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1 PRISCILA MACHADO Priscila Machado priscilamachadoduarte

2 PRISCILA MACHADO Advogada especialista em Direito Previdenciário Graduação em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ MBA em Gestão de Recursos Humanos pela PUC-RIO Especialização em Direito Previdenciário e do Trabalho pela PUC-MINAS Especialização em Direito Previdenciário pelo LEGALE

3 Os Primeiros Passos na Advocacia Previdenciária Situações Práticas Conceitos Iniciais Apresentar o MEU INSS e o CNIS

4 Seguridade Social Saúde Sem caráter contributivo Direito de todos e dever do Estado Assistência Social Sem caráter contributivo Destinada apenas aos necessitados. Previdência Tem caráter contributivo e compulsório Destinadas apenas a quem contribui (segurado) e seus dependentes. A seguridade social surgiu como um sistema de proteção social que visa promover uma sociedade mais justa e igualitária. Art. 194 da CF/1988.

5 REGIMES PREVIDENCIÁRIOS Previdência Social Regime Geral de Previdência Social - RGPS Art. 201, CF/1988 Regime Próprio de Previdência Social - RPPS Art. 40, CF/1988 Regime de Previdência Complementar Art. 202, CF/1988 Regime de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Regime de Previdência Privada Complementar

6 REGIMES PREVIDENCIÁRIOS Regime Próprio de Previdência Social Formado pelos servidores públicos do união, estado e municípios que prefiram organizar seu pessoal por um estatuto próprio. Os militares, por exemplo, tem um regime previdenciário próprio. Regime Geral de Previdência Social Administrado pelo INSS. Todas as pessoas que trabalham, exceto as vinculadas a regimes próprios estão obrigatoriamente vinculadas ao Regime Geral. Esse regime contempla também os que não trabalham, mas que de forma facultativa optam para contribuir para a previdência Social. Regime de Previdência Complementar Os regimes de previdência complementar se dividem em: previdência complementar dos servidores públicos e os regimes de previdência privada complementar. Esse regime não é obrigatório, devendo ter a expressa concordância do trabalhador para sua contratação.

7 POR ONDE COMEÇAR? Saber qual benefício pretende requisitar - DIREITO MATERIAL Entrevista detalhada (tenha um roteiro) Entender se o cliente já entrou com ação judicial contra o INSS ou se já deu entrada no processo administrativo Quais os documentos necessários para concessão do benefício pretendido? CTPS (Perdeu CTPS? RAIS/CAGED/Extrato Analítico do FGTS) CNIS (final da aula) PPP (tempo especial) Guias de pagamento do contribuinte individual (contribuinte individual) ETC. Postulação Administrativa X Judicial REVISÃO? Sempre analisar a cópia do Processo Administrativo! Contrato de Honorários Procuração para atuação na esfera administrativa Não precisa de firma reconhecida Art. 501, 3º da IN 77/2015 Não precisa ser o modelo que está no site do INSS. Substabelecimento Modelo Próprio Precisa ter o termo de responsabilidade que consta na procuração do INSS

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9 SENDO ATENDIDO NA APS 1) INSS DIGITAL 2) GUICHÊ DO ADVOGADO ACP (17ª Vara da Justiça Federal do DF) Memorando-Circular n 28 DIRAT/PFE/INSS 3) ATENDIMENTO AGENDADO * Está com prazo apertado? Faça o agendamento! O servidor tem o dever de orientar o segurado na concessão do melhor benefício (Art. 687, IN77/2015. SEMPRE FAÇA UMA PETIÇÃO PARA ACOMPANHAR REQUERIMENTO! Interesse de agir?

10 FALTOU DOCUMENTO! E AGORA? Lei 8.213/91 - Art A apresentação de documentação incompleta não constitui motivo para recusa do requerimento de benefício. * Servidor deve emitir carta de exigência. IN 77/2015. Art Conforme preceitua o art. 176 do RPS, a apresentação de documentação incompleta não constitui motivo para recusa do requerimento do benefício ou serviço, ainda que, de plano, se possa constatar que o segurado não faz jus ao benefício ou serviço que pretende requerer, sendo obrigatória a protocolização de todos os pedidos administrativos cabendo, se for o caso, a emissão de carta de exigência ao requerente. IN 77/2015. Art º É vedado o cadastramento de exigência para apresentação de procuração.

