Freqüência e fatores relacionados à disfagia orofaríngea após acidente vascular encefálico

Documentos relacionados
17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

PERFIL FUNCIONAL DOS PACIENTES COM AVE ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UFPB

Epidemiologia e Fisiopatologia

ANÁLISE DA DEGLUTIÇÃO EM PACIENTES PÓS-ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E USUÁRIOS DE CRACK: RESULTADOS PRELIMINARES

Evolução da deglutição no pós-avc agudo: estudo descritivo

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

EFEITO DA ESTIMULAÇÃO VESTIBULAR NO PERFIL SENSORIAL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO ALEATORIZADO

Ao meu pai, Keiichi Hanayama, à minha mãe, Maria Nilza Hanayama, meus exemplos de sabedoria, dignidade e ética. Com dedicação incondicional,

Anexo I Autorização da autora original para a tradução da escala Ease of Communication Scale

FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL. Fga Ms Lúcia Inês de Araújo

Frequência e fatores associado à disfagia após acidente vascular cerebral

Processamento fonológico e habilidades iniciais. de leitura e escrita em pré-escolares: enfoque no. desenvolvimento fonológico

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA RELAÇÃO ENTRE TRANSTORNOS DE HÁBITOS ORAIS COM AS MALOCLUSÃO DE ANGLE E

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

FACULDADE SÃO LUCAS TAÍS MONTEIRO AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DEGLUTIÇÃO DE INDIVÍDUOS VÍTIMAS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA

ÍNDICE Pág. 1 INTRODUÇÃO PARTICIPANTES INSTRUMENTOS PROCEDIMENTOS ANÁLISE DESCRITIVA ANÁLISE INFERENCIAL 60

Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso

Cuidados Paliativos no AVC em fase aguda

diferenciação adotados foram as variáveis: gênero, faixa etária, caráter do atendimento e óbitos.

GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGENESIAS DENTÁRIAS ENTRE 7 A 16 ANOS EM PACIENTES NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS

ALTERAÇÕES DE EQUILÍBRIO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA

AGENESIA DO SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR: AVALIAÇÃO OCLUSAL E RADICULAR DO CORRESPONDENTE DECÍDUO

RENATA ÁVILA. Reabilitação neuropsicológica dos processos de memória e das atividades da

CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS - CIM: AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRESTADA VIVIANE DO NASCIMENTO E SILVA

RAFAELA CALLEGARI CARNEIRO. PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS NO BRASIL: Uma Revisão de Literatura

ESCLEROSE AMIOTRÓFICA LATERAL: um protocolo para assistência de enfermagem na UTI

Idosos Ativos, Idosos Saudáveis

A deglutição é definida como processo que resulta no transporte do alimento da boca ao estômago. Preparatória

SÉRIES TEMPORAIS COM INTERVALOS-ALVO DIFERENTES EM TAREFAS DE TAPPING COM CRIANÇAS: O PARADIGMA DE STEVENS REVISITADO

CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS CEREBROVASCULARES HC-UFG

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA ELETROESTIMULAÇÃO EM MULHERES COM NÓDULOS VOCAIS

Localização: Relicário de Sons Rua Rodrigues Sampaio 19b Lisboa. Aspectos conceptuais sobre a Perturbação do Déficit de Atenção

O que ouço, esqueço; o que vejo, recordo; o que faço, compreendo. Confúcio

DESIDRATAÇÃO E DISFAGIA APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Avaliação do padrão e número de sítios de fosforilação (EPIYA) da proteína CagA de H. pylori e risco de carcinoma gástrico e úlcera duodenal

Vanessa da Costa Martins A perceção do clima de segurança e os seus efeitos na Segurança e Saúde no Trabalho

Atraso na admissão hospitalar de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico: quais fatores podem interferir?

AVALIAÇÃO DO RISCO DE DISFAGIA EM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA Amaral, IJL; Guimarães, VC Diniz, DS; Oliveira, TP Universidade Federal de Goiás

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Dissertação de mestrado

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS AVE / AVC. Profª. Tatiane da Silva Campos

Palavras-Chave: 1. ESUS; 2. Ressonância magnética cardíaca; 3. Doppler transcraniano; 4. Estenose intracraniana; 5. Microembolia.

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária.

