USO DO HOT POTATOES ASSOCIADO AO MOODLE NAS OFICINAS DE CONTEUDISTAS DA ESAF



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Transcrição:

USO DO HOT POTATOES ASSOCIADO AO MOODLE NAS OFICINAS DE CONTEUDISTAS DA ESAF Sylvana Karla da Silva de Lemos Santos 1 (IFB) Kelly Ramos de Souza Bitencourt 2 (Esaf) Resumo: A construção de materiais didáticos para cursos a distância vem exigindo uma diversidade de recursos tecnológicos para torná-los atraentes. Com o objetivo de auxiliar o conteudista nesse desafio, o software educacional Hot Potatoes tem se mostrado útil na criação das avaliações em forma de objetos educacionais diferenciados. Isso facilita o entendimento do conteudista quanto à construção das questões, reduzindo também o tempo de desenvolvimento e direcionando o resultado para a visão do aluno. A proposta desse artigo é apresentar o Hot Potatoes como ferramenta complementar, associada ao Moodle, nas oficinas de formação de conteudistas promovidas pela Esaf. Palavras-chave: Hot Potatoes, Moodle, Esaf. Abstract: The development of materials for distance learning courses has demanded a variety of technological resources to make them attractive. To assist content-in this challenge, educational software Hot Potatoes has proven useful in the creation of assessments in the form of differentiated learning objects. This facilitates the understanding the content-on construction issues, also reducing development time and directing the result to the student's vision. The purpose of this paper is to present the Hot Potatoes as a complementary tool, combined with Moodle, in training workshops organized by the Esaf content. Key words: Hot potatoes, Moodle, Esaf. Introdução O desenvolvimento de materiais didáticos sempre representou para professores um grande desafio. Como instrumentos que visam mediar pedagogicamente as relações dos estudantes com o outro, com os saberes e com o mundo, os recursos pedagógicos dos quais o professor lança mão devem ser - 1 -

múltiplos, precisam abranger as especificidades e as experiências dos sujeitos e estarem contextualizados à realidade de cada grupo para serem eficazes. Análises mais atentas sobre as formas como os adultos aprendem (Andragogia) e o avanço da Educação a Distância (Ead) por meio das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs) contribuíram para o desenvolvimento da capacitação de profissionais e o surgimento de novas possibilidades no universo da Educação Corporativa. As organizações que investem na formação e educação continuada dos seus profissionais precisam considerar dois aspectos, de inquestionável importância, para obter resultados profícuos dos programas de capacitação. De um lado, é necessário que conheçam os princípios relevantes para a aprendizagem de adultos e, do outro, que reconheçam o papel que o planejamento educacional exerce na efetividade do ensino. Em outras palavras, é preciso que tenham em foco como os adultos aprendem e como devem ser estruturados os processos de ensino para esse público (ENAP, 2012). Paulo Freire (1996) já havia se dedicado a pensar no quão complexo é trabalhar com alunos adultos, verdadeiros conhecedores do mundo, repletos de bagagem, experiências de vida, mas desempregados em uma sociedade escolarizada que não aprendeu a valorizar e a assimilar esses outros saberes, que não foram contemplados pelos currículos. Nesse sentido, as ações educacionais voltadas para adultos devem ser horizontalizadas e requerem a participação intensa do universo e das motivações desse adulto, devem dar espaço às contribuições e trocas que esse aprendiz é capaz de apresentar ao longo do processo de capacitação, pois sua história de vida particular e profissional já o proporcionou um conjunto de saberes que não podem e não precisam ser ignorados. - 2 -