11 FALTOU DOCUMENTO! E AGORA? IN 77/2015. Art º Não apresentada toda a documentação indispensável ao processamento do benefício ou do serviço, o servidor deverá emitir carta de exigências elencando providências e documentos necessários, com prazo mínimo de trinta dias para cumprimento. 2º O prazo previsto no 1º deste artigo poderá ser prorrogado por igual período, mediante pedido justificado do interessado.

12 DOCUMENTOS Não é preciso autenticar as cópias dos documentos em cartório. Podem ser apresentados os documentos originais para que o servidor do INSS autentique ou o advogado pode apresentar as cópias por ele autenticas. IN 77/ Art Equiparam-se aos originais os documentos autenticados por: VII - advogados privados 1º Na hipótese do inciso VII a autenticação está vinculada ao advogado privado que conste na procuração, ainda que apresentado por seu substabelecido, desde que acompanhado de cópia da carteira da OAB. 2º Para fins do disposto no parágrafo anterior, o documento autenticado deverá conter nome completo, número de inscrição na OAB e assinatura do advogado. 3º Caso identificado indício de irregularidade nas cópias apresentadas, o servidor poderá exigir a apresentação dos originais para conferência.

13 FALANDO EM AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS... MP 871/2019 alterou o art. 3 da Lei 8.009/1990 que dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família. Lei 8.009/1990 Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido: VIII - para cobrança de crédito constituído pela Procuradoria-Geral Federal em decorrência de benefício previdenciário ou assistencial recebido indevidamente por dolo, fraude ou coação, inclusive por terceiro que sabia ou deveria saber da origem ilícita dos recursos." (NR) Declaração de Autenticidade de Documentos

14 PRAZO PARA DECISÃO DO INSS O INSS tem o prazo de 30 dias para analisar o pedido administrativo (Art. 49 da Lei 9.784/99). Esse prazo pode ser prorrogado por igual período. Ouvidoria? Mandado de Segurança Direito Líquido e certo SAIU A DECISÃO NEGANDO O BENEFÍCIO, E AGORA? Recurso administrativo ou Via Judicial Salvo exceções, para ir para via judicial, é necessário que antes passemos pela via administrativa.

15 LEGISLAÇÃO BÁSICA Constituição Federal Lei n 8.213/91 Lei n 8.212/91 Decreto 3.048/99 IN 77/2015

16 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS APOSENTADORIAS AUXÍLIOS SALÁRIOS PENSÃO Aposentadoria por Tempo de Contribuição Aposentadoria por Invalidez Auxílio-Doença Auxílio-Acidente Auxílio-Reclusão Salário-Família Salário- Maternidade Pensão por Morte Aposentadoria por Idade Aposentadoria Especial Benefícios Pagos aos Dependentes: Pensão por Morte e Auxílio-Reclusão Benefícios Pagos aos segurados: Todos os demais

17 CRITÉRIOS GERAIS PARA CONCESSÃO DE ALGUNS BENEFÍCIOS CARÊNCIA EXEMPLO: TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO QUALIDADE DE SEGURADO PERÍODO DE GRAÇA Aposentadoria por Tempo de Contribuição Requisitos: 30 anos de tempo de contribuição para as mulheres e 35 anos para os homens. Carência: 180 contribuições mensais. Aposentadoria por Idade Requisitos: Idade de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Os trabalhadores rurais (homens e mulheres) tem redução de 5 anos. Carência: 180 contribuições mensais

18 CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Tempo de Contribuição É o tempo de efetiva contribuição previdenciária. Contado dia a dia Soma de anos, meses e dias Carência É o número de contribuições mensais necessárias para efetivação do direito a um benefício. Contada mês a mês Carência: Arts. 24 a 27, Lei 8.213/91 e Art. 26 a 30, Decreto 3.048/99

