ADUBAÇÃO E CALAGEM EM PLANTAÇÃO DE EUCALIPTO Piracicaba, 20 de agosto de 2014 José Henrique Bazani Eduardo S. Melo José Henrique Rocha José L. Gonçalves ESALQ - USP
Tópicos - Características do Manejo Florestal # Produtividade # Ciclo Florestal - Respostas à Fertilização - Recomendações técnicas - Considerações
Uma história antiga: Edmundo Navarro de Andrade (1939) [...] o eucalipto não parece nem exigente como asseveram alguns autores, nem tão indiferente como outros querem fazer crêr. [...] Se se desenvolve em solos pobres é porque é dotado de temperamento frugal e resiste num meio onde outras essências morreriam de inanição. E. botryoides, de 30 anos, no horto florestal de Jundiaí [...] Mas, repetimos, o eucalipto é de cultura sempre remuneradora em terrenos profundos, frescos e permeáveis.
Estudos mais específicos com fertilizantes... Prof. Helládio do Amaral Mello (1968) - Fertilização (N, P, K e Ca) promoveu ação positiva e pronunciada sobre o desenvolvimento das árvores - Fertilizantes minerais: redução de 1/3 das despesas de investimento, em terras e reflorestamento (preparo de solo, plantio, produção de mudas, tratos culturais, controle de pragas e proteção contra fogo)
Fatores Redutores/Limitantes Potencial FATORES DEFINIDORES Genótipo, Tem, Rad, CO 2 Atingível FATORES LIMITANTES Água, Nutrientes Atual FATORES REDUTORES Ervas daninhas, Pragas, Doenças Stape, 2010
Floresta de Eucalyptus em 1970
Floresta de Eucalyptus em 2014
Floresta = Pesquisa + Silvicultura
Fertilização & Produção de madeira Aumento da ordem de 30% a 50% no volume de madeira
Evolução da Produtividade Florestal no Brasil Produtividade (m³/ha/ano) 60 50 40 38 30 20 10 10 0 1960 1980 2000 2020 Gonçalves et al., 2008
Acúmulo de nutrientes (E. grandis, 7 anos) 700 Quanto maior a produtividade florestal, maior será também a exportação de NUTRIENTES do sítio 600 Acúmulo (kg ha -1 ) 500 400 300 200 100 0 Serapilheira Lenho Casca Copa Raiz N P K Ca Mg ROCHA, 2014 Responsabilidade Técnica e Ambiental!
FERTILIZAÇÃO E PRODUÇÃO FLORESTAL Participação nos custos de formação da floresta Evolução no preço dos fertilizantes Superfosfato simples x barril de petróleo ANÁLISE TÉCNICA CRITERIOSA PARA DEFINIÇÃO DO PROGRAMA DE FERTILIZAÇÃO
PARTICULARIDADES DO CICLO FLORESTAL QUE INFLUENCIAM NO MANEJO DE NUTRIENTES
Grande desenvolvimento do sistema radicular Tolerância à acidez do solo (Al e Mn) Crescimento em profundidade Menor risco de perdas de nutrientes por lixiviação
CULTIVO MÍNIMO DO SOLO 40 t ha -1 de resíduos (folha, galho, casca, serapilheira) 24% da parte aérea NUTRIENTES no resíduo florestal N P K Ca Mg S Kg ha - ¹ 295 25 77 290 63 22 62% 60% 51% 76% 76% 15% Maior capacidade retenção de água Maior estruturação do solo Diminuição dos sítios de adsorção A manutenção dos resíduos é fundamental para a sustentabilidade da produtividade florestal ROCHA, 2014
Retranslocação interna (kg ha -1 ano -1 ) CICLAGEM NUTRIENTES Retranslocação interna Idade do povoamento (anos pós-plantio) Longo ciclo da cultura favorece a maior eficiência de uso dos nutrientes LACLAU, et al., 2010
FECHAMENTO DA COPA FASES DO POVOAMENTO FLORESTAL Maior demanda de nutrientes Maior dependência do solo Maior resposta à fertilização Ciclagem Eficiência uso recursos Grande demanda ÁGUA SOBREVIVÊNCIA ESTABELECIMENTO CRESCIMENTO
EFEITO DA ÁGUA LACLAU et al., 2014 A ÁGUA PASSOU A LIMITAR O CRESCIMENTO DA FLORESTA APÓS 30 MESES...
