MAPEAMENTO LOGÍSTICO DO PROCESSO DE DESCARTE DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO SETOR SUL DA CIDADE DE BOTUCATU 1 INTRODUÇÃO

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Transcrição:

MAPEAMENTO LOGÍSTICO DO PROCESSO DE DESCARTE DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO SETOR SUL DA CIDADE DE BOTUCATU Leandro Tadeu da Silva 1, José Benedito Leandro 2 1 Graduando em Tecnologia em Logística pela Fatec Botucatu, e-mail: leandrotadeusilva@yahoo.com.br 2 Professor da Fatec Botucatu e FSP de Avaré, SP, e-mail: jleandro@fatecbt.edu.br e profjbleandro@gmail.com 1 INTRODUÇÃO A entrada constante de produtos para o sustento das cidades muitas vezes supera a sua capacidade de eliminar resíduos, causando sérias consequências pelo aumento da quantidade de lixo acumulados em praças e vias públicas. A geração e destinação final desses resíduos são problemas que necessitam serem solucionados pela sociedade e municípios através de programas de coleta seletiva para efeitos sustentáveis do meio ambiente. A preocupação com a qualidade ambiental vem crescendo nos municípios brasileiros. Por isso, têm sido criados mecanismos para aumentar a consciência e promover a mudança de hábitos e de comportamentos. Cada vez mais a população, juntamente com o Poder Público, tem sido chamada a participar da gestão do meio ambiente (CONAMA. 2011). Segundo LOGA LOGÍSTICA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (2013) é de extrema importância a preocupação e a ação dos municípios no emprego da coleta seletiva, pois é o poder público que é responsável pela coleta dos materiais, que podem ser levados para centros de reciclagem ou cooperativas de coleta de lixo. Esse trabalho visa a importância da separação do lixo, da conscientização da população e a correta destinação do lixo que é produzido nas residências diariamente. A Coleta Seletiva mostra-se como instrumento para redução e reciclagem desses resíduos encaminhados aos aterros e a seleção de resíduos passíveis de reciclagem. O lixo é um dos causadores de impactos ambientais e, cada dia mais, é necessário a conscientização em relação ao assunto, para a construção de uma vida sustentável. Pode-se caracterizar essa diversidade de materiais de resíduo como lixo ou chamado de rejeito onde e descartado e posto fora de casa, tendo uma série de responsabilidade pela população e município pela forma de armazenagem e descarte desses insumos, onde devem ser acondicionados adequadamente e separados por categorias dos materiais retornáveis e não retornáveis para devida destinação correta. Nas cidades a coleta seletiva é um instrumento concreto de incentivo à redução a reutilização e a separação do material para a reciclagem, buscando uma mudança de

comportamento principalmente em relação aos desperdícios em virtude desse consumismo. Dessa forma, compreende-se que é preciso minimizar a produção de rejeitos e maximizar a reutilização, além de diminuir os impactos ambientais da geração de resíduos sólidos. Entre outros princípios, existem instrumentos introduzidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e seu regulamento, Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010, onde destacam-se a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a logísticas reversa. Segundo Guarnieri (2011), a logística reversa é um instrumento para esse desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos adequados e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, reaproveitando seu ciclo e outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. A logística tem por objetivo providenciar serviços de níveis adequados aos seus clientes e parceiros a um baixo custo econômico, uma vez que trata de todas as atividades desde o ponto de aquisição da matéria prima até o ponto de consumo final assim como os fluxos de informação que colocam os produtos em circulação (BALLOU. 2012). Esse trabalho observa o processo de coleta seletiva na região Sul do município de Botucatu, detectando problemas que impedem esse desenvolvimento no bairro, conscientizando a população sobre aspectos e impactos no meio ambiente, apontando meios e formas que possam contribuir com projeto existente de sustentabilidade na região avaliada. 2 MATERIAL E MÉTODOS A fase de coleta de dados foi dividida em duas etapas. Primeiramente, foi realizado o levantamento de dados existente sobre o assunto. Nessa fase as principais técnicas de pesquisa utilizadas foram pesquisa bibliográficas pertinente ao assunto (livros, artigos, dissertações e tese), seguido da seleção de documentos a serem analisados. Tal levantamento foi realizado em bases de dados eletrônicos. Na segunda etapa, a fim de dar sustentação aos argumentos teóricos bem como complementar as informações obtidas na fase anterior e coletar informações que não foram possíveis obter pela revisão bibliográfica, procedeu-se uma investigação social abrangendo

