CURSO DE BIOMEDICINA. Janaina de Paula Ferreira Cavalcante Marcilene Abreu dos Santos das Neves Adriano Rios INTRODUÇÃO

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Transcrição:

387 CURSO DE BIOMEDICINA PRESENÇA DE COLIFORMES FECAIS EM ÁGUA MINERAL COMERCIALIZADA EM SUPERMERCADOS NO DISTRITO FEDERAL PRESENCE OF FECAL COLIFORMS IN MINERAL WATER MARKETED IN SUPERMARKETS IN THE FEDERAL DISTRICT Como citar esse artigo: Cavalcante JPF, Neves MAS, Rios A. Presença de coliformes fecias em água mineral comercializada em supermercados no Distrito FederalAnais do 13 Simpósio de TCC e 6 Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(13); 387-393 Janaina de Paula Ferreira Cavalcante Marcilene Abreu dos Santos das Neves Adriano Rios Resumo Introdução: Nos últimos anos tem aumentado o consumo de água mineral no Distrito Federal, devido a longa estiagem pode se observar o aumento da demanda por este produto, também percebe-se este aumento com relação ao estilo de vida da população gerando um sensação de segurança aos consumidores, pois os mesmos acreditam que o consumo deste tipo de produto não apresenta risco à saúde e que estejam consumindo um produto relativamente seguro. Objetivo: Realizar a análise de água mineral, quanto a presença de coliformes fecais em cinco marcas comercializadas no Distrito Federal Materiais e Métodos: Para verificação dos Coliformes Fecais foram utilizadas amostras em triplicata, as mesmas foram codificadas por letras (A até E), no qual foi coletada uma amostra de cada marca. Foi utilizada a técnica dos múltiplos tubos, também foi utilizado o método de plaqueamento em superfície com ágar Eosina Azul de Metileno (EMB), para confirmação da presença de bactérias fermentadoras de lactose. As amostras foram incubadas a 37 C, por 18 horas. Resultados e Discussão: Os resultados obtidos determinaram que 20% das amostras estavam contaminadas por coliformes fecais, sendo que 80% estavam aptas para o consumo. Conclusão: Durante as análises verificou-se que do total três marcas estavam contaminadas por microrganismos, mas apenas uma por coliformes fecais, ou seja 20% estavam impróprias para consumo no que diz respeito a esta pesquisa. Palavras chave: Coliformes Fecais; Água Mineral; Microrganismos, Fermentadores de Lactose. Abstract Introduction: In recent years, the consumption of mineral water in the Federal District has increased, due to the long drought, it can be observed that the demand for this product increased. This increase is also seen in relation to the population's lifestyle, generating a sense of security to the population. consumers, because they believe that the consumption of this type of product poses no health risk, as they believe they are consuming a relatively safe product. Objective: To perform the mineral water analysis on the presence of fecal coliforms in five brands commercialized in the Federal District. Materials and Methods: To verify the Fecal Coliform samples were used in triplicate, they were coded by letters (A to E), in the sample of each brand was collected. The technique of multiple tubes was also used, the surface plating method with Methylene Blue Eosin (EMB) agar was used to confirm the presence of lactose fermenting bacteria. Samples were incubated at 37 C for 18 hours. Results and Discussion: The results obtained determined that 20% of the samples were contaminated by fecal coliforms, and 80% were fit for consumption. Conclusion: During the analyzes it was verified that of the total three brands were contaminated by microorganisms, but only one by fecal coliforms, that is 20% were unfit for consumption in this research. Key words: Fecal coliforms; Mineral water; Microorganisms, Lactose Fermenters. EMAIL:adriano.trial@gmail.com INTRODUÇÃO A água mineral é um tipo de água que se origina de fontes naturais e artificiais com compostos químicos adicionados, captada geralmente por grandes empresas de uma forma artificial ou por fontes naturais como rios, riachos e poços artesianos. De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n 54, de 15 de junho de 2000, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) as águas minerais naturais são obtidas diretamente de fontes naturais ou artificiais captadas, de origem subterrânea, caracterizada pelo conteúdo definido e constante de sais minerais 387

