RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO O Grupo Icatu Hartford apresentou o lucro líquido de R$ 106 milhões no exercício de, 11% acima do ano anterior. O desempenho financeiro do Grupo é fruto de quatro fatores relevantes: o crescimento de 9% do faturamento, que atingiu montante de R$ 1,7 bilhão; o resultado das operações consolidadas que foi de R$ 182 milhões; a continuidade no processo de otimização de custos, que reduziu em 4% as despesas administrativas e o resultado financeiro que foi 22% superior ao exercício de, devido à consistente política de investimentos atrelada ao passivo de longo prazo. O patrimônio líquido do Grupo atingiu o montante de R$ 649 milhões, evolução de 23% em relação a e o retorno sobre o patrimônio líquido alcançou 18%. Importante destacar o volume de R$ 381 milhões de ativos livres, 39% superior ao exercício de. Nas operações com produtos de cobertura de riscos, o resultado foi 31% acima do ano anterior, consequência da melhora do índice combinado de 80% para 78%, principalmente devido à qualidade da política de subscrição de riscos e dos 14% de aumento dos prêmios retidos, que atingiram R$ 421 milhões. O resultado das operações com produtos de acumulação apresentou crescimento de 20%. As rendas de contribuição e prêmios de VGBL foram de R$ 425 milhões no exercício de, incremento de 3%. Nas operações com produtos de capitalização, o faturamento atingiu R$ 779 milhões, 11% acima do ano anterior. O montante distribuído na forma de sorteios foi de R$ 56 milhões. As reservas da Sociedade e das Controladas são administradas de acordo com as melhores práticas de gestão de Ativos, Passivos e de Risco, garantindo a capacidade financeira de honrar todos os seus compromissos, de acordo com os preceitos da Circular SUSEP nº 379/, alterada pela Circular SUSEP n 385/, inclusive mantendo os títulos e valores mobiliários da categoria mantidos até o vencimento. A Icatu Hartford Seguros S.A. é uma joint-venture entre o Grupo Icatu (50%) e a Hartford Life International Ltd. (50%). Em novembro de foi celebrado contrato de compra e venda, pendente de aprovação pela SUSEP, por meio do qual a Icatu Holding S.A. adquire a totalidade das ações da Icatu Hartford Seguros S.A. detidas pela Hartford Life International Ltda. A Icatu Hartford Seguros S.A. aproveita a oportunidade para agradecer especialmente à sua equipe de funcionários e a seus parceiros e corretores pela conquista desses resultados, aos clientes pela preferência e confiança, e à SUSEP e aos acionistas por todo apoio recebido. Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2010. A Administração. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE (Em milhares de reais) BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE (Em milhares de reais) (Reclassificado) (Reclassificado) PASSIVO (Reclassificado) (Reclassificado) CIRCULANTE... 290.611 254.623 1.666.211 1.506.162 ATIVO CONTAS A PAGAR... 24.323 19.638 49.760 58.606 CIRCULANTE... 3.422.633 2.691.378 4.726.669 3.917.291 Obrigações a Pagar... 13.740 11.779 25.951 23.845 DISPONÍVEL... 8.261 2.333 11.330 11.462 Impostos e Encargos Sociais a Recolher... 1.639 1.428 2.151 2.535 Caixa e Bancos... 8.261 2.333 11.330 11.462 Encargos Trabalhistas... 2.258 2.089 5.467 5.362 APLICAÇÕES (Nota 5)... 3.270.876 2.530.181 4.583.119 3.777.168 Impostos e Contribuições... 3.805 1.138 13.310 25.080 Outras Contas a Pagar... 2.881 3.204 2.881 1.784 Títulos de Renda Fixa... 49.167 11.300 3.726.096 3.235.303 DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E Títulos de Renda Variável... - - 284.005 178.471 RESSEGUROS... 20.656 17.054 21.546 18.199 Quotas de Fundos de Investimentos... 3.221.747 2.518.883 573.272 363.478 Prêmios a Restituir... 1 5 1 5 Outras Aplicações... - - 8 10 Operações com Seguradoras... 18 10 18 10 (-) Provisão para Desvalorização... (38) (2) (262) (94) Operações com Resseguradoras... 1.081 1.618 1.210 1.747 CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E Corretores de Seguros e Resseguros... 8.799 6.355 8.799 6.355 RESSEGUROS... 37.950 43.833 36.677 38.678 Outros Débitos Operacionais... 10.757 9.066 11.518 10.082 DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA Prêmios a Receber... 25.710 26.074 25.710 26.074 COMPLEMENTAR... 1.746 1.084 1.746 1.084 Operações com Seguradoras... 324 630 324 630 Débitos de Resseguros... 185 210 185 210 Operações com Resseguradoras... 7.897 12.459 7.903 12.464 Outros Débitos Operacionais... 1.561 874 1.561 874 Outros Créditos Operacionais... 8.631 10.917 7.352 5.757 DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM CAPITALIZAÇÃO. - - 16.684 14.969 (-) Provisão para Riscos de Créditos... (4.612) (6.247) (4.612) (6.247) Débitos Operacionais... - - 8.165 3.171 CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA 66 22 66 22 Outros Débitos Operacionais... - - 8.519 11.798 DEPÓSITOS DE TERCEIROS... 5.616 9.475 6.227 10.728 Operações com Repasses... 66 22 66 22 PROVISÕES TÉCNICAS - SEGUROS E RESSEGU- CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO. - - 4.027 1.800 ROS (Nota 11)... 204.051 180.244 217.929 186.675 Créditos das Operações de Capitalização... - - 4.031 1.804 RAMOS ELEMENTARES E VIDA EM GRUPO... 