Desafios Energéticos do Séc. XXI

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Transcrição:

EUREKA Desafios Energéticos do Séc. XXI Ordem dos Engenheiros Pedro de Sampaio Nunes Director Executivo do Secretariado EUREKA Lisboa, 8 de Outubro 2014 Doing business through technology

Estrutura da apresentação 1. O que é a EUREKA? 2. Desafios globais da política energética 3. Impacto na política energética em Portugal 4. Conclusões >2

Fontes e nota prévia > Grande parte desta apresentação baseia-se em trabalhos da Agência Internacional de Energia, da Comissão Europeia, da DGEG e da ERSE. > Ele é necessariamente resumido, e representa uma visão pessoal e crítica das posições oficiais das várias organizações. > Uma das características mais relevantes da área da energia, onde se encontram as maiores empresas mundiais e enormes interesses em jogo, é a importância de factores como o politicamente correcto e o medo irracional sem justificação científica, e a sua exploração pelos actores deste jogo em defesa das suas posições. > Esses factores explicam muito da situação que hoje vivemos. >3

EUREKA members 41 FULL MEMBERS 3 ASSOCIATED COUNTRIES 2 NIP Austria Belgium Bulgaria Croatia Cyprus Czech Republic Denmark Estonia European Union Finland France FYR Macedonia Germany Greece >4 Hungary Iceland Ireland israel Italy Latvia Lithuania Luxembourg Malta Monaco Montenegro The Nertherlands Norway Poland Portugal Romania Russia San Marino Serbia Slovakia Slovenia Spain Sweden Switzerland Turkey Ukraine United Kingdom Canada South Africa South Korea Albania Bosnia-Herzegovina INTERNATIONAL COOPERATION

O que é o EUREKA? >5

Desafios globais da política energética >6

Consumo total mundial de energia 1971-2012 por região (Mtep) Protocolo de Quioto Apesar do Protocolo de Quioto em 1997 e do esforço em assegurar o corte das emissões dos GHG, as emissões têm aumentado. >7

Duração do stock de capital na área da energia A elevada duração dos investimentos na área da energia cria uma importante inércia à mudança. Cria igualmente um legado que demora bastante a alterar. >8

As emissões aumentaram desde 2000, mas a temperatura não Between 2000 and 2010, it says, greenhouse-gas emissions grew at 2.2% a year almost twice as fast as in the previous 30 years as more and more fossil fuels were burned (especially coal). Indeed, for the first time since the early 1970s, the amount of carbon dioxide released per unit of energy consumed actually rose. At this rate, the report says, the world will pass a 2 C temperature rise by 2030 and the increase will reach 3.7-4.8 C by 2100, a level at which damage, in the form of inundated coastal cities, lost species and crop failures, becomes catastrophic. >9

Apesar do Protocolo de Quioto as emissões aumentam >10

Existe uma forte contestação às conclusões do IPCC >11

Um desafio real ou proporcionado? > Um primeiro elemento de dúvida é se o largo consenso político sobre a mudança climática, resistirá à crescente e cada vez mais agressiva campanha contrária. > Essa campanha foi alimentada por casos como o Climategate (falsificação de dados tidos por inconvenientes pelos defensores do Aquecimento global), e por uma percepção de que os custos incorridos à Europa, como líder da luta contra as mudanças climáticas, são demasiado elevados, insignificantes em termos de resultados globais para um problema que é global, e fortemente sectários na escolha dos meios. > Mas sobretudo o maior argumento dos que contestam esta política é o facto de que as emissões aumentaram nas últimas duas décadas a um ritmo sem precedente, e o aumento da temperatura estabilizou. >12

Lutar contra a mudança climática - The Economist >13

Procura global de energia primária A Agência Internacional de Energia trabalhou três cenários de evolução mundial da energia até 2050. Um com as medidas para manter a concentração de GHG até 2ºC (2DS), outro até 4ºC (4DS) e outro de business as usual (aumento de 6ºC - 6DS), de acordo com os modelos do IPCC >14

Eficiência energética > A eficiência energética desempenha um papel importante e valioso para o desenvolvimento sustentável da economia global. A procura de energia evitada como resultado de melhorias contínuas na eficiência no consumo de energia, nos edifícios, automóveis e eletrodomésticos, é maior do que o consumo final total de carvão, petróleo ou gás nos países membros da AIE. > O mercado de investimentos em eficiência energética é muito grande - estimados entre US $ 310 mil e US $ 360 bilhões em 2011 - e este mercado está a dar resultados: o consumo final total em países da IEA é menor em 60% hoje, por causa da melhoria da eficiência energética, em relação às últimas quatro décadas. > Desde 2001, os investimentos em eficiência energética em 18 países da IEA têm ajudado a evitar mais de 1 700 milhões de toneladas de óleo equivalente de ser consumido. >15

Previsão da penetração de contadores inteligentes >16

Procura de electricidade e percentagem da procura total de energia >17 De qualquer forma, há um facto que se manifesta em todos os cenários, e que decorre da economia digital e das vantagens intrínsecas da energia eléctrica: A electrificação progressiva da sociedade.

