RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA N 001/2015 AUDITORIA RELATÓRIO DE GESTÃO 2014

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Transcrição:

RELATÓRIO DE N 001/2015 AUDITORIA RELATÓRIO DE GESTÃO 2014 Sumário 1. APRESENTAÇÃO... 3 2. ESCOPO... 3 3. INTRODUÇÃO... 3 3.1. Equipe de trabalho... 3 3.2. Visão geral do objeto... 3 3.2.1. Critérios de análise... 4 3.3. Volume de recursos auditados... 4 3.4. Resultados Esperados com a auditoria... 4 4. CONSTATAÇÕES E CONSIDERAÇÕES... 4 4.1. Constatação... 4 4.1.1. Critérios... 4 4.1.2. Evidências... 4 4.1.3. Recomendação... 4 4.1.4. Análise do gestor sobre a constatação... 4 4.1.5. Conclusão da auditoria... 5 4.1.6. Recomendação final... 5 4.2. Constatação... 5 4.2.1. Critérios... 5 4.2.2. Evidências... 5 4.2.3. Recomendação... 5 4.2.4. Análise do gestor sobre a constatação... 6 4.2.5. Conclusão da auditoria... 6 4.2.6. Recomendação final... 6 4.3. Constatação... 6 4.3.1. Critérios... 6 4.3.2. Evidências... 6 1

4.3.3. Recomendação... 6 4.3.4. Análise do gestor sobre a constatação... 7 4.3.5. Conclusão da auditoria... 7 4.3.6. Recomendação final... 7 4.4. Constatação... 7 4.4.1. Critérios... 7 4.4.2. Evidências... 7 4.4.3. Recomendação... 7 4.4.4. Análise do gestor sobre a constatação... 8 4.4.5. Conclusão da auditoria... 8 4.4.6. Recomendação final... 8 4. PONTOS POSITIVOS... 9 5. CONCLUSÃO... 9 2

1. APRESENTAÇÃO A AUDIN previu, em seu PAINT 2014, horas de auditor para o acompanhamento da confecção do Relatório de Gestão RG da UNIPAMPA, sendo ao final do trabalho entregue relatório do auditor para a coordenação da auditoria, que realiza a análise das constatações e dos conteúdos do relatório na versão final e produz o relatório final de auditoria. O relatório final de auditoria consigna a análise dos dados e informações do Relatório de Gestão do exercício 2014, apresentado à auditoria interna na versão final em 26.03.2015, e que será objeto de verificação dos órgãos de controle interno e externo do executivo federal, compondo, em 2015, a prestação de contas da Universidade, nos termos do art. 70 da Constituição Federal. A análise da auditoria considera aspectos de conformidade, verificando os conteúdos obrigatórios nos termos da DN TCU nº 134/2013, alterada pela DN TCU nº 139/2014, da Portaria TCU nº 90/2014 e da DN TCU nº 140/2014, onde as peças complementares para a prestação de contas do exercício 2014 ainda devem ser anexadas no decorrer do processo (rol de responsáveis, parecer da auditoria interna, parecer do colegiado sobre as contas da Universidade e relatório do órgão, instância ou área de correição; além de outras peças a cargo do Órgão de Controle Interno OCI, após a fase de auditoria de contas). 2. ESCOPO específica. Conformidade do Relatório de Gestão de 2014 em relação aos conteúdos obrigatórios estipulados na legislação 3. INTRODUÇÃO 3.1. Equipe de trabalho Nome Cargo Atividade Frank Sammer Beulck Pahim Coordenador da AUDIN Coordenador Paulo César Barbosa Alves Auditor Acompanhamento processo confecção do Relatório de Gestão PAINT 2014 3.2. Visão geral do objeto Conforme o artigo 70, da Constituição Federal, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. O parágrafo único, do mencionado artigo 70, prevê que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União 3

responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária (redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998); o Tribunal de Contas da União - TCU define, através de decisões normativas, as unidades jurisdicionadas cujos responsáveis terão as contas do exercício julgadas, especificando a forma, os prazos de entrega e os conteúdos das peças complementares. No âmbito da UNIPAMPA, o Relatório de Gestão está cargo da Pró-Reitoria de Planejamento, que concentra as informações recebidas das unidades universitárias e demais órgãos internos da Universidade, compilando as informações conforme a legislação específica do tema e remetendo à auditoria interna para verificação da conformidade das peças. 3.2.1. Critérios de análise DN TCU nº 134/2013, alterada pela DN TCU nº 139/2014; Portaria TCU nº 90/2014; DN TCU nº 140/2014; 3.3. Volume de recursos auditados Não se aplica 3.4. Resultados Esperados com a auditoria Conformidade do relatório de Gestão e melhorias nos processos de accountability. 4. CONSTATAÇÕES E CONSIDERAÇÕES 4.1. Constatação Conforme constatação e recomendações realizadas em 2014 sobre o Relatório de 2013, verificamos que a estrutura organizacional ainda não está demonstrada por um organograma, sendo anexada a portaria 367/2013, que atende parcialmente à recomendação da AUDIN. Conforme a última posição de monitoramento da recomendação, foi informado à AUDIN que o Regimento Geral e o Estatuto da UNIPAMPA estão em fase de processo revisional por parte da Comissão Especial de Estatuto e Regimento do CONSUNI, e, somente após a revisão, seria possível alterar o organograma funcional com a descrição das competências e atribuições das áreas ou subunidades constantes nos novos documentos. Outra constatação sobre a estrutura organizacional diz respeito ao quadro 2 Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas onde não há referência às direções dos campi, as quais entendemos serem áreas estratégicas para a gestão da universidade. 4.1.1. Critérios Portaria 90/2014 - Quadro A.1.3 Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas. 4.1.2. Evidências Relatório de Gestão versão 26.03.2015 (final). 4.1.3. Recomendação Inserir o organograma no Relatório de Gestão e os diretores dos campi no quadro 2 (A.1.3). 4.1.4. Análise do gestor sobre a constatação 4

A manifestação da gestão ocorreu através do memorando 071/PROPLAN, de 02/04/2015, sendo a resposta: A Unipampa ainda não dispõe de um organograma. O mesmo está em construção considerando todas as peculiaridades da Instituição. Em relação às subunidades estratégicas, a análise das normas da prestação de contas do exercício de 2014, principalmente da Portaria TCU nº 90/2014, evidencia que devem ser nominadas as áreas que sejam consideradas estratégicas para o desenvolvimento das atribuições finalísticas da UJ e logo adiante esclarece que um dos objetivos deste quadro é expressar o papel da área ou subunidade no contexto dos objetivos estratégicos e da missão institucional, ou seja, entende-se que devam ser incluídas as áreas responsáveis pela condução dos objetivos estratégicos contidos no Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2018 da Universidade. Estas áreas já constam no respectivo quadro do Relatório de Gestão. 4.1.5. Conclusão da auditoria Com base na manifestação da PROPLAN, tendo por base o item 1.3 da portaria 90/2014, sobre os conteúdos obrigatórios do relatório de gestão, que solicita a inclusão do organograma funcional, consideramos pendente a realização da demonstração da estrutura organizacional na forma solicitada. Sobre o quadro 2 Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas onde não há referência às direções dos campi, depreende-se, pela manifestação recebida da PROPLAN, que cabe às direções dos campi a tarefa de realizar os objetivos estratégicos, conduzidos pelas áreas estratégicas definidas no referido quadro. 4.1.6. Recomendação final Demonstrar a estrutura organizacional, através de um organograma, para o próximo Relatório de Gestão (Gabinete da Reitoria); 4.2. Constatação A portaria 90/2014 definiu, para constar no RG 2014, os macroprocessos finalísticos da UJ, sendo estes os que constam na versão apresentada à AUDIN; porém, entendemos que ainda se faz necessário melhor identificar a estrutura de cada processo, suas fases e seus responsáveis, para entendermos onde podemos aprimorá-los, contemplando o item 1.4, subitens A a F, da DN TCU 134/2013 e portaria 90/2014 TCU. Nesse sentido, sugerimos a inclusão de texto que explicite o progresso em relação à definição de seus processos e à intenção da Universidade em avançar em seu aprimoramento, através da constante revisão e identificação dos pontos críticos. 4.2.1. Critérios Portaria 90/2014 Item 1.4 - Macroprocessos Finalísticos. 4.2.2. Evidências Relatório de Gestão versão 26.03.2015 (final). 4.2.3. Recomendação 5