INFLUÊNCIA DA GAMETERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTE PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

Avaliação do Sistema de Avaliação de Alunos da Disciplina de Pediatria I 3:1 Parte

LUCIANA APARECIDA MESQUITA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE MULHERES SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE CÂNCER DE COLO UTERINO

TÍTULO: Nível de concordância inter avaliadores para aplicação do AMIOFE em pacientes após Acidente Vascular Cerebral

Reconhecimento Emocional de Expressões Faciais em Indivíduos com Sintomatologia Depressiva

O Efeito da Liderança Emocionalmente Inteligente na Criatividade de Liderados

A habitação social como instrumento de combate à Pobreza e Exclusão Social: estudo de caso no Bairro Alves Redol

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos

ELABORAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA PROSÓDIA PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS

FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL EM UNIDADE DE AVC: APLICAÇÃO DE PROTOCOLO PADRONIZADO É POSSÍVEL

Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente. Curso de Ciências Biológicas. Curso de Ciências Biológicas

SEÇÃO 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO

VALORES DO ENXOFRE, COBRE E MAGNÉSIO NO SORO SANGUÍNEO E NO LÍQUIDO CEFALORRAQUEANO NOS TRAUMATISMOS CRÂNIO-ENCEFÁLICOS RECENTES

A Estenose Intracraniana na Doença das Células Falciformes

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL IMES

IMPORTÂNCIA DO WMS NO CONTROLE DE ARMAZENAGEM:

Disfagia e acidente vascular cerebral: relação entre o grau de severidade e o nível de comprometimento neurológico

aula 6: quantificação de eventos em saúde

IMAGEM SOCIAL DE ESCOLA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MEDICINA NATANAEL VINICIUS SENA SANTOS

A Relação Entre Risco Idiossincrático e Retorno no Mercado Acionário Brasileiro

LINA MONETTA ANÁLISE EVOLUTIVA DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO EM ÚLCERAS DIABÉTICAS, DE PRESSÃO E VENOSAS COM USO DE PAPAÍNA

Alves et al Analise das principais sequelas observadas em pacientes vítimas de acidente vascular cerebral - AVC

Governança Corporativa: Análise da composição do Conselho de Administração no Setor de Energia Elétrica do Brasil

DESENVOLVIMENTO DE CREME DE PIMENTA DEDO-DE- MOÇA (Capsicum Baccatum var. pendulum) E MANJERICÃO (Ocimum basilicum)

FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: RELAÇÃO ENTRE DUAS METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO

REVISÃO MARÇO Programa de Tratamento Fonoterápico Pacientes Internados em Unidade Hospitalar e em Regime de Internação Domiciliar

Exposição a Fluoretos com Origem na Pasta Dentífrica em Crianças em Idade Pré-escolar. Índice

COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA CAMPUS DOM BOSCO PLANO DE ENSINO. Unidade Curricular: CUIDADOS EM NEUROLOGIA. Co-requisito: Grau: Bacharelad o

Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos

Indicadores de Segurança do Paciente Clínicos

Patrícia Teixeira de Sá

Incidência de disfagia orofaríngea em pacientes com paralisia cerebral do tipo tetraparéticos espásticos institucionalizados

Agradecimentos. Ao meu orientador, Prof. Doutor José António Espírito Santo, pela confiança que depositou no meu trabalho. e nas minhas capacidades,

ESTUDO DA IDEAÇÃO SUICIDA

ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO. Conceitos Básicos. Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP

O IMPACTO DA DOENÇA NEUROLÓGICA PÓS-ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

A METODOLOGIA VERBOTONAL E O DESENVOLVIMENTO SINTÁTICO EM UM PACIENTE COM ATRASO SIMPLES DE LINGUAGEM

LISTA DE TABELAS. Página

ESTUDOS QUE COMPARARAM DIFERENTES EXERCÍCIOS NA MUSCULAÇÃO

Se é possível cuidar, recuperar e integrar as pessoas internadas, dependentes com incapacidade funcional, sem a ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO?