184.297 164.609 198.174 171.040 (-) Provisão para riscos de crédito... - - (4) (4) Provisão de Prêmios não Ganhos... 12.244 7.945 12.244 7.945 TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER... 95.229 106.973 68.381 67.321 Sinistros a Liquidar... 109.012 90.636 122.672 96.565 Títulos e Créditos a Receber... 67.296 82.062 22.335 33.494 Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados.. 54.155 52.884 54.158 52.904 Outras Provisões... 8.886 13.144 9.100 13.626 Créditos Tributários e Previdenciários (Nota 6)... 27.485 25.056 44.915 34.389 VIDA INDIVIDUAL E VIDA COM COBERTURA DE Outros Créditos... 485 209 1.736 389 SOBREVIVÊNCIA... 19.754 15.635 19.755 15.635 (-) Provisão para Riscos de Créditos... (37) (354) (605) (951) Provisão Matemática de Benefícios Concedidos... 40 49 40 49 DESPESAS ANTECIPADAS... 139 107 12.957 12.911 Provisão de Riscos não Expirados... 135 44 136 44 Operacionais (Nota 7)... - - 12.800 12.800 Provisão de Oscilação de Risco... 537 291 537 291 Administrativas... 139 107 157 111 Provisão de Excedente Financeiro... - 1-1 Provisão de Eventos Ocorridos mas não Avisados... 897 519 897 519 DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS... 10.112 7.929 10.112 7.929 Provisão de Benefícios a Regularizar... 7.761 5.665 7.761 5.665 Seguros e Resseguros (Nota 11)... 7.264 5.787 7.264 5.787 Outras Provisões... 10.384 9.066 10.384 9.066 Previdência (Nota 12)... 2.607 2.142 2.607 2.142 PROVISÕES TÉCNICAS - PREVIDÊNCIA COM- Resseguros... 241-241 - PLEMENTAR (Nota 12)... 34.219 27.128 34.231 27.141 ATIVO NÃO CIRCULANTE... 481.018 480.337 573.796 516.997 PLANOS NÃO BLOQUEADOS... 34.219 27.128 34.231 27.141 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO... 223.667 247.407 444.740 408.514 Provisão de Riscos não Expirados... 50 47 50 47 APLICAÇÕES (Nota 5)... 128.861 160.819 305.127 268.249 Provisão de Oscilação de Risco... 442 475 442 475 Provisão Matemática de Benefícios Concedidos... 6.154 5.831 6.154 5.831 Títulos de Renda Fixa... 22.513 52.277 305.444 268.354 Provisão de Benefícios a Regularizar... 998 726 1.003 731 Quotas de Fundos de Investimentos... 106.428 108.552 - - Provisão de Excedente Financeiro... 14 38 14 38 (-)Provisão para Desvalorização... (80) (10) (317) (105) Provisão de Eventos Ocorridos mas não Avisados... 1.307 919 1.307 919 CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E Outras Provisões... 25.254 19.092 25.261 19.100 RESSEGUROS... 1.010 1.251 1.010 1.251 PROVISÕES TÉCNICAS - CAPITALIZAÇÃO(Nota 13). - - 1.318.088 1.188.760 Operações com Seguradoras... 416 195 416 195 Provisão Para Resgates... - - 1.189.411 1.083.772 Operações com Resseguradoras... 594 1.056 594 1.056 Provisão Para Sorteio... - - 90.215 81.042 Outras Provisões... - - 38.462 23.946 TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER... 73.742 67.357 90.816 80.501 PASSIVO NÃO CIRCULANTE... 2.964.425 2.390.003 2.985.639 2.401.037 Créditos Tributários e Previdenciários (Nota 6)... 36.266 34.019 42.133 42.521 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO... 2.964.425 2.390.003 2.985.639 2.401.037 Depósitos Judiciais e Fiscais (Nota 15)... 37.476 33.338 48.683 37.980 CONTAS A PAGAR... 21.424 11.608 34.369 15.860 DESPESAS ANTECIPADAS... - 12 27.733 40.545 Obrigações a Pagar... 3.510 2.000 5.809 2.000 Operacionais (Nota 7)... - - 27.733 40.533 Outras Contas a Pagar... 17.914 9.608 28.560 13.860 Administrativas... - 12-12 PROVISÕES TÉCNICAS - SEGUROS E RESSEGU- ROS (Nota 11)... 766.056 510.243 766.056 510.243 DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS... 20.054 17.968 20.054 17.968 RAMOS ELEMENTARES E VIDA EM GRUPO... 2.951 3.044 2.951 3.044 Seguros e Resseguros (Nota 6)... 9.764 9.725 9.764 9.725 Provisão de Prêmios não Ganhos... 2.951 3.044 2.951 3.044 Previdência Complementar (Nota 2)... 10.290 8.243 10.290 8.243 VIDA INDIVIDUAL E VIDA COM COBERTURA DE PERMANENTE... 257.351 232.930 129.056 108.483 SOBREVIVÊNCIA... 763.105 507.199 763.105 507.199 INVESTIMENTO (Nota 8)... 241.638 221.270 101.247 84.916 Provisão Matemática de Benefícios a Conceder... 762.813 506.933 762.813 506.933 Participações Societárias... 241.604 221.236 101.160 84.829 Provisão Matemática de Benefícios Concedidos... 257 232 257 232 Provisão de Insuficiência de Prêmios... 26 25 26 25 Outros Investimentos... 115 115 1.013 1.013 Outras Provisões... 9 9 9 9 (-) Provisão para Desvalorização... (81) (81) (926) (926) PROVISÕES TÉCNICAS - PREVIDÊNCIA COM- IMOBILIZADO (Nota 9)... 1.065 1.340 7.970 9.741 PLEMENTAR (Nota 12)... 2.158.807 1.848.549 2.164.528 1.854.250 Imóveis... 89 89 89 89 PLANOS NÃO BLOQUEADOS... 2.158.807 1.848.549 2.164.528 1.854.250 Bens Móveis... 4.177 4.821 18.762 19.660 Provisão Matemática de Benefícios a Conceder... 2.101.210 1.793.219 2.106.914 1.798.908 Outras Imobilizações... 1.939 1.908 11.088 10.554 Provisão Matemática de Benefícios Concedidos... 41.517 39.870 41.517 39.870 Provisão de Insuficiência de Contribuição... 8.893 8.152 8.902 8.158 (-) Depreciação... (5.140) (5.478) (21.969) (20.562) Provisão de Excedente Financeiro... 6.705 6.829 6.705 6.829 INTANGÍVEL (Nota 10)... 14.643 10.304 19.591 12.963 Outras Provisões... 482 479 490 485 Marcas e Patentes... 71 71 182 182 OUTROS DÉBITOS (Nota 15)... 