SindusCon-SP opina sobre mudanças do Plano Nacional de Resíduos Sólidos em audiência pública



Documentos relacionados
Resíduos da Construção Civil e o Estado de São Paulo

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA

Diretriz 01: Diretriz 01: Eliminação e recuperação de áreas irregulares de disposição final de RCC ( bota-fora ) em todo o território nacional.

Normatização e legislação aplicada: diretrizes e parâmetros de licenciamento e controle no estado de São Paulo

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE LEI Nº N /2010 DECRETO Nº N 7.404/2010

PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PMGIRS

Desafios na Implementação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Ricardo S. Coutinho Eng. Sanitarista e Ambiental Técnico Pericial Ambiental do MP-GO

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS e SUA

ESTRATÉGIAS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Política Nacional de Resíduos Sólidos: perspectivas e soluções

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

PMGIRS e suas interfaces com o Saneamento Básico e o Setor Privado.

PLANO METROPOLITANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS COM FOCO EM RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) E RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS (RCCV)

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Perspectivas/oportunidades para o

PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE RSU

SERVIÇOS DE SAÚDE MOSSORÓ

O PAPEL DO MUNICÍPIO NA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Política Estadual de Resíduos Sólidos: Panorama Geral e Desafios da Logística Reversa -As ações do governo do Estado de São Paulo-

Plano Nacional de Resíduos Sólidos Resíduos Sólidos

POLÍTICA NACIONAL DE

Parecer Técnico nº 08/2014

O Meio Ambiente e a Indústria da Construção. Andre Aranha Campos Coordenador do COMASP Conselheiro do SindusCon-SP

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SOLIDOS URBANOS

Contextualização Constituição Federal de Constituição Federal 1988: de 1988:

SOLUÇÕES PARA A GESTÃO DE RCD NOS MUNICÍPIOS E A PARTICIPAÇÃO DAS CONSTRUTORAS. Urbanista Tarcísio de Paula Pinto I&T Gestão de Resíduos

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. MINUTA DE EDITAL DE CHAMAMENTO nº...xxxxxx. ACORDO SETORIAL PARA LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

LEI FEDERAL 12305/2010 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Reunião de Abertura do Monitoramento Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

EXPO a. Feira Internacional de Equipamentos e Soluções para Meio Ambiente

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS REGIONAIS CENTRO OESTE PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

GESTÃO ESTADUAL DE RESÍDUOS

Título: PGRS Bares e Restaurantes Palestrante: Julia Moreno Lara

Ministério Público do Trabalho Procuradoria Regional do Trabalho da Nona Região.

PROGRAMA COOPERAÇÃO TÉCNICA FUNASA. twitter.com/funasa

Tratamento de materiais explantáveis: polêmica do descarte de resíduos. Luiz Carlos da Fonseca e Silva

COORDENAÇÃO. ABES-SP, Instituto PÓLIS, CAIXA, ANAMMA, UNICAMP, Projeto Pares(Poli-USP), OAF, Sindicato dos Engenheiros, Fórum Recicla São Paulo, CRUMA

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE REGIÃO NORDESTE. Diretriz 01: Fortalecer a gestão dos resíduos de serviços de saúde nos estabelecimentos

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIMÃO DIAS Gabinete do Prefeito

MARCO LEGAL. I) Elaboração do Plano Estadual de ResíduosSólidos. III) Melhoria de Gestão dosresíduossólidos. IV) Educação Ambiental

Política Estadual de Resíduos Sólidos: Ações e Perspectivas em São Paulo com ênfase na logística reversa

Planos de Resíduos Sólidos: conteúdo mínimo, implantação e deficiências. Compatibilidade dos contratos. Porto Alegre, 21 de agosto de 2015.

TERMO DE REFERÊNCIA 1. TÍTULO DO PROJETO

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009

Estratégias para a implantação do T&V

Produção legislativa regional frente aos acordos setoriais

Departamento de Meio Ambiente DMA/FIESP. Política Nacional de Resíduos Sólidos

I ENCONTRO 2014 DE GESTORES PÚBLICOS MUNICIPAIS CONSÓRCIO RIO DOS BOIS

2 Encontro de Lideranças para Sustentabilidade Territorial de Influência de ITAIPU Binacional e Yacyretá. Política Nacional de Resíduos Sólidos

Gestão de Resíduos Secos IV CMMA

PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DO CIM-AMAVI. Audiencia Pública - Prognóstico

Plano de Saneamento Regional e Municipais

A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL INCENTIVA MUDANÇAS E CRIA OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS.

PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS A atuação do TCE-RS. Arq. Andrea Mallmann Couto Eng. Flavia Burmeister Martins

Política Nacional de Resíduos Sólidos

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (PGRCC)

Política Nacional de Resíduos Sólidos. Pernambuco - PE

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor

AUDIÊNCIA PÚBLICA Política Nacional de Resíduos Sólidos Plano Nacional de Resíduos Sólidos

O CORSAP - Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos e de Águas Pluviais

MMA. D i r e t o r a d e A m b i e n t e U r b a n o S e c r e t a r i a d e Re c u r s o s H í d r i c o s e M e i o U r b a n o

Estratégias na Gestão de Resíduos Sólidos Resíduos de Construção Civil

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE REGIÃO SUL

Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010

GESTÃO DOS RESÍDUOS SECOS

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

REGULAMENTO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DECRETO 7.404, DE

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Diretriz 01: Fortalecer a gestão dos resíduos de serviços de saúde nos estabelecimentos públicos e privados.

Os Catadores de Materiais Recicláveis e a atuação do Ministério Público

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor

Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE REGIÃO SUDESTE. Diretriz 01: Fortalecer a gestão dos resíduos de serviços de saúde nos estabelecimentos.

MONITORAMENTO DE NORMALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO OUTUBRO

PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DA CIDADE DE SÃO PAULO

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - PGRCC. (folha de 8 itens)

RELATÓRIO DA 3ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 (DOU de 17/07/2002)

Política Nacional de Resíduos Sólidos. Porto Alegre RS

Melhorias na Gestão do Fale Conosco do Website do CDTN

A Política Nacional de Resíduos Sólidos e Sua Regulamentação

GESTÃO E MANEJO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Sistema on-line

Incentivo à compostagem como estratégia de aumento da reciclagem de resíduos orgânicos: aspectos regulatórios

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE LEI Nº / DECRETO NO /2010

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: Potencialidades, Desafios e sua repercussão nos Estados e Municípios MARIA DIAS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Reserva Extrativista Chico Mendes

Relatório da Oficina das Agendas de Implementação e Monitoramento do PMGIRS

P.42 Programa de Educação Ambiental

ANEXO I ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA LEVANTAMENTOS PRELIMINARES. Data:

Política Estadual de Resíduos Sólidos e Programa Metropolitano de RSU

1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Transcrição:

