Plano de Pormenor da Margem Direita da Foz do Rio Jamor Programa de Execução e Plano de Financiamento Janeiro 2014



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Transcrição:

PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO DO PLANO PORMENOR DA MARGEM DIREITA DA FOZ DO RIO JAMOR - OEIRAS Câmara Municipal de Oeiras

ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 2 2 OBJECTIVOS DO PP... 2 2.1 Objectivos Gerais... 2 2.2 Objectivos Específicos... 3 3 INVESTIMENTO... 3 3.1 Âmbito... 3 3.2 Responsabilidade do Financiamento das Acções do Plano... 3 3.3 Investimento Público... 3 3.4 Investimento Privado... 4 4 INVESTIMENTOS... 4 4.1 Valores de Investimento... 4 4.2 Descrição dos Investimentos... 4 4.3 Quadro de Financiamento Global do Plano... 7 5 FASEAMENTO DA EXECUÇÃO DAS OBRAS... 9 Câmara Municipal de Oeiras 1

1 INTRODUÇÃO O artigo 91º do RJIGT, que estabelece o conteúdo documental do plano de pormenor, refere que o mesmo deve referenciar o sistema de execução do plano e a programação de investimentos púbicos associada e corresponderá a uma orientação ou escalonamento temporal das diversas actividades a realizar no âmbito do Plano de Pormenor. Deve ainda ser acompanhado pelo programa de execução das acções previstas e respectivo plano de financiamento. O presente documento sintetiza as premissas e fundamentos que constituem o suporte para o programa de execução em articulação com o respectivo plano de financiamento para à implementação do Plano de Pormenor da Margem Direita da Foz do Rio Jamor (). 2 OBJECTIVOS DO PP 2.1 Objectivos Gerais A Câmara Municipal de Oeiras no âmbito das suas competências de gestão do território municipal determinou a elaboração do Plano de Pormenor da área designada Margem Direita da Foz do Rio Jamor, projecto urbano de intervenção de grande dimensão, na zona da Cruz Quebrada, reabilitando uma vasta área onde se localizam as instalações das fábricas Lusalite e Gist Brocades, algumas das quais obsoletas, terrenos públicos camarários e terrenos da linha ferroviária Lisboa/Cascais incluindo a Estação de Comboio da Cruz Quebrada e parte da Estrada Marginal (EN 6)/Nó do Jamor. O elemento dinamizador desta transformação foi a necessidade, sentida pela Câmara Municipal, de constituir um conjunto de regras que solucionassem a reconhecida desadequação da localização das actividades industrias e da barreira física que a Estrada Marginal e a Linha Ferroviária colocam à fruição da zona ribeirinha. Na última década têm-se verificado um significativo aumento do potencial estratégico do município de Oeiras no conjunto da Área Metropolitana de Lisboa, conseguido através da concentração de actividades de serviços e financeiras, em resultado da implementação do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável OEIRAS XXI. A alteração verificada do modelo urbano anterior para um modelo tendencial de estruturação policêntrica possibilitou a constituição de diversos pólos urbanos e eixos de centralidade onde a área de estudo se enquadra. O Eixo de centralidade da Zona Ribeirinha/Marginal inclui a área em estudo assegurando a ligação entre dois pólos urbanos: A Sub-unidade Ocidental Sul, formada pelos actuais aglomerados de Oeiras /Santo Amaro, Paço de Arcos e Caxias/Laveiras; A Sub-unidade Oriental Sul, constituída por uma sua organização jurídico-administrativa, de associações para estruturas empresariais mais ou menos complexas e a viabilização da sua actividade como empresas através de uma cada vez maior presença de actividades acessórias, nomeadamente o merchandising. Câmara Municipal de Oeiras 2