18.138 19.603 20.686 20.684 Software... 23.145 14.904 35.060 22.482 Provisões Judiciais... 18.138 19.603 20.686 20.684 Projetos... 24.433 24.433 24.433 24.433 PATRIMÔNIO LÍQUIDO... 648.615 527.089 648.615 527.089 (-) Amortizações... (33.006) (29.104) (40.084) (34.134) Capital Social... 250.398 200.398 250.398 200.398 Aumento de Capital em Aprovação... 50.000 50.000 50.000 50.000 DIFERIDO... 5 16 248 863 Reservas de Capital... 35.577 35.577 35.577 35.577 Despesas de Organização, Implantação e Instalação. 13.514 13.514 15.769 17.059 Reservas de Lucros... 297.066 241.233 297.066 241.233 (-) Amortizações... (13.509) (13.498) (15.521) (16.196) Ajustes com Títulos e es Mobiliários... 15.574 (119) 15.574 (119) TOTAL DO ATIVO... 3.903.651 3.171.715 5.300.465 4.434.288 TOTAL DO PASSIVO... 3.903.651 3.171.715 5.300.465 4.434.288 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE (Em milhares de reais) Reservas de Capital Reservas de Lucros Capital Aumento de Capital Reserva de Ágio na Outras Reservas Reserva Reserva Ajustes com Títulos Lucros Social em Aprovação Subscrição de Ações de Capital Legal Estatutária e es Mobiliários Acumulados SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007... 180.398 20.000 34.659 918 15.771 180.074 (175) - 431.645 Aprovação de aumento de capital conforme Portaria SUSEP/DECON nº 825 de 16.07... 20.000 (20.000) - - - - - - - Aumento de Capital - AGE de 30.12... - 50.000 - - - (50.000) - - - Ajustes com Títulos e es Mobiliários... - - - - - - 1-1 Ajustes com Títulos e es Mobiliários - Reflexo... - - - - - - 55-55 Lucro Líquido do Exercício... - - - - - - - 95.388 95.388 Destinação do Lucro Líquido Constituição Reserva Legal... - - - - 4.769 - - (4.769) - Constituição Reserva... - - - - - 90.619 - (90.619) - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE... 200.398 50.000 34.659 918 20.540 220.693 (119) - 527.089 Aprovação de aumento de capital conforme Portaria SUSEP/DECON nº 1.014 de 30.07... 50.000 (50.000) - - - - - - - Aumento de Capital - AGE de 19.11... - 50.000 - - (20.540) (29.460) - - - Ajustes com Títulos e es Mobiliários... - - - - - - 3.967-3.967 Ajustes com Títulos e es Mobiliários - Reflexo... - - - - - - 11.726-11.726 Lucro Líquido do Exercício... - - - - - - - 105.833 105.833 Destinação do Lucro Líquido Constituição Reserva Legal... - - - - 5.291 - - (5.291) - Constituição Reserva... - - - - - 100.542 - (100.542) - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE... 250.398 50.000 34.659 918 5.291 291.775 15.574-648.615
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE E (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido do exercício por ação) OPERAÇÕES COM PRODUTOS DE COBERTURA DE RISCOS. 70.774 45.869 94.364 71.805 Prêmios Emitidos Líquido... 382.451 338.830 423.722 371.464 Contribuições para Cobertura de Riscos... 1.560 1.653 1.560 1.653 Prêmios Resseguros Cedidos... (3.926) (3.084) (3.926) (3.084) PRÊMIOS RETIDOS... 380.085 337.399 421.356 370.033 Variações das de Prêmios... (537) (3.610) (193) (3.782) PRÊMIOS GANHOS... 379.548 333.789 421.163 366.251 Sinistros Retidos (Nota 22)... (185.907) (169.302) (223.537) (195.519) Despesas de Comercialização (Nota 22)... (95.498) (80.922) (96.094) (81.059) Outras Receitas e Despesas Operacionais (Nota 22)... (27.369) (37.696) (7.168) (17.868) OPERAÇÕES COM PRODUTOS DE ACUMULAÇÃO... 34.561 29.017 34.560 28.758 Rendas de Contribuições e Prêmios de VGBL... 424.471 413.641 424.471 413.641 Constituição da Provisão de Benefícios a Conceder... (231.629) (283.478) (231.628) (283.736) RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES E PRÊMIOS... 192.842 130.163 192.843 129.905 Rendas com Taxas de Gestão e Outras Taxas... 36.184 33.492 36.184 33.492 Variação de Outras... (192.049) (130.652) (192.051) (130.653) Despesas de Comercialização... (2.758) (3.867) (2.758) (3.867) Outras Receitas e Despesas Operacionais... 342 (119) 342 (119) OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO... - - 53.445 100.111 RECEITAS LÍQUIDAS COM TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO. - - 755.472 686.236 Receita Bruta com Títulos de Capitalização... - - 785.629 709.484 Deduções sobre a Receita Bruta... - - (6.788) (6.545) Variações das... - - (23.369) (16.703) DESPESAS COM TÍTULOS RESGATADOS E SORTEADOS. - - (631.389) (559.870) Despesas com Resgates... - - (575.116) (502.070) Despesas com Sorteios... - - (56.273) (57.800) DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO (Nota 22)... - - (75.215) (80.679) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS (Nota 22) - - 4.577 54.424 DESPESAS ADMINISTRATIVAS (Nota 22)... (88.001) (91.378) (161.316) (168.577) DESPESAS COM TRIBUTOS (Nota 22)... (21.436) (18.797) (31.323) (31.199) RESULTADO FINANCEIRO (Nota 22)... 48.173 37.087 124.083 101.980 RESULTADO PATRIMONIAL (Nota 8)... 85.574 118.854 43.822 59.303 Ajustes de Investimentos em Controladas e Coligadas... 85.574 118.857 43.820 59.302 Outras Receitas e Despesas Patrimoniais... - (3) 2 1 RESULTADO OPERACIONAL... 