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índice 04 06 09 10 COMO PREVENIR DOENÇA NOS RINS CONSUMO CORRETO DO CHOCOLATE JOVENS COM EXPERIÊNCIA EM DIABETES PREVENÇÃO É O OBJETIVO DA SBEM-GO ARRAIÁ DO DIABETES NOVO SITE DO IAPD ESTÁ NO AR APLICATIVOS QUE AJUDAM À SAÚDE 05 08 09 agênciasalt CONCENTRE SUA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA NA COOPERATIVA E GARANTA SUA FATIA DE RESULTADOS, ALÉM DOS MELHORES SERVIÇOS PARA QUEM É DONO. Ouvidoria: 0800 940 0602 diabetes 3 Unicred Centro Brasileira Referência em distribuição de resultados para os associados. Mais de R$ 40 milhões de sobras em 2013. Média de R$ 4.000,00 por associado. FAZ SENTIDO OPERAR COM UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA QUE É SUA. WWW.UNICREDGYN.COM.BR

maio de 2014 4 c início b Controle da pressão arterial é fundamental na prevenção de doenças renais relacionadas ao diabetes segundo ramon filho, o paciente diabético deve evitar exames que utilizam iodo como contrate sem a devida orientação médica Diabéticos que não controlam a sua glicemia possuem mais de 30% de chances de desenvolver insuficiência renal crônica. Primeiros sinais são urina espumosa e edema de membros inferiores Considerada a principal causa de falência renal no Brasil, o diabetes age silenciosamente nos rins podendo provocar lesões que levam a insufi ciência renal e a hemodiálise. Pacientes diabéticos que não controlam a sua glicemia (controle glicêmico rigoroso, dieta, uso de medicamentos), tem grandes chances de desenvolver insufi ciência renal crônica. A chance geralmente é maior que 30%. Por isso, é importante ficar alerta e perceber os primeiros sinais que são a urina espumosa e edema de membros inferiores. Os sinais tardios são hipertensão, anemia, inapetência, náuseas, vômitos, prurido e soluços, quando a perda da função renal já é severa. O nefrologista Ramon Ramos Filho, membro da Sociedade Brasileira de Nefrologia, explica que o diabetes provoca lesões nas paredes dos vasos sanguíneos permitindo a perda de proteínas pela urina. No início a perda é pequena, mas se não tratada adequadamente aumenta e provoca a perda das funções dos rins, detalha. controle O especialista ressalta que o mais importante para prevenir doenças renais relacionadas ao diabetes é controlar a pressão arterial, além de um dieta pobre em proteína (hipoprotéica) e pobre em sal (hipossódica). Segundo ele, os tratamentos de terapia renal substitutiva são hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. O paciente diabético deve evitar exames que utilizam iodo como contrate e a utilização de anti-infl amatórios sem orientação médica. As medicações para o controle glicêmico devem ser ajustadas, pondera Ramon Filho.

diabetes 5 c alimentação b Consumido moderadamente, chocolate faz bem à saúde Endocrinologista explica quais são as restrições para ingestão deste tipo de doce A paixão por chocolate e seu consumo diário pode trazer grande alegria e satisfação para crianças e adultos. Mas o endocrinologista Mauro Scharf faz um alerta sobre o excesso do consumo. De acordo com o especialista, o chocolate é rico em nutrientes, porém a ingestão excessiva pode provocar ganho de peso e distúrbios gastrointestinais, como diarreia, náuseas e vômitos. Além disso, este tipo de doce não deve ser consumido por crianças com menos de um ano, explica o médico. Scharf acrescenta que os pais precisam se atentar, ainda, se os filhos têm alergia a algum componente do chocolate. Nesses casos, deve-se parar de consumir e procurar orientação médica, observa. Sintomas como coriza, urticária, tosse seca e mal estar devem ser monitorados para atentar sobre o limite da ingestão. Aqueles que têm intolerância à lactose podem procurar ovos de chocolate amargo e meio amargo, exemplifica o endocrinologista. A diarreia é o alerta mais comum quando os pequenos abusam do chocolate. Caso isso ocorra, é fundamental suspender imediatamente o consumo e hidratar a criança com líquidos. Se houver desidratação, deve-se procurar um hospital, comenta Scharf. Os diabéticos que gostam desse doce podem recorrer aos chocolates diet. Mas o consumo deve ser bem moderado, porque eles têm uma quantidade de gordura maior do que o ovo de chocolate tradicional, ressalta o médico. Crianças com diabetes tipo 1 devem ter uma atenção redobrada. A terapia de contagem de carboidratos permite a ingestão de açúcar, mas a pessoa tem que ser treinada pelo médico ou de preferência por uma nutricionista especializada no assunto. O excesso de açúcar do chocolate em diabéticos tipo 1 pode induzir a um quadro conhecido como cetoacidose diabética, com altíssimas taxas de glicemia, desidratação e até eventual necessidade de internação, destaca Mauro Scharf. Benefícios do chocolate Se consumido moderadamente, o chocolate faz bem à saúde. O endocrinologista recomenda que a ingestão diária não ultrapasse 30 gramas. O chocolate contém nutrientes, como cálcio, fósforo, proteínas e outros minerais, necessários ao organismo, além de ser fonte de antioxidantes (especialmente o amargo), que combatem os radicais livres e ajudam a diminuir o colesterol, conclui o especialista.