Por outro lado, com o crescimento das cidades e das suas áreas urbanizadas torna evidente que os antigos edifícios industriais e terrenos anexos que, à data da sua construção se situavam em zonas periféricas, passaram a dispor de uma centralidade estratégica essencial para o reequilibro da cidade. Este facto torna essas áreas altamente apetecíveis pelo potencial de resolução dos problemas do municípios e no caso particular agregar a melhoria do ambiente pela resolução dos efeitos da contaminação dos solos ocupados por essas indústrias e que levará à melhoria da qualidade do município. 2.2 Objectivos Específicos Os Objectivos específicos delineados para a área de intervenção do são os constantes dos Termos de Referência aprovados pela Câmara Municipal de Oeiras e que se dão aqui como reproduzidos. 3 INVESTIMENTO 3.1 Âmbito O âmbito do programa de execução de investimentos destina-se a constituir um elemento de auxílio à programação da execução e à quantificação por estimativa, do plano de financiamento necessário programar, de modo a dar suporte ao desenvolvimento da implementação do plano. 3.2 Responsabilidade do Financiamento das Acções do Plano O Programa de Execução delineado encontra-se organizado num quadro temporal indicativo para suporte de intervenções ao longo dos próximos 5 anos, de acordo com o escalonamento técnico previsto para as intervenções de carácter público do Plano de Pormenor. Estas intervenções podem, no entanto, não se esgotar neste período, assumindo deste modo o presente planeamento um carácter de referência passível de ser adaptado. As acções do Plano são da responsabilidade da Câmara Municipal de Oeiras em termos de responsabilidade global de coordenação, mas parte das acções terão de ser desenvolvidas e financeiramente suportadas por outras entidades privadas e públicas em articulação cujos investimentos públicos se prevêem com origem em fundos da Administração Central e de Empresas de Capitais Públicos, como o caso da APL IP, EP - Estradas de Portugal, SA, REFER, SANEST,, entre outros. No quadro de elaboração do e no seu regulamento são atribuídas à esfera do investimento privado investimentos que são decorrentes do desenvolvimento de processos de licenciamento de operações urbanísticas. 3.3 Investimento Público Como já referido, a articulação e coordenação do programa de execução tem a sua responsabilidade depositada na Câmara Municipal de Oeiras enquanto entidade responsável pela gestão do território. No referente ao investimento público ele tem no entanto origem, em fontes diferenciadas dadas as acções cuja responsabilidade e competência de investimento está contratualizada ou concessionada e Câmara Municipal de Oeiras 3

que, por essas entidades, deverão de ser desenvolvidas e financeiramente suportadas em articulação com outros investimentos públicos. 3.4 Investimento Privado No quadro de elaboração do e no constante seu regulamento são atribuídas à esfera do investimento privado investimentos que são decorrentes de processos de licenciamento de operações urbanísticas. Quanto aos investimentos nas redes eléctricas, de telecomunicações e de gás esses investimentos serão de coordenação com a Câmara Municipal de Oeiras, mas estão acometidos ás empresas cuja concessão e exploração foi pelo Estado delegada ou concessionada. 4 INVESTIMENTOS 4.1 Valores de Investimento No tocante aos valores previstos para os investimentos, o mesmo encontra-se reflectido no Quadro 2 designado de Programa de Execução e Plano de Financiamento, estruturado em função dos 5 anos, e que apresenta a duração das intervenções e os momentos de execução das mesmas (duração aproximada), assim como o custo total por tipo de intervenção. A elaboração do orçamento para as realizações do, obedece a critérios técnicos associados aos projectos, tendo por base os preços de 2011 para infra-estruturas de dimensão similar. O custo referido está directamente associado às opções feitas em contexto determinado, pelo que dado o seu carácter dinâmico, deverá ser aferido à medida que surjam evoluções capazes de afectar os resultados inicialmente previstos, devendo de igual modo, ser aferido com base no indicador da inflação anual que considere a componente relativa do sector da construção. Deste modo, o quadro apresentado deve funcionar como uma orientação geral ao planeamento das actividades a realizar no futuro, não constituindo um programa de gestão financeira de aplicação directa, dado o efectivo desconhecimento, a esta distância, da disponibilidade de fundos em termos de montante e temporalidade. Para a execução das intervenções, o recurso a candidaturas e programas de financiamento, constitui também, um meio de reduzir o esforço financeiro da autarquia bem como poderá ser estudada a possibilidade de constituição de uma bolsa de gestão de receitas e solos na área abrangida pelo plano para garantir a sua gestão e implementação. Nestas situações o programa de execução desenvolvido constitui base estruturante para essas actividades de programação. 4.2 Descrição dos Investimentos 4.2.1. Infra-estruturas de Serviço Público Passagem desnivelada superior à EN 6 Nó do Jamor Rotunda nova do Jamor no Nó do Jamor Passeio Marítimo Canal para Infraestrutura de Elétrico Câmara Municipal de Oeiras 4

Rede de Águas pluviais na zona do Nó do Jamor Protecção de inundações em ambas as margens do Rio Jamor no troço entre a sua Foz e a Ponte do Séc. XVII sob o Rio Jamor Passagem sobre Rio Jamor na continuidade do Passeio Marítimo Ecopista de ligação Passeio Marítimo e Jamor Execução do alargamento do acesso inferior sob a linha férrea junto à Estação da Cruz Quebrada no sentido do Rio. Articulação do sistema da rede de saneamento SANEST junto à Estação elevatória da Cruz Quebrada 4.2.2. Atribuição de responsabilidade de Infra-estruturas decorrentes da implementação do. CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS Rotunda nova do Jamor no Nó do Jamor. Passeio Marítimo. Canal para Infra-estrutura de Eléctrico. Rede de Águas pluviais na zona do Nó do Jamor. Margens do Rio Jamor entre foz e ponte classificada proteção inundações. Ecopista de ligação Passeio Marítimo e Jamor. REFER Plataforma de acessos à nova Estação. Sistema de insonorização do canal ferroviário junto à estação da Cruz Quebrada. Muro de suporte junto à Ponte Ferroviária lado do Rio Jamor. Reforço infraestruturas à nova Estação. Reforço Iluminação Pública junto à Ponte Ferroviária junto ao Rio Jamor. Muros de Suporte ao longo da nova Estação lado Norte. Praça da Estação (anfiteatro) lado Sul da nova Estação. SANEST, SA Articulação do sistema da rede de saneamento SANEST junto à Estação elevatória da Cruz Quebrada. Câmara Municipal de Oeiras 5

