Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA)



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Transcrição:

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Relatório com as principais notícias divulgadas pela mídia relacionadas com a agricultura Área Temática: Segurança Alimentar e Nutricional Período de Análise: fevereiro de 2010. Mídias analisadas: Jornal Valor Econômico Jornal Folha de São Paulo Jornal O Globo Jornal Estado de São Paulo Sítio eletrônico do MDS Sítio eletrônico do MDA Sítio Eletrônico do MMA Sítio eletrônico do INCRA Sítio eletrônico da CONAB Sítio eletrônico do MAPA Sítio eletrônico da Agência Carta Maior Sítio Eletrônico da Fetraf Sítio Eletrônico da MST Sítio Eletrônico da Contag Sítio Eletrônico da Abag Sítio Eletrônico da CNA Sítio Eletrônico da CPT Revista Globo Rural Revista Isto é Dinheiro Rura

Índice Alimentos e transporte fazem inflação dobrar O Globo Capa 06/02/2010...3 Ano novo, preço novo Liana Melo O Globo Economia 06/02/2010...3 Índice de preços no campo em SP sobe 1,1% em janeiro - Valor Econômico Agronegócios 08/02/2010...4 MDS investirá R$ 20 milhões na construção de cisternas para produção de alimentos Sítio Eletrônico do MDS 17/02/2010...6 MDS investirá R$ 20 milhões na construção de cisternas para produção de alimentos Sítio Eletrônico do MDS 18/02/2010...7 Projeto Biomas conciliará crescimento na produção de alimentos e preservação do meio ambiente Sítio Eletrônico da CNA 24/02/2010...7 2

Alimentos e transporte fazem inflação dobrar O Globo Capa 06/02/2010 Alta dos preços reforça pressão por aumento de juros Os aumentos em transportes públicos e as chuvas que encareceram os alimentos fizeram com que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o cálculo da meta de inflação do governo, mais do que dobrasse em janeiro. A taxa, divulgada ontem pelo IBGE, passou de 0,37% em dezembro para 0,75% no mês passado. Em 12 meses, o índice ficou em 4,59%. A alta da inflação pode levar o Banco Central a subir juros para conter preços. Analistas acreditam que as pressões inflacionárias vão continuar. Página 33 Ano novo, preço novo Liana Melo O Globo Economia 06/02/2010 Alimentos e transporte pressionam inflação de janeiro. Juros podem subir, diz analista Pressionada pelo aumento dos alimentos e dos transportes públicos, a inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), começou o ano em alta, mais que o dobro de dezembro. O índice, divulgado ontem pelo IBGE, ficou em 0,75%, contra 0,37% no último mês de 2009. Foi a maior taxa desde maio de 2008 (0,79%). A inflação acumulada em 12 meses (4,59%) é também a maior alta desde junho de 2008. Alimentos e transportes foram responsáveis por dois terços da inflação do mês. Como as maiores pressões vieram desses dois setores, a população de baixa renda acabou sendo ainda mais prejudicada pelos aumentos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para as famílias de um a seis salários mínimos, foi superior ao IPCA: 0,88% em janeiro de 2010, contra 0,24% em dezembro de 2009. Rio tem alimentos mais caros A inflação de janeiro não surpreendeu o mercado, que estava projetando um índice um pouco menor, perto de 0,70%. Ainda assim, a inflação do mês não é uma boa notícia, mesmo havendo um consenso de que as pressões inflacionárias foram sazonais, por causa das chuvas que castigam regiões produtoras, e isoladas, porque houve uma concentração de reajuste de preços de transporte público em vários estados. O aumento de preço dos alimentos e transportes públicos, isoladamente, não justifica uma elevação da taxa de juros, mas, como a economia está aquecida, o Banco Central já sinalizou que pode subir a Taxa Selic preventivamente lembra o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio Leal, comentando que um eventual aumento dos juros não é exatamente uma medida prejudicial em ano de eleições. Inflação fora de controle é pior do que juro alto. Já o economista José Cezar Castanhar, da Fundação Getulio Vargas (FGV), não concorda. Ainda que admita essa possibilidade, ele acha que não há, por enquanto, uma convergência de indicadores econômicos que justifique a medida: Já estamos no topo da lista dos juros reais. 3