A escolha pela Educação a Distância A Escola de Administração Fazendária Esaf é um órgão integrante do Ministério da Fazenda. Desde 1975, suas ações são voltadas para seleção, formação, capacitação e desenvolvimento de servidores públicos (JUNG, 2008). A partir de 2002, a Esaf tem ampliado e inovado a sua capacidade de atendimento por meio da modalidade de Educação a distância e as relações e usos possíveis das tecnologias digitais aplicadas à educação. Os primórdios da Educação a distância no Brasil e no mundo remontam a tempos em que os suportes tecnológicos mais sofisticados utilizados por essa modalidade eram o material impresso associado ao serviço de correspondência. Com a evolução das tecnologias, a Ead alcançou espaço no rádio e, mais tarde, na televisão. Contudo, sua expansão siginificativa se deu com o surgimento da Internet associado ao uso de computadores, pouco mais de duas décadas. E além de ter modificado profundamente a forma de se fazer educação a distância, a Internet alterou também a percepção e a velocidade dessas transformações. Na atualidade, sobretudo para aqueles que tem seu mundo pessoal e profissional mediado pelas tecnologias digitais, é impossível disassociar educação e tecnologias. A automatização e a informatização em franca expansão tem modificado as relações de trabalho e os lugares formais de educação. Acabam por exigir de professores, estudantes e demais profissionais que sejam mais organizados, criativos e inovadores. Em tempos de cibercultura e ciberspaço, as tecnologias aplicadas à educação ocupam um lugar estratégico nos modelos pedagógicos de EaD, pois potencializam as possibilidades de interação entre os sujeitos, ampliam o papel dos estudantes para coprodutores dos conhecimentos compartilhados para que desenvolvam, a partir dessa nova realidade, tanto a aprendizagem personalizada, centrada em experiências e interesses próprios, como a aprendizagem coletiva resultante da organização em rede (LÉVY, 1999, p.158). - 3 -

Desenvolvimento e oferta de cursos em Educação a Distância Se a Educação a distância é compreendida como modalidade de inovação da própria educação, observa-se que seus processos de realização necessitam abarcar novos formatos metodológicos e consequentemente novos papéis. Quando os recursos tecnológicos são vistos como instrumentos de transformação, potencializadores do ensino, da aprendizagem e da cooperação, a educação se aproxima de novas áreas de conhecimento. Quando o aprendiz não é visto como tábula rasa 1, mero receptor, mas co-produtor, participante efetivo do processo de ensino e aprendizagem, centro da ação educacional, tal compreensão é fundamental para abrir espaços para novos sujeitos atuantes nesse cenário. Sendo assim, é possível afirmar que o desenvolvimento de cursos a distância é uma ação eminentemente coletiva, desenvolvida a partir da interação de diversos profissionais: o conteudista (especialista em determinada área do conhecimento), o desenhista intrucional - DI ou pedagógico (responsável pela gestão do projeto e alinhamento do curso às definições pedagógicas adequadas àquela capacitação), o design gráfico (responsável pela construção da identidade visual do curso e pelo desenvolvimento e aplicação de recursos de animação, simulação e interatividade pensados em equipe), o programador (dependendo da complexidade dos recursos e da necessidade de adaptação e modificação da plataforma de aprendizagem), o ilustrador (responsável pelo tratamento e criação das imagens concebidas para o projeto), o revisor de texto (responsável pela revisão ortógrafica, gramatical e formal do conteúdo do curso) e o diagramador (em caso de materiais impressos ou apostilas, livros ou revistas virtuais). Inserida no contexto das novas configurações da educação na contemporaneidade, a Ead na Escola de Administração Fazendária divide-se em dois núcleos interdependentes: o núcleo de produção, responsável pelo desenvolvimento de cursos a distância e o núcleo de execução, responsável pela 1 Termo do latim que se refere a uma página ou folha em branco. - 4 -

