Advocacia previdenciária: temas em destaque no Direito Previdenciário na atualidade.

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Transcrição:

Advocacia previdenciária: temas em destaque no Direito Previdenciário na atualidade. Legislação Básica: * Lei 8.212/91 * Lei 8.213/91 * Decreto 3.048/99 * IN 77/2015 MP 871/19 A MP 871/19 altera diversos dispositivos da lei de benefícios (Lei 8.213/91) do regime geral. Altera também o regime próprio dos servidores públicos civis da União - Lei 8.112/90 e ainda a lei de impenhorabilidade do bem de família Lei 8.009/90, a lei do LOAS (8742/93) etc. Previdência A previdência faz parte da seguridade social. A seguridade social tem 3 pilares básicos: a saúde, a assistência social e a previdência. Apenas na previdência temos o caráter contributivo. Já a previdência é dividida em Regime Geral, Regime próprio e Regime de Previdência Complementar. Regime Geral oferece 10 benefícios: 4 Aposentadorias (por tempo de contribuição, por idade, especial e por invalidez) 3 Auxílios (auxílio-doença, auxílio-reclusão e auxílio-acidente) 2 Salários (salário maternidade e salário família) 1 Pensão (pensão por morte)

BENEFÍCIOS Abaixo, alguns pontos principais desses benefícios: APOSENTADORIAS Aposentadoria por Tempo de Contribuição Requisitos: 30 anos de tempo de contribuição para as mulheres e 35 anos para os homens. Os professores de ensino infantil, fundamental e médio tem redução de 5 anos. Carência: 180 contribuições mensais. Obs.: Esse benefício sofreu alterações ao longo dos anos (ex.: EC 20/98), existem regras de transição (ex.: aposentadoria proporcional e integral) Art. 52 a 56 da Lei 8.213/91 **** Art. 56 a 63 do Decreto 3.048/99 Aposentadoria por Invalidez Requisitos: É devida ao segurado incapaz para o trabalho ou atividade habitual e insuscetível de Reabilitação. Carência: 12 contribuições mensais (não tem carência para acidentes e algumas doenças) Obs.: Se houver recuperação da capacidade laborativa, o benefício será cessado, para isso existem regras e critérios específicos. Art. 101, da Lei 8.213/91: O aposentado por invalidez estará dispensado de submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social se completar 60 anos de idade. A MP 871 revogou a previsão que isentava aquele que tinha mais de 55 anos de idade e que recebia o benefício de aposentadoria por invalidez ou auxíliodoença que o precedeu por mais de 15 anos de submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social. Art. 42 a 47 e 101 da Lei 8.213/91 **** Art. 43 a 50 do Decreto 3.048/99 Aposentadoria por Idade Requisitos: Idade de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Os trabalhadores rurais (homens e mulheres) têm redução de 5 anos. Carência: 180 contribuições mensais Obs.: O benefício só é cessado com a morte do segurado. Art. 48 a 51 da Lei 8.213/91 Art. 51 a 55 do Decreto 3.048/99

Aposentadoria Especial Requisitos: Ter exercido trabalho sujeito a exposição de agentes nocivos físicos, químicos ou biológicos, de forma habitual e contínua durante 15, 20 ou 25 anos. Carência: 180 contribuições mensais Obs.: Caso o aposentado por aposentadoria especial volte a trabalhar exposto a agente nocivo, terá seu benefício suspenso TEMA 709 DO STF. Art. 57 a 58 da Lei 8.213/91 Art. 64 a 70 do Decreto 3.048/99 AUXÍLIOS Auxílio-Doença Requisitos: Incapacidade para a atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos Carência: 12 contribuições mensais ( para acidentes e algumas doenças especificadas em lista do Ministério da Saúde e da Previdência Social não existe carência). Obs.: Pode ser acidentário ou comum. O auxílio-doença acidentário é o decorrente de acidente de trabalho, doença do trabalho e doença profissional. O auxílio-doença ordinário contempla os demais casos. Seu pagamento é cessado quando cessar a incapacidade ou quando for convertido em aposentadoria por invalidez ou em auxílio-acidente. Art. 19 a 23 e 59 a 64, da Lei 8.213/91 Art. 71 a 80 e 337, do Decreto 3.048/99 Auxílio-Acidente Requisitos: Ter sofrido acidente de qualquer natureza que tenha causado redução de sua capacidade para o trabalho. Carência: Não há. Obs.: Continua sendo pago mesmo após o segurado voltar a desempenhar atividade laborativa. Antes da Lei 9.528/97 o benefício era vitalício, podendo inclusive cumular com aposentadoria. Art. 86, da Lei 8.213/91 Art. 104, do Decreto 3.048/99 Auxílio-Reclusão Requisitos: Benefício devido aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado. A MP 871/2019 passou a prever esse direito apenas quando o segurado estiver recolhido à prisão em regime fechado. Antes da vigência da MP, o benefício também era devido ao

