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Transcrição:

BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA MARÇO 2017 SEMANA 2 PAINEL DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Atento ao quadro de instabilidade econômica e com o intuito de auxiliar nas tomadas de decisões do mercado, o ISAE reuniu profissionais das áreas financeira e econômica e criou o Comitê Macroeconômico, com o objetivo de agregar valor à sociedade por meio de pesquisas, análises e interpretações de dados macroeconômicos. O Comitê Macroeconômico é coordenado por Rodrigo Casagrande, professor do Mestrado em Governança e Sustentabilidade do ISAE, e Fabio Alves da Silva, executivo de finanças da Renault. É composto por profissionais que possuem competências complementares, provenientes de diferentes instituições, como ISAE, Banco Central do Brasil, Renault e SEBRAE. O comitê também conta com a participação de alunos do CFO Strategic, programa do ISAE em parceria com o IBEF (lnstituto Brasileiro de Executivos de Finanças), que capacita o profissional de finanças com foco nas pessoas que impulsionam as ações e potencializam os resultados, além de alunos do Programa de Mestrado em Governança e Sustentabilidade do ISAE. Equipe Técnica André Alves Adriano Bazzo Christian Bundt Luciano De Zotti Jefferson Marcondes Coordenação Técnica Fabio Alves da Silva Coordenação Geral Rodrigo Casagrande 01

Atividade Econômica: PIB paranaense terá melhor desempenho que o brasileiro. Preço e Juros: IPCA: queda generalizada. SELIC: desfibrilador quase necessário. Balança comercial e Câmbio: Balança comercial: o segundo superávit em 2017. Câmbio: paridade R$/USD encerrou a semana em R$ 3,1364. Mercado de Trabalho: PNAD aponta desemprego em 12,6% Setor Público 2016 fechou com recessão jamais vista desde 1930. 02

AGENDA DA SEMANA Dia Indicador / Evento 06/03 Balança Comercial semanal (MDIC) 07/03 IGP (DI) (FGV) 07/03 PIB (IBGE) 08/03 Pesquisa Industrial Mensal (IBGE) 08/03 Fluxo Cambial (BACEN) 09/03 IGP-M (FGV) 10/03 IPC (FIPE) 10/03 IPCA (IBGE) Atividade econômica PIB paranaense terá melhor desempenho que o brasileiro Há várias semanas o mercado apresenta estabilidade nas perspectivas do comportamento do PIB e da produção industrial da economia brasileira em 2017 e 2018 através das publicações do Boletim Focus. Sendo assim, vamos analisar o comportamento do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é visto pelo mercado financeiro como o indicador que antecipa o comportamento do PIB. O IBC-Br incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, sendo um parâmetro preliminar para a evolução da atividade econômica do Brasil. O gráfico do IBC-Br mostra o traçado desde 2009 a 2016, com previsão até 2020 elaborado pelo ISAE. 03

Como já temos mostrado em nosso boletim, o PIB brasileiro mostra variação entre crescimento de 8% e decréscimos de quase 4% entre 2009 e 2016. O PIB do Paraná está próximo ao nacional, com média entre -3% e 9,90%, como mostra o gráfico no mesmo período. Nesta semana que passou, chamou atenção uma declaração do Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que disse que a safra recorde estava indo pelo ralo, em função das más condições logísticas brasileiras. Lembremos da influência da produção agropecuária no PIB brasileiro e, principalmente, no PIB do Paraná. Já o IBC-Br incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, sendo um parâmetro preliminar para a evolução da atividade econômica do Brasil. O gráfico do IBC-Br mostra o traçado desde 2009 a 2016, com previsão até 2020. Importante verificar que o IBC-Br foi criado com a intenção de antecipar o comportamento do PIB e, observando a análise temporal acima, de fato se comporta muito semelhantemente, servindo de indicador. Geralmente o IBC-Br é divulgado mensalmente, bem antes dos dados relativos ao PIB. Além disso, o IBC-Br também é apresentado pelo Banco Central segmentado por região e por estado. Na observação do IBCR-S relativo à Região Sul, durante o ano de 2016 ele se mostra superior ao IBC-Br: 04

Enquanto o índice nacional ficou perto da casa dos 135 pontos, o IBCR-S ficou quase em 145 pontos. A partir desse gráfico, depreende-se que o PIB paranaense terá melhor desempenho que o brasileiro. Preço e Juros IPCA: Queda generalizada As estimativas se mantiveram no mesmo patamar do último Boletim Focus, em parte influenciadas pela semana de carnaval. A expectativa para o IPCA 2017, pela Mediana de Mercado é que em 2017 o índice atinja 4,36%, e em 2018 chegue a 4,50%. No acumulado de 12 meses o índice de inflação fechou janeiro em 5,35%, ante o 6,29% de 2016, e a expectativa é que confirme fevereiro ligeiramente abaixo de 5%. O gráfico abaixo mostra a trajetória do IPCA. 05

