Revista Diálogos Interdisciplinares 2018 vol. 7 n 3 - ISSN

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Transcrição:

Revista Diálogos Interdisciplinares 2018 vol. 7 n 3 - ISSN 2317-3793 AVALIAÇÃO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR DE MÉDIA FREQUÊNCIA (CORRENTE RUSSA) NA FORÇA MUSCULAR DO TRÍCEPS BRAQUIAL EM MULHERES NÃO PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EVALUATION OF MEDIUM FREQUENCY NEUROMUSCULAR ELECTRIC STIMULATION (RUSSIAN CURRENT) IN THE BRACHIAL TRICEPS MUSCLE STRENGTH IN A NON-PHYSICALLY ACTIVE WOMEN Roberta de Souza Rebequi 1 ; Lais Galvão Lemos Santana 1 ; Étria Rodrigues 2 ; Kamila Santos Ressurreição 3 ;Eduardo Filoni 4 ; Alexandre Marin Hernandez Cosialls 5 ; Denise Loureiro Vianna 6 ; Daniel Rogério de Matos Jorge Ferreira 7 ; Carlos Alberto dos Santos 8 ; Alexandre Sabbag da Silva 9 RESUMO Introdução: A estimulação elétrica neuromuscular (EENM) vem comumente sendo utilizada como um dos pilares das modalidades terapêuticas para o ganho de força muscular. Objetivo: Avaliar a força muscular dos extensores do cotovelo em mulheres após a utilização da EENM de média frequência. Materiais e Métodos. Foram selecionadas 8 mulheres, com índice de Massa Corpórea (IMC) normal, previamente saudáveis, não praticantes de atividade física, com idade de 18 a 27 anos. A pesquisa foi realizada na Clínica de Fisioterapia da Universidade de Guarulhos por um período de 5 semanas. Foi utilizado a corrente Russa com os parâmetros de corrente portadora de 2.500 Hz, frequência modulada de 50 Hz, fase (ciclo) de 50%, subida e descida 2 segundos cada, tempo ON e OFF de 20 segundos cada, por um tempo total de 20 minutos no ventre muscular do tríceps braquial, com uma intensidade suficiente para proporcionar contração muscular visível e tolerável. A mensuração de força foi feita por meio de um Dinamômetro portátil anteriormente ao início do protocolo da EENM e ao final para avaliar possíveis ganhos de força. Resultados: Para análise estatística dos resultados foi utilizado o teste T Student pareado e considerado o nível de significância de p=0,05. Os achados demonstraram que houve aumento significante da força muscular em ambos os braços, sendo a média de ganho de 14,5 libras no tríceps que recebeu a EENM e 5 libras no controle. Conclusão: A EENM foi eficiente no ganho de força do tríceps braquial das voluntárias da pesquisa. Palavras - Chave: Terapia por estimulação elétrica, força muscular, modalidades de fisioterapia. ABSTRACT Introduction: Neuromuscular electrical stimulation (NMES) is commonly used as one of the pillars of the therapeutic modalities for the gain of muscle strength. Objective: to evaluate the muscle strength of elbow extensors in women after the use of NMES medium frequency. Materials and methods: 8 women were selected, with normal body mass index (BMI), healthy, not physical activity practitioners, aged 18 to 27 years. The survey was conducted in the therapeutic clinic of the University of Guarulhos, for a period of 5 weeks. We used Russian current with the parameters of carriercurrent modulated at 2.500Hz, frequency modulated 50Hz, (cycle) of 50%, ascent and descent 2 seconds ON and OFF time of 20 seconds, for a total time of 20 minutes in the muscle belly of brachial Triceps, with enough intensity to provide visible and tolerable muscle contraction. The measurement of force was made by using a portable Dynamometer before the beginning of the NMES Protocol and in the end to evaluate possible strength gains. Results: statistical analysis of the results was used paired Student's T test and considered the significance level of p = 0.05. The results showed that there was an increase in muscle strength in both arms 14,5 libras being the average gain of in the not stimulated elbow extensors and not stimulated arm 5 libras there was an statistically significant. Conclusion: NMES was efficient in the strength gain of the brachial triceps research volunteers. Key words: Electric stimulation therapy, muscle strength, physical therapy modalities. 1 Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Guarulhos. 2 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Morfológicas pela UNICID, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie. 3 Educadora Física, Mestre em Educação Física pela USJT, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie. 4 Fisioterapeuta, Doutor em Ciências pela UNICAMP, professor da Universidade Guarulhos, Coordenador do Curso de Fisioterapia na UMC/Campus Villa Lobos. 5 Fisioterapeuta, Especialista no Aparelho Locomotor no Esporte UNIFESP-EPM. 6 Fisioterapeuta, Doutora em Fisiopatologia Experimental pela FMUSP, Coordenadora do Curso de Fisioterapia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. 7 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Atividade Física pela USP, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. 8 Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela UNIFESP-EPM, professor do Centro Universitário Braz Cubas. 9 Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela UNIFESP-EPM, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