129.645 120.652 157.635 162.181 GANHOS E PERDAS COM ATIVOS NÃO CORRENTES... (139) (18.748) 1.215 (21.826) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES. 129.506 101.904 158.850 140.355 Imposto de Renda (Nota 24)... (10.362) 3.557 (24.769) (17.485) Contribuição Social (Nota 24)... (225) 3.133 (8.200) (6.751) Participações sobre o Lucro... (13.086) (13.206) (20.048) (20.731) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO... 105.833 95.388 105.833 95.388 Quantidade de Ações... 640.969 640.969 Lucro Líquido do Exercício por Ação - R$... 165,11 148,82 1. CONTEXTO OPERACIONAL: A Icatu Hartford Seguros S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado que atua nos ramos de seguro de vida e de planos de previdência complementar. A Sociedade participa direta e indiretamente em outras sociedades que atuam, basicamente, no mercado de capitalização. Em novembro foi celebrado contrato de compra e venda, por meio do qual a Icatu Holding S.A. adquire a totalidade das ações da Icatu Hartford Seguros S.A. detidas pela Hartford Life International Ltd, composta por 277.822 ações ordinárias e 42.661 ações preferenciais. A conclusão dessa transação depende de aprovação pela Superintendência de Seguros Privados SUSEP. Ao término da transação, a Icatu Holding S.A. e Controladas deterão 100% das ações da Sociedade. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, bem como com as normas emitidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP e pela Superintendência de Seguros Privados SUSEP. Em 28 de dezembro de, foi promulgada a Lei n 11.638/07 que altera, revoga e introduz novos dispositivos à Lei 6.404/76. Dentre seus principais objetivos, está o da atualização das práticas contábeis brasileiras possibilitando o início do processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade (IFRS). As principais alterações promovidas pela Lei já são adotadas pela Sociedade e suas controladas em decorrência de requerimentos anteriores à referida lei pela SUSEP. A Sociedade e suas controladas elaboraram estudos e avaliações dos impactos da nova Lei, mensurando os possíveis efeitos de mudanças de práticas contábeis e acompanhando as normatizações emitidas pelos órgãos reguladores ao longo dos exercícios de e de. Como resultado, não identificaram efeitos relevantes no patrimônio líquido e no resultado apresentados nestas demonstrações financeiras. Em 16 de dezembro de, foi emitida pela SUSEP a Resolução CNSP n 195, com vigência a partir de 1 de janeiro de. As principais mudanças introduzidas, que afetam as demonstrações financeiras anexas, foram: Alteração da Resolução CNSP n 162/2006 nos seguintes itens: (i) Na constituição das provisões técnicas, as sociedades seguradoras não poderão deduzir a parcela do prêmio ou contribuição transferida a terceiros, nem a parcela do sinistro ou benefício recuperável de terceiros, em operações de resseguro; (ii) Nos casos em que o risco da cobertura contratada não seja definido na apólice ou no endosso, mas no certificado ou item segurado, o cálculo da PPNG deverá ser efetuado, por certificado ou item. Alteração da Resolução CNSP n 085/2002, quando delimita a utilização de despesas antecipadas não relacionadas a resseguros como dedução à base de cálculo do patrimônio líquido ajustado; Permite, em seu artigo 5 que as sociedades seguradoras e resseguradoras deduzam do total das provisões técnicas constituídas, para fins de cobertura das mesmas, a parcela do prêmio transferida a terceiros e a parcela do sinistro recuperável de terceiros, em operações de resseguro e retrocessão, respectivamente. Em 19 de dezembro de, foi emitida pela SUSEP a Circular nº 379, alterada pela Circular n 385/09, que instituiu mudanças no plano de contas e no modelo de publicação das demonstrações financeiras das sociedades reguladas por essa autarquia, a partir de 1 de janeiro de. As principais alterações introduzidas, que afetam as demonstrações financeiras anexas, foram: Registro, das receitas de contribuições e correspondentes provisões técnicas, pela vigência da cobertura obedecendo o prazo definido no certificado quando o risco de cobertura contratual for definido neste documento e a apólice não representar esse risco. Contabilização das coberturas de riscos comercializadas em conjunto com produtos de acumulação realizada de forma equivalente aos produtos de seguros, onde o fato gerador da receita é a vigência do risco individual (competência) e não o recebimento das contribuições (caixa). As provisões técnicas sobre prêmios serão constituídas brutas de resseguro e líquidas de cosseguro. Esse cálculo foi efetuado para todo o saldo das provisões, a exceção da provisão para insuficiência de prêmios e da provisão para insuficiência de contribuição, inclusive para as provisões referentes a Riscos Vigentes, mas não Emitidos. Reclassificação dos valores constantes das rubricas referentes à recuperação de sinistros, nas provisões de sinistros a liquidar, para o Ativo. Adoção das disposições e critérios estabelecidos nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC emitidos no exercício de, com exceção ao CPC 11 Contratos de Seguros a ser adotado no exercício de 2010. A nomenclatura do grupo Resultado não Operacional na demonstração do resultado do período, foi alterada para Ganhos e Perdas com Ativos não Correntes. A técnica de elaboração do fluxo de caixa pelo método direto está em consonância com as disposições e critérios estabelecidos pelo CPC 03, bem como com as orientações dadas pela Carta-Circular SUSEP/DECON/ GAB/N 006/08. O modelo segue o estipulado no Anexo IV da Circular SUSEP n 379/08. Abaixo, apresentamos as reclassificações efetuadas no balanço patrimonial de 31 de dezembro de decorrentes das novas definições instituídas pela Lei n 11.638/07 e alterações advindas da Circular SUSEP n 379/08 para fins de comparabilidade: ATIVO Publicado Reclassificações Reclassificado Publicado Reclassificações Reclassificado CIRCULANTE... 