Constitui uma das grandes preocupações do Hospital no âmbito dos recursos humanos, observar as normas legais em vigor, de forma a garantir a igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres e a eliminar as descriminações. II.i.10. São informados anualmente os serviços e organismos da administração Pública que exercem o poder da tutela do modo como foi prosseguida a missão, grau de cumprimento dos objectivos e os termos do serviço público. II.i.11. A plataforma de actuação do Conselho de Administração assenta no compromisso pela observância escrupulosa de todas as normas legais que enformem o ordenamento jurídico Português, nomeadamente de natureza fiscal, laboral e ambiental. O Hospital de São Teotónio, E.P.E. pauta a sua actuação pelo registo pela dignidade humana e igualdade entre os sexos constitucionalmente consagrados como direitos fundamentais dos cidadãos. II.i.12. O Hospital de São Teotónio, E.P.E proporciona aos seus profissionais a possibilidade de obter aperfeiçoamento técnico, com vista a melhorar a sua prestação profissional e desenvolvimento pessoal, mediante a frequência de diversas acções de formação, bem como promove o tratamento com respeito e integridade entre os seus trabalhadores. II.i.13. Os procedimentos adoptados em matéria de bens e serviços pelo Hospital de São Teotónio, E.P.E. são orientados por princípios de economia e eficácia com vista a assegurar a eficiência das transacções realizadas e a igualdade de oportunidades para todos os interessados habilitados para o efeito. II.i.14. O Conselho de Administração do Hospital de São Teotónio, E.P.E. pauta a sua actuação por uma conduta de integridade na condução do negócio da entidade. Não são praticadas despesas confidenciais e não devidamente documentadas, nesta última exceptuam-se a contabilização pontual de custos associados a boletins de itinerário de júris de concursos, apresentados por trabalhadores, relativamente ao Hospital, não inseridos na categoria A do C.I.R.S., valores os quais são acrescidos para determinação do lucro tributável do Hospital em sede de I.R.C. II.ii.15. O número de membros dos órgãos de administração está de acordo com os Estatutos dos Hospitais E.P.E. II.ii.16. O Hospital possui um modelo de governo que assegura e efectiva segregação de funções executivas e de fiscalização. II.ii.17. O órgão de fiscalização emite relatório anual de fiscalização. II.ii.18. As contas do Hospital de São Teotónio, E.P.E. são auditadas nos termos dos Estatutos dos Hospitais E.P.E. pelo órgão fiscalizador. II.ii.19. Os Hospital mantêm um sistema de controlo interno dos seus activos. II.ii.20. O modelo de governo do Hospital prevê a rotação dos órgãos sociais. II.iii.21 É divulgada a informação relativa aos membros dos órgãos sociais, nomeadamente funções e responsabilidades no âmbito da empresa e elementos curriculares. É divulgado o estatuto remuneratório (valor/mês). São divulgadas as remunerações e demais regalias (valor ano).

II.iv.22. Os membros dos órgãos sociais não detêm participações patrimoniais no Hospital, nem relações relevantes com fornecedores, clientes, instituições financeiras ou outras, susceptíveis de gerar conflitos de interesse III.26. São divulgados no sítio das Empresas do Estado os Estatutos do Hospital, a ficha sintética da Empresa, a informação relativa à identificação da empresa, a informação relativa aos membros dos órgãos sociais, nomeadamente funções e responsabilidades no âmbito da empresa e elementos curriculares, o estatuto remuneratório (valor/mês), as remunerações e demais regalias (valor ano), os regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita, a lista de fornecedores que representam mais de 5 % dos fornecimentos e serviços externos quando essa percentagem é superior a um milhão de euros e informação financeira histórica. III.27. São divulgados no sítio das Empresas do Estado as obrigações de serviço público, os termos contratuais de serviço público, o modelo de financiamento e o esforço financeiro público. III.28. O Hospital de São Teotónio, E.P.E. dispõe de Gabinete do Utente e livro de reclamações. III.29. É inserido no Relatório e Contas um capítulo relativo ao governo da sociedade, estando o mesmo relatório disponível em www.acss.min-saude.pt e na intranet do Hospital em www.hstviseu.min-saude.pt/dados. Código de Ética Constituem instrumentos privilegiados de documentação e disseminação de boas práticas, bem como preceitos de qualidade, o manual de auditoria organizacional do Health Quality Service e o manual institucional de políticas e procedimentos que colige, nomeadamente os manuais de ética 1, o de controlo de infecção, o de organização da prestação de cuidados, o de integração e o de gestão de risco. Acrescem, ainda os manuais de acolhimento e procedimentos sectoriais. A utilização destes documentos tem facilitado a uniformidade e consistência na execução de procedimentos e técnicas, bem como a eficiência dos mecanismos de monitorização e avaliação. 1 O Manual de Politicas e Procedimentos de Ética foi elaborado em Outubro de 2001 e revisto, pela última vez, em Maio de 2008. Este manual agrega as normas de conduta que devem reger os colaboradores do Hospital e princípios deontológicos inerentes ao exercício de diversas actividades profissionais na área da saúde.