44 INTRODUÇÃO A eletroestimulação neuromuscular é um método alternativo de treinamento de força muito útil, podendo aumentar não somente a força máxima estimulada, mas também a força voluntária, a velocidade do movimento e a resistência muscular ¹. Para os fisioterapeutas tem sido ao lado da cinesioterapia um dos recursos mais utilizados durante tratamentos que requeiram melhora do desempenho muscular. Ela pode ser utilizada de forma isolada ou associada com exercício físico 2. Em meados dos anos 70 o cientista Russo Yakov Kots foi o primeiro a utilizar uma corrente alternada de média frequência para o fortalecimento muscular. Em suas pesquisas, ele estimulou grupos musculares de atletas e indivíduos saudáveis. O mesmo concluiu que a estimulação direta do músculo a uma frequência de 2500 Hz era a menos desconfortável e de maior contração. Desde então, essa EENM de média frequência ganhou o nome de Corrente Russa (CR) 3 A avaliação da força muscular de forma simples e objetiva compõe um ícone necessário para os fisioterapeutas com intuito de se obter informações clínicocientíficas e para traçar um diagnóstico. Na literatura, pode-se constatar diferentes métodos subjetivos (teste de força manual) e objetivos (dinamômetro portátil e dinamômetro isocinético). Entretanto ainda é discutido a confiabilidade dos métodos empregados para tal função. O teste manual de força é o mais utilizado na clínica fisioterapêutica devido ao seu baixo custo, entretanto possui de 60% a 65% de precisão 2. Já o dinamômetro isocinético, padrão-ouro nos teste de força muscular devido sua alta confiabilidade, torna-se de difícil acesso por precisar de grande espaço e depender de um alto custo. Por esse fato, o uso do dinamômetro portátil surgiu como forma alternativa e de menor custo, consolidando-se nas investigações científicas 4,5. Dessa forma, nota-se que há necessidade de um recurso de fácil aplicabilidade na clínica fisioterapêutica que possua acurácia e precisão para mensurar a força muscular. Este estudo propôs avaliar a força com um dinamômetro portátil para verificar a eficácia da EENM isolada no tríceps braquial de mulheres não praticantes de atividade física, demonstrando de forma quantitativa a evolução após o treinamento do grupo muscular escolhido.