c experiência de vida b Jovens diabéticos de bem com a vida Em comum, eles possuem a juventude e a descoberta do Diabetes Mellitus Tipo 1 ainda na infância. Amanda Siriano, Lanna de Cássia, Rodrigo Garcia e Luan Castter contam como lidaram com a doença na fase inicial, quais foram as principais dificuldades enfrentadas e ressaltam a importância da aceitação para a convivência harmoniosa com o diabetes que não atrapalha, em nada, o vigor, a força e a paixão pela vida. Amanda Siriano Siris Melo Rocha, 15 anos, estudante, diabética tipo 1 Descobri que estava com diabetes tipo 1 aos 11 anos de idade. Na época, meu principal desafio foi a aceitação. Foi bastante difícil saber que eu tinha uma doença e que teria que cuidar dela para o resto da vida. Meus hábitos mudaram completamente, tive que criar horários para me alimentar e não comer mais doces. Hoje, minha rotina já não é tão regrada, faço contagem de carboidratos o que me permite comer doces e utilizo a bomba de insulina que me dá mais liberdade em questão aos horários. Não creio que sofri algum tipo de preconceito, mas me deparei, por muitas vezes, com a falta de informação. No começo, muitas pessoas me falaram que minha vida acabaria ali e que deveria dar adeus aos doces. Na verdade minha vida estava só começando e ainda tenho muitos anos pela frente e posso comer doce normalmente. As pessoas não entendem que o diabético, diante do controle e contagem de carboidrato, pode comer doces e, algumas, acabam me negando certos alimentos. O melhor a fazer é não escutar aqueles, infelizmente a maioria da população, que não conhecem os avanços da medicina sobre a doença. É preciso estar bem informado, seguir a risca as recomendações médicas, ter responsabilidade, praticar atividades físicas e, na fase inicial, ter o acompanhamento de um psicólogo para melhor aceitação da doença. Lanna de Cassia Ribeiro Duarte, 14 anos, estudante, diabética tipo 1 maio de 2014 6 Aos 4 anos fui diagnosticada com diabetes tipo 1. Eu era bem pequena e não entendia o que era ser diabética, por isso, meu principal desafio foi aceitar a doença. Eu tinha um irmão com diabetes, então, percebi que poderia lidar com a doença tendo uma vida normal, mas com disciplina. Minha rotina mudou, pois tive que estar alerta, sempre, na minha glicemia. Levava o medidor para a escola o que era diferente para os meus amigos, pois eu era a única que tinha diabetes na sala de aula. Minha mãe avisou aos professores sobre os sintomas de uma hipoglicemia para que ficassem ligados em mim. Não sofri nenhum tipo de preconceito, pelo contrário, todos se preocupavam comigo e queriam saber se eu estava bem. Hoje percebo que ser diabética muda algumas coisas, mas são pequenas. Quando se tem disciplina, se tem liberdade e com a contagem de carboidratos que não me limita de comer algumas coisas. Entre a liberdade e as limitações eu prefiro aceitar a doença e ter uma liberdade imensa para fazer o que eu quero. Tenho a diabetes como uma companhia inseparável da minha vida, não me sinto diferente de ninguém, pois saio, vou para festas, levo meu medidor de glicemia e as minhas canetas de insulina. Sou feliz como pessoas que tem ou não diabetes.