dependente do segurado recolhido à prisão no regime semiaberto. É Preciso que o segurado não esteja em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria. Antes da MP 871/2019 a baixa renda era apurada com base em seu último saláriode-contribuição, agora é calculada pela média dos salários de contribuição apurados no período de doze meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão. O valor obtido deve ser igual ou inferior a R$1.364,43. Carência: 24 meses (antes da MP 871/2019 não existia carência). Obs.: O benefício de auxílio-reclusão foi um dos que mais sofreu alteração pela MP 871/2019. Caso a MP não seja transformada em lei, voltam a valer os critérios anteriores. Art. 80, da Lei 8.213/91 Art. 116 a 119, do Decreto 3.048/99 SALÁRIOS Salário-Família Requisitos: É devido ao trabalhador de baixa renda, na proporção do número de filhos com menos de 14 anos ou filhos inválidos de qualquer idade. Os valores para configuração de baixa renda alteram todos os anos, atualmente o segurado recebe a cota de R$ 46,54 caso a renda mensal não seja superior a R$ 907,77, caso a renda mensal do segurado supere esse valor e não ultrapasse o valor de R$ 1.364,43 é devida a cota de R$ 32,80 Carência: Não há. Obs.: O salário-família é pago diretamente pela empresa, junto com a remuneração mensal. É necessário que o empregado apresente a certidão de nascimento de cada dependente, caderneta de vacinação para os filhos menores de 6 anos de idade, comprovante de frequência escolar para os dependentes entre 7 e 14 anos. Art. 65 a 70, da Lei 8.213/91 Art. 81 a 92, do Decreto 3.048/99 Salário-Maternidade Requisitos: O fato gerador para concessão do benefício é o parto, adoção ou aborto. Carência: Para as seguradas empregadas, domésticas e avulsa não há carência. Para a segurada contribuinte individual, facultativa ou especial a carência é de 10 meses (Na vigência da MP 871/2019, em caso de perda da qualidade de segurada, deverá cumprir a integralidade da carência). Obs.: Decreto 3.048/99. 5º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas.

IN77/2015. Art. 343, 5º Tratando-se de parto antecipado ou não, ainda que ocorra parto de natimorto, este último comprovado mediante certidão de óbito, a segurada terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos em lei, sem necessidade de avaliação médico-pericial pelo INSS. A MP 871/2019 passou a prever o prazo máximo de 180 dias após o parto ou adoção para requerer esse benefício, após esse período o direito estará precluso. Antes da MP o prazo para requerer esse benefício era de 5 anos. PENSÃO Pensão por Morte Requisitos: O requisito para a concessão é a morte do segurado. O benefício é devido aos dependentes do segurado desde que o segurado seja aposentado, tenha obtido as condições para se aposentar ou tenha qualidade de segurado no momento do óbito. Carência: Não há. Obs.: A MP 871/2019 passou a prever o prazo máximo de 180 dias após o óbito do segurado para que os filhos menores de 16 anos façam o pedido de pensão com direito ao recebimento dos atrasados. Após esse período, os dependentes ainda terão direito a requerer o benefício, mas perderão o direito aos atrasados. Ou seja, a MP passou a prever uma possibilidade de prescrição contra o menor de 16 anos. Apesar dos conflitos com o Código Civil e com a Constituição Federal, isso é o previsto na MP. Duração: Lei n 13.135/2015 - Para o cônjuge ou companheiro a duração do benefício dependerá do previsto no art. 77-A da Lei 8.213/91. Art. 74 a 79, da Lei 8.213/91 Art. 105 a 115, do Decreto 3.048/99 Súmula 336 STJ: A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente. Súmula 340 do STJ: A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do segurado. Após 120 dias da publicação da MP: Habilitação Provisória na Pensão por morte haverá o destaque da parte que seria devida a esse suposto dependente. O pagamento porém só será revertido após o trânsito em julgado da ação de reconhecimento do dependente. LC 142/2013 Aposentadoria da pessoa com deficiência

TIPOS DE CONTRIBUINTES Espécies de Segurados: Obrigatórios e facultativos Facultativo Maior de 14, que opta por contribuir para a previdência social e não é segurado obrigatório. Doméstico Definição prevista no Art. 1 da LC 150/15: Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana.... Avulso É aquele que presta serviço para várias empresas, sem vínculo empregatício com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra ou do sindicato da categoria. Ex.: Trabalhador portuário. Empregado Aqueles que obedecem aos requisitos previstos na CLT para configuração de vínculo de emprego. Segurado Especial - Definição prevista no Art. 12, VII, CAPUT DA LEI 8.212/91 - como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de: (...) Contribuinte Individual Todo mundo que não está enquadrado em uma das outras categorias. Essa categoria foi criada pela Lei n 9.876/99 (juntou segurado empresário, autônomo e o equiparado ao autônomo). Decadência: Art. 103 da Lei de benefício. Até 1997 poderia requerer a revisão em qualquer prazo. A MP 1.523/97 alterou isso e passou a prever o prazo de 10 anos para a revisão do ato de concessão do benefício. Não havia prazo para os atos após a concessão do benefício. A MP alterou isso para prever que vai decair tudo! Passa a ser 10 anos para pleitear qualquer coisa junto ao INSS.