OS DESAFIOS DACOMUNICAÇÃO A contribuição das mídias. Como parte constitutiva da atual ambiência comunicacional, elas tornam-se recursos e ambientes para o crescimento pessoal e social. Constituem-se no passaporte de ingresso de toda pessoa à praça moderna do mercado onde se expressam publicamente os pensamentos, trocam-se ideias, circulam as notícias e são transmitidas e recebidas as informações de todo tipo. As mídias se apresentam como elemento decisivo na definição dos processos de cidadania e no redesenho das formas de mediação na cultura, na sociedade, na política e na Igreja. Fonte de desenvolvimento e colaboração. A partilha de conhecimentos e experiências pode gerar novas e extraordinárias oportunidades de desenvolvimento e de colaboração entre os povos. Numa visão orgânica e correta do desenvolvimento do ser humano, a mídia pode e deve promover a justiça e a solidariedade, comunicando cuidadosa e verdadeiramente os acontecimentos, analisando de maneira completa as situações e os problemas, dando voz às diversas opiniões. Bento XVI reconheceu que é inegável a contribuição que as mídias podem dar para o avanço da democracia e do diálogo entre os povos. Sem a contribuição das mídias, seria verdadeiramente difícil favorecer e melhorar a compreensão entre as nações. As mídias não servem apenas para a difusão das ideias, mas podem e devem ser também instrumentos ao serviço de um mundo mais justo e solidário. Fonte de discriminação e mercantilização. Quando os processos de comunicação social se submetem ao sistema econômico e comercial, privilegia-se o espetáculo e o lazer, e a comunicação midiática se reduz à lógica do mercado. O vertiginoso aumento dos investimentos e dos lucros conduz à criação de grupos monopolizadores, com risco de condicionarem a visão e a interpretação da realidade, propondo modelos distorcidos da existência humana, da família e da sociedade. Para muitas pessoas, a realidade corresponde ao que é construído pelas mídias. O que as mídias não reconhecem explicitamente torna-se também insignificante. Assim, indivíduos ou grupos podem ser submetidos a um silêncio social ao serem ignorados pelas mídias. A voz do Evangelho também pode ser ignorada e reduzida ao silêncio. Daí a importância do cristão ser capaz de anunciar a Palavra e de dar voz aos que dela são privados. A procura obsessiva por ouvintes, telespectadores e leitores, a partir dos critérios mercantis de índices de audiência, impõe uma perda de qualidade da programação, induzindo a comunicação social a tornar-se banal e vulgar. Portanto, ao lado do crescimento do poder dos instrumentos midiáticos, deve ser reforçada a capacidade de crítica e avaliação a partir de valores humanos, éticos e cristãos.
OS DESAFIOS DACOMUNICAÇÃO Uma comunicação responsável. Quanto mais aumenta a dependência da comunicação social ao sistema econômico, tanto mais resulta necessário introduzir rigorosos critérios éticos. Os balanços econômicos de uma empresa de comunicação são importantes, mas todo investimento no campo das comunicações sociais deve realizar-se em sintonia com o respeito à dignidade da pessoa, às verdades fundamentais e à liberdade. Os direitos e deveres da comunicação social devem desenvolver-se internamente segundo a lógica da responsabilidade. ENCONTRO DE AGENTES DA PASCOM O Encontro Diocesano de Agentes Paroquiais da PASCOM será realizado no Centro de Pastoral Paroquial, em Luz, no próximo dia 10 de novembro, das 8 às 17 horas. Cada Paróquia deve enviar pelo menos um agente de pastoral da Paróquia que entenda de internet, tenha a- cesso à mesma e participe ativamente da vida paroquial para ser o responsável por fazer a ligação da Paróquia com a Diocese e por enviar notícias das atividades pastorais diocesanas e forâneas realizadas na Paróquia, para que sejam publicadas no site da Diocese.
ENCONTRO DAS COORDENAÇÕES DA CATEQUESE INSTITUIÇÃO DO ANO DA GRAÇA No próximo dia 10 de novembro, no Salão Diocesano de Luz, das 8 às 17 horas, será realizado o Encontro Diocesano Anual com as Coordenações Paroquiais da Catequese. O encontro tem a finalidade de avaliar a caminhada catequética deste ano nas paróquias e programar as principais atividades catequéticas do ano vindouro. Para recordar a história e celebrar a caminhada da ação pastoral em nossa diocese e em nossas paróquias, instituímos o ANO DA GRA- ÇA, que tem como motivação o fato de nossa Diocese já ter feito uma longa caminhada e de ainda ter um longo caminho a percorrer. Foi chamado de ANO DA GRAÇA: por ser um tempo de graça; tempo propício para se viver a gratuidade; tempo para se perceber melhor a ação misericordiosa de Deus em nossa vida; tempo de saborear os frutos pastorais colhidos ao longo dos anos de ação pastoral em nossa Diocese, nas celebrações e devoções, nos encontros de partilha e confraternização de nossas comunidades e paróquias. Tempo de parada, de reflexão, para repensar as nossas ações pastorais e o nosso modo de agir pastoral. Tal ano irá de 01/12/2013 até 30/11/2014. FORMAÇÃO PARA MONITORES DA CF 2014 O Encontro de Formação para os Monitores Paroquiais da Campanha da Fraternidade 2014, que tem como tema Fraternidade e Tráfico Humano e como lema É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1), será realizada nas Foranias, no próximo dia 15 de dezembro, das 8 às 17 horas, sob a responsabilidade dos Vigários Forâneos.