45 MÉTODOS O presente estudo foi realizado na Clínica de Fisioterapia da Universidade Guarulhos, na cidade de Guarulhos, Estado de São Paulo. Foram selecionadas 8 mulheres, previamente saudáveis, sem comorbidades, com Índice de Massa Corpórea (IMC) variando de 18,5 a 24,9 kg/m², considerado peso normal, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), com idade entre 18 a 27 anos, com média de 20 anos. As participantes não poderiam apresentar história prévia de prática de atividades físicas regulares e/ou exercícios resistidos com objetivo de treinamento muscular nos últimos 6 meses e durante o estudo, serem obesas, nem apresentar doenças associadas (como diabetes, hipertensão arterial e comorbidades) e alterações ortopédicas e traumatológicas em membros superiores que poderiam prejudicar o rendimento do teste (contusões, entorses, tendinites, bursites, etc.). Foram excluídas também mulheres que recusaram receber a intervenção proposta. O processo de seleção das participantes ocorreu por conveniência e convite verbal. Logo após, estas foram submetidas a uma reunião para esclarecimentos sobre a pesquisa, riscos e benefícios e em seguida receberam termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). As participantes foram incluídas no estudo após preenchimento e concordância com o TCLE. A aplicação da corrente elétrica (corrente Russa) foi realizada por meio do aparelho Endophasys-R modelo VMDNS: 16-255, fabricado pela KLD Biosistemas Equipamentos Eletrônicos LTDA, que possui uma corrente bifásica alternada de média frequência com pulso senoidal. Além do aparelho foram utilizados algodão e álcool etílico para a limpeza do local a serem colocados os eletrodos, estes autoadesivos modelo Carci Ltda., no tamanho de 5X9 cm para o uso no tríceps braquial. Inicialmente foi realizada uma anamnese, para coletar os dados referentes à idade e lado de dominância dos Membros Superiores (MMSS), logo após foi feita a pesagem onde foi utilizada uma balança Filizola modelo Personal line e para mensuração da estatura um estadiômetro TBW ; a partir dessas medidas foi calculado o IMC (peso dividido pela estatura ao quadrado). Em seguida as participantes foram avaliadas quanto à força muscular dos extensores de cotovelo do membro superior não dominante e dominante, utilizando o Dinamômetro Digital da marca Lafayette Manual

46 Muscle Tester por um avaliador cego. Estudos têm demonstrado que esse equipamento tem excelente confiabilidade para avaliação intra- e inter- avaliador 4,5. A metodologia utilizada para a avaliação da força muscular foi baseada no estudo realizado por Marques et al². As participantes foram posicionadas numa maca em decúbito dorsal, seu membro superior foi posicionado com o ombro abduzido a 30º, o cotovelo flexionado a 90º e o antebraço em supinação. Durante o teste o instrumento foi colocado na parte posterior da região distal do antebraço. O examinador aplicou uma força no sentido contrário ao movimento de extensão de cotovelo das participantes. Após o comando verbal do avaliador as voluntárias exerceram uma força gradativa até atingir a contração máxima de extensão do cotovelo durante 5 segundos. Foram realizadas três mensurações com 2 minutos de intervalo entre elas. Foi utilizado o valor de pico máximo como referência em cada execução e feita a média dos valores dos três testes. Esse procedimento foi realizado antes e após o protocolo de EENM para posterior comparação e avaliação do efeito da EENM no ganho de força muscular. Dois dias após a avaliação de força foi iniciado o protocolo de EENM. A Figura 1 demonstra a avaliação da força muscular do tríceps braquial com Dinamômetro. Figura 1- Avaliação da força muscular do tríceps braquial com Dinamômetro Os parâmetros utilizados foram corrente portadora de 2.500 Hz, frequência modulada de 50 Hz, fase (ciclo) de 50%, tempo de contração (ON) de 20 segundos e repouso (OFF) 20 segundos, tempo de subida e descida de 2 segundos cada e intensidade suficiente para produzir contração muscular até a tolerabilidade de cada participante sem, no entanto, causar dor. Os participantes foram orientados a não

47 realizar contração voluntária, conjunta a corrente, para avaliar o efeito isolado da mesma no ganho de força muscular. O procedimento durou 20 minutos. As participantes receberam limpeza prévia da região a ser estimulada (ventre muscular do tríceps braquial) com álcool etílico e algodão, para fixação dos eletrodos. Foram posicionadas sentadas em uma cadeira com os joelhos flexionados e assim foram colocados os eletrodos (5 X 9 cm) auto adesivos próximo a origem e a inserção do músculo a ser estimulado, durante um período de 20 minutos. O Tríceps braquial do membro superior mais forte não foi estimulado e serviu como controle. A intensidade da corrente foi aumentada 3 vezes em tempos de 5 em 5 minutos respeitando sempre a tolerabilidade da voluntária, para que a contração muscular fosse a mais forte possível durante todo o tempo do protocolo, tornando-se mais visível e evitando possíveis acomodações da corrente. O protocolo de EENM ocorreu 3 vezes por semana, em dias alternados (segunda, quarta e sexta-feira), por um período de 5 semanas. 1. Análise estatística Para a análise estatística dos resultados foi utilizado o teste T Student pareado e considerado o nível de significância de p= 0,05. 2. Resultados na tabela 1. Considerando a idade e as variáveis antropométricas estes estão expressos TABELA 1. Distribuição da frequência das participantes segundo idade, peso, altura e IMC. Média/DP Min Max Idade (anos) 20 (+/-1,60) 18 22 Massa 50,2 (+/- 3,31) 46,5 56,8 corporal (Kg) Estatura (m) 1,60 (+/- 2) 1,52 1,65 IMC (kg/m 2 ) 19,87 (+/- 2) 18,13 24,03

