Contratação dos ativos de geração em lastro e energia, com vistas a assegurar a expansão sustentável do parque gerador do Sistema Interligado

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Transcrição:

Contratação dos ativos de geração em lastro e energia, com vistas a assegurar a expansão sustentável do parque gerador do Sistema Interligado Nacional (SIN) 28 de julho de 2017

Considerações Iniciais Dúvidas e considerações preliminares, face o tema ainda estar sendo internalizado com os associados da ABRAGET. 2

1) Leilões: Leilões passam a ser somente de Lastro? Principal preocupação com o financiamento só com o preço do lastro. Como considerar, para as UTEs os custos de Combustíveis? Como considerar, para as UTEs, quando necessárias, as características de inflexibilidade, no despacho horário? Ex: Como diferenciar a declaração de inflexibilidade da época do leilão, das inflexibilidades declaradas na operação diária? 3

1) Leilões: Se separar Lastro e Energia, como comercializar a energia de uma UTE? Ex: Vai ter uma energia gerada correspondente ao Lastro? Preocupação com o preço do lastro para que novos empreendimentos não sejam inviabilizados, prejudicando a expansão. 4

1) Leilões: Como considerar os atributos das diversas fontes, nos leilões de lastro? Leilões de lastro deverão contemplar os seguintes atributos técnicos: Confiabilidade/ atendimento á ponte do SIN/ regulação da tensão e frequência/ despachabilidade/ redução das perdas elétricas na transmissão e na distribuição. O comercializador varejista ou a comercializadora que o representar irá adquirir energia de todas as fontes? Como seria tratada a inadimplência deste comercializador? 5

1) Leilões: A desobrigação da contratação total do consumo de energia pode trazer uma falta de estímulo à contratação de médio e longo prazo. Novamente vem a preocupação com a financiabilidade dos projetos termelétricos, pois a remuneração da energia é que irá pagar o combustível das termelétricas. A metodologia de separação de lastro e energia deverá carecer de tratativas junto aos bancos, pois os empreendimentos ficarão mais expostos aos riscos de crédito do mercado livre. 6

2) Operação: Modelo atual: Usinas Merchants: algumas reflexões... Descolamento histórico entre o PLD e o real Custo Marginal de Operação Como será a operação e consequentemente a remuneração de UTES merchant? 7

Reflexão importante: A manutenção da disponibilidade das usinas deve pressupor a viabilidade econômica do negócio Para haver viabilidade econômica, a estrutura de custos associados às usinas deve ser remunerada pelo setor 8

3) Regulação: O Mercado Livre continuará incentivando somente algumas fontes específicas? Como serão os preços dos lastros, por fonte ou por oferta? Como a energia das demais fontes serão contempladas? Preocupação com a intermitência e a insegurança energética do SIN. Quais e como serão definidas as penalidades? No lastro, na energia ou em ambos? Preocupação com a transição do modelo, pois hoje a obrigação total do mercado pelas distribuidoras tem garantido a expansão. 9

MUITO OBRIGADO! ABRAGET Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas Praia de Botafogo 228, sala 609, Botafogo CEP: 22250-040 Rio de Janeiro RJ Tel/Fax: (21) 2516-1229/ 2296-9739/2253-0926 www.abraget.com.br abraget@abraget.com.br