oferta de cursos a distância. No Quadro 1 estão descritas, de forma geral, as ações de cada um desses núcleos, desde a análise da demanda do cliente até a avaliação do curso. Quadro 1: Resumo das ações dos núcleos de produção e execução Ações do Núcleo de produção Ações do Núcleo de execução Análise da demanda de curso Elaboração da documentação do curso Oficina de formação de conteudista Formação de tutores Definição da estrutura pedagógica do Contratação de tutores curso, formato e definição de atividades Contratação de suporte técnico Identificação da equipe de Oferta do curso desenvolvimento Acompanhamento pedagógico do curso Acompanhamento das etapas de Finalização e avaliação do curso desenvolvimento do curso Homologação do curso Entrega para o núcleo de execução O que é a Oficina para formação de conteudistas? É a primeira e mais importante etapa do fluxo de desenvolvimento de cursos a distância. Trata-se de um evento presencial conduzido pelo DI da instituição para pensar o projeto do curso e alinhar as expectativas dos especialistas no assunto (conteudistas) às determinações pedagógicas especificadas no momento da elaboração da demanda. Durante a oficina, que pode durar de três a cinco dias, busca-se desenvolver e alcançar os seguintes objetivos: - Apresentar a importância do papel e da formação do conteudista para o desenvolvimento de ações educacionais a distância; - Refletir sobre o cenário atual da Educação a distância e as especificidades das ações educacionais promovidas nesse contexto; - Conhecer o fluxo de desenvolvimento de cursos a distância; - 5 -

- Identificar os papéis profissionais envolvidos no desenvolvimento de cursos a distância; - Compreender a importância da linguagem adequada e do perfil do público a ser atendido; - Preencher de forma clara e coerente o planejamento educacional, o mapa do curso e o cronograma, essenciais para o desenvolvimento da ação educacional; - Manusear e selecionar ferramentas (como o Hot Potatoes) e/ou instrumentos e estratégias que podem ser agregados à plataforma Moodle e que auxiliam no processo de desenvolvimento de conteúdo para cursos virtuais. Para pensar o formato, a linguagem adequada, as estratégias de mediação, condução, avaliação e os objetos de aprendizagem que irão compor o curso é necessário envolver o conteudista para evitar que o material didático esteja descolado das proposições tecnológicas e deixe de fazer sentido no universo do aprendiz. Da oficina de conteudistas resultam três documentos que irão permear a produção do curso. O primeiro documento é o Planejamento Educacional, o qual deverá conter a justificativa para a oferta do curso, objetivos gerais e específicos, a metodologia, definição de carga horária, público alvo, condições de avaliações dos participantes, informações para layout, dentre outras informações. O segundo documento fundamental é o Mapa do Curso simplificado. Este recurso, além de concentrar todas as subdivisões do curso, como apresentação de cada módulo, tópicos dos conteúdos, objetivos de aprendizagem, tipos de atividades, critérios para avaliação e recursos que serão utilizados, permite uma visão geral e, ao mesmo tempo, particular do que está sendo planejado. Seu aprimoramento é feito à medida que a construção do curso avança. Por fim, define-se o Cronograma de Produção com a previsão de datas a partir de cada etapa. Concomitante à elaboração de conteúdos, desenvolve-se a - 6 -

identidade visual, ou layout, para tornar viável a construção do projeto instrucional do curso e o desenvolvimento web do projeto. Características de materiais didáticos desenvolvidos para a Educação a Distância Toda ação com objetivo formal ou não formal de ensinar, compartilhar, produzir, interpretar, construir e reconstruir pode ser compreendida como educação. A escola, a cidade, a brincadeira, o cotidiano profissional são todos espaços de educação, cada um ao seu modo. A educação a distância também é realizada a partir de modos específicos e traz consigo um conjunto de características comuns aos cursos construídos para essa modalidade. A principal característica que permeia os conteúdos desenvolvidos para a Ead é a linguagem dialógica: a comunicação que favorece a troca e, consequentemente, a participação do outro que não encerra, mas abre novas oportunidades. Nesse sentido, a interatividade e a cooperação, também compreendidas como elementos essenciais da Ead, não podem ser promovidos apenas pelas estratégias tecnológicas, mas antes pelo planejamento pedagógico que insere o diálogo no centro do processo de aprendizagem e colaboração. O curso em si precisa conversar diretamente com o participante, interagindo, dando a ele suporte para seguir os passos necessários à construção de sua aprendizagem. A partir da construção de um ambiente horizontal voltado para a aprendizagem significativa e o ensino experenciado, compartilhado, abre-se espaço para a autonomia e a criatividade tanto do aprendiz como do professor. Por esse motivo é que a equipe multidisciplinar deve lançar mão de recursos que despertem a atenção, estimulando a reflexão, problematização e participação no processo de construção de conhecimentos. Outra importante característica da educação a distância é agregar aos materiais didáticos o uso de objetos de aprendizagem (OAs). Ao partir da - 7 -

