área de estudo (figura 30). Nesses locais, a cobertura apresenta as piores condições

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Transcrição:

69 hidrológico do sistema. Inicialmente esses processos se desenvolvem em cabeceiras de drenagem e, posteriormente prejudicando toda a bacia hidrográfica. Conforme mostram as figuras 30, 31 e 18, na estrada que corta a área em estudo e a área à jusante, há grande quantidade de material removido, trazido de montante. Também os dois braços lineares no setor SW apresentam alguma deposição quando conflui com o curso principal, atravessando a estrada e formando uma área deposicional extensa. As áreas deposição de sedimento arenoso, decorrente do transporte superficial, ocorrem nas porções NNW, e a jusante associada ao curso principal da área de estudo (figura 30). Nesses locais, a cobertura apresenta as piores condições de densidade e biomassa para a proteção do solo arenoso, característico da área. A figura 37 mostra a conseqüência direta da erosão que é o assoreamento do curso d água. O duto na estrada impede o escoamento o que pode gerar pequenas inundações nesta área. Figura 36: Duto abaixo da estrada e deposição do material retirado das cabeceiras de drenagem. Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 12-12-05. Esse duto, na estrada, marca a interferência antrópica, porém, não influencia diretamente na ação dos processos erosivos sobre o sistema a montante, mas facilita a deposição de material. Aproximadamente 23,6 m³, depositados em um período relativamente curto, pois a estrada tem poucos anos (figura 35). A figura também mostra a deposição do material o que caracteriza o nível de base local.

70 Figura 37: Área deposicional a jusante depois da estrada RST 377 Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 12-10-05. Além dos efeitos da desagregação do material na cabeceira de drenagem, a formação de áreas de deposito gerado pelo transporte de materiais resultantes da ação das águas correntes (aluvião), formado por um nível de base local, que também gera um problema como se pode observar na figura 36. Área deposicional a jusante, mostra o assoreamento do curso de água prejudicando a pequena mata ciliar existente, devido a grande quantidade de material removido pela erosão depositado nesta área.

5. CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES Para a área de estudo, é possível identificar alguns fatores condicionantes de formação de processos erosivos que se destacam sobre os demais. O clima, a geologia e o solo são três fatores condicionantes importantes e, pelas suas características, se pré-dispõe a desenvolver processos erosivos. Em relação à precipitação, pode-se destacar que a média mensal de precipitação pluviométrica é geralmente a 100 mm. Em relação à geologia, pode-se destacar a característica das rochas da região. São arenitos, em geral friáveis, com baixa cimentação. Isso facilita a geração de solos arenosos com uma predisposição a desenvolver os processos erosivos. A declividade que em geral é fator muitas vezes fundamental no desenvolvimento da erosão, na área é suave devido às colinas longas e amplas. Observa-se que os avanços dos processos erosivos nesta área ocorrem por escorregamentos laterais (translacionais) nas voçorocas já estabelecidas ou em voçorocas em desenvolvimento. Isso se deve à tendência de ocorrer o colapso pela ruptura da vertente da colina com o íngreme talude da voçoroca, através da força gravitacional que atua para re-estabilizar a vertente. Esse avanço gera perda de solo e deposição de material nos cursos d água. A área de estudo localiza-se em uma cabeceira de drenagem. Forma um sistema de processos erosivos. Esses processos e foram classificados, considerando a forma e estágio de evolução nos seguints grupos: i) voçoroca linear simples; ii) voçoroca linear composta; iii) voçoroca em anfiteatro; iv) areais; Também se encontra duas área de deposição relevantes, mostradas no mapa de feições erosivas (figura 29). Estas feições se desenvolvem pela concentração do fluxo de água e a formação dos canais erosivos. Observa-se o avanço das ravinas e voçorocas desconectadas da drenagem, além de ação da erosão eólica no topo das colinas, (figuras 32, 33) devido à fragilidade do solo arenoso da área, observadas na figura 09 e no mapa da figura 29. Também as feições erosivas avançadas ocorrem, geralmente, a montante da