NUTRIÇÃO FLORESTAL: Respostas de Pesquisa
Altura das plantas (m) TIPOS DE RESPOSTA À FERTILIZAÇÃO Meses após a instalação dos tratamentos Gonçalves et al., 2008 Evidentes no início do desenvolvimento, mas desaparecem ao final do ciclo (aceleração do ritmo de crescimento) Se mantem ao longo do ciclo (mudança do status nutricional
NITROGÊNIO Promove aceleração do crescimento inicial Estudo em 11 sítios experimentais (SP): - Aumento de 13% na produtividade de madeira até o segundo ano - Sem respostas significativas na idade de corte (7 anos) N do solo atende à demanda (reservas orgânicas) porém espera-se aumento da resposta após sucessivos ciclos Adaptado de Pulito, 2009
Profundidade do Perfil (cm) Profundidade do Perfil (cm) FÓSFORO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR 60 kg ha -1 de P 2 O 5 SOLÚVEL SEM APLICAÇÃO DE FÓSFORO Aumento de 52% na DRF - quantidade - profundidade 5 6 9 15 8 8 18 7 8 14 14 11 10 12 13 11 10 16 9 11 3 5 10 9 5 12 9 12 11 9 7 6 11 17 12 9 8 9 7 10 14 9 10 9 10 8 8 14 11 11 13 12 12 4 7 9 10 7 8 7 6 8 4 10 7 9 9 10 14 10 9 6 10 3 8 10 13 8 3 8 9 15 10 10 15 8 5 6 8 11 9 6 7 8 3 3 3 7 8 11 12 7 5 5 5 15 4 5 9 8 8 11 10 6 8 9 12 10 10 7 5 6 7 7 7 5 20 6 4 6 6 5 8 9 7 6 4 3 6 7 7 5 7 4 3 3 4 20 3 4 9 11 8 6 7 9 13 8 10 5 5 5 7 9 3 7 8 7 25 2 4 3 2 5 5 4 6 3 4 3 1 3 2 1 1 2 3 1 1 25 6 5 7 5 5 4 6 5 6 6 4 4 4 5 5 6 10 8 5 5 30 1 3 3 2 2 2 5 4 3 0 0 3 1 2 2 1 1 3 1 2 30 3 5 3 4 8 5 7 7 4 5 3 5 4 5 7 4 3 5 6 5 35 2 2 3 2 2 2 2 2 2 2 1 1 3 1 2 0 1 1 1 1 35 4 3 3 6 5 5 4 9 3 3 2 4 6 6 7 6 5 5 4 4 40 2 2 1 2 3 1 4 2 3 1 0 0 1 2 1 2 2 1 1 1 40 4 5 2 4 5 8 2 8 8 6 4 5 4 8 4 6 7 5 2 5 45 0 3 3 3 3 1 2 2 0 1 0 0 0 1 1 1 2 1 1 0 45 4 4 5 3 6 7 4 3 5 3 5 4 5 6 6 6 2 5 2 1 50 1 1 1 3 2 2 3 2 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 50 4 2 3 5 4 3 5 7 4 7 3 3 4 6 7 5 3 3 3 2 55 1 2 3 1 1 3 1 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 55 3 2 3 4 6 5 5 5 5 3 4 5 4 3 3 3 4 0 3 2 60 1 1 2 1 1 2 1 3 2 1 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 60 2 2 2 3 3 2 4 3 3 4 3 3 5 3 3 4 1 1 1 1 65 0 1 1 0 0 1 1 3 1 0 1 2 0 1 0 1 1 1 1 1 65 2 1 3 2 3 3 2 3 1 2 2 0 1 2 2 1 1 2 1 0 70 1 1 0 1 1 2 2 1 0 1 1 0 2 2 2 2 1 0 0 0 70 1 1 3 3 7 3 2 1 2 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 75 1 1 1 0 1 1 2 0 0 1 1 1 2 1 2 1 2 1 1 0 75 1 0 2 1 2 5 2 1 1 2 1 1 1 1 2 1 2 2 1 1 80 2 0 1 0 2 1 1 1 1 1 0 1 0 1 2 1 3 2 1 2 80 2 3 4 2 2 2 3 3 2 2 3 2 2 2 2 1 2 1 1 1 85 2 4 3 3 2 3 2 2 1 1 0 0 2 1 1 1 3 2 1 1 85 1 1 2 2 2 1 2 3 5 3 3 2 2 2 1 2 2 1 1 1 90 2 1 3 6 2 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 