19 CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Início das Atividades: 30/11/2018 Tempo de Contribuição? 2 dias de tempo de contribuição Carência? 2 contribuições mensais de carência Fim das Atividades: 01/12/2018

20 CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Início das Atividades: 29/11/2018 Tempo de Contribuição? 2 dias de tempo de contribuição Carência? 1 contribuição mensal de carência Fim das Atividades: 30/11/2018

21 CARÊNCIA ALTERAÇÃO PELA MP 871/2019 Lei 8.213/91. Art. 27-A. No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de que trata esta Lei, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25 desta Lei. (Incluído pela lei nº , de 2017) Lei 8.213/91. Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com os períodos integrais de carência previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25. (Redação dada pela Medida Provisória nº 871, de 2019)

22 QUALIDADE DE SEGURADO Art. 15, Lei 8.213/91 * Art. 13 e 14 Decreto 3.048/99 Em regra, para receber um benefício previdenciário, é necessário que o requerente seja filiado ao sistema e realize contribuições, assim terá o que chamamos de qualidade de segurado. O sistema permite que o segurado mantenha a qualidade de segurado (e assim o direito ao recebimento de benefícios), mesmo que fique um tempo sem efetuar contribuições. O período em que o segurado mantém o direito ao recebimento de benefícios mesmo sem contribuições, ou seja, o período em que mantém a qualidade de segurado mesmo sem contribuição é chamado de período de graça. O período de graça, visa dar algum tipo de proteção ao trabalhador que por alguma eventualidade não esteja contribuindo para o sistema. A lei tutela algumas situações em que a qualidade de segurado será mantida mesmo sem a existência de Contribuições:

23 QUALIDADE DE SEGURADO Lei 8.213/91. Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 2º Os prazos do inciso II ou do 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social. 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

24 QUALIDADE DE SEGURADO Lei 8.213/91. Art º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. Exemplo para período de graça de 12 meses Última Contribuição referente ao mês de Projeção de 12 meses Mês imediatamente Posterior Último dia para recolhimento do mês de abril de 2019 (logo, manutenção da qualidade de segurado até...) Março/2017 Março/2018 Abril/ de Maio de 2018

25 PERÍODO DE GRAÇA - SALÁRIO MATERNIDADE IN 77/2015. Art O salário-maternidade será devido na forma do art. 343 desta IN, inclusive nos casos de natimorto, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção, conforme o caso, para os segurados: I - empregado; II - trabalhador avulso; III - empregado doméstico; IV - contribuinte individual; V - facultativo; VI - especial; e VII - (Revogado pela IN INSS/PRES nº 85, de 18/02/2016) Redação original: VII - em período de manutenção da qualidade, conforme o art º Será devido o benefício de salário-maternidade para os segurados em período de manutenção da qualidade, conforme o art º Se a perda da qualidade de segurado vier a ocorrer no período de 28 (vinte e oito) dias anteriores ao parto, será devido o salário-maternidade.

26 TIPOS DE CONTRIBUINTES Espécies de Segurados: Obrigatórios e facultativos Doméstico Contribuinte Individual Avulso Facultativo Empregado Segurado Especial - Art. 12, II, Lei 8.212/91 - Art. 1, LC 150/15 - Art. 12, V, Lei 8.212/91 - Art. 12, VI, Lei 8.212/91 - Art. 14, Lei 8.212/91 - Art. 12, I, Lei 8.212/91 - Art. 12, VII, Lei 8.212/91

27 TIPOS DE CONTRIBUINTES Facultativo Maior de 14, que opta por contribuir para a previdência social e não é segurado obrigatório. Doméstico LC 150/15. Art. 1 o Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana... Avulso É aquele que presta serviço para várias empresas, sem vínculo empregatício com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra ou do sindicato da categoria. Ex.: Trabalhador portuário.

28 TIPOS DE CONTRIBUINTES Empregado Aqueles que obedecem os requisitos previstos na CLT para configuração de vínculo de emprego. O INSS define: todos os que trabalham de carteira assinada. Segurado Especial ART. 12, VII, CAPUT DA LEI 8.212/91 - como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de: (...) Contribuinte Individual Todo mundo que não está enquadrado em uma das outras categorias. Essa categoria foi criada pela Lei n 9.876/99 (juntou segurado empresário, autônomo e o equiparado ao autônomo).