informações pessoais nas residências, através de um formulário para bases de dados e conclusões relativas a pesquisa. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a importância da coleta seletiva e da educação ambiental em relação aos moradores do município de Botucatu localizado na região Sul, sendo esses bairros; Santa Maria, Jardim do Bosque I, Jardim do Bosque II e Maria Luiza, conjuntos habitacionais do programa do governo federal Minha Casa Minha Vida. Observou-se nesse estudo os modos de vida da comunidade atendida pela coleta de lixo. As residências envolvidas são cerca de 1.855 moradias, sendo que os formulários foram aplicados à 150 pessoas residentes e de maneira aleatória nos respectivos bairros. O resultado dos formulários está disposto a seguir em gráficos, onde pode-se observar que na primeira questão (Figura 1), referente ao conhecimento sobre coleta seletiva de lixo, todos os questionados responderam que sabem do que se trata a coleta seletiva no município. Figura 1 - Conhecimento sobre coleta seletiva Na questão 2 (Figura 2), metade das pessoas considera excelente a alternativa de implantação e outra metade considera boa a implantação de coleta seletiva. Isto mostra que a população está consciente em relação à importância da coleta seletiva e de que o município necessita de uma destinação adequada para o lixo e que traga benefícios para toda a população. Figura 2 - Importância da implantação de coleta seletiva

Na questão 3 (Figura 3), foi abordado se os habitantes separam o seu lixo nas suas residências, mesmo sem a coleta seletiva, 70 pessoas responderam que separam o lixo na sua fonte de geração e 80 que não separam. Este número é bem significativo, sendo que nesses bairros não há campanhas em relação à conscientização da população em relação ao assunto. Figura 3 - Percentual de pessoas que separam seu lixo O principal motivo apontado para a não separação do lixo nas residências foi de 60 dos entrevistados a falta de coleta seletiva, e 20 por produzir pouco lixo observado na questão 4 (Figura 4). Figura 4 - Motivo da não separação do lixo nas residências Em relação à redução, que é o primeiro passo para o gerenciamento correto dos resíduos gerados, foi perguntado sobre a possibilidade da população em reduzir a quantidade diária do lixo produzido na sua residência, 80 pessoas afirmaram que não há a possibilidade de redução desta quantidade, 60 afirmam que poderia reduzir até 50% da quantidade gerada e 10 afirmam que a redução poderia ser maior do que 50%. Observou-se que a população, na sua maioria, tem a consciência de que produz mais do que deveria, só que por questões de hábito, muitas vezes, deixa de reduzir esta quantidade e de contribuir para um melhor aproveitamento destes materiais. O resultado da questão 5 é observado na Figura 5:

Figura 5 - Redução do lixo produzido Na questão 6 (Figura 6), procurou-se saber o que é feito com o lixo orgânico produzido na residência. Como resultado obteve-se: 78 pessoas responderam que colocam seu lixo orgânico no lixo comum, sendo misturado ao material reciclável, 43 pessoas realizam a compostagem do material orgânico em suas hortas e canteiros de plantas, e 29 pessoas responderam que colocam em uma lixeira separada, conforme Figura 6. Figura 6 - Descarte do material orgânico 4 CONCLUSÕES Depois de estudado a importância da coleta seletiva, o gerenciamento dos materiais e saber um pouco mais sobre a conscientização dos moradores e a educação ambiental, pode-se concluir que há muito o que ser estudado e compreendido sobre o assunto, melhorias de coletas seletivas fornecido pelo município, que é muito importante nos dias atuais, pois abrange questões ambientais, sociais e econômicas. A questão da conscientização sobre o assunto tratado nesse trabalho deverá acontecer particularmente, por ser tratar de hábitos diários e estilo de vida e consumo, mas o trabalho em si, e o sucesso do sistema de coleta seletiva, dependem de um esforço conjunto de moradores e município de forma contínua, pois uma vez implantado o sistema nos bairros, deverá ser monitorado e atualizado, para que não haja interrupção do mesmo.

O poder público deve estar presente nessa luta, com campanhas de conscientização aos moradores e implantar um sistema de coleta seletiva, pois já existem cooperativas que atuam em outros pontos da cidade de maneira eficaz e eficiente. 5 REFERÊNCIAS BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2012. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. Regimento Interno CONAMA. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/conselhos/conselhos.cfm>. Acesso em: 10 mar. 2017. GUARNIERI, P. Logística Reversa: em busca do equilíbrio econômico e ambiental. Recife: Editora Clube de Autores, 2011. LOGÍSTICA AMBIENTAL DE SÃO PAULO - LOGA. Princípio dos 3R s. Disponível em: <http://www.loga.com.br/conteudo.cp=loga&pg.107>. Acesso em: 2 mar. 2017. POLÍTICA Nacional dos Resíduos Sólidos. Disponível em:<http://www.senado.gov.br>. Acesso em 01 mar. 2017.