ANIVERSARIANTES DE NOVEMBRO 01 Pe. Ivanildo Rodrigues Miranda Nascimento 20 Pe. Paulo Dias Barboza Ordenação 01 Pe. Pedro Lacerda Gontijo Ordenação 25 Pe. José de Castro Lima Nascimento 02 Pe. Marcos Tiago da Silva Nascimento 27 Pe. Leonardo Silva Campos Nascimento 04 Pe. Daniel Teixeira Miranda Nascimento 28 Pe. Célio Vieira da Silva Ordenação 12 Pe. Paulo César Rodrigues Silva Nascimento 12 Sem. Alexandre Alves Caetano Nascimento AGENDA DIOCESANA DE NOVEMBRO
PARÓQUIA: ESCOLA DE FÉ E ORAÇÃO A paróquia é a grande escola da fé, da oração, dos valores e costumes cristãos. Nela vive a Igreja reunida em torno do Senhor. Ela existe para unir os cristãos ao seu Senhor e atrair muitos outros para essa grande família de Deus, a Igreja: sacramento da salvação. Afinal, a paróquia continua sendo uma referência importante para os católicos. Ela pode se tornar um farol sempre mais luminoso, especialmente em tempos de incertezas e inseguranças. Na paróquia, cada pessoa deveria ter a possibilidade de fazer o encontro com Jesus Cristo e integrar -se na comunidade dos seus seguidores. A paróquia, contudo, precisa de uma renovação urgente. As mudanças da realidade clamam por uma nova organização, articulada em pequenas comunidades, capazes de estabelecer vínculos entre as pessoas que convivem na mesma fé. Entretanto, mesmo setorizada, a paróquia depende de uma nova evangelização, de uma ousadia missionária capaz de fortalecer o testemunho e estimular o anúncio. Isso implica renovar o ministério do pároco, pastor e animador do povo que lhe foi confiado. Ele precisa promover a participação dos leigos na vida e nas decisões da comunidade, assim como favorecer os ministérios e serviços na comunidade. Para ser comunidade de comunidades, a paróquia precisa integrar as comunidades eclesiais, as comunidades e associações religiosas, os movimentos apostólicos, as pastorais sociais, as comunidades de vida e aliança, os hospitais, as escolas e as universidades, além das comunidades ambientais. Só assim todos poderão viver, na pluralidade da experiência de fé e na diversidade de carismas e dons, a unidade indispensável à vida cristã. O duplo desafio que se impõe é acolher essas múltiplas formas de vida cristã como uma riqueza de dons que o Espírito Santo oferece à Igreja e manter unidos os diferentes grupos, para que, em tudo, a caridade de Cristo seja testemunhada publicamente. Finalmente, é preciso olhar para o futuro da paróquia, como comunidade de comunidades, com esperança de vencer o vazio e o deserto de muitas pessoas. A crise de valores é notável. E, apesar da religiosidade do povo brasileiro, percebe-se o quanto a fé não decide mais os destinos da vida pessoal e social. Vive-se um tempo de buscas, mas com base em decisões privadas de referências da fé. Vencendo o pessimismo, as comunidades paroquiais têm condições de compreender que esse é o tempo oportuno para uma nova evangelização. Há muita sede de Deus, e, em Cristo, há água que sacia toda sede humana. Compete às paróquias, como rede de comunidades, facilitarem o acesso a essa Água Viva. Feliz a comunidade que é um poço dessa Água Viva, do qual todos podem se aproximar para saciar sua sede. É importante vencer o pessimismo da situação, acreditando que para Deus nada é impossível. Ele mesmo renova todas as coisas. É hora de renovarmos as paróquias para revitalizarmos as comunidades cristãs. Uma nova realidade implica um novo entusiasmo por Deus e por seu Reino, isto é, uma nova evangelização, alinhada com a renovação espiritual e a conversão pastoral.
IMPORTÂNCIA DOS MINISTÉRIOS LEIGOS A Igreja, Povo de Deus em comunhão, vive numa variedade de carismas, serviços e ministérios que o Senhor reparte entre os fiéis em vista da missão. Em função das diversas necessidades e para enfrentar os desafios da missão do mundo, a Igreja, sob a inspiração do Espírito Santo, se organiza com diferentes ministérios. Aos leigos podem ser confiados ministérios e responsabilidades em função de iniciativas apostólicas e missionárias da sua comunidade. Para cumprir sua missão, eles precisam estar bem preparados, devem ter sólida formação doutrinal, pastoral e espiritual. Os melhores esforços das paróquias precisam estar voltados à convocação e formação dos leigos das comunidades. Para que a paróquia seja uma comunidade de comunidades é imprescindível o empenho por uma efetiva participação de todos nos destinos da comunidade, pela diversidade de carismas, serviços e ministérios. A diversidade ministerial supõe abrir espaços para a participação dos leigos, confiando-lhes ministérios e responsabilidades na comunidade eclesial. A paróquia precisa se abrir para a atuação dos jovens na vida das comunidades. Tal atitude exige fazer uma opção afetiva e efetiva pela juventude, considerando suas potencialidades. Para isso, é importante garantir espaços adequados para os jovens nas paróquias, com atividades, metodologias e linguagens próprias, assegurando seu envolvimento e sua participação.