29 TIPOS DE CONTRIBUINTES Fato Gerador do Segurado Obrigatório O trabalho remunerado. Recebeu remuneração, mesmo que não seja em pecúnia em decorrência de trabalho: é segurado obrigatório. O SÍNDICO Art. 12, V, f Lei 8.212/91. OBS.: Síndico que recebe isenção condominial, recebe remuneração indireta. Art. 20, da IN 77/2015: Art. 20. É segurado na categoria de contribuinte individual, conforme o inciso V do caput do art. 9º do RPS: VI - o síndico ou o administrador eleito, com percepção de remuneração ou que esteja isento da taxa de condomínio, a partir de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997, sendo que até então era considerado segurado facultativo, independentemente de contraprestação remuneratória;

30 TIPOS DE CONTRIBUINTES O DOMÉSTICO - Se é apenas diarista, é contribuinte individual Tem o dever de recolher. - Se trabalha 3 dias da semana para a mesma família, passa a ser considerada doméstica A obrigação de recolhimento passa a ser do empregador.

31 ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO

32 ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO Planos simplificados Renda familiar de até 2 salários, precisa estar inscrito no CadÚnico Não é exclusiva do facultativo de baixa renda, o MEI também recolhe com alíquota de 5%.

33 CÁLCULO DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

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37 Se tiver Logado: 1. Descer barra de rolangem para conferir se todos os vínculos e períodos estão corretos

38 2. Se algum vínculo estiver errado ou faltando, clica no lápis para alterar e depois salve:

39 3. Estando tudo correto, clique em simular. 4. Em seguida, clique em detalhar para gerar o arquivo em pdf.

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43 O QUE É O CNIS? Cadastro Nacional de Informações Sociais É o documento previdenciário mais importante, é um relatório com as informações do trabalhador. Decreto 3.048/03 Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição. MAS CALMA! É importante fazer uma análise minuciosa das informações constantes no CNIS. É MUITOOOOOOOO comum termos dados incorretos nesse documento. Se o CNIS estiver correto, parabéns! Sua vida será mais fácil!

44 O QUE É O CNIS? Se o CNIS tiver erros, não se preocupe! Existem formas para acertarmos os dados e fazermos provas de períodos que eventualmente não estejam ali. Os erros mais comuns no CNIS são: ausência de vínculos, salários-de-contribuição errados, vínculos sem data de final, indicações de vínculos extemporâneos etc. O Art. 61 da IN 77/2015 explicita que é possível requerer junto ao INSS a alteração desses dados a qualquer tempo.

45 IN 77/2015, Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos: I - da comprovação do vínculo empregatício: a) Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS; b) original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável; c) contrato individual de trabalho; d) acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho - DRT; e) termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço - FGTS; f) extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por empregado da Caixa, desde que constem dados do empregador, data de admissão, data de rescisão, datas dos depósitos e atualizações monetárias do saldo, ou seja, dados que remetam ao período em que se quer comprovar; g) recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação do empregador e do empregado; h) declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável acompanhada de cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto; ou i) outros documentos contemporâneos que possam vir a comprovar o exercício de atividade junto à empresa; II - da comprovação das remunerações: a) contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos ao período que se pretende comprovar, com a identificação do empregador e do empregado; b) ficha financeira; c) anotações contemporâneas acerca das alterações de remuneração constantes da CP ou da CTPS com anuência do filiado; ou d) original ou cópia autenticada da folha do Livro de Registro de Empregados ou da Ficha de Registro de Empregados, onde conste a anotação do nome do respectivo filiado, bem como das anotações de remunerações, com a anuência do filiado e acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável.