48 Para avaliar o resultado da EENM foi feito a média da força no pré e pósteste em ambos os braços (teste e controle). Houve um aumento de força de ambos os braços. Os extensores estimulados obtiveram um aumento de força que variou de 7 a 18 libras com média de 14,5 libras sendo o ganho estatisticamente significante. Já o membro não estimulado também apresentou aumento de força variando de 1,2 a 9 libras com média de 5 libras. (Tabela 2) TABELA 2. Avaliação da média da força muscular em libras do tríceps braquial pré e pós-teste. Média Pré-teste Pós-teste Test T P Braço Teste 23,96 38,45 0,00001242571 p=0,5 Braço Controle 27,88 32,97 0,01710904768 p=0,5 A intensidade da corrente variou de 62,66 a 85 ma na primeira semana com média de 71,98 ma e na última semana variou de 99,3 a 116 ma com média de 107,37 ma. (Figura 3) 3. Discussão Figura 3. Média de intensidade em miliamperes durante as semanas do estudo

49 Para a realização dessa pesquisa foi selecionado o tríceps braquial, pois o mesmo é menos utilizado frequentemente nas atividades convencionais de vida diária comparado com os flexores, justificando sua escolha para a presente pesquisa, buscando evidenciar o resultado real da EENM com menor interferência externa possível. As voluntárias apresentaram o IMC normal variando de 18,5 a 24,9 kg/m² não sendo, portanto obesas. A escolha dentro de uma faixa de IMC normal foi determinada para minimizar discrepâncias antropométricas que pudessem interferir na intensidade da corrente e consequentemente o ganho de força ao final do estudo. As participantes não poderiam estar inseridas com atividades físicas regulares para não interferir no objetivo principal do trabalho que foi avaliar exclusivamente a atuação da ENNM. O interesse pela EENM para ganhos de força muscular surgiu na década de 70 através de trabalhos publicados sobre a corrente de média frequência (2.500 Hz) pelo pesquisador soviético chamado Yakov Kots em uma equipe olímpica Russa associada ao treinamento clássico. Kots defendeu um regime de trabalho para aumento de força muscular que pode aumentar a contração voluntária máxima, com muito sucesso, dos atletas de elite por até 40% 6. A literatura sobre a corrente russa no ganho de força muscular abrange vários aspectos. Há trabalhos que compararam o efeito da corrente Russa e o exercício físico 7-10. Outros avaliaram o efeito da EENM no desempenho físico em funções específicas como o salto vertical 11,12. Para confrontar com os dados do nosso trabalho foram selecionados apenas aqueles que verificassem a eficácia da EENM de média frequência em relação ao fortalecimento muscular em indivíduos saudáveis sem associação a exercício ou qualquer outra corrente. Marques et.al 2 avaliaram os efeitos de um protocolo de EENM com corrente Russa no bíceps braquial durante 6 semanas, em 15 mulheres sedentárias, cuja metodologia utilizada serviu de base para nossa pesquisa. Os autores relataram um aumento significativo de força do membro estimulado após o término do protocolo. A média do ganho de força no membro não estimulado foi de 1% e no braço estimulado o aumento de força variou de 3% a 39 % com média de 20%, sendo estatisticamente significativo.