2.681.034 10.344 2.691.378 3.906.946 10.345 3.917.291 CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS... 36.237 7.596 43.833 31.082 7.596 38.678 Operações com Resseguradoras... 4.863 7.596 12.459 4.868 7.596 12.464 CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM PREVIDENCIA - 22 22-22 22 Operações com Repasses... - 22 22-22 22 TíTULOS E CRÉDITOS A RECEBER... 104.247 2.726 106.973 64.594 2.727 67.321 Créelitos Tributários e Previdenciários... 22.329 2.727 25.056 31.662 2.727 34.389 Outros Créditos... 210 (1 ) 209 389-389 TíTULOS E CRÉDITOS A RECEBER... 67.357-67.357 80.501-80.501 Títulos e Créditos a Receber... - - - 182 (182) - PERMANENTE... 232.929 1 232.930 108.483-108.483 Investimentos... 221.269 1 221.270 84.916-84.916 Participações Societárias... 221.235 1 221.236 84.829-84.829 TOTAL DO ATIVO... 3.161.370 10.345 3.171.715 4.423.943 10.345 4.434.288 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCICIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE (Em milhares de reais) ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de prêmios de seguro, contribuições de previdencia e taxas de gestão e outras... 958.147 876.297 1.709.953 1.560.741 Recuperações de sinistros e comissões... 10.048 2.314 10.048 2.314 Outros recebimentos operacionais... 19.234 6.970 31.685 7.226 Pagamentos de sinistros, beneficios, resgates e comissões... (534.823) (522.120) (1.166.370) (1.066.973) Repasses de prêmios por cessão de riscos... (4.058) (4.171) (4.058) (4.171) Pagamentos de despesas com operações de seguros e resseguros... (17.708) (4.424) (18.112) (5.338) Pagamentos de despesas e obrigações... (68.719) (86.316) (117.738) (145.520) Pagamento de indenizações e despesas em processos judiciais (1.857) (2.828) (2.189) (3.517) Outros pagamentos operacionais... (42.219) (43.235) (37.379) (62.542) Recebimentos de Juros e Dividendos... 89.638 42.749 37.004 44.821 Constituição de Depósitos Judiciais... (8.078) (4.150) (14.023) (5.679) Resgates de Depósitos Judiciais... 137 449 137 472 Pagamentos de Participações nos Resultados... (7.597) (4.473) (15.834) (8.620) Caixa Gerado pelas Operações... 392.145 257.062 413.124 313.214 Impostos e Contribuições Pagos... (50.372) (36.648) (110.937) (61.442) Juros Pagos... (33) (132) (1.502) (161) Investimentos financeiros... (329.832) (204.070) (291.339) (190.166) Aplicações... (1.206.887) (1.120.808) (2.825.975) (2.146.204) Vendas e resgates... 874.374 915.437 2.529.234 1.954.737 Rendimentos recebidos... 2.681 1.301 5.402 1.301 Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais... 11.908 16.212 9.346 61.445 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Investimentos em Títulos Mantidos até o Vencimento... - - - (43.623) Pagamento pela Compra de Ativo Permanente... (9.872) (16.704) (13.376) (13.180) Investimentos... (1.000) (9.000) - - Imobilizado... (1.094) (223) (2.214) (4.429) Intangível... (7.778) (7.481) (11.162) (8.678) Diferido... - - - (73) Recebimento pela Venda de Ativo Permanente... 3.892-3.898 454 Investimentos... 3.882-3.882 454 Imobilizado... 10-16 - Caixa Líquido (Consumido) nas Atividades de Investimento. (5.980) (16.704) (9.478) (56.349) Aumento/(Redução) Líquido(a) de Caixa e Equivalentes de Caixa... 5.928 (492) (132) 5.096 Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período... 2.333 2.825 11.462 6.366 Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período... 8.261 2.333 11.330 11.462 AUMENTO NAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS - RECURSOS LIVRES... 109.099 36.833 106.397 142.205 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 de dezembro de E DE (Em milhares de reais) Reclas- Publicado sifica- ções Reclassificado Publicado Reclassificações Raclassificado PASSIVO CIRCULANTE... 253.826 797 254.623 1.509.218 (3.056) 1.506.162 CONTAS A PAGAR... 26.459 (6.821) 19.638 69.280 (10.674) 58.606 Impostos e Contribuições... 7.959 (6.821) 1.138 35.754 (10.674) 25.080 PROVISÕES TÉCNICAS - SEGUROS E RESSEGUROS 172.648 7.596 180.244 179.079 7.596 186.675 RAMOS ELEMENTARES E VIDA EM GRUPO... 161.793 2.816 164.609 168.224 2.816 171.040 Provisão de Prêmios não Ganhos... 7.943 2 7.945 7.943 2 7.945 Sinistros a Liquidar... 88.443 2.193 90.636 94.372 2.193 96.565 Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados.. 52.380 504 52.884 52.400 504 52.904 Outras Provisões... 13.027 117 13.144 13.509 117 13.626 VIDA INDIVIDUAL E VIDA COM COBERTURA DE SOBREVIVÊNCIA... 10.855 4.780 15.635 10.855 4.780 15.635 Provisão de Oscilação de Risco... 208 83 291 208 83 291 Provisão de Beneficios a Regularizar... 968 4.697 5.665 968 4.697 5.665 PROVISÕES TÉCNICAS - PREVIDÊNCIA COM- PLEMENTAR... 27.106 22 27.128 27.119 22 27.141 Provisão de Riscos não Expirados... 