velocidade com que se expandem o uso de recursos tecnológicos e da própria internet na dinâmica da cibercultura, as ações educacionais a distância precisam dialogar com esse universo e também associar tais recursos à prática pedagógica, para que se estabeleça um ambiente de comunicação eficiente, interessada e significativa. Segundo Sá Filho e Machado (2003), os OAs são recursos digitais que potencializam a aprendizagem auxiliando a compreensão de forma lúdica e interativa, podendo ser reutilizados em outras ações educacionais. Podem ser simulações, imagens, animações, jogos, leitura complementar, videoaulas, áudios, infográficos, dentre outros. Independente do modelo de produção de objetos de aprendizagem, eles devem necessariamente combinar com os objetivos expressos pelas atividades avaliativas e conteúdos em formatos textuais e imagéticos que podem ser desenvolvidos, no caso da Esaf, em flash, html ou pdf. A multiplicidade de mídias e seus diferentes suportes (impresso, internet, cdrooms, digital, audiovisual etc.), assim como softwares desenvolvidos com a finalidade de facilitar a compreensão, a construção e a reinterpretação de saberes integram a natureza da modalidade a distância e se constituem em instrumentos promotores da universalização e da descentralização do acesso e da inclusão digital. O uso do Hot Potatoes na criação das avaliações em forma de objetos educacionais diferenciados e a plataforma Moodle O Hot Potatoes é um software gratuito utilizado para fins educacionais. Diferentemente do software livre, não possui código aberto para alterações e redistribuições. Foi desenvolvido pela equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade de Victória, no Canadá, e pode ser obtido gratuitamente na web, podendo ser acessado em http://hotpot.uvic.ca/. Atualmente encontra-se na versão 6 e está disponível para as plataformas Windows, Linux e Mac. - 8 -

Este software é utilizado como suporte à construção de objetos de aprendizagem, disponível em um pacote com cinco ferramentas: JCloze utilizado para criação de exercícios com preenchimento de lacunas, como para completar frases numa afirmação; Jcross que é útil na criação de exercícios de palavras cruzadas; JMatch usado para facilitar a criação de exercícios com combinação de colunas, podendo usar tanto textos quanto imagens; O Jmix que serve para elaborar exercícios de análise de sentenças; e o Jquiz auxilia a criação de exercícios com escolha múltipla. Com o Hot Potatoes é possível gerar arquivos para serem disponibilizados em formato html e incorporados tanto em páginas na internet como offline, em atividades presenciais. Algumas experiências demonstram o uso eficiente do Hot Potatoes como ferramenta de apoio ao ensino e à aprendizagem, de modo que os professores utilizem o computador para apresentar as possibilidades desta ferramenta tecnológica e promover novas abordagens aos conteúdos estudados. Em atividades práticas com turmas do EJA Educação de Jovens e Adultos, Aguiar et al. (2011) relatam que os alunos acharam as aulas mais interessantes, produtivas e diferentes, com um impacto positivo na participação e realização dos exercícios. O uso da ferramenta Hot Potatoes, dentro da prática de ensino, objetiva não só possibilitar uma nova abordagem para um conteúdo, mas também instigar o aluno ao trabalho colaborativo, tanto na troca de material didático pesquisado, como na troca de conhecimentos, pois todos estarão descobrindo o software utilizado na criação dos exercícios (AGUIAR et al, 2011, p.13). Para Cunha et al. (2011) o uso da ferramenta Hot Potatoes foi considerado um excelente recurso de interatividade do aluno com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). A ferramenta foi usada na disciplina Libras para o curso de Pedagogia a distância da UFJF, tornando-se um dispositivo importante para explorar características da língua de sinais. Esse recurso foi considerado excelente, pois a interação com o professor e o tutor também eram estimuladas a partir das atividades, fomentando discussões e reflexões sobre a língua e seus usos. Na - 9 -

