Revisão/ 2 Ano/Arte Neoclassicismo/ Romantismo/ Realismo/ Impressionismo/Pósimpressionismo/Neoimpressionismo/ Art noveau
Neoclassicismo: Novo clássico. Novo resgate do vocabulário e das ideias que surgiram na Antiguidade Greco-Romana Reação ao Barroco e Rococó Escavações de Pompéia e Herculano (cidades soterradas) foi o fator principal para as descobertas e surgimento do novo estilo clássico Motivos para que o pensamento artístico mudasse criando o Neoclassicismo: Revolução Francesa, pensamento iluminista e primeiras etapas da revolução industrial Jacques-Louis David e Jean Dominique Ingrés foi o grande pintor do período No Brasil: Missão Artística Francesa em 1816 trouxe o estilo neoclássico para o Brasil Jean Baptiste debret foi aluno de David Objetivo: dar a cidade um ar mais civilizado e europeu e desenvolver entre a população local o gosto pelas belas artes
O juramento dos Horácios, de Jacques-Louis David (óleo sobre tela, 1784).
Fachada do prédio histórico da Federal Fachada do Panteão, Paris
Catedral Metropoloitana de Buenos Aires Sede do Congresso em Washington
Romantismo: Foi marcado pela Revolução Francesa e Revolução Industrial O Romantismo caracterizou-se pela afirmação da subjetividade e liberdade do artista diante de seus temas. A arte romântica expressou-se também por meio de temas exóticos e fantasiosos. A sensação de frustração com os acontecimentos políticos europeus e o crescente contato com o Oriente estimularam os artistas a buscar novos temas. A arquitetura do ferro substituiu os antigos materiais O movimento romântico no Brasil ocorreu nas primeiras décadas do século XIX. O tema indianista é considerado o tópico romântico nas artes brasileiras. O Romantismo manifestou-se na pintura de Pedro Américo, uma das maiores expressões da arte brasileira do século XIX e Victor Meirelles que pintaram várias telas históricas.
A liberdade guiando o povo. Eugéne Delacroix, 1830.
Balsa da Medusa, de Théodore Géricault (óleo sobre tela, 1819).
As execuções de 3 de maio de 1808, de Francisco Goya (óleo sobre tela, 1814).
Moema. Victor Meirelles, 1866 Índios da Amazônia adorando o deus-sol, de François Auguste Biard (óleo sobre tela, 1860).
Moisés e Jocabed, de Pedro Américo, (óleo sobre tela, 1884). O combate naval do Riachuelo, de Victor Meirelles (óleo sobre tela, 1872).
Realismo: Abandono a postura idealista Retrata o sofrimento da vida, principalmente o trabalhador. O realismo destaca-se pela adesão às duras realidades contemporâneas, distanciando-se de toda e qualquer instância imaginária, fantasiosa ou idealizada Courbet foi o precursor do Realismo francês. Enxerga a dura realidade e a traduz visualmente em telas de grandes formatos e pinceladas expressivas Millet pintou temas da realidade cotidiana assim como Courbet. Em suas telas predominavam os tons de marrom e uma luz difusa. Nelas, Millet construía figuras humanas plenas de dignidade e magnitude, apesar de suas modestas origens. O universo camponês recebe do artista um olhar atento e emotivo, como podemos notar na obra apresentada.
Os quebradores de pedra, de Gustavo Courbet (óleo sobre tela, 1850).
As respigadeiras, de Jean-François Millet (óleo sobre tela, 1857).
Impressionismo: Claude Monet Cores usadas direto dos tubos Artistas saíram dos ateliês Pinturas ao ar livre Estudo da luz Reação a fotografia: a fotografia surge em estúdio e sem cor, por isso os artistas saíram ao ar livre para registrar a impressão e as cores no momento A revolução impressionista começou em 1869, quando Monet e Renoir, trabalhando ao ar livre, puderam perceber a ação da luz sobre os objetos. A luz é, portanto, o elemento-chave da pintura impressionista
Fachada da catedral de Rouen, Ícone da arquitetura gótica. Monet pintou 33 versões da fachada. Ele buscava capturar a luz em diferentes horas do dia, em diferentes estações. Impressão; sol nascente, de Claude Monet (óleo sobre tela, 1872).
Ameixeira em flor, de Camille Pissarro (óleo sobre tela).
Pós-Impressionismo: Não foi um movimento nem mesmo um estilo que possa ser identificado por características comuns. O termo foi criado pelo crítico de arte Peter Fry, em 1910 Paul Gauguin, Paul Cézanne, Henri de Toulouse-Lautrec e Vincent van Gogh são artistas que se inserem nessa denominação Buscar uma unidade estilística entre estes artistas é praticamente impossível. Paul Cézanne pintou inúmeras naturezas mortas. Van Gogh preferiu uma pintura visionária, atenta aos significados emocionais, foi inovador. Gauguin expressou sua insatisfação por meio de uma pintura temática e Toulouse-Lautrec optou por uma pintura de tom decadente e doentio. É uma clara expressão das aflições típicas das viradas de século.
Arearea (Passatempo) de Paul Gauguin (óleo sobre tela, 1892).
Moulin Rouge, autorretrato na multidão, de Toulouse-Lautrec (óleo sobre tela, 1892-1895).
Madame Cézanne num cadeirão vermelho, de Paul Cézanne (óleo sobre tela, 1877).
Vincent Van Gogh: Foi sincero e inovador ao expor sentimentos nas obras, apresentou dramaticidade nos trabalhos e enormes camadas de tinta na tela VAN GOGH Auto Retrato 1888
VAN GOGH A Noite Estrelada 1889 Camponesas escavando em campos de neve, de Vincent Van Gogh (óleo sobre tela, 1890).
Neoimpressionismo: O pontilhismo surge como técnica e movimento na França e teve uma variação no divisionismo italiano. Empregaram métodos científicos para transformar as impressões colhidas na natureza, criando luz e cores na tela. George Seurat foi o principal artista que realizou trabalhos de luz e cor no pontilhismo. Os divisionistas (Itália) usavam a técnica da divisão das pinceladas para manipular os efeitos de luz e cor. Giovanni Segantini foi o pintor divisionista mais conhecido. A obra apresentada foi a que eternizou a técnica e difundiu o movimento.
Tarde de domingo na ilha La Grande Jatte, de Georges Seurat, 1884-1886
Art Nouveau: O art nouveau foi um movimento que surgiu do desejo de uma renovação cultural que acompanhou a industrialização. Entre as características das obras produzidas estão a acentuada presença da linha, o caráter metamórfico e a elegância decorativa. Interior e exterior mantinham coerência no estilo Gustave Klimt é um artista do movimento na pintura A fonte de inspiração era a natureza Victor Horta empregou o melhor da linguagem art nouveau, com traços que caracterizam sua arquitetura, criando formas vegetais tanto em elementos arquitetônicos (pilares e colunas) como no mobiliário de residências. Hector Guimard emprega a linguagem art nouveau para construir entradas do metrô parisiense. Emprega abundantemente o ferro e o vidro em formas animais e vegetais metamorfoseadas, concebidas não como simples elementos decorativos, mas como parte integrante da estrutura.
Judith I, de Gustav Klimt (óleo sobre tela, 1901).
Interior da casa Horta em Bruxelas (1898).
Entrada do metrô parisiense. Guimard.