DESEMPENHO DE GENÓTIPOS PRECOCES DE SOJA QUANTO A QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES

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Transcrição:

135 DESEMPENHO DE GENÓTIPOS PRECOCES DE SOJA QUANTO A QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES Elise de Matos Pereira 1, Sandra Helena Unêda-Trevisoli 1, Lívia de Matos Pereira 1, Fabiana Mota da Silva 1 e Ana Paula Scaldelai 2 1 Universidade Estadual Paulista- Unesp, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, FCAV, Departamento de Produção Vegetal, - Campus Jaboticabal. Email: elisedematospereira@yahoo.com.br, strevisoli@fcav.unesp.br, liviadematos@yahoo.com.br, motaagro@hotmail.com 2 Faculdade de Tecnologia Nilo de Stéfani, FATEC Jaboticabal. Email: anapaula.scaldelai@hotmail.com RESUMO: O objetivo no trabalho consistiu em avaliar a qualidade fisiológica de sementes de genótipos precoces de soja Utilizaram-se sementes de 11 linhagens e 2 cultivares de soja, IAC-23 e IAC- Foscarin 31, de ciclo de maturação precoce, colhidas em ensaios finais de avaliação de linhagens, do Programa de Melhoramento Genético de Soja da FCAV/UNESP Jaboticabal. O delineamento utilizado foi o delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições. Para as avaliações, foram realizados os seguintes testes: germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, estande inicial, emergência, índice de velocidade de emergência, matéria seca de plântulas normais da germinação e umidade. Realizaram-se análises de variância para todos os parâmetros analisados, exceto para o teor de água. A análise estatística dos dados encontrados pelos testes foi realizada pelo software estatístico GENES, para as comparações de médias foi utilizado o teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. As linhagens 04 e 30 destacaram- se para germinação e vigor. Enquanto que a linhagem 64 e a cultivar IAC- Foscarin 31 apresentaram baixo vigor das sementes. Conclui-se que existem diferenças entre os genótipos de soja avaliados quanto à qualidade fisiológica de sementes, a qual pode ser explorada nos programas de melhoramento genético de plantas. PALAVRAS- CHAVE: Glycine max, melhoramento genético, vigor. PERFORMANCE OF EARLY SOYBEAN GENOTYPES AS PHISIOLOGICAL QUALITY OF SEEDS ABSTRACT: The objective the study was evaluating the early soybean genotypes for phisiological quality of seed. It was used 11 soybean lines and two control IAC-23 e IAC- Foscarin 31 of early maturing sobyean, harvested in the final lineage evaluation of the soybean genetic breeding program of FCAV/UNESP Jaboticabal.. The experimental design was a completely randomized design with 4 replications. For the evaluations, the following tests were performed: Germination, first germination counting, accelerated aging, initial stand, emergence, emergence index speed, dry matter normal seedling germination and water content measurement. Analysis of variance for all parameters, except for the water content were made. The statistical analysis was performed using statistical software GENES, and for comparisons of averages, the Scott Knott testing at 5% probability was used. The lines 04 and 30 were better for germination and vigor, while the line 64 and IAC- 31 Foscarin had low vigor. It is concluded that there are differences between the genotypes evaluated for physiological quality of seeds, which can be exploited in plant breeding programs. KEY WORDS: Glycine max, genetic breeding,vigor.

136 INTRODUÇÃO A cultura da soja (Glycine max L. Merril.) ocupa atualmente, no país, uma área de 27 milhões de hectares, sendo que o Brasil é o segundo maior produtor de soja, com uma produção de aproximadamente de 90 milhões de toneladas (Conab, 2014). Para obter sucesso em um programa de melhoramento genético, o mesmo deve buscar genótipos com características agronômicas desejáveis, como alta produtividade e precocidade, além de produzir sementes de qualidade (França Neto e Krzyzanowski, 2004). Diante disto, atualmente linhas de pesquisas no melhoramento incluem a seleção de genótipos para alta qualidade de semente pelas metodologias rotineiras de análises de sementes. A qualidade da semente utilizada no processo de produção agrícola é um dos principais fatores a ser considerado para a implantação da cultura e há consenso entre os pesquisadores, melhoristas e produtores de sementes sobre a importância do vigor de sementes e da necessidade de avaliá-lo (Pereira, 2013). No caso da soja, a baixa qualidade da semente é um fator limitante à sua produção a qual, depende da utilização de sementes de boa qualidade. A obtenção de sementes de alta qualidade fisiológica infere diretamente no processo de produção de qualquer cultura, uma vez que a germinação e a emergência das plântulas são aspectos dessa qualidade (Vasconcelos et al., 2009). Desta forma, testes de germinação e vigor são utilizados na avaliação da capacidade das sementes em produzir plântulas normais, auxiliando tanto o produtor, no processo de implantação da lavoura, quanto o melhorista, ao fornecerem dados que lhe permitam diferenciar materiais quanto à qualidade das sementes (Matsuo et al., 2008). Para se avaliar a qualidade fisiológica das sementes diversos testes podem ser empregados. O teste de germinação é oficial e realizado em laboratório para avaliar o potencial fisiológico das sementes. Entretanto, esse método não reflete o comportamento das sementes em condições em campo, por isso conjuntamente são realizados teste de vigor tais como, envelhecimento acelerado, índice de velocidade de emergência, matéria seca de plântulas, dentre outros ( Pereira, 2013). Silva et al., (2010) avaliando o comportamento germinativo de sementes de soja, concluíram que o teste de envelhecimento acelerado pode ser e uma estratégia utilizada com segurança em programas de melhoramento na seleção de genótipos produtivos.