388 e presença de oligoelementos e outros constituintes. A água exerce um papel de grande importância para a sobrevivência dos seres humanos, pois tem como função contribuir para a nutrição do corpo além de proporcionar a higienização dele. (Sousa, 2010). A água é fundamental para a vida, todo o funcionamento do organismo humano depende de sua presença, pois, além de distribuir os nutrientes pelos diferentes órgãos, ajuda a regular a temperatura do corpo, eliminar as toxinas através da urina e da transpiração e estimular o trânsito intestinal. Sendo assim, quando há pouca água no corpo, o organismo sofre prejuízos (CASTRO et al, 2010). A análise microbiológica da água tem como objetivo a identificação de microrganismos unicelulares que podem ser patogênicos ou comensais para o indivíduo. Esse tipo de pesquisa é de suma importância, uma vez que poderá indicar a qualidade do analito, neste caso, a água mineral. De acordo com Dias (2008), casos de enfermidades relacionadas à água engarrafada incluem, febre tifoide e diarreia de viajante. Pesquisas também têm relatado o isolamento de amebas potencialmente patogênicas na água mineral, além do mais pode-se observar a presença de possíveis microrganismos a serem encontrados em água mineral. Tais microrganismos podem ou não causar danos à saúde dos consumidores. A qualidade do sistema de distribuição de água refletido na qualidade da água distribuída para a população, determina a confiabilidade no sistema e na segurança do consumidor em relação ao produto que recebe em casa. Quando isso não ocorre, a população passa a procurar alternativas para consumir águas seguras (MACÊDO, 2003). A partir destas possibilidades o presente artigo tem por objetivo analisar a presença de coliformes fecais em cinco diferentes marcas de águas minerais comercializadas em supermercados no Distrito Federal. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A classificação da água mineral está relacionada de acordo com sua composição química, seus elementos predominantes e sua composição, estes podem variar conforme as rochas e terrenos onde a mesma percorre, enquanto infiltra-se no solo, na qual pode apresentar alterações devido ao clima, as águas meteóricas e a biota. De acordo com a RDC n 274, as etapas a serem submetidas a Água Mineral não devem produzir, desenvolver e ou agregar substâncias físicas, químicas ou biológicas que coloquem em risco a saúde do consumidor e ou alterem a composição original, devendo ser obedecida a legislação vigente de Boas Práticas de Fabricação. Vários estudos têm constatado que organismos patogênicos e indicadores estão presentes em águas subterrâneas. Os coliformes fecais são apontados como 388

389 indicadores da qualidade bacteriológica da água, já que estes estão em grande quantidade nas fezes, e quando é comprovada a presença de tais organismos na água, indica que a mesma recebeu dejetos. Um parâmetro importante a ser avaliado em laboratórios é a detecção dos coliformes fecais, pois sua sobrevivência na água é, de um modo geral, comparável aos microrganismos patogênicos. Não havendo coliformes, não haverá microrganismos patogênicos e são de determinação relativamente fácil em laboratório (Souto, et al 2016). É importante considerar que, na epidemia de Cólera ocorrida em Portugal em 1974, a água mineral engarrafada não carbonatada foi incriminada como veículo primário da doença, afetando 3.000 pessoas, Dias (2008). Outros casos de doenças relacionadas com água engarrafada incluem febre tifoide e diarreia de viajante. Pesquisa também tem relatado o isolamento de amebas potencialmente patogênicas na água mineral. Dias (2008). De acordo com o (BRASIL, 2006), a proteção dos mananciais e fontes de água bem como manutenção da qualidade da água é uma necessidade global, que demanda atenção por parte dos governos, através de órgãos de saneamento, particularmente em relação aos mananciais e águas de consumo humano, visto que sua contaminação por coliformes fecais de origem humana ou animal pode torná-las um veículo na transmissão de agentes de doenças infecciosas. Por isso impõe-se a necessidade de exames corriqueiros das mesmas, para a avaliação de seus parâmetros microbiológicos de modo a contribuir com uma melhor qualidade da água. A água é fundamental para a vida, todo o funcionamento do organismo humano depende de sua presença, pois, além de distribuir os nutrientes pelos diferentes órgãos, ajuda a regular a temperatura do corpo, eliminar as toxinas através da urina e da transpiração e estimular o trânsito intestinal. Sendo assim, quando há pouca água no corpo, o organismo sofre prejuízos (CASTRO et al, 2010). JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA Devido a longa estiagem no Distrito Federal fato esse que começou em 2016, e se estendeu até novembro de 2017, aumentou a demanda por água mineral, pois com o constante racionamento o qual a população foi obrigada a se submeter levou a todos a buscar alternativas para o problema, já que a água é essencial para o bem-estar de todos. Uma das saídas encontradas foi optar por consumir mais água mineral não só para saciar a sede, mas também para suprir as necessidades básicas da população. A maioria da população acredita que, pelo fato da água ser mineral e industrializada, está isenta de contaminação; e com o aumento do consumo desta no país, motivado por questões diversas, requer que se faça 389