construção dos exercícios foram empregados textos em Libras (vídeos), charges, tirinhas, imagens, caricaturas, entre outros recursos. Cenci (2011) utilizou a ferramenta JCross para abordar Geometria nas séries finais do Ensino Fundamental, como meio de motivação para o ensino de forma lúdica, contribuindo para uma melhor compreensão em qualquer disciplina. A experiência acadêmica com a ferramenta foi abordada como uma alternativa na elaboração de atividades, auxiliando e aprimorando o trabalho pedagógico, contribuindo com o ensino da matemática e de outras áreas, estimulando a inserção de recursos computacionais de baixo custo e fácil compreensão, visando o planejamento de aulas mais dinâmicas. O uso do Hot Potatoes foi experimentado por Donda (2008) na produção e aplicação de material didático para o ensino da Língua Estrangeira Moderna. A elaboração de exercícios interativos foram disponibilizados em um sítio da web e acessados no laboratório de informática da escola. As atividades incluíram as ferramentas JCross, JMatch e JQuiz e abordaram os substantivos e a conjugação de verbos regulares e irregulares, respectivamente. Na percepção dos alunos a aprendizagem da língua estrangeira se tornou mais divertida e eficiente. A aquisição do vocabulário e seu uso adequado é um dos principais requisitos para o domínio de uma língua e este feito não é facilmente alcançado. É necessário esforço e empenho por parte do aprendiz, e educadores em todas as épocas preocuparam-se em elaborar métodos e estratégias para auxiliá-lo nessa tarefa (DONDA, 2008, p.6). Pivetta (2009) abordou o uso do Hot Potatoes para a capacitação de professores no uso do software e, adicionalmente, na indicação das características e necessidades de alunos com Sídrome de Down. Foi aplicado um questionário para avaliar questões com referência ao uso do software por pessoas com a deficiência intelectual. A proposta é levar ao conhecimento dos professores a possibilidade do uso do Hot Potatoes como ferramenta de ensino aos portadores da Síndrome de Down, capacitando-os à elaboração de questões adequadas a este público alvo com - 10 -

o auxílio do computador. O uso do software se mostrou pertinente para pessoas com essa deficiência, que possuem déficit na memória auditiva, mas possuem maior memória para o que é visualizado. Uma das maneiras de incluir é através de mudanças. Mudanças em busca do conhecimento para atender o diferente. Outras advem de estruturas físicas, de equipamentos, de uso de computadores, de softwares, etc. Adicionado a isto, é necessário vontade, disponibilidade e criatividade (PIVETTA, 2009, p.68). Diante do exposto, as experiências apresentadas pelos diversos autores demonstram que o uso da ferramenta Hot Potatoes não está restrito a uma única área de atuação, mas há diversas possibilidades de uso que atendem a contento ao que se propôs, abrangendo inclusive públicos alvo bastante diferenciados. A seguir, será abordada a questão prática deste artigo, que é a experiência do uso do software nas oficinas de formação de conteudistas da Esaf. Usos e possibilidades do Hot Potatoes na oficina de formação de conteudistas A escolha pelo software gratuito Hot Potatoes para ser usado como ferramenta complementar às oficinas de conteudistas da Esaf se deu por vários motivos. Inicialmente, por ser uma ferramenta gratuita, dispensa custos financeiros. A facilidade de instalação e a capacidade de ser autoinstrucional é outro atrativo, além da compatibilidade com o software livre Moodle, que dispõe da opção de importar arquivos no formato do Hot Potatoes. Outro fator predominante à escolha deste software é a possibilidade de aproveitar o momento presencial das oficinas (Figura 1) para que os conteudistas não apenas planejem, mas também elaborem as atividades avaliativas do curso e, com isso, reduzam o tempo de desenvolvimento na fase de produção. - 11 -