2 2 3 2 2 90 1 3 1 2 3 2 3 2 5 5 3 2 2 1 1 1 1 1 1 2 95 2 3 3 3 2 5 2 2 2 0 1 1 1 1 1 2 2 0 0 0 95 2 2 1 3 1 2 5 6 1 2 3 3 1 1 2 1 0 1 0 0 100 2 0 1 1 5 3 1 1 0 0 1 2 2 0 1 1 3 1 1 0 100 0 2 2 3 2 2 2 1 3 2 1 2 1 0 1 1 0 1 1 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 Distância da planta no sentido da linha de plantio (cm) Distância da planta no sentido da linha de plantio (cm) Densidade de raízes finas (DRF) em 25 cm 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 BAZANI, 2014
FÓSFORO Índice de Área Foliar (m 2 m -2 ) 5 4 3 2 1 a b Volume de madeira (m 3 ha -1 ) 80 60 40 20 0 a Completo b Sem P O Solo não atende à demanda da planta Eucalyptus grandis - 24 meses de idade 0 Completo Sem P Eucalyptus grandis - 14 meses de idade Col 4 30% de Resposta (60 kg/ha P 2 O 5 ) AUMENTO DA QUANTIDADE DE FOLHAS BAZANI, 2014
POTÁSSIO Altera o status nutricional do sítio Maior vida útil das folhas Aumenta a eficiência de uso recursos Melhora controle osmótico planta Ciclo de vida das folhas 110dias 150 dias Eucalyptus grandis, Itatinga (SP) LACLAU et al., 2011
MICRONUTRIENTES Atenção especial Def. BORO (Seca de ponteiro) - Regiões com déficit hídrico bem definido - Espécies: E. citriodora, E. camaldulensis, E. granis x E. urophulla Elemento bastante móvel no solo, porém é pouco móvel na planta Regiões litorâneas é pouco comum (entrada via aerossóis) Planta deve estar bem nutrida antes do início do período de seca
DEMAIS MICRONUTRIENTES - Solos de ambiente florestal são, em geral, oxídicos e ácidos; - Média a alta disponibilidade de Fe, Mn, Cu e Zn; - Respostas devem aparecer com as sucessivas rotações, em especial Zn e Cu; - Reposições preventivas e análise técnica;
Potencial de Resposta à fertilização (SP) Eliminação da def. nutricional (Fert. Extras) N=161 Regiões mais produtivas, > resposta fertilização Maior disponibilidade hídrica, mais evidente as respostas a fertilização Mais limitantes: K, Mg, P e S Produtividade Atingível 41 a 62 m 3 /ha/ano Silva, 2012
Análise de solo o início... - Separação de áreas homogêneas (máx.50 ha) - Recomendação 20 amostr. simples por gleba - Prof. 0 a 20cm recomendação - Prof. 20 a 60cm análises eventuais
CLASSES DE INTERPRETAÇÃO SOLO - EUCALIPTO Atributo Teor Muito baixo Baixo Médio Alto Matéria orgânica (g/dm 3 ) 0-15 15-30 31 P-resina (g/dm 3 ) 0 2,0 3-4 5 7 8 K trocável (mmol c /dm 3 ) 0 0,5 0,6 0,9 1,0 1,5 1,6 Ca trocável (mmol c /dm 3 ) 0-4 5-6 7 Mg trocável (mmol c /dm 3 ) 0-2 3-4 5 B (mg/dm 3 ) 0 0,2 0,3 0,6 0,7 Zn (mg/dm 3 ) 0 0,5 0,6 1,2 1,3 Cu (mg/dm 3 ) 0 0,2 0,3 0,8 0,9 Mn (mg/dm 3 ) 0 1,2 1,3 5,0 5,1 Fe (mg/dm 3 ) 0-4 5-12 13 Soma de bases (mmol c /dm 3 ) 0-7 8-12 13 CTC efetiva (mmol c /dm 3 ) 0-10 11-30 31 Gonçalves, 2011