SELIC: Desfibrilador quase necessário. O COPOM reduziu para 12,25% a meta da taxa SELIC na reunião de 22/02. Os sinais de que o IPCA se aproxima consistentemente de 4% para fechar 2017, podem determinar um aumento no ritmo de corte, para a casa de 1 p.p., já na próxima reunião em 11 e 12 de abril. A Mediana top 5 do Relatório FOCUS indica que a taxa básica terminará 2017 em 9,25% e 2018 em 8,50%, segundo as expectativas de mercado de curto prazo; e em 9,00% e 8,75%, para 2017 e 2018, respectivamente, nas expectativas de médio prazo. A atuação mais agressiva do BC pode ser uma manobra crítica de reanimação, dado que a combinação de inflação baixa, desemprego alto, crédito caro e economia sem sinais de retomada não é uma perspectiva aprazível. 06

Balança comercial O segundo superávit da Balança Comercial em 2017 De acordo com os dados do MDIC Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços, foi registrado o segundo superávit da balança comercial do ano. Com saldo de exportações em US$15,47 bilhões, registrando um aumento de 22,4% em relação a fevereiro de 2016 e importações com saldo de US$10,91 bilhões, um aumento de 11,8% em relação ao mesmo período de 2016, foi obtido um resultado superavitário de US$4,56 bilhões. Na linha das exportações houve um aumento nas vendas de todas as categorias, produtos básicos 48%, semimanufaturados 2% e os manufaturados que aumentaram 5,7%. Nas importações, aumentaram as compras de produtos intermediários em 16,3%, combustíveis e lubrificantes em 34,9% e uma queda de 14,2%, nos bens de capital e consumo. A Balança Comercial do Paraná Segundo os dados do MDIC, o Paraná apresentou US$343 milhões de superávit, seguindo o resultado da balança comercial nacional. As exportações atingiram US$1,195 bilhões, que equivalem a um aumento de 19,17% em relação ao mesmo período de 2016. As importações registraram US$851 milhões, representando um aumento de 10,94% comparado a fevereiro de 2016. Ambas as contas foram puxadas pela comercialização de produtos industrializados. Câmbio A cotação do dólar encerrou a primeira semana de março de 2017 em R$/US$3,1364, de acordo com a PTAX divulgada pelo BCB, após atingir uma cotação de R$/US$3,1501 no dia anterior. A divulgação de dados da economia dos EUA, trazendo evidências de uma inflação mais alta e o mercado de trabalho mais aquecido, fez com que o mercado de câmbio reforçasse a estratégia de cautela em função do evidente aumento da taxa de juros americana. Este fato trará um efeito de saída de capitais do Brasil para investimentos a taxas mais atrativas numa economia mais segura, resultando na elevação da cotação local. 07

Mercado de Trabalho Saldo de empregos no Paraná em foi melhor em janeiro/2017 do que no mesmo período de 2016 De acordo com os números do CAGED, o estado do Paraná registrou acréscimo de 3.899 no saldo de vagas terminando o mês de janeiro de 2017 com um saldo positivo de 4.973 vagas versus 1.074 vagas no mesmo mês de 2016. Esse saldo positivo se deve especialmente ao setor da indústria de transformação que fechou o mês de janeiro de 2017 com um saldo de 3.657 vagas contra 770 no mesmo mês de 2016. Seguido pelo setor agropecuário que terminou o mês com um saldo de 722 vagas e pelo setor de construção civil com 1548 vagas. Na contramão, o setor de comércio apresentou retração de 544 vagas na comparação com janeiro de 2016. O aumento no setor da Indústria de transformação se deve à indústria têxtil e à indústria química. 08

Os dados positivos do Paraná apontam que a retomada do mercado de trabalho poderá ser mais rápida no estado do que na maioria das regiões do país. Apenas os estados de Santa Catarina, Mato Grosso e Rio Grande do Sul tiveram melhor desempenho. Setor Público Nesta terça-feira, dia 7 de março, o IBGE divulgou que a economia brasileira encolheu pelo segundo ano consecutivo em 2016, confirmando a pior recessão desde 1930. O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas, caiu 3,6% no ano passado. Com dois anos de recessão, o PIB brasileiro acumula retração de 7,2%. Os dois primeiros meses do ano de 2017, período em que as famílias incorrem em gastos com despesas escolares, IPTU, contas das datas festivas, costumam gerar saques na poupança. Mas o número observado é favorável em relação a 2016. No acumulado de 2017, a poupança registra saques líquidos de R$ 12,405 bilhões, resultado de aportes de R$ 312,534 bilhões e retiradas de R$ 324,940 bilhões. No ano passado, em meio à crise, R$ 40,702 bilhões saíram da poupança. As contas de luz deverão sofrer um acréscimo médio de ao menos 7,17% no ano de 2017. Isso se deve à dívida do governo federal com as companhias de transmissão da ordem de R$ 62,2 bilhões, segundo dados preliminares da Agência Nacional de Energia Elétrica. Essa dívida teve origem no ano de 2012, período em que o governo federal forçou a renovação antecipada dos contratos. 09