71 área a noroeste, onde o solo arenoso é atacado efetivamente pela ação da água e do vento. Deve-se acrescentar o fato, observado em campo, de que essa área anteriormente já foi utilizada para agricultura, e atualmente utiliza-se a pecuária. A técnica de difração de raios-x usada para identificação dos argilominerais resultou em difratogramas com os picos característicos dos argilosminerais: caulinita e a ilita. Os dois não são argilominerais que apresentem uma resistência muito efetiva a erosão. A caulinita é presente em todas as amostras é um argilomineral pouco significante na contenção dos processos erosivos. Porém a caulinita e a ilita, foram encontradas nas amostras retiradas dos degraus, uma maior resistência erosiva identificadas em campo. Mas os degraus que apresentam os argilominerais ilita e caulinita têm uma maior resistência à erosão. Porém esta maior resistência não é suficiente para conter completamente o avanço dos processos erosivos, como mostra na figura 12. A análise granulométrica (amostra 06) desta amostra não mostra a fração argila mais significante (16,86%) na amostra coletada (quadro 04), pois as frações areia média (45,12%) e areia fina (34,74%) são as predominantes. A formação destes degraus de resistência erosiva, ocorre pela presença dos argilominerais ilita e caulinita a granulometria da amostra com as frações argila (16,86%) e silte (3,16%) é maior que nas amostras coletadas em outros pontos da voçoroca, explica a existência destes degraus no interior das voçorocas em anfiteatro e voçorocas lineares bem desenvolvidas na porção E. No interior das voçorocas em estágio avançado, vimos que existem degraus de que apresenta uma maior resistência à erosão em relação à camada superior da colina. Em todas as amostras analisadas foi encontrado o argilo-mineral caulinita, portanto este não um fator que possa impedir o avanço dos processos erosivos atuantes na área. Para a facilitação da análise das feições erosivas, foi realizada uma setorização, com o objetivo de descrever e compreender a distribuição destas feições erosivas. Assim, a utilização de técnicas de contenção descritas no item 2.5 nas áreas onde os processos erosivos estão muito desenvolvidos é de extrema importância para a contenção dos mesmos.

72 5.1. Análise dos setores: Porção E da área é a mais preocupante (figura 29), como não existe nenhuma forma de contenção na área pra evitar o avanço destas voçorocas. A situação é propicia para um crescimento das áreas degradadas pela erosão. Porção SE seria a segunda área preocupante no avanço rápido da erosão remontante, pois a dinâmica dos processos erosivos podem expandir, lateralmente e a montante da colina. Principalmente as voçorocas lineares composta, que sua expansão pode gerar um aumento significativo da área degradada. Porção NNW os processos erosivos presentes tendem a não gerar voçorocas de grandes proporções, porém podem evoluir para areais e para o crescente número de voçorocas desconectadas. Também neste setor a erosão laminar contribui tanto na formação de canais, ravinas e voçorocas, devido a baixa densidade de biomassa, como também na formação da área deposicional na parte centra do setor NNW. Porções SW e C apresentam menores risco de avanço dos processos, se comparados com os outros setores da área de estudo. Na porção SW apresenta duas voçorocas lineares que já apresentam deposição e uma estabilização natural de seu talude. Na porção C sofre o desgaste lateral das margens e erosão laminar pela atuação das drenagens permanentes, apenas nos momentos de precipitação intensa e elevação do curso de água. A porção C é a que apresenta o menor risco de desenvolver processos erosivos intensos comparados às demais porções. Alguns trabalhos mais recentes têm relacionado o desenvolvimento de processos erosivos intensos à velocidade de escoamento das precipitações. Desse modo, o controle do escoamento superficial seria um importante procedimento para evitar o avanço dos processos erosivos existentes e evitar o surgimento de novos. O desencadeamento do processo está associado ao efeito do impacto das gotas da chuva sobre o pacote sedimentar e ao escoamento inicial que afetam os agregados e movimentam as partículas do solo. A vegetação pode amenizar os efeitos desse processo e dificultar a evolução da erosão. A área de estudo não tem cobertura vegetal satisfatória observada em campo (figura 08), devido a fatores naturais, uma vez que o solo é arenoso e o substrato arenítico, principalmente. A proteção vegetal de toda a área de estudo é um procedimento interessante. Nesse sentido é recomendável o plantio de

