CULTURA DO FEIJOEIRO PREPARO DO SOLO E PLANTIO



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Transcrição:

08/04/2013 SISTEMA DE PREPARO DO SOLO PARA O PLANTIO DO FEIJÃO CULTURA DO FEIJOEIRO PREPARO DO SOLO E PLANTIO CONVENSIONAL; CULTIVO MÍNIMO; PLANTIO DIRETO. SISTEMA CONVENSIONAL Gradagem Subsolagem ou escarificação Aração; Gradagem niveladora; Preparo dos sulcos. PLANTIO DIRETO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DA FEIJÃO GLYPHOSATE NA DESSECAÇÃO Meses de fevereiromarço (SAFRA DAS ÁGUAS) Março-julho (SAFRA DA SECA) Agosto-outubro (SAFRA DE INVERNO) 1

Produto Empresa Formulação Formulação Ingrediente ativo Equivalente acido Tempo sem chuva Glifosato Atanor isopropilamina SL 480 g/l 35,6 g/l 6 horas 48 Atanor Sal GLI-Up 480 SL Cropchem Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Tradicional Du Pont Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 4 horas Tupan Cropchem Sal isopropilamina SL 480 g/kg 360 g/kg 6 horas Fera FMC Química Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 4 horas GLF001 Atanor Sal isopropilamina SL 480 g/l 356 g/l 6 horas GLF002 Atanor Sal isopropilamina SL 480 g/l 356 g/l 6 horas GLF003 Atanor Sal isopropilamina SL 480 g/l 356 g/l 6 horas Gliato Prentiss Química Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Glifo mega Nortox Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Glifos Cheminova Brasil Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 4 horas Glifos concept Cheminova Brasil Sal isopropilamina SP 974 g/kg 855 g/kg 4 horas Glifos N Cheminova Brasil Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 4 horas Glifos Plus Cheminova Brasil Sal isopropilamina SL 600 g/l 450 g/l 4 horas Glifosato Atanor Atanor Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Glifosato Atar 48 Atar do Brasil Sal isopropilamina SL 480 g/l 356 g/l 6 horas Glifosato Fersol 480 Fersol Ind. e Com. Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Glifosato Nortox Nortox S.A. Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Glifosato Nurfarm Nurfam Industria Quimica Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Glifosato 480 Agripec Nurfam Industria Quimica Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Glifosato 480 Helm Helm do Brasil Mercantil Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Glifosato 480 Produtos Químicos São Pikapau Vicente Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Gliphogan 480 Milenia Agrociencias Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Glister Sinon do Brasil Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Produto Empresa Formulação Formulação Ingrediente ativo Equivalente acido Tempo sem chuva 480 SL Agrosciences isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Gliz Down Sal Glyphotal CCAB AGRO LTDA Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Pilarsato Pilarquim BR Comercial Sal isopropilamina SL 480 g/l 480 g/l 4 horas LTDA Polaris Du Pont do Brasil S.A. Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 4 horas Radar Monsanto Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 4 horas Rodeo Monsanto Sal isopropilamina SL 648 g/l 480 g/l 4 horas Roundup Original Monsanto Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 4 horas Roundup Ready Monsanto Sal isopropilamina SL 648 g/l 480 g/l 2 horas Roundup Transorb Monsanto Sal isopropilamina SL 648 g/l 480 g/l 1 hora Rustler Monsanto Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 4 horas Samurai Pilarquim BR Comercial Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 4 horas LTDA Scuder Cheminova Brasil Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 4 horas Shadow 480 SL Consagro Agroquimica LTDA Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 6 horas Stinger Monsanto Sal isopropilamina SL 480 g/l 480 g/l 4 horas Trop Milenia Agrociencias Sal isopropilamina SL 480 g/l 360 g/l 5 horas Agripec 720 WG Nurfam Industria Quimica Sal de amônia WG 792,5 g/kg 720 g/kg 4 horas Direct Monsanto Sal de amônia WG 792,5 g/kg 720 g/kg 4 horas Nortox WG Nortox Sal de amônia WG 792,5 g/kg 720 g/kg 6 horas Roundup Ultra Monsanto Sal de amônia WG 715 g/kg 650 g/kg 1 hora Roundup Multiação Monsanto Sal de amônia WG 792,5 g/kgl 720 g/kg 4 horas Roundup WG Monsanto Sal de amônia WG 792,5 g/kg 720 g/kg 4 horas Scout Monsanto Sal de amônia WG 792,5 g/kg 720 g/kg 4 horas RoundupTransorb Monsanto Sal Potassico SL 588 g/l 480 g/l 4 horas R Zapp Qi Syngenta Sal Potassico SL 620 g/l 500 g/l 4 horas VANTAGENS Controle da erosão. Aumento da água armazenada no solo. Redução da oscilação térmica. Aumento da atividade biológica. Aumento dos teores da matéria orgânica. Melhoria da estrutura do solo. CONVENCIONAL DIRETO 2

