NTS 095 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO PARA TRANSPORTE DE ALTITUDE Especificação São Paulo Fevereiro: 2016 - revisão 2
SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 1 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS... 1 3. ABRANGÊNCIA... 1 4. FORMULÁRIOS UTILIZADOS... 1 5. DEFINIÇÕES E SIGLAS... 1 6. APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS... 1 7. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS... 2 7.1 Implantação... 2 7.2. Trabalhos de campo... 2 7.3. Precisão dos trabalhos... 2 7.4. Trabalhos de escritório... 3 7.5. Material a ser entregue... 3 Anexo A... 4
NIVELAMENTO GEOMÉTRICO PARA TRANSPORTE DE ALTITUDE 1. OBJETIVO Esta norma tem por objetivo disciplinar o transporte de altitude para apoios altimétricos destinados aos projetos e obras de saneamento básico. 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências citadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não citadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). NBR 13133 Execução de Levantamento Topográfico. NTS 092 Condições Gerais para Levantamentos Topográficos e Geodésicos. 3. ABRANGÊNCIA Aos profissionais da Sabesp que desenvolvam a atividade e às empresas contratadas para a prestação de serviços de Topografia e Geodésia. 4. FORMULÁRIOS UTILIZADOS Monografia de Referência de Nível, conforme anexo A. 5. DEFINIÇÕES E SIGLAS Consultar item 4 da NTS 092. 6. APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS Níveis classe 2 (desvio-padrão 2 mm/km, conforme NBR 13133) Miras dobráveis Tripés Sapatas de ferro Guarda-sol 1
7. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS 7.1 Implantação A Sabesp adota como referencial altimétrico a rede do IBGE o qual é referido ao marégrafo de Imbituba. A Sabesp fornece ao executante dos serviços as altitudes e as respectivas RRNN preexistentes. Não havendo RRNN implantadas pela Sabesp, deve-se realizar uma pesquisa nos órgãos públicos ou privados que possam ter promovido apoio altimétrico na região. Constatada a disponibilidade de apoio por parte desses órgãos, devem-se obter as precisões com que foram implantadas essas RRNN e submeter à aprovação da Sabesp antes de utilizá-las. Estando as RRNN a mais de um quilômetro da área onde os serviços são desenvolvidos, o excedente a esta distância, a critério da Sabesp, deve ser considerado como nivelamento geométrico, sendo neste caso objeto de medição. O nivelamento geométrico deve usar como referência e na mesma ordem de prioridades o que primeiro se dispuser no município em que se situa o serviço: as RRNN da Sabesp e as RRNN do IBGE. As referências de nível devem ser materializadas, conforme a NTS 092, preferencialmente com chapas metálicas nas cabeceiras de pontes, viadutos ou outras estruturas estáveis e nas áreas da Sabesp, ao nível do solo. 7.2. Trabalhos de campo Partindo-se das RRNN existentes, devem ser implantados Pontos de Segurança (PS), no espaçamento máximo de 500m. O PS deve, obrigatoriamente, ser um ponto de mudança de instrumento. Deve ser implantada uma rede de nivelamento ao longo do projeto, com um espaçamento de 1 km aproximadamente entre cada RN. A linha de nivelamento deve partir e chegar em RRNN distintas da rede de nivelamento da SABESP ou do IBGE. A sapata deve ser utilizada como suporte às miras e a mira do tipo dobrável ou de encaixe, deve ser aferida diariamente antes do início dos serviços. 7.3. Precisão dos trabalhos O apoio altimétrico deve ser feito com nivelamento geométrico (nivelamento e contranivelamento) com utilização de níveis automáticos ou eletrônicos com precisão 2mm k (k = distância linear em quilômetros) de duplo nivelamento ou melhor. As linhas de nivelamento devem atender ao fechamento de 8mm K ou melhor. A visada máxima recomendada é de 80 metros e deve ser mantida: - A equidistância das leituras de ré e vante; - Leitura mínima de 0,30 m; - Leitura máxima de 3,00 m. A RN de chegada obrigatoriamente deve ser diferente da RN de partida. 2
7.4. Trabalhos de escritório Elaborar planilha com o ajuste do nivelamento contendo: altitudes preliminares e ajustadas dos vértices nivelados e das RRNN implantadas, comprimento total do trecho, diferença encontrada e precisão obtida, conforme NTS092. Na planta de localização, os circuitos, linhas e seções devem ser representados por convenções distintas, interligando RN e PS implantados. 7.5. Material a ser entregue Planta de localização referente ao item 7.4. Relatório técnico conforme NTS 092. Monografias das RRNN implantadas conforme anexo A. 3
Anexo A Monografia de RN 4
NIVELAMENTO GEOMÉTRICO PARA TRANSPORTE DE ALTITUDE Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica, no e-mail: nts@sabesp.com.br 2) Tomaram parte na 2ª revisão desta Norma: DIRETORIA UNIDADE NOME M M T P Silvana Martins dos Santos M MPD Marcos Almir de Oliveira M M L E D Nilson de Almeida Sobrinho M M L E D Marcelo Souza Marinho M M A G 1 1 Daniel A.S.Gonçalves M M C E D Mauro Santos M M S E D Franscisco C. Alves R R O P Sérgio R. Gambale R R S O 1 4 Marcelo José Garcia Fernandes T T X A Marco Aurélio Lima Barbosa T TXA Reinaldo Putvinskis T T G A Victor Hugo Jampaulo Hajnal T T G A Leandro Ramos Jordão T T G A José Carlos Máximo de Lima T T B 4 Leandro Santos de Araújo C C P I Gabriela Vadja Rodrigues 5
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação TX Departamento de Acervo e Normalização Técnica - T X A Rua Nicolau Gagliardi, 313 - CEP 05429-900 São Paulo, São Paulo - Brasil Palavras-chave: Levantamento Geométrico. Transporte de Altitude - 4 páginas. 6