A INCLUSÃO DA LÍNGUA ESPANHOLA NA CLASSE DE 1º ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO CENTRAL DE ENSINO AROEIRAS- PB

Documentos relacionados
A INCLUSÃO DA LÍNGUA ESPANHOLA NA CLASSE DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO CENTRAL DE ENSINO AROEIRAS-PB

Professores do PED criam Mestrado Profissional em Educação: Formação de Formadores. Marli Eliza Dalmazo Afonso de André

Lei de Diretrizes e Bases

Projeto de Lei nº 6.840, de 2013 Posicionamento CONSED Comentado

Resolução SE 83, de Dispõe sobre diversificação curricular no ensino médio, relacionada à língua estrangeira moderna, e dá providências

Luiz de Sousa Junior UFPB

Programa de Estágios Extracurriculares

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DOCENTE: ALESSANDRA ASSIS DISCENTE: SILVIA ELAINE ALMEIDA LIMA DISCIPLINA: ESTÁGIO 2 QUARTO SEMESTRE PEDAGOGIA

Conselho Municipal de Educação

Exercícios LDB. Prof. Carlinhos Costa

SeçãoI DasDisposiçõesGerais

O PAPEL DO PROFESSOR DE ESCOLA PUBLICA NO ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA

CURRÍCULO MANIFESTAÇÕES DO CURRÍCULO CURRICULO FORMAL CURRICULO REAL CURRICULO OCULTO

DIRETRIZES CURSOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO UTFPR

LDB. Lei de diretrizes e bases da educação nacional

Alterações da LDB LEI de 2017

Universidade Estadual do Maranhão-Uema

FICHA ENS. FUND. II - 01 DIRETRIZ ESTRATÉGIAS

LDB-LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL

RESOLUÇÃO. Bragança Paulista, 28 de junho de José Antonio Cruz Duarte, OFM Vice-Reitor no exercício da presidência

LDB Introdução. Conceito de Educação 12/07/2017

Letras Língua Espanhola

tecnologia na escola limita-se, portanto, basicamente aos serviços de secretaria. Na segunda etapa, as escolas inserem parcialmente as tecnologias ao

Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: DO DIREITO À EDUCAÇÃO

Texto referência para a audiência pública sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Relações Internacionais

ENSINO MÉDIO : Reforma e Tempo Integral. Profa. Cecília Alves BH/MG 18/04/2017

Ministério da Educação CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 4, DE 4 DE OUTUBRO DE 2017

AS DIFICUDADES NO ENSINO DA MATEMÁTICA PARA ALUNOS SURDOS NA EREM MACIEL MONTEIRO NO MUNICÍPIO DE NAZARÉ DA MATA, PE

Parecer no 88/2006-CEDF HISTÓRICO:

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 34, DE 2016

Alterações no Regime Didático 2016

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei n.º, de 2017 (Do Sr. Aureo)

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO

BNCC ENSINO FUNDAMENTAL

OFICINAS PEDAGOGICAS: COMO FORMA DE AUXILIO NO APRENDIZADO DOS EDUCANDOS NAS AULAS DE GEOGRAFIA

Lei n.º de 20 de dezembro de 1996 Lei Orgânica e Geral da Educação no Brasil. Profº Carlinhos Costa

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS - DIURNO (CURRÍCULO EM IMPLANTAÇÃO PROGRESSIVA A PARTIR DE ) PORTARIA DE APROVAÇÃO Nº 240/PREG/2006 DE 7/11/06

São Paulo, 10 de outubro de 2017

ENSINO DE QUÍMICA: UMA AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS DISCENTES INGRESSANTES NOS CURSOS DE QUÍMICA DA UEPB

Universidade Estadual de Maringá Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes

Organização da Aula 4. Sistemas de Ensino e Políticas Educacionais. Aula 4. Contextualização

RESENHAS/REVIEWS. Resenhado por Viviane B. FURTOSO & Telma N. GIMENEZ (Universidade Estadual de Londrina)

PALAVRAS-CHAVE World English. Ensino de Inglês. PIBID. Multiletramento.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