APL Execução do alargamento do acesso inferior sob a linha férrea junto à Estação da Cruz Quebrada no sentido do Rio. Execução do Passeio Marítimo na área da faixa ocupada pela parcela do Porto de Recreio. Execução das redes de infra-estruturas para ligações futuros das actividades implantadas na parcela do Porto de Recreio- Execução da nova passagem sobre o Rio Jamor para continuidade do Passeio Marítimo e ao futuro Acesso de emergência à Marina e ao Heliporto. Construção futura de pequeno molhe-esporão para a delimitação de faixa de depósito de areias e sedimento com vista à estabilização da área prevista vir a ser destinada a praia pública. Construção futura de piscina municipal de acordo com Termos de referência do PP. IDP Criação de canal de reserva para a implementação da Ecopista de ligação Passeio Marítimo ao Vale de Jamor. SILCOGE Demolição das construções existentes e descontaminação dos solos nas áreas industriais desactivadas. Corredor verde de ligação Vale do Jamor ao Passeio Marítimo. Cobertura sobre linha férrea na zona de ligação ao Passeio Marítimo. Muro de protecção ao longo da margem esquerda do Rio Jamor. Passagens pedonais e cicláveis sobre a linha férrea. Plataformas de acesso pedonal e do elétrico para interface com Estação Ferroviária. Ascensor público para acesso à plataforma 2 do eléctrico (Jamor). Fundações enterradas para o corredor do eléctrico. Plataforma elevada de Ligação da Ecopista para o Vale do Jamor. Reforço de infra-estrutura eléctrica da rede de média potência. Reforço de infra-estrutura da rede de gás natural. Reforço de infra-estrutura de rede de dados e comunicações. Reforço de infra-estrutura de água para abastecimento. Reforço de infra-estrutura de saneamento. Reforço de infra-estrutura de águas pluviais. Câmara Municipal de Oeiras 6

EP Viaduto de passagem desnivelada superior à EN 6 Nó do Jamor. Insonorização no viaduto. Alargamento da ponte rodoviária sobre o Rio Jamor. Reformulação viária de acesso à ponte da Cruz Quebrada. 4.3 Quadro de Financiamento Global do Plano Para a determinação de um quadro de financiamento da execução do foram tidas em consideração todas as propostas nele vertidas bem como à sua transposição em termos de valores previstos como necessários para a execução do investimento. Não se discrimina, por não se encontrar contexto objectivo nesta data, a separação dos investimentos públicos e fontes de origem de fundos. Os investimentos de origem privada, e dado estes decorrerem sempre em sede de realização do licenciamento de operações urbanísticas, cuja gestão é da exclusiva competência da Câmara Municipal de Oeiras que os articulará com o seu processo de gestão do território e do contracto de urbanização tendo como referência o sistema de perequação do plano tendo em consideração os seus objectivos. Com vista à programação do programa de execução procede-se à explanação da estimativa de custos das acções Quadro 1: Quadro 1 - Estimativas de custos das acções do Programa de Execução (valores em euros) Rotunda nova do Jamor no Nó do Jamor 575.000 Passeio Marítimo 275.000 Canal para Infra-estrutura de Eléctrico - Rede de Águas pluviais na zona do Nó do Jamor 180.000 Margens do Rio Jamor entre foz e ponte classificada protecção inundações 440.000 Ecopista de ligação Passeio Marítimo e Jamor 325.000 Plataformas de acessos à nova Estação Ferroviária 350.000 Sistema de insonorização do canal ferroviário junto à estação da Cruz Quebrada 872.500 Muro de suporte junto à Ponte Ferroviária lado do Rio Jamor 120.000 Reforço infraestruturas à nova Estação 100.000 Reforço Iluminação Pública junto à Ponte Ferroviária junto ao Rio Jamor 80.000 Muros de Suporte ao longo da nova Estação lado Norte 235.000 Praça da Estação (anfiteatro) lado Sul da nova Estação 160.000 Articulação do sistema da rede de saneamento SANEST junto à Estação elevatória da Cruz Quebrada 200.000 Câmara Municipal de Oeiras 7