42 5 47 42 5 47 Outras Provisões... 19.075 17 19.092 19.083 17 19.100 PASSIVO NÃO CIRCULANTE... 2.380.455 9.548 2.390.003 2.387.636 13.401 2.401.037 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO... 2.380.455 9.548 2.390.003 2.387.636 13.401 2.401.037 CONTAS A PAGAR... 2.060 9.548 11.608 2.459 13.401 15.860 Outras Contas a Pagar... 60 9.548 9.608 459 13.401 13.860 TOTAL DO PASSIVO... 3.161.370 10.345 3.171.715 4.423.943 10.345 4.434.288 Em 28 de maio de, Medida Provisória n 449/08 foi convertida na Lei n 11.941/09, que instituiu o Regime Tributário de Transição (RTT), dentre outras providências, com objetivo de neutralizar os impactos dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei n 11.638/07 na apuração das bases de cálculos de tributos federais. A adoção do RTT será obrigatória a partir de 2010 até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributários dos novos métodos e critérios contábeis. Para os exercícios de e de, a aplicação do RTT é opcional, e para estes dois exercícios, a Sociedade e suas controladas optaram pela adoção do regime de transição, apesar das mudanças trazidas pela Lei n 11.638/07 não impactarem o patrimônio líquido e o resultado da Sociedade e suas controladas até o momento. Em 28 de maio de, foi publicada a Lei n 11.941, aprovando o novo programa de parcelamento especial dos débitos administrados pela Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) REFIS IV. Foi efetuada pela Sociedade e suas controladas, em conjunto com os advogados externos patrocinadores, análise de todos os processos judiciais e administrativos passíveis de inclusão no REFIS, tendo como premissa básica as probabilidades de perda e garantias atreladas ao processo (depósitos judiciais ou fianças). Como resultado deste estudo, verificou-se para os processos uma probabilidade de perda possível, bem como garantias atreladas aos mesmos, quando aplicáveis. Com base nas conclusões desse estudo, a Sociedade e suas controladas decidiram pela não adesão ao REFIS. Em 21 de dezembro de foi promulgado a Circular SUSEP n 398, onde as sociedades e entidades supervisionadas pela SUSEP deverão apresentar suas informações contábeis no Formulário de Informações Periódicas (FIP), durante os meses de janeiro a novembro de 2010, conforme determinam as normas contábeis vigentes em, aprovadas pela Circular nº 379/08. Desta forma, os possíveis ajustes decorrentes da aplicação das normas internacionais de contabilidade e dos respectivos CPCs emitidos no exercício de (inclusive o CPC 11 Contratos de Seguros) somente serão efetuados no encerramento do ano de 2010. Abaixo, apresentamos os pronunciamentos já emitidos pelo CPC e a data de adoção pela SUSEP e consequentemente pela Sociedade e suas controladas: Ano de Ano de Emissão Adoção Pronunciamento CPC SUSEP Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis CPC 01 Redução ao Recuperável de Ativos (IAS 36) CPC 02 Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis (IAS 21) CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa (IAS 7) CPC 04 Ativo Intangível (IAS 38) CPC 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas (IAS 24) CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil (IAS 17) CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais (IAS 20) CPC 08 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e es Mobiliários (IAS 39 - partes) CPC 09 Demonstração do Adicionado (DVA) CPC 10 Pagamento Baseado em Ações (IFRS 2) CPC 11 Contratos de Seguro (IFRS 4) 2010 CPC 12 Ajuste a Presente Não Adotado CPC 13 Adoção Inicial da Lei no. 11.638/07 e da Medida Provisória no. 449/08 CPC 14 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação (Fase I) (*) (*) CPC 15 Combinação de Negócios (IFRS 3) 2010 CPC 16 Estoques (IAS 2) 2010 CPC 17 Contratos de Construção (IAS 11) 2010 CPC 18 Investimento em Coligada e em Controlada (IAS 28) 2010 CPC 19 Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) (IAS 31) 2010 CPC 20 Custos de Empréstimos (IAS 23) 2010 CPC 21 Demonstração Intermediária (IAS 34) 2010 CPC 22 Informações por Segimento (IFRS 8) 2010
CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (IAS 8) 2010 CPC 24 Evento Subsequente (IAS 10) 2010 CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (IAS 37) 2010 CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis (IAS 1) 2010 CPC 27 Ativo Imobilizado (IAS 16) 2010 CPC 28 Propriedade para Investimento (IAS 40) 2010 CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola (IAS 41) 2010 CPC 30 Receitas (IAS 18) 2010 CPC 31 Ativo Mantido para Venda e Operação Descontinuada (IFRS 5) 2010 CPC 32 Tributos sobre o Lucro (IAS 12) 2010 CPC 33 Benefícios a Empregados (IAS 19) 2010 CPC 35 Demonstrações Separadas (IAS 27) 2010 CPC 36 Demonstrações Consolidadas (IAS 27) 2010 CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (IAS 39) 2010 CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação (IAS 32) 2010 CPC 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação (IFRS 7) 2010 CPC 43 Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40 2010 (*) Pronunciamento revogado em 02 de outubro de. De acordo com a Circular SUSEP n 398, nas demonstrações financeiras correspondentes ao semestre findo em 30 de junho de 2010, as Sociedades deverão divulgar, em nota explicativa, as principais alterações que poderão ter impacto sobre suas demonstrações de encerramento do exercício, bem como apresentar estimativa dos possíveis efeitos no patrimônio líquido e no resultado. Face ao exposto acima, a Sociedade e suas controladas estão analisando os possíveis impactos nas demonstrações financeiras referentes ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2010, e ao exercício findo em 31de dezembro de para fins de comparabilidade. 3. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS: As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As referidas demonstrações compreendem os balanços patrimoniais, as demonstrações do resultado, das mutações no patrimônio líquido e do fluxo de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de e de da Icatu Hartford Seguros S. A. e suas controladas diretas e indiretas. Relacionamos a seguir as empresas consolidadas: Percentual de Participação Acionária no Capital Controlada Controlada Controlada Controlada Direta Indireta Direta Indireta Icatu Hartford Capitalização S. A.... 100,00-100,00 - IH Cia. de Seguros e Previdência... 100,00-100,00 - Icatu Hartford Administração de Recursos Ltda. 99,99-99,99 - Icatu Hartford Administração de Benefícios Ltda. 99,97 0,03 99,96 0,04 Vanguarda Companhia de Seguros Gerais... - 100,00-100,00 Icatu Hartford Consultoria Ltda... 1,00 99,00 1,00 99,00 3.1. Principais Práticas Adotadas na Consolidação: a) Eliminação dos saldos das contas entre a e as empresas controladas incluídas na consolidação, bem como das contas mantidas entre as controladas; b) Eliminação dos investimentos da nas empresas controladas incluídas na consolidação, bem como dos investimentos entre as controladas; c) Destaque nos balanços patrimoniais e nas demonstrações do resultado consolidado da parcela correspondente à participação de acionistas não controladores. O total de participações de acionistas não controladores é inferior a R$1, e, por esse motivo, não encontra-se destacado nos referidos demonstrativos; d) Os fundos de investimento exclusivos foram consolidados. 4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: As práticas contábeis mais relevantes adotadas pela Sociedade e suas controladas são: 4.1 Aplicações: As aplicações financeiras são contabilizadas e avaliadas segundo os seguintes critérios e classificações: (I) Títulos para negociação - Representam títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados. São contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, ajustados aos seus respectivos valores de mercado e classificados no ativo circulante. Os rendimentos e as valorizações ou desvalorizações são contabilizados no resultado do período; (II) Títulos disponíveis para venda Representam títulos e valores mobiliários que não se enquadram nas classificações de títulos para negociação e títulos mantidos até o vencimento. São contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais são apropriados ao resultado do período e são ajustados aos seus respectivos valores de mercado. Os ganhos e as perdas decorrentes das variações dos valores de mercado não realizados são reconhecidos na rubrica Ajustes com Títulos e es Mobiliários no patrimônio líquido, líquidos dos correspondentes efeitos tributários. As valorizações e desvalorizações, quando realizadas, são apropriadas ao resultado do período, em contrapartida da mencionada conta no patrimônio líquido; e (III) Títulos mantidos até o vencimento - Representam títulos e valores mobiliários para os quais a Sociedade e suas controladas têm intenção e capacidade de manter em carteira até o vencimento. São contabilizados pelo custo de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais são apropriados no resultado do período. 4.2 Provisão para Riscos sobre Créditos: A provisão para riscos sobre créditos é calculada para os ramos de vida em grupo e acidentes pessoais coletivos baseada em análise técnica individualizado das faturas, que leva em consideração o histórico de perdas e os riscos de inadimplência. Com base nesta análise é efetuada provisão para faturas vencidas há mais de 90 dias. 4.3 Despesas de Comercialização Diferidas: As despesas de comercialização diferidas referem-se aos custos de angariação das operações de seguros e previdência complementar, que são diferidas e amortizadas com base na experiência de persistência de cada produto e/ou plano, calculada atuarialmente, em conformidade com as notas técnicas. 4.4 Créditos Tributários: Os créditos tributários diferidos de imposto de renda e contribuição social são constituídos mediante a aplicação das alíquotas vigentes nas datas dos balanços sobre os prejuízos fiscais, as bases negativas de contribuição social e sobre as diferenças temporárias. A Sociedade e suas controladas constituem provisão para perdas dos créditos tributários diferidos oriundos de prejuízo fiscal e base negativa que não possuem expectativa de realização.4.5 Investimentos: As participações acionárias em controladas e em coligadas estão avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. Os resultados de equivalência patrimonial encontram-se contabilizados nas demonstrações do resultado sob a rubrica Resultado. Os outros investimentos permanentes estão contabilizados pelo método de custo, deduzidos de provisão para desvalorização. 