50 Briel, Pinheiro e Lopes 3 realizaram um estudo semelhante sobre os efeitos da corrente Russa, no ganho de força muscular de flexores de antebraço em 15 indivíduos de ambos os sexos, sem histórico de lesão. A avaliação de força foi por meio de um dinamômetro manual; os participantes realizaram 3 medidas de preensão em cada mão para verificar o membro não dominante. Estes foram submetidos a 10 sessões de estimulação, de 15 minutos, por 30 dias. Os resultados foram significantes quanto ao ganho de força, a média obtida foi de 2,70 Kg, sendo a corrente Russa satisfatória no aumento da força pós-aplicação de protocolo. Guirro, Nunes e Davani 13 encontraram 44,6% de aumento de força do quadríceps no grupo que utilizou protocolo de EENM com corrente Russa e 7,3% no quadríceps que não recebeu o protocolo. Nossos achados foram semelhantes aos dados literários. Em relação ao tríceps estimulado o ganho médio de força foi alto, similar ao estudo de Guirro, Nunes e Davini 13, já no grupo controle nossos resultados foram superiores aos estudos pesquisados. Em relação à intensidade da corrente, incentivamos as participantes durante todo período de realização da pesquisa a utilizarem a mais alta intensidade tolerável, pois existe uma relação linear entre o aumento da força e a intensidade de corrente aplicada 8,13. Um dado importante a ser observado durante a execução do protocolo é que no decorrer dos dias, a intensidade apresentou aumentos sucessivos, ao término do trabalho; todas as voluntárias apresentaram um nível de intensidade superior ao alcançado no início. Dados semelhantes foram apresentados nos estudos pesquisados 2,13. Chaves 14 defende que o aumento de força muscular induzida eletricamente é devido ao aumentar o fluxo sanguíneo que pode ser de 20% após um minuto de sua aplicação e pode pendurar depois, o que significa que a contração muscular induzida eletricamente pode ter a vantagem do suprimento sanguíneo melhorando deste modo o desempenho muscular. Outro fator que pode estar relacionado ao ganho de força acompanhada de hipertrofia é que a estimulação induzida eletricamente ativa um maior número de unidades motoras que um indivíduo poderia ativar voluntariamente 3

51 O aumento de força por meio da EENM também é justificado devido ao aprendizado motor e à facilitação neural que levaria a um padrão mais eficiente de recrutamento das unidades motoras, com um maior número de unidades motoras disparando impulsos a uma maior frequência 13. Para melhora do desempenho muscular, alguns fatores são cruciais, como o número de aplicações e a quantidade de estímulos diários, tais fatores caminham juntos com os parâmetros empregados, sabendo que o sucesso do tratamento está diretamente relacionado com a combinação correta, como a intensidade e duração de estímulo, tempo de recuperação, duração do tratamento, músculo estimulado e população empregada, tal como foi descrito nos trabalhos de Ward et.al 15 e Silva et.al 2012 16. A pesquisa aqui apresentada mostrou haver aumento significativo da força muscular com uso da EENM isoladamente. Porém esse fato ainda necessita de outras novas comprovações cientificas devido à variação de situações e divergência nos parâmetros que são visualizadas no emprego da ENNM 17. Portanto, os resultados deste estudo demonstram que a EENM aplicada de forma isolada para o aumento de força muscular em indivíduos não praticantes de atividade física, nos parâmetros utilizados foi satisfatória. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pôde-se concluir, com base nos resultados apresentados, que o uso da EENM nos parâmetros utilizados na pesquisa de forma isolada em músculo sadio, mostrou-se eficaz no aumento de força muscular dos extensores de cotovelo das voluntárias da pesquisa. REFERÊNCIAS 1- GRILLO, DE; SIMÕES, AC. Atividade física convencional (musculação) e aparelho eletroestimulador: um estudo da contração muscular. Estimulação elétrica: mito ou verdade? Rev. Mackenzie de Educação Física e Esporte vol 2(2), pag:31-43 (1)- 2003. 2- MARQUES, MA; SANTOS, CA; FREITAS STT; SILVA, AS. Avaliação da força muscular dos flexores de cotovelo após estimulação elétrica neuromuscular. Rev. Fisioterapia Ser, Vol 11, Nº 2, pag: 190, 2010.