FESURV UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE LETRAS MANUAL DE ESTÁGIO

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 746-B DE 2016 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 34 DE 2016

FEVEREIRO 2012 JUNHO 2014 JUNHO 2017 DELIBERAÇÃO CEE N 111/2012 CEE Nº 126/2014

CURRÍCULO ETI: a Política Pública de Educação Integral em Pernambuco. Profa. Maria Medeiros Secretária Executiva de Educação Profissional

Tema - EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Perspectivas e Desafios à Luz da BNCC

A formação geral comum. São Paulo, junho de 2019

BIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO: NOVAS PERSPECTIVAS DE ENSINO

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA (OS) AS PROFESSORES (AS) DA EJA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa de Goiás JUSTIFICATIVA

Mantenedor. institutosingularidades.edu.br /singularidades /institutosingularidades /institutosingularidades

CURRÍCULO ESCOLAR VMSIMULADOS

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 1, DE 21 DE JANEIRO DE 2004.(*)

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO DO IF BAIANO - CAMPUS URUÇUCA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. INTERESSADOS: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação UF: DF

Letras língua Espanhola

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO (FIC)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR DA ESCOLA BARÃO DO RIO BRANCO ANO LETIVO DE 2017 EDITAL Nº. 01/2016

ATIVIDADE FORMATIVA. Da consciência fonológica ao acordo ortográfico. Designação

A percepção de inclusão dos discentes numa escola regular do Ensino Médio na cidade de Matinhas-PB

FORMAÇÃO INICIAL E CONTÍNUA NA DOCÊNCIA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO PIBID/GEOGRAFIA/UEPB NA E.E.E.F.M. SÃO SEBASTIÃO, CAMPINA GRANDE/PB.

O REFORÇO NAS AULAS DE LÍNGUA ESPANHOLA

QUADRO DEMONSTRATIVO DE VAGAS SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADA (SiSU)

FORMULÁRIO/ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE TRABALHADORES - FIC

PROJETO MAGISTER LETRAS UFSC: LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Diretoria de Ensino da Estância Turística de Tupã Edital GDRE nº 004/ Centro de Estudo de Línguas da EE Índia Vanuíre

LDB-LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL

REGULAMENTO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA

07/12/2017 Lei Numerada de 16/02/ Publicação Original [Diário Oficial da União de 17/02/2017] (p. 1, col.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 24 DE SETEMBRO DE 2015

MATRIZ CURRICULAR - UFF

LIVRO DIDÁTICO X VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS - NOTURNO (CURRÍCULO EM IMPLANTAÇÃO PROGRESSIVA A PARTIR DE ) PORTARIA DE APROVAÇÃO Nº 240/PREG/2006 DE 7/11/06

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB

Palavras-chave: Interferência da música; Comportamento; Feira de Ciências.

ENSINANDO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA ALUNOS SURDOS: SABERES E PRÁTICAS

22/06/2013 Proposta Pedagógica 1

Caracterização do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação CEPAE/ PROGRAD/ UFG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

OTÁVIO CALILE LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - LDB

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

13/07 28/07/2017 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA E SUAS LITERATURAS,

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 22 DE JANEIRO DE 2010

DIAGNÓSTICO DA UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO NO ENSINO DE BIOLOGIA

FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA CIBERCULTURA: ESTUDO SOBRE A EVASÃO DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DOS CURSOS OFERTADOS PELO PROINFO.

Currículos dos Cursos do CCH UFV LETRAS. COORDENADORA DO CURSO DE LETRAS Maria das Dores T. R. Raggi

Letras Língua Inglesa

Da inclusão: Incluir por incluir?