137 A união do melhoramento genético com a qualidade de sementes é de suma importância para a seleção de genótipos superior. Sendo assim, o objetivo no trabalho consistiu em avaliar a qualidade fisiológica de sementes de genótipos precoces de soja. MATERIAL E MÉTODOS As análises fisiológicas das sementes de soja foram realizadas no Laboratório de Biotecnologia Aplicada ao Melhoramento de Plantas e no Laboratório de Tecnologia de Sementes, ambos do Departamento de Produção Vegetal da Universidade Estadual Paulista UNESP/FCAV, na cidade de Jaboticabal-SP. O material genético utilizado foi composto por sementes de 11 linhagens de soja de ciclo de maturação precoce, de geração F 12 de endogamia, oriundas de cruzamentos biparentais, pertencentes ao Programa de Melhoramento de Soja da FCAV/UNESP Jaboticabal, além de duas cultivares comerciais precoces de soja IAC-23 e IAC-Foscarin 31 (Tabela 1) colhidas em ensaios finais de avaliação de linhagens. Ressalta-se que, todo o material genético foi submetido às mesmas condições de cultivo em campo e armazenamento. Tabela 1-Genealogia dos genótipos de soja pertencentes ao Programa de Melhoramento de Soja da FCAV/UNESP Jaboticabal. Jaboticabal- SP, 2014. Material Genético Genealogia Linhagem 02 Linhagem 04 Linhagem 13 Linhagem25 Linhagem26 Linhagem30 Linhagem36 Linhagem 59 Linhagem 60 Linhagem 64 Linhagem 70 FT Cometa(S) X Bossier FT Cometa(S) X Bossier FT Cometa(S) X Bossier Tracy-M X Paraná Tracy-M X Paraná FT-Cometa(S) X IAC-8 FT-Cometa(S) X IAC-8 FT-Cometa(S) X Paraná FT-Cometa(S) X Paraná FT-Cometa(S) X Paraná FT-Cometa(S) X Paraná IAC-23 IAC- Foscarin 31

138 O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes para cada genótipo. As avaliaçoes relativas a qualidade fisiológica das sementes foram realizadas por meio das seguintes determinações: -Teor de água: Determinou-se pelo método da estufa a 105 + 3 C, durante 24 horas, com duas repetições para cada tratamento, conforme prescrições das Regras para Análise de Sementes (Brasil, 2009). Os resultados foram expressos em porcentagem. -Teste de germinação: Foram utilizadas quatro repetições de 50 sementes por genótipo, semeadas em rolos de papel tipo Germitest e posteriormente mantidas no germinador a uma temperatura de 25ºC. A quantidade de água adicionada foi de 2,5 vezes o peso do papel, visando umedecimento adequado e uniformização do teste. As avaliações ( 5 e 8 dias) foram realizadas segundo prescrições das Regras para Análise de Sementes (Brasil, 2009). Computaram-se as porcentagens de plântulas normais, as quais correspondem à porcentagem de germinação. -Primeira contagem de germinação: Foi realizada a contagem ao 5º dia após a montagem do teste, adotando-se a mesma metodologia descrita anteriormente para o teste de germinação (Brasil, 2009). As plântulas normais resultantes foram classificadas, para a avaliação do vigor, em plântulas normais fortes e fracas, de acordo com Nakagawa (1999), sendo que após o término estas foram descartadas. Computaram-se as porcentagens de plântulas normais, ou seja, plântulas as quais foi possível observar um bom desenvolvimento, desconsiderando as que não germinaram ou que houveram contaminação (anormais ou mortas). -Matéria seca de plântulas normais da germinação: Foi determinada a matéria seca de plântulas utilizando-se as plântulas obtidas ao final do teste de germinação, as quais foram secas em estufa (65 C), durante 72 horas. Os cálculos foram efetuados dividindo-se a massa do número das plântulas contidas em cada saco de papel (Nakagawa, 1999); com expressão dos resultados em mg.plântula -1. -Teste de envelhecimento acelerado: Foi realizado utilizando-se o método do gerbox adaptado. Dentro de cada caixa gerbox, contendo 40 ml de água destilada, colocou-se 200 sementes de cada tratamento em camada única sobre uma tela suspensa. Essas caixas foram colocadas em câmara de germinação (BOD), a uma temperatura de 42 C por 72 horas. Após este período as sementes foram colocadas para germinar seguindo a metodologia descrita para o teste de germinação. -Teste de Emergência e IVE- índice de velocidade de emergência: A semeadura foi realizada em bandejas plásticas contendo como substrato areia. Foram utilizadas quatro repetições de