Resíduos: atualizada Resolução do Conama A Resolução 307/2002 do Conama, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção, foi alterada pela Resolução Conama 448/2012 (DOU de 19 de janeiro). O novo texto, que traz as adaptações necessárias em função da Política Nacional de Resíduos Sólidos, havia sido aprovado na última Reunião Ordinária do Conama, em 23 e 24 de novembro de 2011. A proposta de alteração contou com a participação do SindusCon-SP, indicado pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) como representante do setor no grupo de trabalho que a elaborou. "Não houve alteração de conceitos, mas sim de terminologias e prazos", explica Lilian Sarrouf, coordenadora técnica do Comasp (Comitê de Meio Ambiente) do SindusCon-SP, que representou o sindicato na reunião do GT do Conama. As mudanças mais importantes foram as de prazo. Por exemplo, os grandes geradores de resíduos, que precisavam ter concluído até janeiro de 2005 seus Projetos de Gerenciamento de Resíduos, agora terão que fazer Planos de Gerenciamento de Resíduos até junho de 2013. Os municípios, que tinham até janeiro de 2004 para elaborarem seus Planos Integrados de Gerenciamento de Resíduos de Construção, agora terão até janeiro de 2013 (12 meses após a publicação da alteração) para finalizarem o trabalho. A implementação dos Planos deverá começar seis meses depois, em junho de 2013. Entre as adequações de terminologia, mudaram-se os textos "Aterro de resíduos da construção civil" para "Aterro de resíduos classe A de reservação de material para usos futuros" e "Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil" para Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil". Veja a íntegra Construmail 1787 24 de Janeiro de 2012 SindusCon-SP opina sobre mudanças do Plano Nacional de Resíduos Sólidos em audiência pública Em audiência pública promovida para a Região Sudeste pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o SindusCon-SP apresentou uma série de sugestões de aperfeiçoamentos à versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que integrará a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Na audiência, realizada em 10 e 11 de outubro na Fiesp, o SindusCon-SP foi representado pela coordenadora técnica do Comasp (Comitê de Meio Ambiente), Lilian Sarrouf. Entre as principais ações previstas no Plano está a eliminação total dos lixões até 2014 e, mais do que isso, mantê-los nesta condição até 2031, o que significa, entre outras atividades permanentes, a queima pontual dos gases metanos, a coleta do chorume e a drenagem pluvial. As sugestões de mudança no texto preliminar que o SindusCon-SP apresentou durante os debates se concentraram em cada uma das Diretrizes do tema 6: Resíduos da Construção. Houve debates também sobre Inclusão dos Catadores de Materiais Recicláveis; Resíduos de Serviços de Saúde; Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários; Resíduos Industriais; Resíduos de Mineração; e Resíduos Agrossilvopastoris. O encontro foi importante para esclarecimento de dúvidas dos participantes, o nivelamento das informações e a troca de experiências e dificuldades dos agentes envolvidos, disse Lilian Sarrouf. No GT que tratou do tema 6, os trabalhos foram iniciados com a discussão das Diretrizes e Estratégias e continuou com a análise das metas e indicadores. Segundo Lilian, as Diretrizes e Estratégias foram aprimoradas nos aspectos relacionados à disponibilização de recursos também para o setor privado e Terceiro Setor voltados a pesquisa, desenvolvimento, capacitação, aquisição de equipamentos e implantação de unidades de ATTs, Recicladores e Aterros de Resíduo Classe A. Outras melhorias solicitadas foram a simplificação dos processos de financiamento para acesso a recursos pelo setor privado e a uniformização dos procedimentos de licenciamento das áreas de destinação e disposição de resíduos sólidos, destacou a coordenadora. Com relação à Diretriz 5: Inventário de Resíduos da Construção Civil, foram incluídas as sugestões de estratégias propostas pelo SindusCon-SP, consideradas pelos participantes da audiência necessárias por serem estruturantes. As estratégias sugeridas foram:

1. Elaboração de pesquisa padrão a ser aplicada nos municípios, Estados e DF para levantamento de dados quantitativos e qualitativos relacionados à gestão de RCC (Resíduos da Construção Civil) e disponibilizar recursos do OGU (Orçamento Geral da União) para os municípios para aplicação da pesquisa inicial e sua atualização a cada 4 anos; 2. Desenvolvimento e Implantação de um módulo no Sistema Sinir (Sistema Nacional de Informação sobre Resíduos) para gerenciamento dos resíduos de construção contemplando: a. Plano de gerenciamento dos resíduos do grande gerador; b. Sistema Declaratório para geradores, transportadores, áreas de destinação e reciclagem, áreas de disposição, municípios e Estados; c. Declaração voluntária do pequeno gerador. Na Diretriz 6: Criação de metas e indicadores de redução, coleta, destinação e disposição de resíduos e rejeitos, foram incluídas as duas seguintes sugestões de estratégias propostas pelo SindusCon-SP: 1. Disponibilização de recursos do OGU para pesquisa voltada a caracterização dos resíduos e rejeitos da construção e para soluções tecnológicas e de gestão para a reutilização e reciclagem de RCC; 2. Fomento a elaboração de normas técnicas adicionais voltadas à reciclagem de RCC e aplicação de materiais reciclados nos empreendimentos. O levantamento por tipo de obras, especificidade e localização já estavam inseridos no texto preliminar referente à Diretriz 6. Durante os debates do GT, foi lembrado ainda que as metas para os municípios podem ser realizadas de forma isolada ou consorciada, o que pode viabilizar soluções para pequenos municípios e municípios das regiões metropolitanas. Abertura Durante a abertura da audiência, a Fiesp reforçou seu apoio ao PNRS que prevê ganhos não só para a sociedade, mas também para o setor produtivo com a redução de gastos. Nosso papel é orientar sobre o que a lei estabelece e envolver todos os setores neste processo, afirmou Eduardo San Martin, diretor de Meio Ambiente do Ciesp e diretor-titular adjunto do Departamento de Meio Ambiente (DMA) da Fiesp. Hoje, jogamos dinheiro no lixo. O cumprimento da lei será um ganho. A versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos foi entregue aos inscritos na audiência e os grupos de discussão reuniram-se na tarde de segunda-feira e durante a terça-feira para debater e apresentar estratégias gerais, diretrizes, metas e temas transversais, como educação ambiental, logística reversa e instrumentos econômicos de fomento ao Plano. Uma plenária finalizou os trabalhos com a apresentação das contribuições.as contribuições apresentadas nas audiências estarão disponibilizadas no site do MMA a partir da próxima semana. Até 7de novembro, o MMA também receberá contribuições pela internet. Este documento enriquece o plano e estará disponível na internet a partir da próxima semana, disse Ronaldo Hipólito Soares, gerente do Departamento de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério Meio Ambiente. Destaco como importante nessa audiência a pactuação de todos os setores representados aqui, com opiniões diferentes, mediante o diálogo. As audiências públicas têm por objetivo garantir a participação da sociedade na construção do plano de resíduos sólidos. A primeira delas na região Centro-Oeste foi realizada em Campo Grande, nos dias 13 e 14 de setembro; a segunda, em Curitiba (PR), nos dias 4 e 5 de outubro. As próximas acontecem nos dias 13 e 14/10, em Recife (PE), e 18 e 19/10, em Belém (PA), enquanto o encontro nacional está marcado para dezembro, em Brasília, nos dias 30/11 e 1º/12. Devido a sua magnitude e complexidade, os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais foram atendidos e debaterão o tema em datas diferentes. A audiência de Minas Gerais será 25 de outubro e a do Rio de Janeiro no dia seguinte. Após o encontro de Brasília, o documento final será enviado aos conselhos relacionados ao tema resíduos sólidos. Entre eles, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e Conselho Nacional das Cidades. Debatido e aprovado, o documento seguirá para a Presidência da República. Vigência A Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada pela Lei 12.305, de 2010, instituiu o Plano Nacional