A socióloga Tereza Ventura, moradora de Ipanema, sente no bolso o peso da inflação. Nem as frutas da estação, afirma ela, estão com os preços convidativos, como é o caso da manga, que, na feira livre da Nossa Senhora da Paz estava sendo vendida ontem a R$ 4. Na feira é mais fácil de negociar diz Tereza, que foi às compras acompanhada da filha Nina, de 4 anos, e do marido, o alemão Ole Tons. Levantamento da coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina dos Santos, confirma que os preços no Rio estão subindo mais do que no resto do país. O arroz, que foi fortemente afetado pelas chuvas nas regiões produtoras, registrou alta em janeiro superior à média nacional: 4,45%, contra 3,26%. O mesmo ocorreu com a batata inglesa, que subiu 12,12%, enquanto o aumento médio nacional foi de 10,80%. E até mesmo o pescado no Rio está o dobro do preço médio cobrado em outros estados: 7% e 3,22%, respectivamente. As pressões inflacionárias vão continuar, por isso estamos projetando 0,70% para fevereiro avalia o economista-chefe da Concórdia Corretora, Elson Teles, admitindo que as expectativas de inflação para este ano, de 4,62%, devem subir um pouco mais, para 4,7%. Em nota, o Itaú Unibanco avalia que, além das pressões inflacionárias concentradas, há indícios de disseminação na economia. O acumulado de 12 meses do índice de difusão subiu para 62,5% contra 62,2% em dezembro, ou seja, o número de setores atingidos pela alta de preços está aumentando Índice de preços no campo em SP sobe 1,1% em janeiro - Valor Econômico Agronegócios 08/02/2010 O IqPR, índice de preços recebidos por produtores agropecuários de São Paulo do Instituto de Economia Agrícola (IEA) - vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado -, encerrou janeiro com variação positiva de 1,15%. Foi a 6ª alta mensal consecutiva do indicador, mais uma vez determinada pelas oscilações das cotações no grupo de produtos de origem vegetal. 4

Neste grupo, formado por 14 itens, o ganho médio ponderado foi de 1,69%. A batata, que teve colheita e transporte prejudicados no mês por causa das fortes e intermináveis chuvas paulistas, foi o produto que mais subiu (17,88%), mas houve valorizações significativas também para laranja para mesa (17,43%), em razão do aumento da demanda no verão, e do arroz (8,96%), reflexo da quebra da safra gaúcha, também pelas chuvas. O tomate, em contrapartida, foi o vegetal que mais caiu em janeiro (49,01%), por conta da supersafra que normalizou a oferta e pressionou as cotações a voltarem a seu nível sazonal normal, ainda que as chuvas - sempre elas - possam provocar novas disparadas nas próximas semanas, de acordo com análise do IEA. No grupo de produtos de origem animal, que caiu 0,17% na média ponderada, recuaram os preços de carne de frango (3,78%), ovos (3,42%), leite C (1,57%) e leite B (0,62%). As carnes bovina e suína subiram no mês passado - 2,12% e 1,69%, respectivamente. 5

MDS investirá R$ 20 milhões na construção de cisternas para produção de alimentos Sítio Eletrônico do MDS 17/02/2010 Produtores rurais de baixa renda da região do Semiárido brasileiro poderão obter recursos para captação, armazenamento e utilização de água para produção de alimentos, por meio de edital que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome acaba de lançar. O edital, no valor total de R$ 20 milhões, se destina aos Estados, que por sua vez selecionam os projetos dos produtores familiares aptos a receber os recursos. Após a seleção de propostas, os moradores da zona rural no Semiárido poderão usar a água na produção de alimentos para o autoconsumo, aproveitando experiências e tecnologias de uso sustentado da terra na melhor exploração dos recursos hídricos, especialmente a água da chuva. Cada projeto deve prever a implementação de tecnologias já testadas e comprovadamente de baixo custo e eficiência, de modo que permitam captar e aproveitar, de maneira racional, a pouca disponibilidade hídrica da região do Semiárido. Os recursos obtidos poderão ser gastos com materiais para implantação das tecnologias sociais de captação e armazenagem de água, equipamentos simples e indispensáveis para a irrigação doméstica, guarnição de canteiros para plantio, força de trabalho e/ou hora/máquina para o preparo da área de captação e armazenamento, principalmente de águas pluviais, em pequenas áreas com potencial de cultivo pelos agricultores familiares, destinadas à produção de alimentos prioritariamente para o autoconsumo. Outra faixa de despesas, referente a custeio, pode destinar-se à aquisição de insumos agrícolas, capacitação e intercâmbio dos agricultores beneficiados. Os gastos relativos à assistência técnica deverão ser custeados pelo proponente. O edital foi lançado no dia 1º de fevereiro. A data limite para protocolar o interesse junto ao MDS é 2 de março. Até 5 do mesmo mês os documentos deverão ser entregues. O resultado da seleção será 12 de março. Para celebração final do convênio, os documentos devem ser inseridos no sistema até 6 de abril. Esclarecimentos sobre o edital podem ser obtidos no endereço eletrônico cisternas@mds.gov.br ou pelos telefones (61) 3433-1182 (com Luiz Andrade) e 3433-2013 (com Lilian Barreto). Clara Arreguy SERVIÇO Edital n.º 06/2010 Acesso a água para produção de alimentos Segunda Água Recursos: R$ 20 milhões Prazo de inscrição: até 02 de março de 2010 Divulgação do resultado final: 12 de março de 2010 www.mds.gov.br/editais 6

