XXVII CONGRESSO do COSEMS/SP Regulação do Acesso Elaine Mª Giannotti Assessora Técnica COSEMS/SP
REGULAÇÃO DA ATENÇÃO çãoa regulação da atenção à saúde tem como objeto a produção das ações diretas e finais de atenção à saúde, portanto está dirigida aos prestadores de serviços de saúde, públicos e privados.
REGULAÇÃO DA ATENÇÃO Regulação da Atenção à saúde compreende: Contratação Regulação do Acesso à assistência Avaliação da Atenção à Saúde Auditoria Assistencial Controle Assistencial Cadastros (estabelecimentos, profissionais e pessoas) Habilitação de prestadores Programação orçamentária por estabelecimento Autorizações (AIH e APAC) Supervisão hospitalar e ambulatorial Processamento das faturas
Regulação do Acesso Disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e qualificada, devendo manter uma interface com as ações de controle, avaliação e auditoria.
Regulação do Acesso à Assistência PT Uma Atenção Básica resolutiva Encaminhamentos responsáveis e adequados Protocolos Assistenciais (Clínicos e de Acesso) Priorização do acesso pela gravidade clínica Complexos Reguladores (articulação entre as centrais) Central de regulação de urgência Central de regulação de leitos Central de regulação de consultas e exames Central de regulação da Alta Complexidade - CERAC, Outras Centrais.
Protocolos Protocolos clínicos ou diretrizes clínicas : recomendações sistematicamente desenvolvidas com o objetivo de orientação de médicos e pacientes acerca de cuidados de saúde apropriados em circunstâncias clínicas específicas. Protocolos de regulação do acesso : diretrizes para solicitar e usar, adequada e racionalmente, as tecnologias de apoio, diagnóstico e terapias especializadas, incluindo medicamentos de alto custo. É um instrumento de ordenação dos fluxos de encaminhamentos entre os níveis de complexidade assistencial orientando os atos profissionais que fazem parte dos protocolos clínicos.
Ações da Regulação do Acesso PT 1559 de 01/08/08 PT Regulação da Atenção Básica Regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar de urgências e emergências. Controle e regulação dos leitos, consultas especializadas e SADT Padronização das solicitações por meio dos protocolos assistenciais Estabelecimento de mecanismos de referência entre as unidades segundo fluxos e protocolos padronizados; Implantação de Complexos Reguladores.
Complexo Regulador São estruturas que congregam um conjunto de ações da regulação do acesso à assistência, de maneira articulada e integrada, buscando adequar a oferta de serviços de saúde à demanda que mais se aproxima das reais necessidades de saúde da população.
Objetivos da Central Identificar a alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão, fundamentada em protocolos técnicos e baseadas na PPI Registrar e dar resposta a todas as solicitações Exercer a autoridade sanitária; Referenciar demandas às esferas superiores quando os recursos pactuados no território forem insuficientes Disponibilizar relatórios e/ou informações para gestão Atualizar as informações a partir dos bancos de dados do SUS; Disponibilizar informações para o acompanhamento PPI;
Atribuições da Central Gestão de leitos e agenda Gestão de demanda reprimida Construção de grades de referência e contrarreferência Classificação de risco Construção e uso de protocolos Regulação das referências intermunicipais e interestaduais Gestão e controle de cotas Comunicação com a rede de serviços de saúde (e usuários)
Central de Regulação Ambulatorial Regula o acesso a todos os procedimentos ambulatoriais, incluindo terapias e cirurgias ambulatoriais Regulação da atenção básica Funcionamento : dias úteis, período diurno, com médico de referência
Central de Regulação de Urgências Regula o atendimento Pré hospitalar fixo (UPA) e/ou móvel de urgência (SAMU) Regula a transferência de pacientes atendimento secundário de urgência Funcionamento 24 horas com médico regulador plantonista
Central de Regulação de Internações Regula o acesso aos leitos hospitalares de diversas clínicas Regula os procedimentos hospitalares eletivos Monitora a ocupação dos leitos Retaguarda aos Pronto Socorros Funcionamento período diurno com médico regulador
Outras Centrais Na prática é possível compor os Complexos Reguladores com outras centrais de regulação específicas que atuem com um universo menor de procedimentos, como, por exemplo: Central de Regulação de Terapia Renal Substitutiva, Central de Transplantes, Central de Oncologia, ou outras a critério do gestor e do volume de recursos a ser regulado.
Para implantar uma central Sistematizar a oferta de serviços e os fluxos preexistentes ( unidades executantes e solicitantes) Definição de escopo Definir a abrangência da Central (unidades e municípios solicitantes e executantes); Definir e organizar a estrutura física e os recursos logísticos necessários ao seu funcionamento; Definir os protocolos clínicos a serem utilizados Seleção e treinamento dos recursos humanos.
Escopo da Central Definição de prioridades Linhas de cuidado Redes temáticas prioritárias Exames e\ou consultas...
Recursos necessários Definição da Estrutura física adequada e mobiliário; Equipamentos de informática interligados em rede com as unidades Sistema informatizado Recursos humanos treinados (videofonistas, profissionais reguladores, autorizadores/auditores /supervisores, atendentes e pessoal de apoio); Linhas telefônicas; Conectividade
Dimensionamento da Central População total da abrangência - pop Parâmetro de Necessidade ( internação:0,08int/hab - amb PA:produção/pop) Horas de funcionamento ( 24h/365 ou 12/240) - TH Quantidade de laudos ( 10 por hora)- CPH
Esfera administrativa Federal ( CNRAC) Estadual Regional ( RRAS) deliberação CIB 06 de 08/02/12 Municipal # Centras regionais e municipais devem funcionar em co-gestão
Lembretes para garantir efetividade das ações da Central PDR e PPI CNES atualizado Implantação do Cartão do usuário Definição de abrangência e escopo Conhecimento dos recursos assistenciais disponíveis Definição do fluxo das informações, rotinas operacionais ( horários, perfil dos profissionais,...) Distribuição de limites físicos (cotas) para as unidades solicitantes e tipo ( 1º consulta /retorno)
Lembretes para garantir efetividade das ações da Central Vincular profissionais às unidade executantes, definir as escalas e agendas Definir profissionais e unidades solicitantes para cada procedimento Definir procedimentos liberados sob regulação/protocolos Vincular autorização de procedimentos Capacitação permanente Rotinas para o referenciamento fora do território
Lembretes para garantir efetividade das ações da central Realizar gerencimento da fila de espera ( procedimento e diagnóstico) Acompanhar a evolução dos atendimentos e internações agendadas ( cancelamentos, faltas, impedimento do serviço...) Exercício da autoridade sanitária
OBRIGADA! Elaine Maria Giannotti Assessora técnica do COSEMS/SP F 3066 8259 Email cosemssp@cosemssp.org.br