FÓSFORO & POTÁSSIO Recomendação teores no solo e argila Solos argilosos são mais produtivos (> retenção água) Teor de argila relacionado com a fixação de P Argila (g kg -1 ) P-resina (mg dm -3 ) K trocável (mmol c dm -3 ) 0-2 3-5 6-8 > 8 0-0,9 1,0-1,5 > 1,5 Dose P 2 O 5 (kg ha -1 ) Dose K 2 O (kg ha -1 ) <15 40 40 10-20 10-20 100 40 10 20 15-35 50 40 30 10-20 120 60 10 20 >35 70 50 30 10-20 120 60 10 20 Gonçalves, 2011
NITROGÊNIO M.O. do solo bom indicador para recomendação Gênero Matéria orgânica do solo (g/dm 3 ) 0-15 16-40 >40 ----------- Kg/ha de N -------- Eucalyptus 60 40 20 Pinus 30 20 0 Objetiva minimizar o esgotamento das reservas do solo Gonçalves, 2011
CALAGEM ATUALMENTE (Gonçalves, 2011) NC = [20 Ca + Mg ] 10 NC = Necessidade de calagem (t/ha) Ca + Mg = teores trocáveis no solo camada 0-20 cm (mmol c /dm 3 ) Dose máxima é de 2 t/ha Aplicação de 400 a 500 kg/ha Ca Teor médio de CaO = 30% (30 x 0,71 = 21,3% Ca) Equivalente às quantidades exportadas via colheita
GESSO Pouco significativo o efeito no sistema radicular Já é bastante desenvolvido... Provável resposta como fonte de Ca e S Em especial: regiões com déficit hídrico e baixo teor de Ca no solo (cerrado) Fonte de Ca mais solúvel que o calcário Aplicar em conjunto com o calcário (redução de operações) Diversos estudos em condução para validação do uso do gesso...
PRÁTICAS DE FERTILIZAÇÃO...
CALAGEM Fonte: Gonçalves, 2012
CALAGEM Aplicação em área total (pré-pantio)
CALAGEM Aplicação em faixas (pré-pantio)
Aplicação em área total (pós-pantio) Fonte: Gonçalves, 2012
Fertilização de Base Pré tratamento das mudas para plantio estimular o sistema radicular Imersão dos tubetes em soluções nutritivas: Solução com 1,5% a 2% de MAP (N e P) Aproveitamento da calda de cupinicida
Fertilização de Base - Fornecimento de P e micronutrientes metálico pouco móveis - Pequena dose de N e K para estimular arranque inicial Competição com plantas daninhas Uniformidade de plantio - Aplicação localizada do fertilizante Nutrientes pouco móveis no solo - Fórmulas utilizadas NPK 06:30:06 / 04:28:08 / 08:30:10 233 kg/ha de NPK 06:30:06 70 kg/ha P 2 O 5 14 kg/ha de N e K 2 O
Aplicação manual (covetas laterais) - 1 ou 2 covetas - 10 a 15 cm de distância da muda - 10 a 15 cm de profundidade
Aplicação mecanizada (filete contínuo) Conjugada com a aplicação de herbicida pré-emergente Fertilizante Pré-emergente Atenção com a SUBSOLAGEM! Desuniformidade...