MDS investirá R$ 20 milhões na construção de cisternas para produção de alimentos Sítio Eletrônico do MDS 18/02/2010 Produtores rurais de baixa renda da região do Semiárido brasileiro poderão obter recursos para captação, armazenamento e utilização de água para produção de alimentos, por meio de edital que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome acaba de lançar. O edital, no valor total de R$ 20 milhões, se destina aos Estados, que por sua vez selecionam os projetos dos produtores familiares aptos a receber os recursos. Após a seleção de propostas, os moradores da zona rural no Semiárido poderão usar a água na produção de alimentos para o autoconsumo, aproveitando experiências e tecnologias de uso sustentado da terra na melhor exploração dos recursos hídricos, especialmente a água da chuva. Cada projeto deve prever a implementação de tecnologias já testadas e comprovadamente de baixo custo e eficiência, de modo que permitam captar e aproveitar, de maneira racional, a pouca disponibilidade hídrica da região do Semiárido. Os recursos obtidos poderão ser gastos com materiais para implantação das tecnologias sociais de captação e armazenagem de água, equipamentos simples e indispensáveis para a irrigação doméstica, guarnição de canteiros para plantio, força de trabalho e/ou hora/máquina para o preparo da área de captação e armazenamento, principalmente de águas pluviais, em pequenas áreas com potencial de cultivo pelos agricultores familiares, destinadas à produção de alimentos prioritariamente para o autoconsumo. Outra faixa de despesas, referente a custeio, pode destinar-se à aquisição de insumos agrícolas, capacitação e intercâmbio dos agricultores beneficiados. Os gastos relativos à assistência técnica deverão ser custeados pelo proponente. O edital foi lançado no dia 1º de fevereiro. A data limite para protocolar o interesse junto ao MDS é 2 de março. Até 5 do mesmo mês os documentos deverão ser entregues. O resultado da seleção será 12 de março. Para celebração final do convênio, os documentos devem ser inseridos no sistema até 6 de abril. Esclarecimentos sobre o edital podem ser obtidos no endereço eletrônico cisternas@mds.gov.br ou pelos telefones (61) 3433-1182 (com Luiz Andrade) e 3433-2013 (com Lilian Barreto). Projeto Biomas conciliará crescimento na produção de alimentos e preservação do meio ambiente Sítio Eletrônico da CNA 24/02/2010 Brasília (24/02/2010) Com investimento garantido de R$ 20 milhões nos próximos nove anos, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) lançaram oficialmente nesta quarta-feira (24.02) o PROJETO BIOMAS. Trata-se de uma iniciativa inédita que vai permitir que o Brasil consiga, ao mesmo tempo, manter a liderança global na produção agropecuária e promover a preservação do meio ambiente. 7

"Vamos mostrar ao mundo que o Brasil não é apenas um grande produtor de alimentos, mas que apresenta também uma produção rural embasada em técnicas científicas e ambientalmente sustentáveis", afirmou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, no lançamento das atividades. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes; o diretor-presidente da Embrapa, Pedro Antonio Arraes Pereira; o chefe da Embrapa Florestas, Helton Damin da Silva; o diretorpresidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Paulo Okamotto, entre outras autoridades, acompanharam o evento. As bases do Projeto Biomas começaram a ser construídas a partir do segundo semestre do ano passado, quando a CNA firmou parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o que permitiu a execução dos trabalhos em conjunto com a EMBRAPA. A unidade EMBRAPA FLORESTAS, de Colombo (PR), liderará as pesquisas. Precisamos produzir mais alimentos, pois cerca de um bilhão de pessoas passam fome ao redor do mundo, até mesmo no Brasil Mas também não podemos abrir mão de nossas florestas, da nossa biodiversidade. O Projeto Biomas vai compatibilizar essas duas vocações do nosso País, disse Kátia Abreu. Esta primeira fase do projeto tem duração de nove anos, incluindo estudos específicos para todos os seis biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. As soluções apontadas vão levar em consideração também as exigências das legislações estaduais e federais, o que é uma característica inédita do projeto. O objetivo não é apenar promover a pesquisa, mas construir soluções práticas que permitam ao homem do campo recuperar áreas frágeis das propriedades rurais e, ao mesmo tempo, gerar renda. A construção desse novo modelo que alia produção e preservação será indispensável para o posicionamento do Brasil no mercado internacional, avalia a CNA. A sustentabilidade será um requisito fundamental para que o agronegócio brasileiro conquiste novos mercados. É uma exigência do consumidor, destacou a senadora. Na etapa inicial do projeto, serão formadas parcerias, pulverizando as pesquisas por todo o País com o apoio de diversas instituições. Vamos mobilizar cientistas de várias entidades de pesquisa do País, destacou Kátia Abreu. O trabalho envolverá mais de 200 pesquisadores. O diagnóstico regionalizado, em um segundo passo, permitirá identificar as potencialidades e fragilidades das paisagens rurais em cada bioma do País. A terceira etapa do Projeto Biomas envolverá a implantação de uma rede de experimentação nacional, em áreas que operarão como projetos-piloto. 8

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