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57 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS APOSENTADORIAS Aposentadoria por Tempo de Contribuição Requisitos: 30 anos de tempo de contribuição para as mulheres e 35 anos para os homens. Os professores de ensino infantil, fundamental e médio tem redução de 5 anos. Carência: 180 contribuições mensais. Obs.: Esse benefício sofreu alterações ao longo dos anos (ex.: EC 20/98), existem regras de transição (ex.: aposentadoria proporcional e integral) Art. 52 a 56 da Lei 8.213/91 **** Art. 56 a 63 do Decreto 3.048/99 Aposentadoria por Invalidez Requisitos: É devida ao segurado incapaz para o trabalho ou atividade habitual e insuscetível de Reabilitação. Carência: 12 contribuições mensais (não tem carência para acidentes e algumas doenças) Obs.: Se houver recuperação da capacidade laborativa, o benefício será cessado, para isso existem regras e critérios específicos. Art. 101, da Lei 8.213/91: O aposentado por invalidez estará dispensado de submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social se completar 60 anos de idade. A MP 871 revogou a previsão que isentava aquele que tinha mas de 55 anos de idade e que recebia o benefício de aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença que o precedeu por mais de 15 anos de submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social. Art. 42 a 47 e 101 da Lei 8.213/91 **** Art. 43 a 50 do Decreto 3.048/99

58 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS APOSENTADORIAS Aposentadoria por Idade Requisitos: Idade de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Os trabalhadores rurais (homens e mulheres) tem redução de 5 anos. Carência: 180 contribuições mensais Obs.: O benefício só é cessado com a morte do segurado. Art. 48 a 51 da Lei 8.213/91 Art. 51 a 55 do Decreto 3.048/99 Aposentadoria Especial Requisitos: Ter exercido trabalho sujeito a exposição de agentes nocivos físicos, químicos ou biológicos, de forma habitual e contínua durante 15, 20 ou 25 anos. Carência: 180 contribuições mensais Obs.: Caso o aposentado por aposentadoria especial volte a trabalhar exposto a agente nocivo, terá seu benefício suspenso TEMA 709 DO STF. Art. 57 a 58 da Lei 8.213/91 Art. 64 a 70 do Decreto 3.048/99

59 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS AUXÍLIOS Auxílio-Doença Requisitos: Incapacidade para a atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos Carência: 12 contribuições mensais ( para acidentes e algumas doenças especificadas em lista do Ministério da Saúde e da Previdência Social não existe carência). Obs.: Pode ser acidentário ou comum. O auxílio-doença acidentário é o decorrente de acidente de trabalho, doença do trabalho e doença profissional. O auxílio-doença ordinário contempla os demais casos. Seu pagamento é cessado quando cessar a incapacidade ou quando for convertido em aposentadoria por invalidez ou em auxílio-acidente. Art. 19 a 23 e 59 a 64, da Lei 8.213/91 Art. 71 a 80 e 337, do Decreto 3.048/99 Auxílio-Acidente Requisitos: Ter sofrido acidente de qualquer natureza que tenha causado redução de sua capacidade para o trabalho. Carência: Não há. Obs.: Continua sendo pago mesmo após o segurado voltar a desempenhar atividade laborativa. Antes da Lei 9.528/97 o benefício era vitalício, podendo inclusive cumular com aposentadoria. Art. 86, da Lei 8.213/91 Art. 104, do Decreto 3.048/99

60 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS AUXÍLIOS Auxílio-Reclusão Requisitos: Benefício devido aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado. A MP 871/2019 passou a prever esse direito apenas quando o segurado estiver recolhido à prisão em regime fechado. Antes da vigência da MP, o benefício também era devido ao dependente do segurado recolhido à prisão no regime semiaberto. É Preciso que o segurado não esteja em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria. Antes da MP 871/2019 a baixa renda era apurada com base em seu último salário-de-contribuição, agora é calculada pela média dos salários de contribuição apurados no período de doze meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão. O valor obtido deve ser igual ou inferior a R$1.364,43. Carência: 24 meses (antes da MP 871/2019 não existia carência). Obs.: O benefício de auxílio-reclusão foi um dos que mais sofreu alteração pela MP 871/2019. Caso a MP não seja transformada em lei, voltam a valer os critérios anteriores. Art. 80, da Lei 8.213/91 Art. 116 a 119, do Decreto 3.048/99