390 análises da sua qualidade microbiológica. Faz-se necessário o desenvolvimento deste projeto, porque a água potável livre de contaminação é indispensável para a saúde humana. A informação desta pesquisa poderá colaborar de modo a proteger a saúde dos consumidores. Sabe-se que a água é possivelmente um veículo de contaminação por bactérias do grupo coliformes fecais entre outros, os quais podem ser patogênicos à saúde humana, principalmente quando se trata de pessoas imunodeprimidas. MATERIAL E MÉTODOS Foram realizadas visitas em supermercados do Distrito Federal, no qual foi verificada as marcas disponibilizadas para venda. Foram listadas 5 marcas diferentes, sendo estas as mais comercializadas nos estabelecimentos, as mesmas foram codificadas por letras (A até E), no qual foi coletada três amostras de cada marca. As análises microbiológicas foram analisadas no laboratório de Parasitologia e Microbiologia da Faculdade ICESP de Brasília, no período de junho de 2018. Para verificação dos Coliformes Fecais foi utilizada a Técnica dos múltiplos tubos, de acordo com American Public Health Association, Descrita no Compendium of Methods for Microbiological Examination of Foods (VANDERZANT; SPLITTS, 2001). Para confirmação dos coliformes fecais foram medidos 25 ml de Água mineral em 225 ml de água peptonada 0,1%. Após a homogeneização foi transferido 1 ml da amostra para cada tubo de ensaio contendo Caldo Lauril Sulfato Triptose (LST) contendo tubos Durhan, também foram adicionadas em tubos LST água mineral sem a presença de peptona. Foi considerado resultado positivo o tubo com produção de gás e com turvamento na coloração quando incubados a 48 horas. Para confirmação dos coliformes fecais, as amostras foram semeadas em meio ágar Eosina Azul de Metileno (EMB), para confirmação da presença de bactérias fermentadoras de lactose. As amostras foram incubadas a 37 C por 18 horas. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram analisadas cinco marcas, sendo três positivas, para presença de microrganismos (Tabela 1): Amostras Triptose Azul de Metileno A - + B - + C + + D ( - ) ( - ) E ( - ) ( - ) Tabela 1 _ Análise de Microrganismos Fonte: Própria. Apenas 20% das amostras coletadas estavam contaminadas por coliformes fecais, sendo que 80% estavam aptas para o consumo (Figura 1). Este resultado é importante visto que contaminantes do grupo coliformes são causa de infecções sendo responsável por provocarem diarreia afetando 390

391 grupos populacionais específicos, como crianças, idosos e pacientes imunocomprometidos muitas das vezes levando os mesmos a óbito. Figura 1 - Resultado da presença de coliformes fecais em garrafas de água mineral comercializadas em supermercados no Distrito Federal Fonte: Própria De acordo com a Resolução RDC n 54, 15 de junho de 2000, para água mineral natural e água natural, devem estar ausentes bactérias do grupo Coliformes totais e fecais, quanto aos padrões microbiológicos. O fato de ser encontrada uma amostra de água mineral contaminada permite afirmar que sua contaminação pode ter sido durante a fase de captação e processamento da água mineral. Em pesquisa realizada sobre o perfil microbiológico da água mineral comercializada no Distrito Federal (RESENDE, 2008), em apenas 1, de 10 amostras foram encontradas a presença de coliformes totais. Em um estudo realizado por Sant ana (2003), ao analisar 180 amostras de água mineral, o mesmo constatou a contaminação por coliformes fecais em 17 delas. Sua detecção pode indicar que a fonte está sendo com águas superficiais, que não penetram no solo, acumulam-se na superfície, escoam e dão origem aos rios, riachos, lagoas e córregos. CONCLUSÃO Na presente pesquisa, conclui-se que, apenas uma amostra (referente à 20%), estava contaminada com coliformes fecais. De acordo com este resultado e com a leitura de artigos relacionados a esta pesquisa, a contaminação pode ter acontecido durante as fases de captação e processamento do produto, não a tornando prejudicial para a saúde dos consumidores, dependendo da quantidade de microrganismo existente na água mineral, calculada através da unidade de medida usada para estimar o número de fungos ou bactérias viáveis, ou seja, Colony Forming Unit (CFU). É necessário que haja uma maior fiscalização e controle da qualidade durante as respectivas fases. A presença do profissional de Biomedicina, que abrange várias áreas de atuação é de grande importância neste tipo de pesquisa, pois através deles a população tem acesso a estes resultados. Esta pesquisa é de suma importância para os consumidores, pois a cada dia são um público que se preocupa com a qualidade e procedência do produto que estão consumindo. 391