Execução do alargamento do acesso inferior sob a linha férrea junto à Estação da Cruz Quebrada no sentido do Rio. Execução do Passeio Marítimo na área da faixa ocupada pela parcela do Porto de Recreio Execução das redes de infra-estruturas para ligações futuras das actividades implantadas na parcela do Porto de Recreio Plataformas de acesso pedonal e do eléctrico para interface com Estação Ferroviária Execução da nova passagem sobre o Rio Jamor para continuidade do Passeio Marítimo e Acessos de emergência à parcela do Porto de Recreio e Heliporto Criação de canal de reserva para a implementação da Ecopista de ligação Passeio Marítimo ao Vale de Jamor. Demolições de construções existentes e descontaminação dos solos nas áreas industriais desactivadas 450.000 375.000 480.000 340.000 785.000-2.650.000 Corredor verde de ligação Vale do Jamor ao Passeio Marítimo 760.000 Cobertura sobre linha férrea na zona de ligação ao Passeio Marítimo 540.000 Muro de protecção ao longo da margem esquerda do Rio Jamor 120.000 Passagens pedonais e cicláveis sobre a linha férrea 750.000 Ascensor público para acesso à plataforma 2 do eléctrico (Jamor) 65.000 Fundações enterradas para o corredor do eléctrico 215.000 Plataforma elevada de Ligação da Ecopista para o Vale do Jamor 250.000 Reforço de infra-estrutura eléctrica da rede de média potência 820.000 Reforço de infra-estrutura da rede de gás natural 195.000 Reforço de infra-estrutura de rede de dados e comunicações 90.000 Reforço de infra-estrutura de água para abastecimento 370.000 Reforço de infra-estrutura de saneamento 265.000 Reforço de infra-estrutura de águas pluviais 225.000 Viaduto da Passagem desnivelada superior à EN 6 Nó do Jamor 4.950.000 Sistema de insonorização no viaduto de desnivelamento da EN.6 680.000 Alargamento da ponte rodoviária sobre o Rio Jamor 495.000 Reformulação viária de acesso à ponte classificada na Cruz Quebrada 160.000 Prevê-se que o custo da construção do equipamento Porto de Recreio/Marina incluindo a sua articulação com o Passeio Marítimo, a Piscina Municipal, Heliponto e a Praia ronde os 30.000.000,00. Câmara Municipal de Oeiras 8

Em resultado da estimativa descrita e considerando ainda custos e projectos decorrentes do Plano, o Programa de Execução e Plano de Financiamento foi então estruturado para uma temporalidade de 5 anos, que permite a total execução das actividades e que se repartem conforme Quadro 2. Quadro 2 - Programa de Execução de Acções e Financiamento (valores em euros) Acções Valor total Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Obras de Arte, arruamentos, 14.497.980 3.624.495 2.899.596 2.609.636 5.219.273 144.980 infraestrutura Áreas verdes e espaços 3.249.520 600.000 2.354.520 295.000 públicos Edifícios equipamento de 1.350.000 700.000 650.000 Equipamentos em espaços 665.000 500.000 165.000 públicos Gestão Plano do 190.000 38.000 38.000 38.000 38.000 38.000 Total 19.952.500 3.662.495 2.937.596 3.247.636 8.811.793 1.292.980 5 FASEAMENTO DA EXECUÇÃO DAS OBRAS A execução das obras de execução do plano encontra-se articulada com o plano de financiamento e dentro da mesma temporalidade. Deste modo no Quadro 3 é apresentado um planeamento temporal da execução que, em articulação com os elementos do plano o seu regulamento e o programa de acções a desenvolver permitirá tornar consequente a proposta do mesmo. Para implementar o conjunto de acções atrás descrito, será sempre necessário um conjunto de procedimentos que se desenrolarão de acordo com a metodologia camarária, mas que se prevê ser similar a: 1º - Elaboração dos Projectos e Planos de acção articulando com restantes entidades públicas e privadas envolvidas; 2º - Preparação dos Processos de Concurso para as Empreitadas, e articulação com processos de financiamento; 3º - Acompanhamento e controle da execução das Empreitadas. Câmara Municipal de Oeiras 9

Quadro 3 Calendário de Acções do Programa de Execução Acções Fases Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 1 - Obras de Arte, Arruamentos e infraestruturas enterradas 2 - Áreas verdes e espaços públicos 3 - Edifícios de equipamento público 4 - Equipamentos em espaços públicos 5 - Gestão do Plano Monitorização e avaliação da implementação do plano Projecto Concurso Obra Projecto Concurso Obra Projecto Concurso Obra Concurso Obra Gestão Monitorização Avaliação Notas: As acções indicadas como responsabilidade de gestão municipal referem-se a intervenções promovidas por esta sem prejuízo da comparticipação financeira dos privados que decorra da contratualização a realizar. Oeiras, Novembro de 2012 Câmara Municipal de Oeiras 10