3- BRIEL, AF; PINHEIRO, MF; LOPES, LG. Influência da corrente russa no ganho de força e trofismo muscular dos flexores no antebraço não dominante. Arq. Ciências da Saúde Unipar; vol: 7, Nº 4, pag: 205-210,2003. 4- CAMARGO, MR; FREGONESI, CEPT; NOZABIELI, AJL; FARIA, CRS. Measurement of Ankle Isometric Muscular Strength. Dynamometer: a New Method Description. Rev.Brasileira de Ciências da Saúde; Vol 13 Nº 2 Pág: 89-96 2009. 5- ROBINSON RL, NEE RJ. Analysis of hip strength in females seeking physical therapy treatment for unilateral patellofemoral pain syndrome. J Orthop Sports Phys Ther. Vol 37(5) pag:232-8.-2007 6- BORGES, FS; SOUZA, FB; OLIVEIRA, JTM; EVANGELISTA, AR- PARAMETERS OF modulation in neuromuscular electrical stimulation using russian current part 1. Revista Fisioterapia Ser- vol. 2, pag.1-10. 2007. 7- PORCARI, JP; MILLER, J; CORNWELL, K; FOSTER, C; GIBSON, M; MCLEAN, K; KERNOZEK, T-The Effects of Neuromuscular Electrical Stimulation Training on Abdominal Strengt, Endurance, and Selected. Journal of Sports Science and Medicine Vol 4, pag: 66-75- 2005. 8- AVILA MA; BRASILEIRO JS; SALVINI TF- Estimulação elétrica e treinamento isocinético: efeitos na força e propriedades neuromusculares de jovens adultos saudáveis. Rev. bras. Fisioter. Vol.12 nº.6 São Carlos novembro de 2008. 9- PILONETTO, G; BOZZA, LO- Comparação do aumento de força muscular por isometria, associada ou não à estimulação russa. FIEP BULLETIN Vol: 80 - Special Edition - ARTICLE II 2010. 10- SALIAN, SC; HINGANE, N; YARDI, S- A Randomized Control Trial to Compare the Effects of Russian Currents and Strengthening Exercises in Asymptomatic Young Adults. International Journal of Science and Research (IJSR) Vol: 3 Pag: 2319-7064, 2014. 11- OLIVEIRA, KL; REIS, LL; SILVA, AS; YI, CC; SANTOS, CA; DELIBERATO, PCP. Avaliação do salto vertical em mulheres sedentárias após o uso da estimulação elétrica neuromuscular de media frequência. Revista brasileira de Ciências da Saúde - Nº 11, pag 65-2007 12-BARTOLO, DCD- A estimulação elétrica neuromuscular aplicada em músculos quadríceps e isquiotibiais para melhora da performance do salto vertical. Rio Janeiro. Tese [Doutorado em Engenharia Biomédica]- COPPE/UFRJ, Maio/2016. 13- GUIRRO R; NUNES, CV; DAVINI, R- Comparação dos efeitos de dois protocolos de estimulação elétrica neuromuscular sobre a força muscular isométrica do quadríceps. Rev. Fisioterapia. Univ. São Paulo. Vol.7, nº 1/2, p. 10.5 2000. 52

14-CHAVES, JJC- Efeitos da eletroestimulação neuromuscular sobre a atividade elétrica e força do músculo bíceps braquial- universidade do extremo sul catarinense unesc curso de fisioterapia- Criciuma 2011. 15-WARD, AR; SHKURATOVA, N. RUSSIAN ELECTRICAL STIMULATION: THE EARLY EXPERIMENTS. Physical Therapy, Vol 82, pag: 1019 1030, n 1 October 2002. 16- SILVA, TA; AGUIAR, F; MAYER A; VAZ, MA; KAROLCZACK, APB. Comparação dos efeitos agudos de dois protocolos de Estimulação Elétrica Neuromuscular. Revista Cippus- Unilasalle- Vol.1, n 2, pag: 201-215 Novembro 2012. 17- SANTANA, LGM; REBEQUI, RS; BATISTA, GLS; ROMERO, JR; ALCAIDE, AR; MALHEIROS, SRP; FILONI, E; SANTOS, CA; SILVA AS. Avaliação da estimulação elétrica neuromuscular de baixa frequência na força muscular do tríceps braquial em mulheres não praticantes de atividade física. Revista Diálogos Interdisciplinares Vol 7, n 1, pag: 127-141 2018. 53