139 50 sementes por tratamento. Após a semeadura, as bandejas foram mantidas em câmara de crescimento vegetal, ou seja, em um ambiente fechado, com prateleiras para agrupar as bandejas, mantidas a condições controladas à 25ºC e fotoperíodo de 12 horas, onde eram acompanhadas diariamente, irrigadas uma vez ao dia. A partir da emergência da primeira plântula foram realizadas avaliações diárias, computando-se o número de plântulas emergidas até a estabilização. Foram consideradas as porcentagens de estande inicial, plântulas normais e também o índice de velocidade de emergência (IVE), calculados segundo a fórmula proposta por Maguire (1962). Realizaram-se análises de variância para os parâmetros analisados, exceto para o teor de água. A análise estatística dos dados obtidos pelos testes de germinação e vigor foi realizada pelo software estatístico GENES (Cruz, 2007), sendo que para as comparações de médias foi utilizado o teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os dados obtidos na avaliação do teor de água inicial das sementes provenientes dos treze genótipos de soja (Tabela 2) apresentaram diferenças (6,1 a 10,3%), entretanto as mesmas encontram-se dentro dos limites considerados aceitáveis (Marcos-Filho, 1999). Tabela 2 - Grau de umidade médio de sementes de genótipos de soja. UNESP/FCAV, Jaboticabal, SP, 2013. Material Genético Umidade (%) Linhagem 02 8,2 Linhagem 04 8,3 Linhagem 13 8,0 Linhagem25 8,2 Linhagem26 8,0 Linhagem30 8,1 Linhagem36 7,9 Linhagem 59 8,0 Linhagem 60 7,8 Linhagem 64 8,0 Linhagem 70 8,0 IAC-23 10,3 IAC- Foscarin 31 6,1 Sementes de soja entram em equilíbrio higroscópico quando apresentam teor de água entre 8,8 e 10,6% sob determinadas condições de umidade relativa do ar e temperatura. Portanto, as sementes se encontravam próximas à faixa de equilíbrio higroscópico antes da realização dos demais testes de avaliação de qualidade (Carvalho, 1994).