Rodrigo Garcia Pinheiro, 10 anos, estudante, diabético tipo 1 O principal desafio da diabetes foi aceitar a doença em minha vida. A partir do dia que fui diagnosticado, aos sete anos, tudo na minha vida começou a mudar. Por exemplo, comecei a tomar insulina, tive que medir a glicose, começar a comer menos, dentre outras coisas. Nunca sofri preconceito em relação a diabetes. Hoje, vejo a diabetes como uma doença normal. Acho que quem tem diabetes deve aceitá-la como uma doença normal. Assim fica mais fácil conviver com ela. Luan Castter Almeida Martins, 13 anos, estudante, diabético tipo 1 Há quatro anos, tive a notícia que estava com diabetes tipo 1. No primeiro momento, tive que controlar a ansiedade. Eu sentia bastante dor nos primeiros anos. Via meus amigos saindo para comer fast food e eu não podia ir junto com eles, pois tinha que controlar a minha alimentação para ter um futuro melhor. Em minha rotina alimentar, tirei óleo, gordura, frituras, refrigerantes, doces, massa e o açúcar, principalmente. Hoje posso fazer um pouco de tudo com a contagem de carboidratos. Não sofri nenhum tipo de preconceito. Meus amigos, aqueles que eu confio, conto que eu tenho diabetes e eles reagem normalmente. Só ficam perguntando se dói tomar insulina ou furar o dedo, uns dizem que o aparelho é top (legal) e assim vai. Alguns fazem umas brincadeiras de mau gosto, mas só às vezes e, hoje, eu já consigo levar de boa. Como eu quero ser jogador de futebol no futuro, que é meu sonho, vejo a diabetes como motivação, pois preciso estar com a doença controlada para poder realizar meu sonho. Glicemias alteradas atrapalham o desenvolvimento de um atleta. O importante é lutar e não desistir de ter uma vida saudável. Você lutando e chorando hoje, amanhã você colherá sorrindo. diabetes 7 Revista Diabetes em Goiás Direção de Jornalismo: Iúri Rincon Godinho Editora: Tatiana Cardoso Redação: Ana Paula Machado Comercialização: Adriana Sanche Arte Final: Vinícius Carneiro e Thálitha Miranda Endereço: Rua 27-A, 150, St. Aeroporto Goiânia - GO - 74.075-310 Fone: 3224-3737 - Fax: 3229-0871 www.contatocomunicacao.com.br Conselho Editorial Nelson Rassi Victor Gervásio e Silva Sérgio Vêncio Elias Hanna Haroldo Souza Judith Mesquita Nacionais Ruy Lira (Pernambuco) Saulo Cavalcanti (Belo Horizonte) Jorge Luiz Gross (Rio Grande do Sul) Balduíno Tschiedel (Porto Alegre) Mirnaluci Gama (Paraná) Mauro Scharf (Paraná) Antônio Chacra (São Paulo) Daniel Giannella (São Paulo) Durval Damiani (São Paulo) Amélio Godoy (Rio de Janeiro) Leão Zagury (Rio de Janeiro) Reine Fonseca (Bahia) Walter Minicucci (Campinas - São Paulo) Hermelinda Pedrosa (Distrito Federal) Reginaldo Albuquerque (Distrito Federal) Publicação com a qualidade:

maio de 2014 8 c sbem-go b Nova diretoria tem como foco a detecção precoce do diabetes Trabalho, realização, união, comunhão de esforços e sensibilização da sociedade são os princípios básicos que nortearão as ações da nova diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional Goiás, biênio 2014/2015. O presidente, o endocrinologista Nelson Rassi, coordenador do Serviço de Endocrinologia do Hospital Alberto Rassi HGG, fala sobre como os diretores atuarão em defesa dos profissionais médicos e quais ações desenvolverão junto à comunidade para levar conhecimento sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do diabetes. Defesa profissional Essa não é nossa principal política, visto que nós temos outras entidades que possuem o objetivo primário de exercer a defesa profissional, como o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e a Associação Médica de Goiás (AMG). Trabalharemos juntos às entidades que representam a classe médica, no sentido de fortalecê-las na defesa da nossa profissão. Esperamos, ainda, receber o apoio necessário em nossa luta específica contra o diabetes. Ações junto a comunidade Muitos médicos que compõem a SBEM-GO inclusive pertencem ao Instituto de Assistência e Pesquisa em Diabetes (IAPD). Esta parceria resulta em grandes ações preventivas junto a população e, ainda, aquelas que envolvem