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Publicado no Diário Oficial n o 4.412, de 10 de julho de

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Transcrição:

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DA FAZENDA CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO-TRIBUTÁRIOTRIBUTÁRIO CONSELHO DE CONTRIBUINTES E RECURSOS FISCAIS ACÓRDÃO N o : 066/2014 REEXAME NECESSÁRIO N o : 3.285 PROCESSO N o : 2013/6040/500892 AUTO DE INFRAÇÃO N o : 2013/000374 SUJEITO PASSIVO: BRASIL KIRIN INDÚSTRIA DE BEBIDAS S/A INSCRIÇÃO ESTADUAL N o : 29.347.581-4 RECORRENTE: FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL EMENTA ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. IMPOSTO RETIDO A MENOR. PROCEDÊNCIA Exigível a diferença do imposto que é recolhido a menor que o valor previsto na legislação tributária. RELATÓRIO A Fazenda Pública Estadual constituiu crédito tributário por meio do auto de infração nº 2013/000374 contra o sujeito passivo já devidamente qualificado na peça exordial, referente ao recolhimento a menor do ICMS Substituição Tributária. O sujeito passivo ao ser intimado do auto de infração (fls. 105) apresentou impugnação tempestiva (fls. 43/49), alegando que dentre todas as operações relacionadas pela fiscalização no período de novembro de 2008 a dezembro de 2012, reconhece que se equivocou na aplicação de pauta fiscal em parte dessas operações e, portanto, parte dos valores indicados pelo fisco são devidos; que reconhece como devido os valores exigidos a título de ICMS-ST quanto aos documentos fiscais que relaciona; que realizará o pagamento do crédito tributário, juntando comprovante a estes autos; que as notas fiscais nº 2074, 3092, 3294 e 3316 foram devidamente canceladas, como se observa do registro de utilização de documentos fiscais e termos de ocorrência em anexo; que as pautas fiscais publicadas por meio de Instruções Normativas diferenciam os produtos em razão de sua marca e não de seu fabricante; que não há uma classificação que imponha que todos os produtos fabricados por determinado industrial terá que se utilizar do mesmo valor a fim de se apurar o ICMS-ST; ST; que dentre os produtos que comercializa há os de marca Schin e os de marca Schincariol; que nas pautas utilizadas não havia nenhuma menção aos produtos por ela fabricados de marca 1

Schincariol Itubaína e refrigerante de Maçã; que não havendo a previsão legislativa do critério de diferenciação dos produtos para se obter o ICMS-ST, enquadrou devidamente seus produtos na marca Schincariol Itubaína e Refrigerante de Maçã na opção outras marcas ; que diante disso, não há que se falar em pagamento a menor de ICMS-ST no período fiscalizado; que, com relação às exigências fiscais relativas às notas fiscais 2237, 124221, 18126, 42482, 80528 e 94578 discorda dos valores apresentados. Sobreveio a sentença de primeira instância às fls. 108/111, a qual inicialmente destaca que as notas fiscais nº 2074, 3092, 3294 e 3316 relacionadas no levantamento do exercício de 2008 às fls. 05, de fato foram canceladas, conforme informado nos Livros de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência e de Registro de Saídas, anexados às fls. 63/68 e 87/100, sendo que o ICMS-ST destes documentos fiscais totaliza o valor de R$ 57,32 que deverá ser abatido do valor lançado na inicial. A ilustre julgadora de primeira instância assevera que os documentos mencionados não se referem aos produtos especificados pela impugnante, mas sim a outras mercadorias, tais como guaraná, cerveja, água, refrigerante de cola, etc., portanto, segundo a julgadora singular, as alegações de existência de erro nos levantamentos não podem prosperar. Desta forma, a ilustre julgadora de primeira instância julgou parcialmente procedente o auto de infração nº 2013/000374 absolvendo o sujeito passivo do pagamento do crédito tributário constante do campo 4.11, 5.11, 6.11, 7.11 E 8.11 do auto de infração. Por fim, submete a decisão à apreciação do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais do Estado do Tocantins, nos termos da alínea f, do inciso IV do art. 56 e parágrafo único do art. 58 da Lei 1.288/01 com redação dada pela Lei nº 2.521, de 10/11/2011. Após devidamente intimado, o sujeito passivo voltou a se manifestar por meio de Recurso Voluntário reiterando as alegações de defesa constantes na peça impugnatória. A Representação Fazendária REFAZ, em parecer às fls. 216/219, após ampla e fundamentada explanação, recomenda pela manutenção da decisão de primeira instância que julgou parcialmente procedente o auto de infração, condenando o sujeito passivo no campo 4.11 no valor de R$ 326,40 e o absolvendo no valor de R$ 163,61; condenando no campo 5.11 no valor de R$ 4.207,30 e absolvendo no valor de R$ 4.064,32; condenando no campo 6.11 no valor de 10.708,12 e absolvendo no valor R$ 778,33; condenando no campo 7.11 no valor R$ 13.299,26 e absolvendo o valor de R$ 68,53; e condenando no campo 8.11 no valor de R$ 3.702,25. Em conformidade ao art. 5º-B, inciso IV, da Lei 1.288/2001, o ilustre representante da Procuradoria Geral do Estado do Tocantins, por meio do Parecer SFT/Nº 015/2014 de fls. 220, se posicionou favorável a manifestação exposta pelo Representante Fazendário, determinando o retorno dos autos à origem, para as providências legais. 2