THAMIRES DE PAULA FELIPE PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS RELACIONADAS À FUNCIONALIDADE E FATORES ASSOCIADOS

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

Doenças Vasculares Cerebrais (AVE)

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PRÉVIA AO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL

THIAGO HORTA SOARES EMBOLIA PULMONAR: RELAÇÃO ENTRE ESCORES TOMOGRÁFICOS E PROGNÓSTICO CLÍNICO

Prática de medicina baseada em evidências em um centro de tratamento intensivo pediátrico

Renata Moraes Machado. Ratings Soberanos do Brasil: um estudo sobre os impactos de suas mudanças sobre o spread do c-bond

Flávia Aparecida Felipe de Lima

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS. Sandra Cristina Deodoro

AGRADECIMENTOS. Muito Obrigado a todos! iii

CO-CONSTRUIR O TEMPO: AVALIAÇÃO DE UM CURSO DE FORMAÇÃO PARENTAL E PARENTALIDADE

Acidente Vascular Encefálico

Transcrição:

Érica Oliveira Almeida Freqüência e fatores relacionados à disfagia orofaríngea após acidente vascular encefálico Dissertação apresentada ao Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais como pré-requisito para obtenção do Título de Mestre em Neurociências. Belo Horizonte 2009

Érica Oliveira Almeida Freqüência e fatores relacionados à disfagia orofaríngea após acidente vascular encefálico Dissertação apresentada ao Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais como pré-requisito para obtenção do Título de Mestre em Neurociências. Orientador: Prof. Dr. Antônio Lúcio Teixeira Jr. Belo Horizonte 2009 II

REITOR: PROFESSOR RONALDO TADEU PENA PRÓ-REITORA DE PÓS GRADUAÇÃO: PROFª. ELIZABETH RIBEIRO DA SILVA DIRETORA DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: PROFª. MARIA CRISTINA LIMA DE CASTRO COORDENADORA DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIAS: PROFª. ÂNGELA MARIA RIBEIRO COLEGIADO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIAS: PROFª. ÂNGELA MARIA RIBEIRO (COORDENADORA) PROF. ANTÔNIO LÚCIO TEIXEIRA JÚNIOR PROF. LEANDRO FERNANDES MALLOY-DINIZ PROF. HELTON JOSÉ REIS PROFª. MIRIAM MARTINS CHAVES IZABELA GUIMARÃES BARBOSA (REPRESENTANTE DISCENTE) III

AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Antonio Lúcio Teixeira Júnior, pelo exemplo de profissionalismo, dedicação e disponibilidade. Aos professores do Curso de Pós-Graduação em Neurociências pelos ensinamentos, especialmente à Profa. Ângela Maria Ribeiro, pelo incentivo inicial. Aos colegas do Curso de Pós-Graduação em Neurociências pelos momentos de alegria e companheirismo. Aos colegas do Hospital Público Regional de Betim, especialmente à Equipe de Neurologia, pela amizade e incentivo. Ao Dr. Carlos Geraldo Rocha, pela disponibilidade e paciência no diagnóstico neurológico e leitura das tomografias computadorizadas. Às fonoaudiólogas do Hospital Público Regional de Betim, especialmente à Marina Tupi Barreira, pelo incentivo e ajuda nas buscas ativas dos pacientes. Aos meus familiares pelo incentivo e cumplicidade, especialmente à minha mãe, pelo apoio, amor e confiança. IV

Os homens deveriam saber que de nenhum outro lugar senão do cérebro vêm as alegrias, as delícias, os risos, os divertimentos, as tristezas, as afeições, os desesperos e as lamentações. E, por meio dele, de maneira especial, adquirimos sabedoria e conhecimento, vemos e ouvimos, sabemos o que é certo ou errado, o que é bom, o que é mau, o que é doce ou o que é insípido Hipócrates V

SUMÁRIO LISTA DE TABELAS VIII LISTA DE FIGURAS X LISTA DE QUADROS XI LISTA DE ABREVIAÇÕES XII RESUMO XIII SUMMARY XV 1.INTRODUÇÃO 1 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS 3.2 DELINEAMENTO DO ESTUDO 3.3 INSTRUMENTOS 3.4 PROCEDIMENTOS 3.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA 4 RESULTADOS 4.1 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 4.2 AVALIAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS 4.2.1 AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA INICIAL 4.2.2 COMPARAÇÃO ENTRE AS AVALIAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS INICIAL E NO MOMENTO DA ALTA HOSPITALAR 16 16 16 17 17 17 18 21 22 24 25 30 30 36 VI

4.3 COMPARAÇÃO DAS VARIÁVEIS SÓCIO-DEMOGRÁFICAS E COMORBIDADES CLÍNICAS ENTRE OS GRUPOS DISFÁGICOS E NÃO DISFÁGICOS 41 5 DISCUSSÃO 48 6 CONCLUSÃO 56 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 57 8 ANEXOS 65 VII