profissionais da saúde, por exemplo, casos de trabalhos científicos. A Sociedade desenvolve junto ao IAPD ações interdisciplinares durante o ano, mas é no Dia Internacional do Diabetes, comemorado em 14 de novembro, que a Sociedade Regional realiza juntamente com a Sociedade Nacional ações na comunidade com o objetivo de mobilizar a população e o governo sobre a importância do diabetes como enfermidade em caráter, eu diria, epidêmico. NELSON RASSI, presidente da SBEM-GO Parceria acadêmica A Liga de Diabetes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás participa ativamente das nossas ações. São jovens interessados na detecção precoce do diabetes. Alguns deles, possivelmente, se especializarão na área o que intensifica ainda mais a participação. A Faculdade de Medicina tem sido uma grande parceira, tanto no apoio da Liga quanto na disposição dos professores em palestras educativas que desenvolvemos junto aos especialistas e ainda junto a comunidade. Dr. Juarez Távora de Siqueira Junior Cirurgia Bariátrica / Cirurgia do Aparelho Digestório Endoscopia Digestiva - Balão Intragástrico CRM-5934 CLÍNICA GASTROSON Fone: (62) 3223-6826 / 9972-8058 Rua 09, nº 1.551 Ed. Marista - Hospital Renaissance - St. Marista, Goiânia-GO

diabetes 9 c Web b c evento b Arraiá do Diabetes promete alegria e comida gostosa Nesta edição, encontro terá apresentação de quadrilha profissional de Goiânia A festa junina mais doce da cidade se aproxima e promete muita diversão e comida gostosa aos caipiras presentes. O Arraiá do Diabético acontecerá no dia 7 de junho, no Clube dos Oficiais, entre 17h e 00h. O IAPD e parceiros esperam receber mais de mil pessoas na festividade. Esta edição do Arraiá contará com quadrilhas de escolas e quadrilha profissional de Goiânia. Além disso, os participantes brincarão de bingo. Para O Instituto de Assistência e Pesquisa em Diabetes está ainda mais próximo da população. Em abril, inaugurou sua nova página na internet, totalmente reformulada, que leva ainda mais informação sobre prevenção, tratamento e cooperação em diabetes. Em iapd.org.br é possível conhecer a história do Instituto, seus princípios norteados pela ética, transparência e responsabilidade, quais são os membros da diretoria, colaboradores e integrantes da equipe multiprofissional que atende diabéticos e presta assistências às famílias, além da metodologia, objetivos e perspectivas da instituição. As redes sociais do Instituto podem ser acessadas pela página. Uma aba é direcionada àqueles que querem ajudar o IAPD, tanto com doação financeira quanto material ou sendo amigo para contribuir, de alguma forma, com as ações do Instituto. Na página ainda é possível ter acesso às edições da revista Diabetes em Goiás que traz conteúdo jornalístico a criançada, a alegria estará garantida com cama elástica e brincadeiras típicas como pescaria. As deliciosas comidas já são tradicionais no Arraiá do Diabetes. As barracas terão caldos, churrasco, pamonhas, pastel, canjica, arroz doce, pipoca e outras delícias da roça. O ingresso está no valor de 10 reais. Outras informações pelos telefones (62) 8289-6842, (62) 9939-4043 ou (62) 3924-9966; falar com Luzia de Cássia. IAPD elabora novo site para maior interação com a comunidade Na página, internautas podem se tornar amigos do instituto e colaborar para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do diabetes sobre o diabetes na visão de especialistas das diversas áreas médicas, além de histórias de superação de pacientes. Todas as ações realizadas pelo IAPD são noticiadas no website com cobertura fotográfica. Ali, é possível conhecer quais são os projetos do Instituto, eventos que realizada como a Corrida do Diabetes, Arraiá do Diabetes e ações educacionais junto a Instituições parceiras e Faculdades de Medicina. Destaque para o Circuito da Saúde e Atenção ao Diabético que tem como principal objetivo ir até a população em feiras, postos de saúde e eventos comunitários para levar informação e atendimento para prevenção e tratamento do diabetes. Conheça a nova página e ajude a compartilhar!