de Resíduos Sólidos como um de seus principais instrumentos e, conforme previsto em lei, terá vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos, com atualização de quatro em quatro anos. O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Nabil Bonduki, reafirmou na abertura do evento que a base para o sucesso dessa empreitada está na coleta seletiva e, para isso, os municípios têm de se mobilizar para levar em frente a ideia dos consórcios intermunicipais. O secretário garante que a meta para o fim dos lixões é factível, pois cerca de 58% dos municípios já destinam de maneira adequada seus resíduos. Construmail 1764 13 de outubro de 2011 SindusCon-SP pesquisa como está a gestão dos resíduos da construção Com o objetivo de delinear ações que a construção possa realizar para uma gestão eficaz dos resíduos do setor em conjunto com os órgãos regulamentadores, fornecedores, entidades de pesquisa, transportadores, áreas de destinação e empresas de reciclagem, o SindusCon-SP deu início a uma pesquisa entre suas mil empresas associadas e suas nove regionais no Estado de São Paulo. A ação também dará subsídios ao SindusCon-SP para a discussão, com o governo federal, dos termos da Gestão de Resíduos da Construção, dentro do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. A enquete está sendo impulsionada pelo vice-presidente de Meio Ambiente da entidade, Francisco Vasconcellos, junto com o coordenador do Comasp (Comitê de Meio Ambiente), André Aranha Campos. A pesquisa visa levantar o atual estágio de implementação da Resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Adotada em 2002, a Resolução dispõe sobre como deve ser feito o gerenciamento dos resíduos da construção no país. As empresas estão sendo convidadas a informar se, nos municípios em que têm realizado obras, há disponibilidade de transportadores cadastrados, de ATTs (Áreas de Transbordo e Triagem), de Aterros de RCD (Resíduos de Construção e Demolição), de Áreas de Reciclagem nos locais das obras e se há legislação específica de RCD. A pesquisa também está levantando se as construtoras têm dificuldades no gerenciamento de algum tipo de resíduo; se fazem reaproveitamento de resíduos em suas obras; se implantam o gerenciamento de resíduos em todas as obras; se possuem alguma boa prática de gerenciamento de RCD que gostariam de apresentar e se têm comentários ou sugestões a oferecer. Esta ação acontece dentro do Programa de Gestão de Resíduos elaborado pelo SindusCon-SP, que disponibiliza gratuitamente em seu site o Manual de Gestão Ambiental de Resíduos da Construção Civil. Para baixá-lo, acesse: www.sindusconsp.com.br/downloads/prodserv/publicacoes/manual_residuos_solidos.pdf. As respostas ao questionário da pesquisa devem ser enviadas até 30 de junho para o email comasp@sindusconsp.com.br ou pelo fax 11 3334-5690. Esclarecimentos sobre a enquete e auxílio no preenchimento podem ser solicitados pelo email comasp@sindusconsp.com.br ou pelo telefone 11 3334-5639, à assistente do Setor de Meio Ambiente do sindicato, Beatriz Rovere. Municípios As nove regionais do SindusCon-SP também estão envolvidas na elaboração da pesquisa. Cada uma deverá descrever, para cada um dos municípios de sua área de abrangência, se há legislação municipal específica de RCD, aprovada ou elaboração; se existem transportadores cadastrados em órgão municipal; se há ATTs, Aterros de RCD, Áreas de Reciclagem; se os municípios recebem RCD de outros, e se possuem alguma prática de controle de manejo de RCD.