VOTO Visto, analisado e discutido o presente processo que exige ICMS-ST referente ao recolhimento a menor do ICMS Substituição Tributária. Analisando os autos verifica-se que a ilustre julgadora a quo julgou parcialmente procedente o auto de infração nº 2013/000374, condenando o sujeito passivo ao parcial pagamento dos créditos tributários constantes nos campos 4.11, 5.11, 6.11, 7.11 e 8.11 do auto de infração e absolvendo o sujeito passivo do pagamento do crédito tributário constante do campo 4.11, 5.11, 6.11, 7.11 e 8.11 do auto de infração. Primeiramente, cumpre trazer à baila o que dispõe o art. 44, inciso IX, da Lei 1.287/01, senão vejamos: Art. 44. São obrigações do contribuinte e do responsável: (...) IX reter e recolher o imposto devido por substituição tributária, quando exigido pela legislação; Conforme preconiza o precitado artigo, cabe ao sujeito passivo e recolher o imposto devido por substituição tributária, quando exigido pela legislação, sob pena de responder pela penalidade prevista no art. 48, inciso III, alínea f da Lei 1.287/01. No caso sob exame, denota-se que o auto de infração foi constituído em razão de o sujeito passivo ter recolhido a menor o ICMS Substituição Tributária, sendo que as alegações de defesa constantes na peça e impugnatória não foram suficientes a elidir o feito. Desta forma, quando constatado o recolhimento a menor do ICMS Substituição Tributária exigível a diferença do imposto recolhido a menor.que o valor previsto na legislação tributária. Neste sentido, já decidiu o Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais do Estado do Tocantins em casos análogos, vejamos: ACÓRDÃO Nº: 080/2012 ICMS. CONTRIBUINTE SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO POR FORÇA DE TERMO DE ACORDO. VALOR DO IMPOSTO RETIDO E RECOLHIDO A MENOR QUE O DETERMINADO Exigível a diferença do imposto que é retido e recolhido a menor que o estabelecido em termo de acordo. ACÓRDÃO Nº: 123/2012 ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. IMPOSTO RETIDO E NÃO RECOLHIDO PELO REMETENTE É legítima a exigência tributária quando o remetente retém e não recolhe o ICMS na condição de substituto tributário. ACÓRDÃO Nº: 044/2013 ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. MERCADORIA ACOMPANHADA DO COMPROVANTE DE RECOLHIMENTO INFERIOR AO IMPOSTO APURADO. APREENSÃO É procedente o lançamento fiscal que exige ICMS 3