O sistema de plantio direto proporciona uma considerável redução no número tubérculos de tiririca presentes no solo Plantio convencional Plantio direto Figura 2 Brotação de tubérculos de tiririca coletados em campo em áreas de plantio convencional e em área onde se adotou o plantio direto com o manejo integrado dessa espécie infestante, após três anos de adoção (Jakelaitis et al., 2003). Teor de fósforo disponível nas diversas profundidades de solo, em diferentes sistemas de manejo Profundidad e (cm) Plantio direto Grade pesada + arado Grade pesada --------------------mg/dm3------------------- 0-2 43,3 37,2 38,45 2-5 45,6 26,9 37,4 5-10 40,3 39,0 32,0 10-20 17,9 25,7 18,05 20-40 8,9 4,02 8,10 Teor de matéria orgânica na diversas profundidades de solo, em diferentes sistemas de manejo Profundidad e (cm) Plantio direto Grade pesada + arado Grade pesada -------------------%------------------- 0-2 3,36 2,69 2,80 2-5 2,94 2,22 2,00 5-10 2,69 2,89 2,19 10-20 2,37 2,54 2,72 20-40 2,57 2,00 2,35 Rendimento de grãos (Kg/ha) de feijão, em diferentes sistemas de plantio. Sistema Perdões Lavras Plantio direto 1100 1060 Escarificador 900 960 Arado 840 980 Aração invertida 770 900 Sist. convencional 760 990 Sist. reduzido 540 1000 Espaçamento e densidade A área foliar do feijoeiro atinge o máximo durante o período reprodutivo. O feijoeiro consegue compensar a variação de estande. Estande variando de 200 a 375 mil plantas/ha 3

Grandes populações de plantas podem favorecer o aparecimento de mofo-branco Mofo-branco do feijoeiro (Sclerotinia sclerotiorum) Áreas de grande umidade e temperaturas moderadas. Espaçamento e densidade FRONZA et al. (1994), utilizando duas cultivares de feijoeiro do tipo II, com espaçamentos entre linhas variando de 20 a 50cm, observaram que a máxima eficiência técnica para o rendimento de grãos ocorreu no espaçamento de 33cm entre linhas. O número de vagens por planta do feijoeiro diminui com o aumento da população, seja pela variação do espaçamento entre linhas (BENNETT et al., 1977) -Tipo 2 Crescimento Indeterminado, arbustivo e semitrepadora Permanece ereto durante todo o ciclo; nº maior de ramos que o tipo 1; ramos curtos; formam ângulo agudo entre ramos e haste; tem de 10 a 20 nós; com maior produção que o tipo 1. boa rigidez da haste colheita mecânica. Espaçamento: -Tipo 3 Crescimento Indeterminado, prostados ou semitrepadoras Ramifica bastante; maior nº de ramos; dificil indentificar qual é a haste principal; a haste principal é fléxivel; enfolha muito; mais susecptivel as doenças. Ex.: Aporé e Jalo >50 cm 4

Em que: Q = quantidade de sementes, em kg ha -1 ; D = número de plantas, por metro de fileira; P = massa de 100 sementes, em gramas; PG = poder germinativo, em porcentagem; E = espaçamento entre fileiras, em metro. Nutrição mineral do feijoeiro 5

Calagem a) Neutralização do Al 3+ e suprimento de Ca 2+ e Mg 2+ NC (t.ha -1 ) = Al 3 x 2 + [2 - (Ca 2+ + Mg 2+ )] (PRNT = 100%) NC = Al 3 + 2 (Ca 2+ + Mg 2+ ) = t.ha -1 AUMENTAR EM 25% A DOSE ESTIMADA PARA SOLOS ARGILOSOS (>35% DE ARGILA); DIMINUIR 25% PARA SOLOS ARENOS (<15% DE ARGILA). Calagem Calagem b) Saturação de bases. QC = [(V2-V1) x T]/PRNP V1 = Saturação por bases atual do solo V2 = Saturação desejada ou final T = Capacidade de troca catiônica a ph 7 PRNT = Poder relativo de neutralização total do corretivo. Fatores Químicos do Solo Calagem Reação: - ph de 5,5 a 6,5 (Rosolem, 1996) ph baixo: - Íons tóxicos (Al 3+, Mn 2+, H + ); - Menor disponibilidade de nutrientes. - Menor crescimento e rendimento de grãos. Salinidade: - sensível a elevados teores de Na trocável e a alta condutividade elétrica no solo. O calcário deve apresentar teores de CaO + MgO > 38%; Com preferência ao uso de calcário dolomítico (>12,0% MgO) ou magnesiano (entre 5,1% e 12,0% MgO), em solos com larga relação Ca/Mg (>3/1); 6