Palavras-chave: Mapa Conceitual, Currículo, Gastronomia

Transcrição:

A INCLUSÃO DA LÍNGUA ESPANHOLA NA CLASSE DE 1º ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO CENTRAL DE ENSINO AROEIRAS- PB Valdiêgo Jsoé Monteiro Tavares; Fernanda Maria Martins Monteiro Universidade Estadual da Paraíba-UEPB Universidade Estadual da Paraíba-UEPB Resumo: A nossa pesquisa foi realizada com base em estudos bibliográfico dos artigos das autoras Ana Lúcia e Maciel que abordam sobre a inclusão da língua espanhola no currículo do ensino fundamental II e médio das escolas públicas e privadas. Foi realizado também um estudo de caso na sala do 1º ano do Colégio Central de Ensino CE, na cidade de Aroeiras-PB, demonstrando as dificuldades que os alunos trazem consigo para o ensino médio, tal dificuldade essa que muitos deles possuem por não terem tido contato com a língua espanhola como segunda língua no ensino fundamental II, salvo alguns casos específicos. Tomamos como base também a lei federal nº 11.161/2005 promulgada em 05 de agosto de 2005, que estabelece o favorecimento e oferta do espanhol como disciplina curricular para os nossos alunos e a LDB nº 9394 de 1996 nas Línguas Estrangeiras (LEs), que também estabelece a língua espanhola como disciplina curricular desde as séries iniciais do fundamental II, até o ensino médio. É de grande importância o favorecimento da língua espanhola no currículo das escolas como disciplina obrigatória, pois é através da mesma na qual os alunos possuem uma formação plurilinguística e sociocultural para a construção de uma nova postura como aprendiz da nova língua agregando valores e saberes não só no aspecto educacional, mas também no aspecto social. Palavras-chave: Inclusão da língua espanhola; Lei Federal nº11.161/2005; Dificuldade de aprendizagem; LDB nº 9394 de 1996; INTRODUÇÃO Os estudos constantes da necessidade de inclusão da língua espanhola nas classes de ensino médio fizeram com que abrangessem vários pontos distintos em relação ao tema. Iremos através deste, enfatizar fatos e argumentos em relação à inclusão da língua espanhola nas classes de Ensino Médio. Implementada conforme a Lei Federal de nº 11.161/2005 em 05 de agosto de 2005, devido às necessidades também de profissionais nesta área, a língua espanhola vem crescendo muito no âmbito do ensino, e sendo mais aproximada a população que cada vez mais está se identificado com essa modalidade de língua estrangeira.

A língua é de fundamental importância nas escolas e universidades para a construção de idiomas, e voltada para a postura plurilingüística e pluricultural. A língua espanhola tem muita importância no atual contato do Brasil com o cenário Latino Americano. Hoje, o oferecimento da língua espanhola na formação de nossos jovens tem muita importância no atual contexto do Brasil no cenário Latino Americano, é preciso abrir a demanda nas escolas públicas para que os professores se apresentem e possam formar novos professores, interpretes e tradutores. Trazendo essa realidade para as classes do Ensino Médio do Colégio Central de Ensino, é fácil analisar a problemática que se envolve ao aluno, que sente certa dificuldade em primeiro contato com a língua estrangeira. Como sendo o primeiro contato com a mesma, é muito natural o aluno sentir alguma dificuldade, e até mesmo fazer a mistura de alguns termos de português em espanhol e viceversa, situações essas encontradas na classe do 1º ano diurno do Colégio Central de Ensino. Daí cabe ao educador possuir competência, habilidade e qualificação adequada para que junto aos alunos, essas dificuldades sejam supridas, melhorando a aprendizagem e o desempenho de cada aluno. OBJETIVO O nosso objetivo é retratar sobre problemas relacionados à inclusão da língua espanhola, e a decorrência do mau uso da mesma na classe de 1º ano do Ensino Médio do Colégio Central de Ensino, na cidade de Aroeiras. Observar as dificuldades que os alunos trazem para a sala de aula foi onde se criou a necessidade de realizar uma metodologia de ensino mais eficaz, só assim foi possível constatar os problemas, avaliando os alunos cotidianamente, e focalizando cada vez mais a problemática da inclusão. Dessa forma, a busca por soluções se torna bem maior, e o aprendizado dos alunos é bem mais produtivo, gerando uma valorização pluricultural da língua estrangeira, nesse caso, a língua espanhola. JUSTIFICATIVA A nossa pesquisa é de grande importância pelo fato de se referir a um tema atual do convívio social. De acordo com a abordagem da problemática que vem sendo aprimorado muito com o passar dos tempos, o aprendizado dos