Substituição Tributária quando o valor constante do documento fiscal que comprova a retenção do imposto é inferior ao valor devido. Noutro turno, na parte absolutória verifica-se que a ilustre julgadora escora sua decisão no fato de que as notas fiscais nº 2074, 3092, 3294 e 3316 relacionadas no levantamento do exercício de 2008 às fls. 05, de fato foram canceladas, conforme informado nos Livros de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência e de Registro de Saídas, anexados às fls. 63/68 e 87/100, sendo que o ICMS-ST destes documentos fiscais totaliza o valor de R$ 57,32 que deverá ser abatido do valor lançado na inicial. Nesta esteira, o Representante Fazendário, após manifestação do autuante às fls. 163 a 167, afiança em seu Parecer de fls. 216 a 219 que depois de procedidas as correções alinhadas em Diferenças do ICMS Substituição Tributária, advindas dos levantamentos fiscais determinantes dos valores a menor não recolhidos, permanecendo os valores remanescentes nas infrações em Reclamação tributária, desse auto de infração. Por conseguinte, na parte que absolveu o sujeito passivo do pagamento do crédito tributário constante do campo 4.11, 5.11, 6.11, 7.11 e 8.11 do auto de infração, tem-se que andou bem a ilustre julgador singular vez que a proferiu decisão acertada, auxiliada pelos elementos probatórios carreados aos autos, bem como em conformidade com a legislação tributária vigente e de acordo com remansoso entendimento já assentado por este venerando Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais em casos análogos, senão vejamos: ACÓRDÃO Nº: 149/2012 ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. SAÍDAS DE MERCADORIAS A CONTRIBUINTES DO ESTADO DO TOCANTINS. APURAÇÃO E RECOLHIMENTO A MENOR. PROVAS DO RECOLHIMENTO INTEGRAL DOS IMPOSTOS ACOSTADA AOS AUTOS. IMPROCEDENTE Não prevalece a reclamação tributária quando restar comprovado nos autos o recolhimento dos impostos exigidos na peça fiscal. ACÓRDÃO Nº: 020/2013 ICMS. LEVANTAMENTO DO ICMS. SAÍDAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. PROVA DE PAGAMENTO DO IMPOSTO RETIDO. IMPROCEDENTE É improcedente o auto de infração que exige ICMS substituição tributária, quando comprovado nos autos que o imposto retido já havia sido recolhido. Portanto, a luz dos elementos fáticos e jurídicos acima delineados, voto pela reforma da decisão de primeira instância que julgou: 1. procedente em parte a reclamação tributária indicada no campo 4.11 condenando o sujeito passivo ao pagamento da importância de R$ 432,69 quatrocentos e trinta e dois reais e sessenta e nove centavos) e absolvendo na importância de R$ 57,32 cinquenta e sete reais e trinta e dois centavos), para julgar procedente em parte e condenar o sujeito passivo ao pagamento da importância de R$ 326,40 (trezentos e vinte e seis reais e quarenta centavos) mais os acréscimos legais e absolver da importância de R$ 163,61 (cento e sessenta e três reais e sessenta e um centavos); 4