Figura 1: Oficina de conteudistas da Esaf Foto: Sylvana Santos Foto: Kelly Bitencourt A Figura 2 mostra a tela de criação de uma questão de múltipla escolha utilizando a ferramenta Jquiz do Hot Potatoes. Após o preenchimento dos campos que compõem a questão, o arquivo deve ser salvo com extensão (.jqz). Figura 2: tela do JQuiz para criação de exercícios de múltipla escolha. - 12 -

A interface do Hot Potatoes com o Moodle é feita por meio da ferramenta Questionário (Quiz). Em um questionário previamente criado no Moodle, escolhe-se a opção Importação que fornece a possibilidade de importar um arquivo salvo no formato do Hot Potatoes. Dessa forma, a atividade pode ser visualizada como uma questão que faz parte do questionário (Figura 3). Ressalta-se a facilidade com que esse procedimento é realizado, tendo como vantagem a possibilidade de atribuição da pontuação para cada questão objetiva. Figura 3: visualização de uma questão no ambiente Moodle. Durante uma das oficinas realizadas em 2012, o Hot Potatoes foi sugerido para ser usado ferramenta de apoio na elaboração das atividades de um curso. Foi disponibilizado um tutorial com os passos básicos à utilização de 3 das 5 funções deste software: Jquiz, JMatch e Jclose. De uma forma geral, houve uma boa aceitação por parte dos conteudistas, sendo julgada como uma ferramenta prática, fácil de manusear e viável para a elaboração das atividades. Essa nova metodologia mostrou-se compatível com a proposta, pois ofereceu vários recursos. Como o tutorial somente foi apresentado durante a oficina, ficou a sugestão de enviá-lo com antecedência para uma compreensão prévia de todos os recursos disponíveis neste software, além daqueles indicados. O procedimento de criação das atividades com o software Hot Potatoes foi bem avaliado de modo geral, pois pode contribuir bastante com a qualidade do processo de ensino e aprendizagem. - 13 -

Na criação de questões que contem equações ou fórmulas, como aquelas relacionadas à área financeira, não foi encontrado qualquer atalho que desse suporte à elaboração dessas questões, com fonte sobrescrita e subscrita, por exemplo. Ao final da oficina, os conteudistas enviaram as questões criadas em formatos do Hot Potatoes e a equipe de produção fez a importação no Moodle. Essa etapa transcorreu sem dificuldades, reafirmando a facilidade de uso deste software. A Figura 4 mostra a visualização do questionário no Moodle após a importação das questões. Figura 4: visualização de diferentes tipos de questões em um questionário no Moodle. Considerações finais As experiências relatadas pelos vários autores citados neste trabalho demonstram que o uso do Hot Potatoes tem atendido às necessidades de criação de questões para atividades avaliativas. A decisão de incluir este software nas oficinas - 14 -