alunos de língua espanhola da classe do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Central de Ensino vem mostrando um rendimento de ótima qualidade. Com o problema encontrado, e a metodologia sendo desenvolvida de uma forma eficaz e coerente, o nível sociolingüístico dos alunos entra em um processo de evolução, desenvolvendo no intelecto mental de cada um a idéia de que a dificuldade apresentada no começo já não é mais dificuldade, e sim já foi suprida, desse modo, a inclusão social da língua espanhola ganha espaço nas classes de ensino médio. Dessa forma, a defasagem de profissionais da área se torna bem menos restrita, e o aumento no índice de aprendizagem nas escolas se torna bem mais elevado, junto ao nível sóciocultural dos alunos e ao favorecimento da escola. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O artigo da autora Ana Lúcia aborda sobre a inclusão da língua espanhola no currículo do ensino médio. Seu texto é formado por uma linguagem clara e objetiva, mostra através dos aspectos da inclusão como fazer a implementação da língua espanhola nas classes das escolas públicas e privadas. Segundo a autora o aluno em suas competências como estudante pode optar por duas línguas estrangeira, sendo uma de caráter obrigatório e outra de caráter optativo. A partir desta citação e no decorre do texto explicarei melhor como vai ser feita essa escolha. Todas as escolas públicas e privadas deverão apartir de 2010 oferecer no mínimo, duas línguas estrangeiras modernas, uma de matrícula obrigatória e outra de matrícula optativa para os alunos, sendo que uma das línguas estrangeira terá que ser a língua espanhola. (SOUZA, 2010) Nesta citação fica bem clara a questão da inclusão da língua espanhola. Lembrando que, a língua obrigatória que o aluno irá cursar será escolhida por um contingente de pessoas responsáveis dentro do âmbito escolar, obedecendo assim às disponibilidades que a mesmas pode oferecer. Existe ainda Segundo a Lei Federal 11.161/2005 da inclusão da língua espanhola nas escolas, uma diferenciação na implementação em relação às escolas públicas e privadas, ressaltando que nas escolas de ensino fundamental a opção de incluir na carga horária dos estudantes a língua espanhola é facultativa, pelo fato desse tipo de carga horária ser

diversificada da organização curricular do ensino fundamental. Nas escolas públicas e privadas, também existem alguns critérios para avaliar a implementação da língua espanhola mediante a lei Federal 11.161/2005. Na rede pública de ensino ficou determinado que a implementação da língua espanhola fosse feita no horário regular dos alunos, é como explica a citação abaixo. Certamente tentou-se assegurar ao aluno da rede pública de ensino a oportunidade de cursar a língua espanhola sem provocar transtornos de deslocamentos ou outros impedimentos adivinhos do contra turno. (SOUZA, 2010) Na rede privada de ensino, a questão da oferta foi designada de forma diferente, ou 05 seja, ficou a critério da escola incluir a língua espanhola no horário normal dos alunos, ou em turnos contrários, e se for o caso até mesmo em cursos e centros de estudos da língua moderna. Com base nos requisitos estabelecidos na resolução nº 03/2009/CEE, todas as escolas privadas tem que firmar convênio de intercomplementaridade, elaborar planos de ensino unificados com o curso ou centro; comprovar a habilitação do docente exigida nos incisos I e II do artigo 4º; realizar o acompanhamento dos alunos e controlar sua freqüência, carga horária e avaliação, para fins de registro na documentação escolar. Portanto, com base na abordagem da autora é de grande e primordial importância inserir a língua espanhola nas classes das escolas públicas e privadas, pois a ocorrência deste fato possibilitará aos alunos o conhecimento a uma língua diferente, e também abrangerá a visão sócio-cultural dos demais. Já o texto de Maciel (2012), vem com o objetivo de abordar aspectos em relação aos surgimentos e implementação da língua espanhola nas classes das escolas. A autora, inicia-se fazendo uma reflexão sobre a língua espanhola, mostrando assim o seu alge até quando foram criadas as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1961 a 1970, que por intermédio das mesmas, a língua espanhola ficou um pouco esquecida por um longo período, vindo a ser reconhecida tempos depois, e hoje, sendo considerada uma língua estrangeira obrigatória no currículo das escolas públicas e privadas. Através da citação, a autora mostra também a diferenciação da língua espanhola na inclusão Segundo a LDB nº 9394 de 1996 nas Línguas Estrangeiras (LEs). PARA FUNDAMENTAL: Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente a partir da 5ª série, o ensino de pelo menos uma língua

estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escola, dentro das possibilidades da instituição. (art.26, inciso 5º) (BRASIL, 1996). PARA ENSINO MÉDIO: Será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda em caráter optativo, dentro das possibilidades da instituição (art. 36, inciso 3º) (BRASIL, 1996). (MACIEL, 2012, p. 3) De acordo como foi exposto no texto anterior, às autoras possuem a mesma linha de raciocínio em relação à implementação da língua espanhola como língua obrigatória nas classes de ensino médio. 06 Foi no início da década de 90 que a língua espanhola começa a ganhar poder, antes desse período o Inglês era a única língua estrangeira que mais predominava, devido às questões de ordem econômicas e comerciais e também pela criação do MERCOSUL cuminou-se o grande avanço da língua espanhola. A autora, ainda faz uma breve reflexão quando diz que é importante fazer acontecer a inclusão da língua estrangeira em relação aos critérios da implementação das LEs (Língua Espanhola) nas escolas, pois assim, o aluno estará em contato com uma nova cultura, comparando-á com a sua língua maternal, traçando dessa forma uma relação de ser-estar-agir em sociedade, compartilhando os novos conhecimentos adquiridos e fazendo um enriquecimento de conhecimentos. Então Podemos dizer que nesta perspectiva, se acredita na implementação da língua espanhola como disciplina curricular, com acesso para todos os alunos de ensino médio, que venham por esse modo ter um aprendizado eficaz do idioma espanhol com qualidade, e que podemos dizer, que essa qualidade está relacionada diretamente aos processos formativos (formação inicial e continuada) de professores na universidade. Conforme as abordagens teóricas das autoras, e mediante a realidade atual da língua espanhola nas escolas, afirma a Professora de Língua Espanhola do Colégio Central de Ensino da cidade de Aroeiras, Anielly de Souza Santana que a inclusão da língua espanhola na classe do 1º ano diurno do Ensino Médio é preciso, pelo fato de que é nesta mesma onde os alunos têm o seu primeiro contato com a língua espanhola e é onde também eles sentem certa estranheza e uma grande confusão de idéias relacionadas à língua espanhola, às vezes chegam até confundir com sua língua materna, e usam termos de língua materna na língua moderna e vice-versa.

É onde entra a questão dos heterossemânticos, falsos cognatos e do portunhol, usados com muita freqüência pelos alunos da classe do 1º ano do ensino médio. É bem típica dos brasileiros a mistura dos dois idiomas, tornando assim o portunhol, como facilitador de compreensão entre duas línguas, o que constitui um engano, dificultando a comunicação justamente por causa dos heterossemânticos. 07 Comparando as duas línguas portuguesas e espanholas, é possível constatar a variedade de cognatos dessas línguas, apartir de origem comum, o latim vulgar, sem esquecer que as duas línguas, durante muito tempo, compartilharam o mesmo espaço geográfico e o mesmo governo, o que explica a troca lingüística. A professora afirma também que a defasagem de profissionais da língua espanhola possui uma quantidade bem significativa em relação ao nível quantitativo de instituições de ensino, com isso, veio à necessidade de determinar um prazo que ajude as escolas e os futuros profissionais para adequear-se as novas regras segundo a Lei Federal da Inclusão de Língua Estrangeira nas escolas. Uma grande deficiência que os alunos trazem para dentro da sala de aula é a questão da escrita, da compreensão e da pronúncia, são nestes pontos onde vemos a presença dos falsos cognatos, dos heterossemânticos e de portunhol. Por serem português e espanhol duas línguas neolatinas mais próximas, os falantes de língua portuguesa tem uma vantagem inicial em seu aprendizado, pois pertence à mesma família lingüística. No caso do português/espanhol, são muitos argumentos a favor da facilidade que nós, brasileiros temos quando estudamos a língua espanhola, alguns até acreditam que sabem falar realmente espanhol, mas às vezes fazem uma grande confusão e mesclam assim o cenário da língua espanhola, nascendo dessa forma o termo portunhol. A definição simplificada do termo Portunhol firma-se na mistura dos términos das palavras em português com espanhol, distorcendo dessa forma o sentido correto da palavra; è onde muitos alunos possuem uma visão da língua espanhola como um idioma de fácil compreensão, dificultando assim o seu próprio aprendizado na escrita, na compreensão e na pronúncia. Portunhol é uma terminação que serve para designar uma mistura do português e espanhol caracterizando uma determinada pronuncia, com realizações fonéticas próprias de uma língua em uso de outra.