LISTA DE TABELAS TABELA 1: Características sócio-demográficas da população com AVE estudada TABELA 2: Comorbidades clínicas da população com AVE estudada TABELA 3: Dados clínicos à admissão hospitalar dos pacientes com AVE estudados TABELA 4: Características do AVE da população estudada, de acordo com o tipo, localização e fisiopatologia TABELA 5: Característica do AVE da população estudada de acordo com a idade TABELA 6: Característica do AVE da população estudada de acordo com o gênero TABELA 7: Avaliação fonoaudiológica inicial da população com AVE estuda - Órgãos fonoarticulatórios TABELA 8: Avaliação fonoaudiológica inicial da população com AVE estudada Domínio de fala e linguagem TABELA 9: Pontuação obtida em cada etapa da escala Guss pela população com AVE estudada Avaliação inicial TABELA 10: Investigação preliminar/avaliação indireta da deglutição da população com AVE estudada (escala GUSS) Avaliação inicial TABELA 11: Avaliação inicial direta da deglutição da população com AVE estudada escala GUSS TABELA 12: Pontuação total obtida na escala GUSS, na avaliação inicial da deglutição, pela população com AVE estudada. TABELA 13: Avaliação fonoaudiológica inicial e no momento da alta hospitalar da população com AVE estudada Domínio de fala e linguagem TABELA 14 Pontuação obtida em cada etapa da escala Guss pela população com AVE estudada Alta hospitalar VIII

TABELA 15 Investigação preliminar/avaliação indireta da deglutição da população com AVE estudada (escala GUSS) Avaliação inicial e no momento da alta hospitalar TABELA 16 Avaliação direta da deglutição da população com AVE estudada (escala GUSS) - Avaliação inicial e no momento da alta hospitalar TABELA 17: Pontuação total obtida na escala GUSS, na avaliação inicial da deglutição e no momento da alta hospitalar, pela população com AVE estudada TABELA 18: Comparação das variáveis sócio-demográficas entre pacientes pós AVE considerados disfágicos e não disfágicos na primeira avaliação clínica da deglutição TABELA 19: Comparação das comorbidades clínicas entre pacientes pós AVE considerados disfágicos e não disfágicos na primeira avaliação clínica da deglutição TABELA 20: Comparação dos grupos de pacientes disfágicos e não disfágicos quanto ao nível de consciência (Glasgow) à admissão hospitalar, estado de dentição e diagnóstico de comunicação na primeira avaliação fonoaudiológica do paciente com AVE estudado TABELA 21: Comparação dos grupos de pacientes disfágicos e não disfágicos quanto à localização do AVE (Classificação OCSP) TABELA 22: Comparação dos grupos de pacientes disfágicos e não disfágicos quanto à fisiopatologia do AVE (Classificação Toast) TABELA 23: Localização da lesão (Classificação OCSP) e pontuação total obtida na avaliação da deglutição (Escala GUSS), na população com AVE estudada Avaliação inicial TABELA 24: Fisiopatologia do AVE (Classificação TOAST) e pontuação total obtida na avaliação da deglutição (Escala GUSS), na população com AVE estudada Avaliação inicial IX

LISTA DE FIGURAS FIGURA 1: Artérias encefálicas vista anterior FIGURA 2: Artérias cerebrais anterior e posterior FIGURA 3: Artéria cerebral média FIGURA 4: Esquema de irrigação das artérias cerebrais FIGURA 5: Vascularização venosa encefálica FIGURA 6: Vascularização venosa encefálica X

LISTA DE QUADROS QUADRO 1 Principais estudos relacionando disfagia e AVE, no Brasil. QUADRO 2 AVE: Denominação/subgrupo, localização da lesão e sinais clínicos de acordo com a Classificação Oxfordshire Community Stroke Project XI

LISTA DE ABREVIAÇÕES AVE Acidente Vascular Encefálico AVE i Acidente Vascular Encefálico isquêmico AVE h - Acidente Vascular Encefálico hemorrágico OMS Organização Mundial da Saúde OCSP Oxfordshire Community Stroke Project TACI Infarto total de circulação anterior PACI Infarto parcial de circulação anterior LACI Infarto lacunar POCI Infarto de circulação posterior TOAST Trial of Org 10172 in Acute Stroke Treatment GUSS Gugging Swallowing Screen N Número de pacientes DPM Desvio-padrão da média IAM Infarto agudo do miocárdio mmhg Milímetros de mercúrio BPM Batimentos por minuto MPM Movimentos por minuto XII