de conteudistas da Esaf corrobora com essa percepção e junta-se à facilidade de trabalhar com um software livre mundialmente conhecido e utilizado na EaD: Moodle. Embora, durante a oficina, os conteudistas não tenham acesso ao ambiente virtual do curso em construção, puderam experimentar uma interface gráfica que os auxiliou na visualização das questões de um modo antecipado. Com isso, o interesse pelo uso do Hot Potatoes tornou-se atrativo nas oficinas ao possibilitar uma visão mais próxima daquela que o aluno terá durante o curso. Referências Bibliográficas AGUIAR, Daiane Ignácio de; ZANELLA, Renata; OLIVEIRA, Tiago Santos. Apresentação do Software de Autoria Hot Potatoes como Ferramenta de Apoio no Ensino/Aprendizado em Turmas de EJA. Revista itec Nº 2 - Vol. II Jul/2011. Disponível em <http://www.facos.edu.br/old/galeria/130072011050718.pdf> Acesso em 16 Ago.2012. BITENCOURT, Kelly Ramos de Souza e SANTOS, Sylvana Karla da Silva de Lemos. O Desenvolvimento de Cursos a Distância na Administração Pública: A Experiência da Escola de Administração Fazendária ESAF. In: 18º Congresso Internacional de Educação a Distância da ABED - CIAED. Anais do 18º CIAED. São Luís: Universidade Federal do Maranhão, 2012. CENCI, Danielle. Software Hot Potatoes: uma alternativa na elaboração de atividades matemáticas. VI Encuentro Iberoamericano de Coletivos Escolares e Redes de Professores. PUC-RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Córdoba, Argentina. 2011. Disponível em <http://www.colectivoeducadores.org.ar/cd_6to_encuentro/_pages/pdf/eje_1/pd f_1_brasil/b039.pdf>. Acesso em 29/09/2012. CUNHA, Ana Regina Cardoso; LINO, Arnaldo Ângelo; SOUZA, Wanderson Samuel Moraes de. Hot Potatoes: Promovendo o Aprendizado da Língua de Sinais em Atividades. In: VIII EVIDOSOL/V CILTEC-online - Encontro Virtual de Documentação em Software Livre e Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia online. V. 1, N. 1, junho de 2011. Disponível em <http://www.textolivre.org/viiievidosol /forum/75.pdf> Acesso em 13 jul. 2012. - 15 -

DONDA, Leny Gallego. O Freeware Hot Potatoes e Seu Potencial como Ferramenta de Aprendizagem. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao. pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1062-4.pdf>. Acesso em 16 ago. 2012. ENAP Escola Nacional de Administração Pública. Fundamentos e Princípios da Aprendizagem de Adultos. Material integrante do curso Desenho de Cursos e Programas de Capacitação. Acesso mediante senha. DF: Enap, 2012. Esaf Escola de Administração Fazendária. Relatórios Pedagógicos do curso Disseminadores de Educação Fiscal. Edições 2002 a 2011. Acesso restrito. Brasília, DF. 2012. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. JUNG, Guenther. Escola de Administração Fazendária: uma visão histórica. Brasília: Esaf, 2008. LÉVY, P. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo. Ed. 34, 1999. PIVETTA, Elisa Maria. Aplicação do Software Hot Potatoes como Ferramenta de Apoio ao Ensino/Aprendizagem para Pessoas com Síndrome de Down. Monografia (Especialização) - Curso de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva, Instituto Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2009. Disponível em <http://bento.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/201007111045971 elisa_maria.pdf> Acesso em 13 jul. 2012. SÁ FILHO, Clovis Soares.; MACHADO, Elian de Castro. O Computador como Agente Transformador da Educação e o Papel do Objeto de Aprendizagem. In: 1º Seminário Nacional ABED de Educação a Distância. Anais do 1º Seminário Nacional ABED de Educação a Distância. Belo Horizonte, 2003. Disponível em <www.abed.org.br/seminario2003/texto11.htm>. Acesso em 07 Ago.2012 1 Sylvana SANTOS, Profa. Ms Instituto Federal de Brasília (IFB) Campus Gama sylkarla@gmail.com 2 Kelly BITENCOURT, Mestranda Escola de Administração Fazendária (ESAF) Centro Estratégico de Educação a Distância kellrs@gmail.com - 16 -