Um exemplo claro do portunhol exercido pelos alunos é explorado na palavra pensamento. PORTUGUÊS PORTUNHOL ESPANHOL Pensamento Piesamiento Pensamiento E esse, é um dos vários exemplos do portunhol, por isso é que a inclusão da língua espanhola nas classes do 1º ano do ensino médio vem com o favorecimento primordial para o aumento sócio-cultural dos alunos, desta forma todos os argumentos se entrelaçam em um único sentido; A inclusão da língua espanhola. 08 A formação inicial e continuada dos educadores é também de grande importância para que esta inclusão possa ocorrer, pois é apartir dela que mestres na língua espanhola podem aprimorar técnicas e didáticas e assim tornar o ensino de língua espanhola bem mais proveitoso, e que esse aproveitamento seja utilizado pelo mesmo no cotidiano de sua vida. E para aqueles que um dia optarem pela carreira de educadores, tudo o que já foi aprendido na escola, seja repassado para os seus futuros alunos, formando grandes profissionais e que os mesmos sejam inteiramente frutos de seu trabalho como, educadores. METODOLOGIA A seguinte pesquisa, foi gerada a partir da análise de textos retirados da internet, que abordavam sobre problemas relacionados à inclusão da língua espanhola nas classes de ensino médio, junto com a análise de parâmetros curriculares de alunos de língua espanhola do 1º ano diurno do Ensino Médio do Colégio Central de Ensino, na zona urbana da cidade de Aroeiras-PB. Para facilitar a compreensão e interpretação dos textos, e com base nos parâmetros apresentados sobre a problemática da inclusão dos alunos, criou-se à necessidade de elaborar um questionário para todos os alunos da classe do 1º ano, com o propósito de identificar onde há problemas referentes à inclusão da língua espanhola e assim tentar trazer para o cotidiano desses alunos uma forma para amenizar o problema e até mesmo soluciona-ló. Mediante o questionário apresentado, ficará mais claro a questão da problemática, facilitando para nós, pesquisadores a busca por novos métodos e técnicas de aprendizados para os alunos,

com isso podemos tentar suprir essa dificuldade e desenvolver neles uma capacidade bem maior de aprendizado. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA TADEU AMARAL, Eduardo Roque e GUZZO DE ALMEIDA, Elizabeth. Qual é o lugar do espanhol nas classes de ensino médio. 2010. Disponível em: < http://www.apeesp.com.br/web/ciplom/arquivos/artigos/pdf/eduardo-amaral-elzabethalmeida.pdf>. Acessado em: 14 de Agosto de 2013, ás 11h20min. SOUZA, A. L. L. R. M. S. A inclusão da lingual espanhola no currículo do ensino médio. 2010. Disponível em: < http://espanholdobrasil.wordpress.com/2010/02/05/a-inclusao-dalingua-espanhola-no-curriculo-do-ensino-medio/>. Acessado em: 14 de Agosto de 2013, ás 14h49min. MACIEL, D. T. E. A Língua Espanhola no Currículo das Escolas Públicas. 2012. Disponível em: <http://www2.unimep.br/endipe/2714b.pdf>. Acessado em: 14 de Agosto de 2013, ás 23h20min.