2. procedente a reclamação tributária indicada no campo 5.11 no valor de 8.271,62 (oito mil, duzentos e setenta e um reais e sessenta e dois centavos) para julgar procedente em parte e condenar o sujeito passivo ao pagamento da importância de R$ 4.207,30 (quatro mil, duzentos e sete reais e trinta centavos), mais os acréscimos legais e absolver do valor de R$ 4.064,32 (quatro mil, sessenta e quatro reais e trinta e dois centavos); 3. procedente a reclamação tributária indicada no campo 6.11 no valor de R$ 11.486,45 (onze mil, quatrocentos e oitenta e seis reais e quarenta e cinco pagamento da importância de R$ 10.708,12 (dez mil, setecentos e oito reais e doze centavos), mais os acréscimos legais e absolver do valor de R$ 778,33 (setecentos e setenta e oito reais e trinta e três centavos); 4. procedente a reclamação tributária indicada no campo 7.11 no valor de R$ 13.367,79 (treze mil, trezentos e sessenta e sete reais e setenta e nove pagamento da importância de R$ 13.299,26 (treze mil, duzentos e noventa e nove reais e vinte e seis centavos), mais os acréscimos legais e absolver do valor de R$ 68,53 (sessenta e oito reais e cinquenta e três centavos); b) confirmar a decisão de primeira instância que julgou procedente a reclamação tributária indicada no campo 8.11 e condenar o sujeito passivo ao pagamento da importância no valor de R$ 3.702,25 (três mil, setecentos e dois reais e vinte e cinco centavos), mais os acréscimos legais; É como voto. DECISÃO Decidiu o Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais, no mérito, por unanimidade, em reexame necessário: a) reformar a decisão de primeira instância que julgou: 1. procedente em parte a reclamação tributária indicada no campo 4.11 condenando o sujeito passivo ao pagamento da importância de R$ 432,69 quatrocentos e trinta e dois reais e sessenta e nove centavos) e absolvendo na importância de R$ 57,32 cinquenta e sete reais e trinta e dois centavos), para julgar procedente em parte e condenar o sujeito passivo ao pagamento da importância de R$ 326,40 (trezentos e vinte e seis reais e quarenta centavos) mais os acréscimos legais e absolver da importância de R$ 163,61 (cento e sessenta e três reais e sessenta e um centavos); 2. procedente a reclamação tributária indicada no campo 5.11 no valor de 8.271,62 (oito mil, duzentos e setenta e um reais e sessenta e dois centavos) para julgar procedente em parte e condenar o sujeito passivo ao pagamento da importância de R$ 4.207,30 (quatro mil, duzentos e sete reais e trinta centavos), 5

mais os acréscimos legais e absolver do valor de R$ 4.064,32 (quatro mil, sessenta e quatro reais e trinta e dois centavos); 3. procedente a reclamação tributária indicada no campo 6.11 no valor de R$ 11.486,45 (onze mil, quatrocentos e oitenta e seis reais e quarenta e cinco pagamento da importância de R$ 10.708,12 (dez mil, setecentos e oito reais e doze centavos), mais os acréscimos legais e absolver do valor de R$ 778,33 (setecentos e setenta e oito reais e trinta e três centavos); 4. procedente a reclamação tributária indicada no campo 7.11 no valor de R$ 13.367,79 (treze mil, trezentos e sessenta e sete reais e setenta e nove pagamento da importância de R$ 13.299,26 (treze mil, duzentos e noventa e nove reais e vinte e seis centavos), mais os acréscimos legais e absolver do valor de R$ 68,53 (sessenta e oito reais e cinquenta e três centavos); b) confirmar a decisão de primeira instância que julgou procedente a reclamação tributária indicada no campo 8.11 e condenar o sujeito passivo ao pagamento da importância no valor de R$ 3.702,25 (três mil, setecentos e dois reais e vinte e cinco centavos), mais os acréscimos legais; O representante fazendário Heverton Luiz de Siqueira Bueno fez sustentação oral pela fazenda pública. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros Valcy Barboza Ribeiro, Kellen Crystian Soares Pedreira do Vale, João Alberto Barbosa Dias e o procurador do Estado Maurício Fernando Domingues Morgueta. Presidiu a sessão de julgamento aos 13 dias do mês de outubro de 2014, o conselheiro Edson Luiz Lamounier. PLENÁRIO DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES E RECURSOS FISCAIS, em Palmas, TO, aos 28 do mês de outubro de 2014. Edson Luiz Lamounier Presidente Valcy Barboza Ribeiro Conselheiro Relator 6