73 pastagem mais adaptada à fragilidade natural do solo que, conjugado com a vegetação permanente, possa formar um cordão de proteção do solo. Esse trabalho permitiu a identificação de alguns fatores condicionantes do desenvolvimento de processos erosivos intensos. O desenvolvimento de tais processos tem causado impactos consideráveis nas propriedades rurais localizadas na região oeste do estado do Rio Grande do Sul. Tais impactos têm conseqüências ambientais significativas pela dimensão das voçorocas que podem degradar a área, além das conseqüências advindas inviabilidade econômicas dessas áreas degradas. 5.2. Contribuição para a área de estudo A análise da área de estudo aponta para a necessidade de ações de contenção urgentes. A área atingida é de grande proporção e sua expansão é evidente (figura 29). Forma uma área degradada sem nenhum uso ou ganho econômico e sem nenhuma função social. Também a presença dos processos desconectados a drenagem seu predomínio é na porção NNW da área, com 4 (quatro) áreas registradas e também com três (3) pequenas áreas de arenização encontradas a W e Centro-Oeste. Porém em toda a colina a erosão laminar é significativa podendo ocorrer à formação de pequenos sulcos. Um processo de deposição também é formado nesta área acima dos arenitos mais resistentes existentes em uma determinada faixa da área (figura 35 e 36). A feição erosiva em anfiteatro localizada na porção E é a mais preocupante. Requer maiores cuidados em relação do que outras feições erosivas identificadas na área de estudo. Esta voçoroca está em expansão, podendo conectar-se a uma voçoroca linear próxima, no seu lado oeste (W). Onde uma grande quantidade de material erodido é levada para o curso d água principal e depositado mais a jusante, como mostra a figura 29. O trabalho mostra que o mapeamento é a maneira satisfatória para análise dos fenômenos espaciais como os processos erosivos, e esta contribuição sobre a distribuição das feições erosivas e de que maneira estão se desenvolvendo devido a suas características granulométricas e da identificação dos argilo-minerais, associadas aos fatores geomorfológicos e geológicos servirão para a compreensão da evolução dos processos erosivos e de suas feições.

74 Finalizando seria importante que a continuidade dos estudos sobre os processos erosivos na área de estudo, para uma caracterização física mais detalhada, com o aprofundamento dos estudos sobre a erodibilidade do solo, com levantamentos em maior escala e acompanhamento da evolução das voçorocas desenvolvidas e das feições erosivas associadas aos fatores condicionantes (litologia e solo, relevo, escoamento superficial e subsuperficial). E desta forma propor as maneira mais adequadas para estabilizar e conter o avanço do processo erosivo na área e consequentemente nas áreas semelhantes no município de São Francisco de Assis. Três ações na área de estudo seriam primordiais para o acompanhamento da evolução dos processo erosivos: cercamento das voçorocas observadas, a implantação de estacas para observar o avanço dos pontos de ruptura e dos braços das voçorocas observadas; e um monitoramento de longo prazo que verificasse o avanço ou estabilização dos processo erosivos ao longo do tempo; Esse procedimento identificaria as voçorocas ativas e que posteriormente implementaria outras medidas de contenção, citadas por Mota (1997), Bigarella (2003) e Durlo e Sutili (2005), evitando que os processos erosivos existentes avançassem sobre a área produtiva. Pois a perda de área economicamente aproveitável é um problema grave nesta região onde a produção agropecuária é a principal atividade econômica.

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