Volume de madeira (m 3 ha -1 ) FÓSFORO Uso de fontes de baixa solubilidade (fosfato natural reativo - FNR) Eucalyptus grandis aos 24 meses de idade 80 60 40 20 0 a a Solúvel Mistura FNR Controle a b CRITÉRIO ECONÔMICO: Custo kg de P 2 O 5 disponível FNR: US$ 1,44 a 1,83 Super Triplo: US$ 0,76 a 1,03 Logística... Qual o efeito residual do FNR? Benefícios a longo prazo? Discussão... Sem respostas ao uso de fosfato natural reativo BAZANI, 2014
Fertilização de Cobertura - Fornecimento de N, K e B elementos móveis no solo - Parcelamento em 1 ou 2 aplicações para o N e K - Deve acompanhar o desenvolvimento da planta - Fórmulas utilizadas NPK 20:00:20 / 10:00:30 / 14:00:15 e KCl Toda fertilização deve ser realizada até o fechamento da copa (intensificação dos processos de ciclagem)
Fonte: Gonçalves, 2011 Aplicação em filete ou na projeção da copa 1ª COBERTURA Plantas com 50 cm (Φ copa) 45 a 60 dias 1/3 da dose de N e K 2 O
Aplicação em filete ou área total 2ª COBERTURA Plantas com 100 a 120 cm (Φ copa) 90 a 120 dias Restante de N e K 2 O Fonte: Gonçalves, 2011
Aplicação manual (projeção da copa) Evitar aplicação em períodos de chuva intensa (escoamento superficial) Evitar períodos de umidade muito baixa do solo (no S e SE fertilizar antes do inverno) > Absorção de K e B < susceptível à seca e geadas
Aplicação mecanizada (filete contínuo)
Aplicação de URÉIA sobre os resíduos da colheita Perdas de 50 a 70% do N aplicado! Alternativa: Produtos com inibidores da urease (±14 dias) Aplicação incorporada (fertilização de base) Fonte: Mello & Gonçalves, 2013
BORO - Dose recomendada: REGIÃO DE BAIXO DÉFICIT HÍDRICO (até 3 meses, menor que 100 mm) 2 a 3 g/planta de B (20 a 30 g/planta ulexita acidificada) REGIÃO DE ELEVADO DÉFICIT HÍDRICO (5 a 7 meses, maior que 100 mm) 4 a 5 g/planta de B (40 a 50 g/planta ulexita acidificada) Realizada juntamente com a 1ª Cobertura
Elevado déficit hídrico (Norte MG) Aplicação de B SOLO & COMPLEMENTAÇÃO FOLIAR Até os 30 meses de idade do povoamento (aplicar ao final do período das chuvas) Via Terrestre Via aérea CALDA COM ÁCIDO BÓRICO 1,0% (250 L água e 25 kg de Ác. bórico) Alcance: 9 a 14 metros Rendimento 0,5 HM ha -1 BORO LÍQUIDO (10% B) 7,5 a 9,0 L/ha Aplicação do produto puro, sem diluição
Fertilização no Manejo de Talhadia
Tabelas de recomendação não têm mostrado respostas: # reservas nutrientes nas cepas; # presença de resíduos; Bom critério: reposição nutricional das quantidades exportadas Respostas significativas apenas para K Mesmo critério adotado na rotação anterior... Teor de K no solo e quantidade de argila Reposição parcial de NITROGÊNIO e FÓSFORO o 40 a 60 kg ha -1 de N o 30 kg ha -1 de P 2 O 5
Demais nutrientes CÁLCIO Teor de Ca no solo < 7 mmol c dm -3 na camada 0 a 20 cm Manutenção da casca: 400 a 700 kg ha -1 de calcário Remoção da casca: 1000 a 1700 kg ha -1 de calcário BORO e demais Micronutrientes o Critério da primeira rotação
Desbrota PRECOCE (entre 3 e 6 meses) Desbrota TARDIA (aprox. 12 meses) Fertilização deve ocorrer após a desbrota Realizada em 1 ou 2 parcelas em área total a lanço Calcário: aplicação realizada idem 1ª rotação
ESTUDOS EM ANDAMENTO (OPORTUNIDADES) Fertilização integral em uma única parcela Novas tecnologias na fabricação fertilizantes Fontes alternativas de fertilizantes Silvicultura de precisão
O uso correto de fertilizantes minerais e o preparo eficiente do solo para o plantio, aliados a rigorosa seleção das mudas, poderão, pelas suas influências sôbre o desenvolvimento e a produção por área, imprimir novas características à cultura do eucalipto, assegurando-lhe melhores condições para alcançar o grande objetivo que é o aumento da produtividade e da rentabilidade dos povoamentos florestais que vierem a ser instalados em solos de cerrado. Helladio do Amaral Mello (1968)
Divulgação dos resultados dos trabalhos de pesquisa do Programa de Silvicultura e Manejo do IPEF SÉRIE TÉCNICA http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/ www. ipef.br
José Henrique Bazani bazani.jh@gmail.com (19) 2105-8682