140 Ressalta-se que esta condição é fundamental para a realização dos testes de germinação e vigor, já que a uniformidade do grau de umidade é imprescindível para a padronização das avaliações e obtenção de resultados consistentes (Loeffler et al., 1988). De acordo com os resultados obtidos nos testes de germinação e vigor pode-se observar que as sementes dos genótipos de soja apresentaram potencial diferenciado pelo teste comparativo de médias. Vale ressaltar que o genótipo apresenta influência direta no comportamento fisiológico das sementes (Marcos-Filho, 1999). Além disso, sabe-se que os testes de vigor possuem princípios diferentes, sendo assim o referido resultado representa o comportamento fisiológico de cada genótipo sob as condições ambientais de condução dos testes (Bertolin et al., 2011). Avaliando-se a primeira contagem de germinação e a germinação das sementes dos genótipos de soja (Tabela 3), desempenho semelhante foi observado nas linhagens 04 e 30, sendo estas estatisticamente superiores às demais. Já as linhagens 02, 13, 26, 36, 59, 60, 70 e a cultivar IAC-23 apresentaram valores considerados de qualidade intermediária, ao passo que os genótipos 25, 64 e IAC- Foscarin 31 apresentaram qualidade inferior. Estes resultados eram esperados, uma vez que as avaliações dos dois testes são feitas na mesma amostra de sementes e foram conduzidos sob as mesmas condições. Tabela 03 - Dados médios de porcentagem de primeira contagem de germinação (%),porcentagem de germinação (%) e porcentagem de germinação após envelhecimento acelerado (%) de sementes de soja de linhagens avançadas e cultivares comerciais. UNESP/FCAV, Jaboticabal, SP, 2013. Genótipo Primeira Contagem de Germinação (%) Germinação (%) Envelhecimento Acelerado (%) Linhagem 04 66,0 a 71,0 a 70,0 a Linhagem 30 65,0 a 70,0 a 70,0 a Linhagem 60 56,5 b 63,0 b 64,0 a Linhagem 36 56,0 b 63,0 b 48,0 b IAC- 23 56,0 b 61,0 b 29,0 c Linhagem 59 51,0 c 61,0 b 58,5 b Linhagem 02 49,5 c 56,0 c 42,5 c Linhagem 26 48,5 c 55,5 c 42,5 c Linhagem 70 43,5 d 51,0 d 38,5 c Linhagem 13 43,0 d 49,0 d 38,5 c Linhagem 25 28,5 e 36,0 e 37,5 c Linhagem 64 21,0 f 31,0 f 13,0 e IAC- Foscarin 31 15,0 f 30,0 f 22,5 d CV (%) 4,43 4, 48 10,57 Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste Scott-Knott a 5% de probabilidade.

141 Para algumas culturas, testes de vigor específicos têm mostrado eficiência, como o de envelhecimento acelerado para soja e o de frio para sementes de milho (Marcos-Filho, 1999). Na germinação após envelhecimento acelerado (Tabela 3) foi possível detectar diferenças significativas entre o vigor das sementes para os diferentes genótipos. Maiores valores foram observados para as sementes das Linhagens 04 (70%), 30 (70%) e 60 (64%) e menores valores para a Linhagem 64 (13%) e IAC-Foscarin 31 (22,5%). Para a cultivar comercial IAC-Foscarin 31, os menores valores médios observados para primeira contagem de germinação (15%), germinação (30%) e germinação após o envelhecimento acelerado (22,5%) podem ser devido à umidade inicial das sementes deste genótipo que estava em torno de 6% (Tabela 2). Comportamento semelhante foi reportado por Bertolin et al. (2011) em sementes de feijão, onde o teste de envelhecimento acelerado separou estatisticamente sete genótipos em diferentes níveis de qualidade. Da mesma forma Silva et al. (2010) que analisando o potencial germinativo de sementes de cultivares de soja submetidas a diferentes tempos de exposição a altas temperaturas, concluíram que os genótipos diferem entre si quanto à sensibilidade ao envelhecimento acelerado. Relataram ainda que este teste é uma ferramenta segura na seleção de genótipos superiores para este parâmetro. Em relação aos testes de vigor, estande inicial, emergência e índice de velocidade de emergência (IVE) ocorreram variações entre os genótipos de soja, com destaque para as Linhagens 04 e 30, como superiores (Tabela 4). Resultados similares foram observados por Barreto, (2011) que, ao avaliar a qualidade fisiológica de 15 genótipos de soja produzidos na região do Distrito Federal, constatou que as cultivares que apresentaram valores médios de germinação superiores aos demais, corresponderam também, com pequenas exceções, aos melhores resultados nos testes de vigor. De forma geral, a Linhagem 64 e a cultivar IAC- Foscarin 31 apresentaram emergência de plântulas mais lenta e em menor quantidade quando comparados aos demais genótipos (Tabela 4), refletindo o baixo vigor destas sementes que resultará em um menor estande de plantas e conseqüentemente menor produtividade para as áreas cultivadas com estes genótipos. Sendo assim, as linhagens que tendem a minimizar as condições adversas que ocorrem durante a germinação e o estabelecimento de plântulas (Steiner et al., 2009), são consideradas com maior potencial fisiológico, ou seja, mais vigorosas, já que a uniformidade