Incluir texto sobre os avanços e os necessários progressos em relação aos macroprocessos finalísticos, adequando ao solicitado no item 1.4 da portaria TCU 90/2014. 4.2.4. Análise do gestor sobre a constatação resposta: A manifestação da gestão ocorreu através do memorando 071/PROPLAN, de 02/04/2015, sendo a A Universidade tem buscado a melhoria de seus processos com esforços contínuos em capacitação de pessoal. O mapeamento dos principais processos da Universidade tem sido estimulado ainda de forma incipiente através de capacitações específicas e de algumas demandas institucionais, além das demandas dos órgãos de controle. As informações apresentadas no Relatório de Gestão 2014 referentes ao item 1.4 não atendem plenamente o disposto na Portaria TCU nº 90/2014, porém esforços serão envidados para uma melhoria no mapeamento dos processos da Universidade, o que poderá ser visualizado no próximo relatório. 4.2.5. Conclusão da auditoria A necessidade de aprimorar o mapeamento dos processos, constatada pela AUDIN, é partilhada pela gestão, com base na manifestação recebida da PROPLAN. 4.2.6. Recomendação final Orientar as áreas a realizarem trabalhos de mapeamento e identificação de processos, com notações padronizadas para demonstração nos futuros Relatórios de Gestão (Gabinete da Reitoria). 4.3. Constatação Falta de demonstração dos indicadores gerenciais para área de gestão de pessoal no item 7.1.6, sendo informado o nível de realização de objetivos e metas do PDI 2014-2018. Na análise do RG de 2013 foi recomendado ampliar os indicadores gerenciais sobre os recursos humanos, contemplando aspectos importantes da gestão de pessoas como rotatividade, permanência na instituição, capacitação, absenteísmo, sendo observado, no relatório de auditoria sobre o RG de 2013, o indicador de índice de frequência de acidentes de trabalho. A jurisprudência do TCU a respeito, no acórdão 6.600/2014, recomenda que: busque desenvolver e implementar indicadores de desempenho tendentes a auxiliar o monitoramento da gestão de pessoas, em particular aqueles aptos a aferir as taxas, causas e consequências da rotatividade da força de trabalho e do nível de integração dos concursados, bem como do percentual de ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. 4.3.1. Critérios Portaria 90/2014 Item 7.1.6 - Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos. Acórdão 6600/2014. 4.3.2. Evidências Relatório de Gestão versão 26.03.2015 (final). 4.3.3. Recomendação 6

Observar o item 7.1.6, da portaria 90/2014, demonstrando os indicadores utilizados na gestão de pessoal; Incluir, no item 5.1, do RG no quadro 6 Planejamento da Unidade, as informações das realizações do PDI, fornecidas pela PROGESP. 4.3.4. Análise do gestor sobre a constatação resposta: A manifestação da gestão ocorreu através do memorando 071/PROPLAN, de 02/04/2015, sendo a A Pró-Reitoria de gestão de pessoal já realizou um estudo de indicadores adicionais que pode dar suporte à gestão da Unipampa, tais como os indicadores de frequência e gravidade de acidentes em serviço ocorridos na UNIPAMPA no período 2013/2014, entretanto, os mesmos não compõem o relatório de gestão deste ano, pois ainda estão em fase de validade e estudos. 4.3.5. Conclusão da auditoria Com base na jurisprudência do TCU a respeito e na manifestação da gestão, recebida através da PROPLAN, reiteramos a necessidade de indicadores gerenciais para as áreas estratégicas, salientando a diferença entre os indicadores gerenciais e os indicadores de realização de objetivos estratégicos. 4.3.6. Recomendação final Instituir indicadores gerenciais de gestão de pessoal, em conformidade com o acórdão 6.600/2014 (PROGESP); 4.4. Constatação Existência de divergência entre os dados referentes aos bens móveis registrados no SIAFI em relação aos dados do inventário patrimonial, controlados por planilha excel e inseridos no novo sistema de controle patrimonial (GURI). Esta constatação já constou do relatório de auditoria sobre o RG 2013: Verificou-se a existência de uma divergência entre os dados sintéticos da contabilidade confrontados com o relatório extraído do sistema GURI Gestão Unificada de Recursos Institucionais e do inventário levantado pela Divisão de Patrimônio, a qual foi ressalvada pela contabilidade da Instituição, sendo novamente verificada a divergência no RG de 2014. A última posição de monitoramento da recomendação, realizada em 2014, informava que a PROAD tinha reorganizado as divisões de material e patrimônio; introduzido novas metas e ações; estava realizando o inventário patrimonial; e estava inserindo dados no sistema para gerar relatórios de depreciação. 4.4.1. Critérios Portaria 90/2014 item 12- informações contábeis subitem 12.3 e 12.4. Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964. 4.4.2. Evidências Relatório de Gestão versão 26.03.2015 (final). 4.4.3. Recomendação 7

