PLANO DE FORMAÇÃO

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Transcrição:

PLANO DE FORMAÇÃO 2016-2018 Plano de Formação A.E.S.J.E. 2016-2018 1

O Plano de Formação do A.E.S.J.E. surge como um instrumento de trabalho destinado a responder às necessidades de formação dos docentes e não docentes do Agrupamento. O Plano de Formação é um documento estruturante e orientador da formação, que deverá dar resposta ao que está consignado na legislação relativa aos docentes e não docentes, bem como à legislação que regulamenta a formação contínua e os Centros de Formação de Associações de Escolas (CFAES). Para concretizar o Plano de Formação, além da obediência aos requisitos legais, deverão ter-se em consideração as necessidades de formação manifestadas pelos docentes e não docentes do Agrupamento. No sentido de conhecer essas necessidades de formação do pessoal docente e não docente, foram levadas a cabo algumas ações que a seguir se indicam: No ano letivo 2012/2013 foi realizado um levantamento das necessidades de formação do pessoal não docente, nomeadamente dos assistentes técnicos. No ano letivo de 2013/2014, foi levado a cabo, pelo Diretor do Centro de Formação de Escolas do Concelho de Cascais um levantamento das necessidades de formação do pessoal docente, usando uma aplicação informática. Esse questionário on-line teve uma reduzida adesão por parte dos docentes (cerca de 25%, correspondentes a 40 respondentes), não tendo por isso, permitido tirar conclusões objetivas sobre as necessidades de formação do pessoal docente do agrupamento. Os resultados obtidos são os que se apresentam no quadro seguinte. Levantamento relativo às necessidades de formação do Pessoal Docente a partir de inquérito realizado em 2013 / 2014. Num universo de 160 Docentes, 40 responderam ao questionário, correspondendo a 25% do total. De referir que os 40 Docentes que responderam são todos do Quadro de Agrupamento e Quadro de Zona. 2

As respostas permitiram a construção do quadro que se segue: Levantamento relativo às necessidades de formação do Pessoal Docente Tipo Área de Formação Nº Docentes Avaliação das aprendizagens 7 Pedagogia diferenciada 11 Pedagogia Gestão de conflitos 5 Indisciplina na sala de aula 8 Novos programas 1 Dificuldades de aprendizagem 1 Geometria Descritiva 1 Inglês 2 Didática Educação Física 6 Educação Especial 1 Artes 1 Matemática - Probabilidades 1 Ciências Experimentais 4 Excel 6 Acess 2 Power Point 4 Biblioteca 1 TIC Calculadora Gráfica 3 Photo Shop 1 Moodle 1 Corel Draw 1 Tic em Geral 5 3

Internet 1 Educação para a Cidadania 2 Administração Pública 1 Administração Escolar 1 Outros Direção de Turma 1 Lógica Informal 1 Danças Sociais 1 Educação Especial 1 Esta declaração de intenções dos Docentes relativamente à formação será considerada, após articulação com os desejos e interesses dos Docentes de outros Agrupamentos, no sentido da organização do Plano de Formação. Está prevista a realização de um levantamento das necessidades de formação dos assistentes operacionais no sentido da organização de algumas ações de formação que respondam às necessidades mais prementes de formação deste pessoal. Apesar de não haver resultado dos questionários existe uma sensibilidade resultante de uma auscultação aos Assistentes Técnicos que aponta para a necessidade de formação nos programas específicos, Excel e Inglês. Sendo a formação uma área tão importante na vida profissional de todos os docentes e não docentes será necessário efetuar uma reflexão sobre este tema no sentido de procurar as melhores soluções para efetuar os levantamentos de necessidades da formação. Ultrapassada a fase dos levantamentos de necessidades de formação e a sua sistematização, será necessário pensar acerca da forma como a formação deverá/poderá ser concretizada. O Regime da Formação Contínua (destinado aos docentes), publicado no decreto-lei nº 22/2014, de 11 de Fevereiro, trouxe alguns aspetos sobre os quais é necessário refletir. O referido decreto-lei altera o paradigma da formação, centrando-a nas escolas e nos docentes, promovendo ações de curta duração, de e-learning e incentivando as parcerias. O novo decreto-lei prevê a existência de uma bolsa interna de formadores constituída por docentes dos agrupamentos associados aos Centros de Formação. A nova regulamentação da formação docente cria um espaço que, pode responder a algumas necessidades de formação existentes. 4