Calagem Adubação Adubação Etapas do desenvolvimento da planta Etapas do desenvolvimento da planta Período vegetativo Período reprodutivo V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Germinação Emergência 5 dias Fls. 1ª 2 dias 4 dias 1ª fls. trifoliadas 5 a 9 dias 3ª fls. trifoliadas 7 a 15 dias Pré-floração Floração Formação 10 dias 4 a 5 das vagens dias 8 dias Enchimento das vagens I e II: 18 dias III e IV: 22 a 24 dias M A T U R A Ç Ã O 15 dias Adubação de acordo com o nível tecnológico Adubação de acordo com o nível tecnológico 7

N 2 (N N) N 2 + 3 H 2 2 NH 3 NITROGENASE (Mo) Espécies do gênero Rhizobium encontrados em simbiose com o feijoero Rhizobium leguminosarum Rhizobium tropici Rhizobium etti Excreta substâncias Atrai as bactérias Ataque da bactéria Divisão para formar o nódulo Células do periciclo são estimuladas a dividir Nódulo 1º Enlogação do nódulo Massa de células Fertilizantes FBN É um processo caro e de alta demanda e energética Consome recursos fósseis e pode ser poluente Cuidados especiais de armazenamento, transporte e alguns são inflamáveis. Baixo aproveitamento agronômico Representa 5 a 20% do custo de produção Representa apenas 2% da absorção total de nitrogênio pelas plantas. Utiliza-se da energia solar O recurso natural renovável e passivo de manipulação A vida terrestre terminaria em 30 anos sem o processo Redução de sulfitos orgânicos fito tóxicos em leguminosas Baixo custo e sem impacto ambiental Representa 8,5% da absorção total de nitrogênio pelas plantas 8

Fatores limitantes da FBN no feijoeiro Acidez do solo: afeta todos os aspectos e as etapas da nodulação e fixação. O efeito primário ocorre na nutrição da planta. Temperatura: 28 a 31 C. R. tropici tolera até 37 C. Deficiências nutricionais: N = Nodulação e fixação de N 2. Mo = componente das enzimas nitrogenase e redutase do nitrato (Via foliar) Fisiologia da planta: Declínio nas taxas de fixação na fase de enchimento de grãos. O inoculante Rizobiano LÍQUIDO OU TURFOSO? Sólido (granular) ou líquido. Veículos: Turfa, composto orgânico de resíduos vegetais, bagaços e tortas pulverizadas, etc. Geralmente, os inoculantes granulares são comercializados em embalagens plásticas de 250 g (50 kg de sementes) Turfoso: As bactérias estão mais protegidas pela turfa. Mais resistente ao calor. Deve ser usado em solos de primeiro ano ou que tenham alguma condição adversa. Líquido. Mais fácil de usar. Adere 100%. Pode ser usado em plantadoras pneumáticas. Cuidados para um bom desempenho Fazer a inoculação à sombra e nas horas mais frescas do dia Secar as sementes inoculadas à sombra Realizar o plantio em no máximo 24 hs Em caso de uso de agrotóxicos e micronutrientes, usá-los primeiramente, após verificação de compatibilidade 9

ÉPOCA DE SEMEADURA ÉPOCA DE COLHEITA Meses de fevereiro-março (SAFRA DAS ÁGUAS) Março-julho (SAFRA DA SECA) Agosto-outubro (SAFRA DE INVERNO) Cultivo de Primavera-Verão (Plantio das águas) Cultivo de Verão-Outono (Plantio da seca) Cultivo de Outono-Inverno (Terceira época) Cultivo de Inverno- Primavera Sistemas de consórcio 10

Sistemas de consórcio Sistemas de consórcio Feijão + Milho + Amendoim Sistemas de consórcio Sistemas de consórcio Rotação de culturas Rotação de culturas As espécies daninhas de morfologia e desenvolvimento semelhantes ao da cultura, comumente, são mais competitivas se comparadas com aquelas que apresentam desenvolvimento diferente Silva et al., (2007) 11