142 Tabela 04 - Dados médios de estande inicial (%), emergência (%) e índice de velocidade de emergência (IVE) de sementes soja de linhagens avançadas e cultivares comerciais. UNESP/FCAV, Jaboticabal, SP, 2013. Genótipo EstandeInicial (%) Emergência (%) IVE Linhagem 30 29,0 a 99,0 a 12,82 a Linhagem 04 47,0 a 95,5 a 12,66 a Linhagem 60 14,0 b 95,0 a 10,47 b Linhagem 26 41,0 a 89,0 b 12,30 a Linhagem 13 18,5 b 89,0 b 10,21 b Linhagem 59 20,0 b 87,5 b 9,730 b IAC- 23 35,0 a 87,0 b 11,46 a Linhagem 70 38,0 a 84,5 b 11,67 a Linhagem 36 21,0 b 83,0 b 10,72 b Linhagem 25 27,5 a 80,5 b 10,68 b Linhagem 02 13,5 c 77,0 b 9,340 b IAC- Foscarin 31 5,50 c 61,0 c 6,430 c Linhagem 64 11,5 c 55,5 c 6,780 c CV (%) 4,66 3,96 10,10 Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste Scott-Knott a 5% de probabilidade. e a velocidade de emergência de plântulas são os mais importantes componentes dentro do conceito atual de vigor de sementes (Willyder, 2010). Com relação ao comportamento dos genótipos no peso de matéria seca de plântulas foi possível agrupá-los em três níveis de vigor estatisticamente distintos (Tabela 5) sendo a cultivar comercial IAC-Foscarin 31 (70mg) a mais vigorosa, as Linhagens 25 (65mg) e 70 (58mg) com vigor intermediário e os demais genótipos considerados menos vigorosos. Tabela 05 - Dados médios de matéria seca de plântulas (mg) de soja de linhagens avançadas e cultivares comerciais. UNESP/FCAV, Jaboticabal, SP, 2013. Genótipo Matéria Seca de Plântulas (mg) IAC- Foscarin 31 70 a Linhagem 25 65 b Linhagem 70 58 b IAC- 23 50 c Linhagem 30 48 c Linhagem 04 48 c Linhagem 02 47 c Linhagem 26 47 c Linhagem 59 42 c Linhagem 64 41 c Linhagem 13 41 c Linhagem 60 35 c Linhagem 36 30 c CV (%) 19,60 Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste Scott-Knott a 5% de probabilidade.

143 Os resultados do teste de matéria seca de plântulas, quando comparados aos demais testes de vigor e germinação, foram inconsistentes, ou seja, os genótipos não seguiram a mesma classificação. Esta observação é semelhante à relatada por Pereira et al. (2013) que estudaram 10 genótipos de soja com diferentes cores de tegumento, e obtiveram resultados discrepantes, neste teste de vigor. Uma limitação deste teste é sua habilidade de selecionar pequenas diferenças em vigor de sementes devido ao genótipo (Krzyzanowski et al., 1999). Diante dessa diferença nos resultados pode-se destacar a importância da utilização de vários testes para a avaliação do vigor das sementes de soja, conforme sugerido por diversos autores (Egli e Tekrony, 1995; Marcos-Filho, 1999; Schuab, 2003), pois as informações podem ser totalmente distintas em função do método utilizado. Por fim, observou-se que existem diferenças entre os genótipos de soja avaliados quanto à qualidade fisiológica de sementes, a qual pode ser explorada nos programas de melhoramento genético de plantas. Estudos mais aprofundados com esses genótipos de soja são necessários para a seleção de genótipos altamente produtivos agregado à sementes de alta qualidade fisiológica. CONCLUSÕES Os genótipos avaliados apresentaram diferenças quanto à qualidade fisiológica das sementes, evidenciando que estas variações estão ligadas às características genéticas de cada genótipo avaliado. A Linhagem 04 e a Linhagem 30 destacam-se quanto à qualidade das sementes, apresentando germinação e vigor superiores. A Linhagem 64 e a cultivar IAC- Foscarin 31 apresentaram qualidade inferior, nos testes realizados. REFERÊNCIAS BARRETO, M.L.A. Qualidade fisiológica de sementes de soja produzidas na região do distrito federal e entorno. 2011. 41p. Monografia (Graduação em Agronomia). Universidade de Brasília / Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Brasília, 2011. BERTOLIN, DANILA COMELIS; SA, MARCO EUSTÁQUIO DE; MOREIRA, ERICA RODRIGUES. Parâmetros do teste de envelhecimento acelerado para determinação do vigor de sementes de feijão. Rev. bras. sementes, Londrina, v. 33, n. 1, 2011. BRASIL. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Coordenação de Laboratório Vegetal. Regras para análise de sementes. Brasília, 2009. CARVALHO, N. M. Testes de vigor em sementes. Jaboticabal: FUNEP, 1994. p. 1-30.

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