RESUMO Almeida, Érica Oliveira. Freqüência e fatores relacionados à disfagia orofaríngea após acidente vascular encefálico. Belo Horizonte, 2009. Dissertação (Mestrado). Instituto de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Minas Gerais. A freqüência de disfagia após o AVE é bastante diferente nos diversos estudos realizados. Os fatores de risco para disfagia e a associação entre a localização do AVE e a característica da deglutição também são bastante controversos na literatura. Os objetivos deste estudo são verificar a freqüência de disfagia orofaríngea em pacientes acometidos pelo AVE, relacionar o tipo e o grau da disfagia com os subtipos da doença e sua fisiopatologia e observar a evolução da disfagia durante o período de internação hospitalar. Além disso, comparar pacientes disfágicos e não disfágicos acometidos pelo AVE no que se refere à variáveis sócio-demográficas e clínicas. Foi realizado um estudo descritivo do tipo transversal em que foram avaliados 100 pacientes consecutivos admitidos com o diagnóstico de AVE no Hospital Público Regional de Betim. Os pacientes foram submetidos à avaliação fonoaudiológica sistemática e dados clínicos e sócio-demográficos foram coletados do prontuário e/ou através de entrevista. O AVE foi classificado de acordo com o tipo, a localização e a fisiopatologia. Dados da avaliação clínica da deglutição e da localização e fisiopatologia da lesão foram correlacionados. Para avaliação clínica da deglutição foi utilizada a escala GUSS e para a classificação do AVE, as escalas OCSP e Toast. Na avaliação fonoaudiológica, a freqüência da disfagia foi de 50%, sugerindo uma disfagia oral para as consistências pastosa e sólida e uma disfagia faríngea para a consistência líquida. A maioria dos disfágicos (56%) apresentou alteração grave com XIII

alto risco de aspiração. Na avaliação clínica da disfagia realizada no momento da alta hospitalar, observamos freqüência de disfagia de 37,9%, sendo que 58,3% dos disfágicos apresentou alteração moderada com risco de aspiração. Apenas o histórico de AVE mostrou relação com a disfagia (p= 0,022). Não observamos relação entre a localização e a fisiopatologia do AVE e a disfagia. O estudo mostra que a freqüência de disfagia após o AVE é alta e que há mudanças significativas no grau da alteração e no perfil de deglutição para cada consistência e, consequentemente, na possibilidade de alimentação dos pacientes durante o período de internação hospitalar. Palavras chave: acidente vascular encefálico, disfagia, freqüência, fatores de risco. XIV

SUMMARY Almeida, Érica Oliveira. Frequency and factors related to oropharyngeal dysphagia after stroke. Belo Horizonte, 2009. Dissertation (Master). Institute of Biological Sciences. Federal University of Minas Gerais. The frequency of dysphagia after stroke is different in various studies. Risk factors for dysphagia and the association between stroke and swallowing are also controversial in the literature. The objectives of the present study are to verify the frequency of oropharyngeal dysphagia in patients affected by stroke, to relate the type and degree of dysphagia with the subtypes of the disease and its pathophysiology and to observe the development of dysphagia during the hospitalization. Also compare non-dysphagic and dysphagic patients affected by stroke in relation to clinical and sociodemographic data. A cross-sectional study was performed including 100 patients who were admitted to the Betim Regional Public Hospital with stroke. The patients underwent clinical evaluation with speech therapy and clinical and sociodemographic data were collected from medical records. The stroke was classified according to type, location, and pathophysiology. Data from clinical evaluation of swallowing and the type, location, and pathophysiology of the lesion were correlated. GUSS scale was used for clinical evaluation of swallowing. OCSP and TOAST scales were used for classification of stroke. In the evaluation of swallowing, the frequency of dysphagia was 50%, suggesting an oral dysphagia for solid and pasty consistencies and pharyngeal dysphagia to liquid consistency. Most dysphagic patients (56%) showed severe XV

dysphagia with high risk of aspiration. In the clinical evaluation performed at hospital discharge, we observed frequency of dysphagia in 37.9% of patients. 58.3% of dysphagic patients showed moderate dysphagia with risk of aspiration. Only a previous history of stroke showed a relationship with dysphagia (p = 0.022). No relationship was observed between the location and pathophysiology of stroke and dysphagia. This study shows high frequency of dysphagia after stroke and there are significant changes in the degree of dysphagia, in the profile of swallowing for each consistency and the possibility of feeding of patients during the hospitalization period. Key-words: stroke, dysphagia, frequency, risk factors XVI