Deste modo, foi lançado o desafio a todos os docentes que possuem os requisitos previstos na legislação, para participarem no Plano de Formação, a implementar nos anos letivos 2016/2017 e 2017/2018. Participam no processo de formação dos docentes e não docentes diversas entidades, merecendo destaque o Centro de Formação de Escolas do Concelho de Cascais; a Câmara Municipal de Cascais; o Ministério da Educação e Ciência, através da DGEEC, da IGEC e da DGESTE; empresas que comercializam softwares, nomeadamente de horários, alunos, ação social escolar, contabilidade, pessoal e vencimentos; Participam ainda algumas Associações Profissionais de Professores (APPI por exemplo); e editoras, como a Porto Editora e a Texto Editores. Dando conta da realidade atual da formação e, considerando as necessidades manifestadas bem como as disponibilidades existentes, propõe-se ter lugar, nos anos letivos 2016/17 e 2017/18 as seguintes ações de formação para pessoal docente, a ministrar maioritariamente no centro de Formação de Escolas do Concelho de Cascais: 1 Ainda a Avaliação das Aprendizagens 2 Articulação e Supervisão Pedagógica 3 II Encontro de Boas Práticas 4 Técnicas de Expressão, Aquecimento, Descontracção da Voz 5 Biblioteca Escolar e Currículo 6 As Metas Curriculares (2012) e o Programa da Matemática 7 Inglês Geral para Professores 8 Intervenção Snoezelen 9 O Jogo e a Matemática 10- A Horta Biológica 11- A Aprendizagem da História 12- Didáticas das Línguas 13- Formação de E-Formadores em B-Learning 14- Formas de Ensinar e Aprender na Sala de Aula 5

15- Indisciplina, Agressão e Vitimização na Escola 16 - Aptidão Física, Plataforma Fit Escola 17 Articulação e Supervisão Pedagógica 18 Autonomia e Flexibilidade Curricular 19 Do ABC à Web 20 A Tutoria: funções e perfis dos professores tutores 21- Plano de ação no âmbito do PNPSE 22 Flexibilização Curricular (para elementos da Direção e Coordenadores de Departamento, de ano e área disciplinar) Para o pessoal não docente, mais concretamente para os assistentes operacionais, considerando as necessidades manifestadas bem como as disponibilidades existentes, propõe-se que a formação nos anos letivos 2016/17 e 2017/18 seja ministrada maioritariamente nas instalações do Centro de Formação de Escolas do Concelho de Cascais ou nas instalações escolares, nas seguintes áreas: 1 Atendimento e técnicas de comunicação 2 Atuação face a comportamentos aditivos nos alunos 3 Primeiros Socorros 4 Inglês 5- Informática na ótica do utilizador 6 Excel 7 Gestão de Conflitos 6

Relativamente aos assistentes técnicos, propõe-se que a formação nos anos letivos 2016/17 e 2017/18 seja ministrada maioritariamente nas instalações do Centro de Formação de Escolas do Concelho de Cascais e nas instalações escolares, em articulação com o município e o Centro de Formação de Escolas do Concelho de Cascais, nas seguintes áreas: 1 Código dos Contratos Públicos 2 Atendimento e Técnicas de Comunicação 3 Educação Postural 4 SNCP 5 Contabilidade Analítica 6 Sige 3 7 SIADAP 8 Inovar Contabilidade (ASE, Alunos, Conta de Gerência) 9 Inglês 10 Informática na ótica do utilizador (word e excel) Avaliação do plano de formação O Plano de Formação deverá prever ajustamentos decorrentes das necessidades e oportunidades que vão surgindo ao longo da sua implementação. O Plano contará com colaboração de toda a comunidade educativa e estará em articulação com o Centro de Formação de Escolas do Concelho de Cascais e com a Câmara Municipal de Cascais, havendo igualmente lugar ao estabelecimento de parcerias entre o Agrupamento e outras instituições ou organizações. O Plano de Formação deverá ser avaliado no final do biénio 2016/2017 2017/2018 e revisto sempre que se julgue conveniente, em função de alterações da legislação, ou dos documentos orientadores da vida escolar do Agrupamento. Sempre que se verifiquem eventuais necessidades de formação, identificadas futuramente, far-se-á uma revisão do presente documento, integrando as respetivas propostas de formação. Igual procedimento se tomará, no final de cada ano letivo, em relação à atualização da formação realizada pelo pessoal docente e não docente do Agrupamento. Compete ao Conselho Pedagógico acompanhar a execução do Plano de Formação, produzir e aplicar os instrumentos necessários à avaliação do seu 7

desenvolvimento e apresentar o relatório final de avaliação, evidenciando o seu grau de concretização e o impacto da formação na melhoria das práticas educativas, traduzido na aplicação de inquéritos por questionário. São João do Estoril, 20 de setembro de 2016 O Diretor (José Loureiro) 8