maio de 2014 10 c tecnologia e saúde b Aplicativos auxiliam no controle do diabetes Hoje, é comum andar pelas ruas e ver pessoas mexendo em aparelhos celulares e tablets. O avanço tecnológico invadiu o cotidiano do brasileiro levando facilidades, bom humor e diversão à rotina. Mais do que uma ferramenta de relacionamento social, os aplicativos conquistaram a era digital para ajudar na promoção do bem estar. No caso específico do diabetes, existem aplicativos funcionais que acompanham, dentre outras atividades, o nível glicêmico o controle dos sintomas. Vamos conhecer alguns exemplos? atlas diabetes Possui figuras relacionadas ao diabetes, como anatomia do pâncreas, secreção de insulina, descrição de como é feito o diagnóstico, imagens sobre diabetes tipo 1 e tipo 2, além de possibilidades terapêuticas e de controle da doença. O atlas traz ainda ilustrações sobre as inúmeras complicações da diabetes cardiovasculares, nefropatia e neuropatia diabética, microangiopatia, complicações de membros inferiores, manifestações dermatológicas, pé diabético, dentre outras. O aplicativo possui um campo de pesquisa em que o usuário pode procurar ilustrações sobre diabetes de um assunto específico por meio de palavra-chave. Pode-se selecionar suas ilustrações sobre diabetes favoritas e salvá-las em uma área denominada minhas imagens, o que facilitará encontrá-las em acessos posteriores. Glucose BuddY Ajuda no controle dos sintomas do diabetes. É uma ferramenta, em inglês, de acompanhamento glicêmico, de sintomas, alimentar, medicamentoso e de atividades físicas. O ajuste inicial é um pouco trabalhoso, sendo necessário selecionar os equipamentos utilizados pelo paciente (glicosímetros e bombas de insulina). Pode-se monitorar os níveis glicêmicos, alimentação, medicação e atividade física e sintomas ao longo do dia. É possível a criação de uma conta gratuita no site do aplicativo (glucosebuddy.com), que sincronizará os dados e trazer algumas informações adicionais sobre sintomas do diabetes. A visualização gráfica é interessante e pode auxiliar no controle do paciente. A versão paga do aplicativo ainda permite o acompanhamento da pressão sanguínea. tactio saúde Calcula o risco para desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes e síndrome metabólica. Possibilita o input e cálculo de seu peso, gordura corporal, relação cintura/altura, IMC, passos diários, exercícios e minutos das atividades, além da sua pressão arterial, batimento cardíaco, nível de colesterol e glicose. Embora na AppStore ele apareça traduzido, ao fazer o download o aplicativo está em inglês. Glicocare É possível acompanhar as medidas de glicose, ter acesso a dicas de saúde, programar lembretes e atividades físicas e realizar anotações do seu dia a dia. O aplicativo da Bayer é gratuito e funcional para o controle do diabetesajuda na administração da glicemia e no monitoramento dos sintomas do diabetes. Para começar a utilizar a ferramenta, o usuário precisa aceitar o Temo de Responsabilidade e preencher poucos dados pessoais, como sexo, idade, tipo de diabetes e que medicamentos utiliza. Existem duas funcionalidades principais: o diário glicêmico e o diário alimentar. Outras funções são o diário de atividades físicas e de utilização de medicamentos. diabetes imanager Alternativa acessível às bombas de insulina. Com a ferramenta, chamada Diamigo, basta digitar o valor da glicemia, colhido em um teste portátil comum, e indicar os alimentos que serão consumidos. Feito isso, o recurso mostra a dose certa de insulina a ser aplicada. O instrumento é disponível para download para Iphone e Ipod, no site da AppStore Brasil, e para Android e Ipads.