Que seja realizada a conciliação entre os dados do inventário patrimonial e os dados do patrimônio, lançados no SIAFI, de modo a regularizar a situação relativa aos bens móveis. 4.4.4. Análise do gestor sobre a constatação resposta: A manifestação da gestão ocorreu através do memorando 071/PROPLAN, de 02/04/2015, sendo a Quanto à constatação registrada pela AUDIN no que se refere à divergência dos valores dos bens móveis entre a base do SIAFI e o sistema GURI, ainda não será possível a adequação para o Relatório referente a 2014, pois: 1) Um restante do total de itens da Universidade ainda não foi inserida dentro do Módulo Patrimônio do sistema GURI, visto que quando ocorrida a migração (de controles antigos para o novo sistema), estes não dispunham de todos os dados necessários ao seu cadastro, de maneira que não foram contemplados. Todos os Setores de Patrimônio, face ao ocorrido, têm se esforçado para realizar o lançamento manual dos itens que não foram contemplados pela migração, atividade esta ainda não concluída. 2) Os relatórios que reúnem as informações sobre a depreciação acumulada mensal de todos os bens móveis da Universidade, não têm sido encaminhados à CCF pela Divisão de Patrimônio, em função de erros de cadastro dos itens migrados que precisam ser corrigidos pelo NTIC. Esta pendência está em fase de conclusão e os relatórios serão encaminhados de forma retroativa, atualizando-se o valor depreciado dos bens. 3) Os títulos do acervo bibliográfico da instituição não estão sendo contemplados pelo cálculo da depreciação, visto que não foram importados para o Módulo Patrimônio do Sistema GURI, uma vez que as informações de data e valor de aquisição não eram informados pelos usuários cadastradores desde a fundação da Universidade. A Divisão de Patrimônio está trabalhando exaustivamente para cadastrar essas informações, título a título, de cada biblioteca, para que o cálculo da depreciação seja possível. A previsão de conclusão desta atividade é o segundo semestre de 2015. A partir da conclusão destas três ações, acredita-se na maior aproximação possível dos dados atualizados em ambos os sistemas. Entretanto, como sinalizado, tratam-se de medidas para as quais não dispõe-se de condições para concluir no curto prazo (no caso, dias ou semanas). 4.4.5. Conclusão da auditoria Pela manifestação da gestão, recebida através da PROPLAN, depreende-se os esforços em realizar o fechamento contábil dos ativos móveis patrimoniais. 4.4.6. Recomendação final Que seja realizada a conciliação entre os dados do inventário patrimonial e os dados do patrimônio, lançados no SIAFI, de modo a regularizar a situação relativa aos bens móveis (PROAD). 8

4. PONTOS POSITIVOS Nota-se a evolução positiva em relação à prestação de contas da Universidade por meio do Relatório de Gestão, fruto da experiência da Divisão de Planejamento e Desenvolvimento da PROPLAN, que centraliza a elaboração do relatório. Embora a legislação seja bem específica quanto aos conteúdos, a forma de apresentação e a consistência das análises críticas são de extrema importância para comunicar os resultados alcançados à sociedade. A evolução e o cuidado com a transparência também estão evidentes, com os progressos demonstrados em indicadores e em realizações das áreas estratégicas e com as correções e retificações de dados de transferências de Relatórios de Gestão anteriores. 5. CONCLUSÃO Considerando as constatações e recomendações constantes no relatório de auditoria, salvo aquelas providências que só poderão ocorrer no próximo exercício e observadas as determinações dos órgãos de controle interno e externo do Poder Executivo Federal, concluo pela conformidade do Relatório de Gestão. Bagé, 06 de abril de 2015. 9