61 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS SALÁRIOS Salário-Família Requisitos: É devido ao trabalhador de baixa renda, na proporção do número de filhos com menos de 14 anos ou filhos inválidos de qualquer idade. Os valores para configuração de baixa renda alteram todos os anos, atualmente o segurado recebe a cota de R$ 46,54 caso a renda mensal não seja superior a R$ 907,77, caso a renda mensal do segurado supere esse valor e não ultrapasse o valor de R$ 1.364,43 é devida a cota de R$ 32,80 Carência: Não há. Obs.: O salário-família é pago diretamente pela empresa, junto com a remuneração mensal. É necessário que o empregado apresente a certidão de nascimento de cada dependente, caderneta de vacinação para os filhos menores de 6 anos de idade, comprovante de frequência escolar para os dependentes entre 7 e 14 anos. Art. 65 a 70, da Lei 8.213/91 Art. 81 a 92, do Decreto 3.048/99

62 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS SALÁRIOS Salário-Maternidade Requisitos: O fato gerador para concessão do benefício é o parto, adoção ou aborto. Carência: Para as seguradas empregadas, domésticas e avulsa não há carência. Para a segurada contribuinte individual, facultativa ou especial a carência é de 10 meses (Na vigência da MP 871/2019, em caso de perda da qualidade de segurada, deverá cumprir a integralidade da carência). Obs.: Decreto 3.048/99. 5º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas. IN77/2015. Art. 343, 5º Tratando-se de parto antecipado ou não, ainda que ocorra parto de natimorto, este último comprovado mediante certidão de óbito, a segurada terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos em lei, sem necessidade de avaliação médico-pericial pelo INSS. A MP 871/2019 passou a prever o prazo máximo de 180 dias após o parto ou adoção para requerer esse benefício, após esse período o direito estará precluso. Antes da MP o prazo para requerer esse benefício era de 5 anos.

63 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS PENSÃO Pensão por Morte Requisitos: O requisito para a concessão é a morte do segurado. O benefício é devido aos dependentes do segurado desde que o segurado seja aposentado, tenha obtido as condições para se aposentar ou tenha qualidade de segurado no momento do óbito. Carência: Não há. Obs.: A MP 871/2019 passou a prever o prazo máximo de 180 dias após o óbito do segurado para que os filhos menores de 16 anos façam o pedido de pensão com direito ao recebimento dos atrasados. Após esse período, os dependentes ainda terão direito a requerer o benefício, mas perderão o direito aos atrasados. Apesar dos conflitos com o Código Civil e com a Constituição Federal, isso é o previsto na MP. Duração: Lei n / Para o cônjuge ou companheiro a duração será de 4 meses caso: O casamento ou união estável tenha ocorrido a menos de 2 anos da data do falecimento ou Caso o segurado tenha recolhido menos de 18 contribuições. Art. 74 a 79, da Lei 8.213/91 Art. 105 a 115, do Decreto 3.048/99

64 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Pensão por Morte Se na data do óbito, o segurado já tiver vertido pelo menos 18 contribuições e caso o casamento ou união estável tenha mais de 2 anos, o tempo de pagamento de benefício vai seguir a tabela abaixo de acordo com a idade do beneficiário na data do óbito do segurado. EXCEÇÃO: A tabela ao lado também será utilizada se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável. EXCEÇÃO 2: Se o dependente for inválido ou com deficiência, a pensão por morte será concedida enquanto durar sua condição, mesmo que em prazo superior ao estabelecido na tabela ao lado, na forma do art. 77, 2 o V, a e respeitado os requisitos do art. 77, 2 o V, b e c da Lei 8.213/91.

65 Aposentadoria da Pessoa Com Deficiência Alguns doutrinadores enquadram como um tipo de aposentadoria especial, outros defendem estar dentro das aposentadorias por idade e tempo de contribuição. É benefício previdenciário. Habilitação e Reabilitação Profissional NÃO É BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO!!!!! É um serviço oferecido pela Previdência Social Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) - Lei 8.742/1993 NÃO É BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO!!!!! É um benefício da assistência social administrado pelo INSS

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