Previsão da AIE da capacidade global de geração eléctrica por cenário Essa electrificação tem sido sobretudo suprida por fontes renováveis intermitentes, o que exige a partir de uma certa percentagem, formas de lidar essa intermitência. >18

Curva de aprendizagem dos módulos fotovoltaicos >19

Crescimento da capacidade instalada do Solar PV >20

Investimento global em geração eléctrica renovável O investimento em renováveis fez-se sobretudo durante os anos de 2004-11, sendo que decresceu nos últimos 3 anos. A razão desse abrandamento tem a ver com a crise económica e com o elevado custo desta forma de energia. >21

Nova capacidade nuclear As intenções de investimento em nova capacidade nuclear tiveram uma forte travagem nos países da OCDE, com o acidente de Fukushima. >22

Nova capacidade de carvão >23

Geração a gás até 2050 por cenários da AIE >24

Preços spot do gás natural >25

Dash for gas nos EUA A geração a gás cresceu nos Estados Unidos entre 1990 e 2010. Em 20 anos, geração a gás triplicou. Durante este período, os preços tanto para o carvão eo gás natural cairam. Alguns observadores argumentam que existe excesso de capacidade: em 2011, a utilização da capacidade de CCGTs americanos era cerca de 46%, em comparação com 62% para o carvão. A expansão da produção de gás de xisto provocou uma queda de preço substancial do gás natural com preços abaixo de US $ 4 por MBtu em 2009-11, caindo para USD 3 por Mbtu em 2012. O custos da geração de ciclo combinado caiu e, como resultado, a AIE estima que cerca de 20% de geração a carvão foi deslocado por desse facto. Este facto teve um impacto significativo sobre as emissões de CO2 dos EUA. O futuro do preço do gás nos EUA é incerto. A expectativa é de que os preços se irão estabilizar a um nível mais elevado, em que a vantagem de CCGT sobre as centrais a carvão serão menores. Os preços futuros do gás dependerão, entre outras coisas, de exportações de GNL em resposta aos de preços baixos do mercado doméstico. Em 2013 o carvão voltou a fornecer 39% da geração de eletricidade (em comparação com 37% em 2012) contra 27% de gás natural (em comparação com 30% em 2012); não obstante, a expectativa é que geração a gás dos EUA vai continuar a aumentar a longo prazo, dependendo tanto da regulamentação ambiental para o carvão, como pelos preços do gás natural. >26

Gás não-conventional : implicações para a segurança e a economia energética >27

Previsão da IEA para os preços domésticos em 2035 >28

Emissões de CO2 na Alemanha >29

Posição dos Países Europeus sobre o gás de xisto >30

Produção diária em diferentes jazidas de gás de xisto O investimento em gás de xisto é muito dependente das condições locais. Embora as tecnologias tenham progredido rapidamente, exige persistência e um quadro regulamentar de incentivo. >31

Consumo global de energia por modo de transporte O sector do transporte é dominado pelo modo rodoviário, que tem progressivamente a ganhar quota de mercado. >32

Utilização de energia no sector dos transportes em 2011 >33

Oferta mundial de líquidos por tipo Os hidrocarbonetos continuam a dominar o consumo de energia. O recente crescimento do petróleo e gás de xisto, pode provocar uma descida dos preços do crude, o que potencia a sua utilização. Existem sempre os imponderáveis riscos geopolíticos, menores com as fontes não-convencionais. >34

Biocombustíveis Os biocombustíveis são outra vítima do síndroma do políticamente correto, e do medo irracional do desconhecido, explorado pelos interesses estabelecidos. A campanha do conflito com a cadeia alimentar é totalmente destituída de fundamento. Mais biocombustíveis, significa mais alimentos. >35

Veículos Híbridos O crescimento do mercado dos híbridos tem-se feito com alguma lentidão, e suportado por incentivos de natureza fiscal. >36

Veículo Eléctrico O crescimento do mercado dos veículos eléctricos puros tem sido igualmente lento, e tem ainda a barreira da autonomia. No entanto o caso do Tesla tem sido até agora um grande sucesso a que se tem que estar atento. >37

Apoio apropriado em cada fase da cadeia de inovação >38

É possível aumentar a integração de renováveis nos sistemas eléctricos? > Um outro desafio que se coloca é a capacidade de aumentar a penetração das renováveis intermitentes; a) Sem capacidade de armazenagem competitiva a injecção de renováveis intermitentes tem um limite baixo nas redes energéticas; b) Outras possibilidades são a modulação da resposta, as redes inteligentes e o carregamento de veículos quando estiver largamente disponível a infrastrutura; c) À medida que a percentagem de renováveis aumenta, fica disponível maior capacidade de oferta convencional, o que fará cair o seu preço, e tornará mais difícil a sua substituição; >39

Investimento global em smart-grids >40

Armazenagem importante mas não crítica >41

Capacidade global instalada de armazenagem eléctrica >42

Tecnologias avançadas no sector eléctrico >43

Desafios da política energética em Portugal >44

Evolução da produção eólica e equipamentos instalados em Portugal >45

Custo médio da PRE e valor de referência do mercado >46

Custos políticos da energia >47

Efeito da liberalização até 2004 >48

A potência intermitente já ultrapassa a potência da procura >49 49

Preços de retalho em vários países da OCDE >50

Conclusões > O sistema energético mundial está numa fase de profunda restruturação > Três condicionantes moldarão o seu futuro: 1. A percepção pela opinião pública da realidade da alterações climáticas 2. A recuperação da crise económica 3. A segurança de abastecimento > Se a primeira está a perder força, devido ao carácter controverso da prova científica, as duas últimas têm ganho predominância. > Um facto indesmentível é a electrificação crescente da economia. Na geração eléctrica, a queda dos custos de produção criaram um novo mercado vibrante para as fontes renováveis, mas ainda faltam as tecnologias competitivas para lidar com a intermitência, o coloca uma nota de realismo sobre o real potencial. > Em Portugal, uma atitude excessivamente voluntarista seguida desde os anos 2004, criou um importante problema de custos elevados que prejudica a competitividade da nossa economia. >51

>52