Construmail 1733 28 de Junho de 2011 Decreto regula Política de Resíduos Os planos de gerenciamento de resíduos da construção serão regidos por normas estabelecidas pelos órgãos competentes do Sistema Nacional do Meio Ambiente do Ministério do Meio Ambiente. Esta é uma das disposições do Decreto 7.404/2010 (DOU de 23 de dezembro), que regulamentou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). O decreto também criou o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa. As entidades representativas de diferentes setores da sociedade deverão participar de Grupo Técnico, no âmbito do Comitê Orientador, para discussão e implementação dos sistemas de logística reversa. Veja a íntegra do decreto Construmail 1690-14 de janeiro de 2011 Pesquisa de resíduos: prorrogado prazo O questionário da pesquisa sobre resíduos da construção civil que o SindusCon-SP está realizando entre suas mil empresas associadas e suas nove regionais no Estado de São Paulo teve a data para entrega prorrogada. Agora, as construtoras da Capital podem respondê-lo até o dia 11 de julho e as Regionais até o dia 15 de julho. A enquete está sendo impulsionada pelo vice-presidente de Meio Ambiente da entidade, Francisco Vasconcellos, junto com o coordenador do Comasp (Comitê de Meio Ambiente), André Aranha Campos. O objetivo da pesquisa é delinear as ações que a construção possa realizar para uma gestão eficaz dos resíduos do setor em conjunto com os órgãos regulamentadores, fornecedores, entidades de pesquisa, transportadores, áreas de destinação e empresas de reciclagem. A ação também dará subsídios ao SindusCon-SP para a discussão, com o governo federal, dos termos da Gestão de Resíduos da Construção, dentro do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. A pesquisa deverá levantar o atual estágio de implementação da Resolução 307 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que dispõe sobre como deve ser feito o gerenciamento dos resíduos da construção no país. Ao responder ao questionário, as empresas deverão informar se, nos municípios em que têm realizado obras, há disponibilidade de transportadores cadastrados, de ATTs (Áreas de Transbordo e Triagem), de Aterros de RCD (Resíduos de Construção e Demolição), de Áreas de Reciclagem nos locais das obras e se há legislação específica de RCD. As empresas que atuam em vários municípios deverão descrever, para cada uma das cidades de sua área de abrangência, se há legislação municipal específica de RCD, aprovada ou elaboração; se existem transportadores cadastrados em órgão municipal; se há ATTs, Aterros de RCD, Áreas de Reciclagem; se os municípios recebem RCD de outros, e se possuem alguma prática de controle de manejo de RCD. A pesquisa também está levantando se as construtoras têm dificuldades no gerenciamento de algum tipo de resíduo; se fazem reaproveitamento de resíduos em suas obras; se implantam o gerenciamento de resíduos em todas as obras; se possuem alguma boa prática de gerenciamento de RCD que gostariam de apresentar e se têm comentários ou sugestões a oferecer. Esta ação acontece dentro do Programa de Gestão de Resíduos elaborado pelo SindusCon-SP, que disponibiliza gratuitamente em seu site o Manual de Gestão Ambiental de Resíduos da Construção Civil. Para baixá-lo, acesse: www.sindusconsp.com.br/downloads/prodserv/publicacoes/manual_residuos_solidos.pdf. As respostas ao questionário da pesquisa devem ser enviadas para o email comasp@sindusconsp.com.br ou pelo fax (11) 3334-5690.

Esclarecimentos sobre a enquete e auxílio no preenchimento podem ser solicitados pelo email comasp@sindusconsp.com.br ou pelo telefone (11) 3334-5639, à assistente do Setor de Meio Ambiente do sindicato, Beatriz Rovere. Construmail 1736 8 de Julho de 2011