392 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Nilton César; ODORIZZI, Augusto Cesar; GOULART, Flávia Cristina; Análise Microbiológica de Águas Minerais e de Água Potável de Abastecimento, Marília, sp. Rev. Saúde Pública, dez. 2002, vol.36, no.6, p.749-751. Issn 0034-8910. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0034-89102002000700014&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso me: 29 out. 2017. CASTRO, Larissa Rafaele dos Santos; Carvalho, Joelza Silva; Vale, Vera Lúcia Costa; Avaliação Microbiológica de Diferentes Marcas de Água Mineral; Revista Baiana de Saúde Pública, v.34, n. 4, pág s. 835-844, out./dez. 2010. Disponível em: < http://files.bvs.br/upload/s/0100-0233/2010/v34n4/a2168.pdf>. Acesso em: 27 out. 2017. COELHO, Marcelo Iran Souza; at al. Avaliação da Qualidade Microbiológica de Águas Minerais Consumidas na Região Metropolitana de Recife, Estado de Pernambuco; Acta Scientiarum. Health Sciences Maringá, v. 32, n. 1, p. 1-8, 2010. Disponível em: < http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/actascihealthsci/article/view/3837/3837>. Acesso em: 31 out. 2017. CUNHA, Helenilza Ferreira Albuquerque; at al. Qualidade Físico-Química e Microbiológica de Água Mineral e Padrões da Legislação; Revista Ambiente & Água - An Interdisciplinary Journal Of Applied Science: v. 7, n.3, 2012. Disponível em: < http://www.redalyc.org/html/928/92824947001/>. Acesso em: 31 out. 2017. DIAS, Maria Fernanda Falcone; Qualidade Microbiológica de Águas Minerais em Garrafas Individuais Comercializadas em Araraquara-SP, pág. 20. Disponível em: < https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/95197/dias_mff_me_arafcf.pdf?sequence=1 >. Acesso em: 25 out. 2017. DIAS, M. F. F.; FARACHE FILHO, A. Qualidade microbiológica de águas minerais em embalagens individuais comercializadas em Araraquara SP. Alimento e Nutrição, Araraquara, SP, v. 18, n. 2, p. 177-181, 2007. Disponível em: < http://serbib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/view/151/159>. Acesso em: 28 nov. 2017. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Água Mineral Natural e Água Natural Resolução - RDC nº 54, de 15 de junho de 2000. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/2000/54_00rdc.htm>. Acesso em: 25 out. 2017. Vigilância e Controle da Qualidade da Água Para Consumo Humano Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília Brasil, 2006. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_controle_qualidade_agua.pdf> Acesso em 22 mai. 2018. REIS, Ludimila Rodrigues; BEVILACQUA, Paula Dias; CARMO, Rose Ferraz Carmo; Água Envasada: Qualidade Microbiológica e Percepção Dos Consumidores No Município De Viçosa (MG); Cad. Saúde Colet., 2014, Rio de Janeiro, 22 (3): 224-32. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/cadsc/v22n3/1414-462x-cadsc-22-03-0224.pdf>. Acesso em: 28 out. 2017. RESENDE, Anselmo; Prado, Caroline Nunes; Perfil Microbiológico da Água Mineral Comercializada no Distrito Federal; Sábios: Rev. Saúde e Biol., v.3, n.2, p.16-22. Disponível em: < http://revista.grupointegrado.br/revista/index.php/sabios2/article/view/121>. Acesso em 30 out. 2017. Resolução RDC nº 274, de 22 de setembro de 2005 "Regulamento Técnico Para Águas Envasadas e Gelo". ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/>. Acesso em: 18 jun. 2018. 392

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