4.6 Imobilizado: As adições ocorridas estão contabilizadas ao custo. A depreciação acumulada é calculada pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens, sendo: equipamentos, móveis, máquinas e utensílios 10% a.a.; veículos e benfeitorias em imóveis de terceiros 20% a.a 4.7 Intangível: O intangível está contabilizado ao custo e é constituído, basicamente, de gastos com aquisição e desenvolvimento de softwares para uso interno. As amortizações são calculadas pelo método linear, em até cinco anos. 4.8 Diferido: O ativo diferido foi extinto pela Lei n 11.941/09. O saldo apresentado no ativo da Sociedade e suas controladas corresponde aos itens que, pela sua natureza, não puderam ser alocados a outro grupo de contas, e que permanecerão sob essa classificação até sua completa amortização (previsão dada pelo artigo 38 da Lei n 11.941/09). O ativo diferido está contabilizado ao custo e é constituído, basicamente, de gastos com despesas de instalações. As amortizações são calculadas pelo método linear, em até cinco anos. 4.9 Depósito de Terceiros: Os depósitos de terceiros referem-se, principalmente, a prêmios, títulos de capitalização e contribuições pagos pelos segurados e participantes, cujas apólices, títulos e certificados ainda não foram emitidos pela Sociedade e suas controladas, e a depósitos bancários referentes a recebimentos de prêmios, títulos e contribuições que ainda não foram identificados. 4.10 : As provisões técnicas de seguros de pessoas e previdência complementar aberta são constituídas conforme a metodologia de cálculo descrita em nota técnica atuarial do plano aprovado ou elaborada especificamente para a provisão, conforme art. 2º e normas anexas à Resolução CNSP nº 162, de 26 de dezembro de 2006, alterada pelas Resoluções CNSP nº 181, de 17 de dezembro de 2007, nº 195, de 16 de dezembro de, e nº 204, de 28 de maio de, de acordo com as características dos respectivos planos. No passivo circulante e não circulante foram classificadas as provisões brutas de resseguro, cujos prêmios e/ou sinistros não foram deduzidos dos valores das operações de resseguro. As provisões cujos vencimentos ultrapassem o prazo de 12 (doze) meses subseqüentes às respectivas datas base, a partir das datas dos balanços mensais, foram classificadas no passivo não circulante. No ativo circulante, foram registradas as provisões referentes às operações de resseguro, obtidas através da diferença entre as provisões brutas e aquelas calculadas com prêmios e/ou sinistros deduzidos das operações de resseguro. As provisões técnicas de capitalização são constituídas conforme a metodologia de cálculo descrita em nota técnica atuarial do plano aprovado ou elaborada especificamente para a provisão, conforme art. 2º e normas anexas à Resolução CNSP nº 162/06 e alterações posteriores. Atendidos os critérios previstos no Código Civil, a Sociedade e suas controladas movimenta, nas provisões para resgates de títulos vencidos e antecipados e sorteio a pagar, a baixa dos valores prescritos. 4.10.1 Seguros e Previdência Complementar: 4.10.1.1 Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder e de Benefícios Concedidos: As provisões matemáticas de benefícios a conceder, relativas aos seguros de pessoas com cobertura por sobrevivência e aos planos de previdência complementar aberta na modalidade de contribuição variável (VGBL, PGBL e FGB), representam o montante das contribuições efetuadas pelos participantes, líquidas de carregamento, acrescidas dos rendimentos financeiros gerados pela aplicação dos recursos em fundos de investimento especialmente constituídos para os planos do tipo PGBL e VGBL, ou acrescidas da remuneração garantida prevista para o plano do tipo FGB. As provisões matemáticas de benefícios a conceder, relacionadas aos seguros de pessoas e aos planos de previdência complementar aberta na modalidade de benefício definido, em regime financeiro de capitalização, representam a diferença entre o valor presente dos benefícios futuros e o valor presente das contribuições futuras, correspondentes às obrigações assumidas sob a forma de planos de renda, de pensão e pecúlio, respeitando as tábuas biométricas, taxas de juros e as características do benefício. As provisões matemáticas de benefícios concedidos representam o valor presente dos benefícios futuros correspondentes às obrigações assumidas sob a forma de renda, respeitando as tábuas biométricas, taxas de juros e as características do benefício. 4.10.1.2 Provisão de Sinistros a Liquidar e de Benefícios a Regularizar: As provisões de sinistros a liquidar e de benefícios a regularizar, contabilizadas no passivo circulante, correspondem ao valor total dos sinistros, pecúlios e rendas vencidos e ainda não pagos, atualizados monetariamente, líquidos de cosseguros cedidos, acrescidos de resseguros a recuperar e cosseguros aceitos, com base nos avisos de sinistros e eventos cadastrados até a data do balanço. No caso da provisão de sinistros a liquidar da é adotado um percentual de ajuste sobre o montante referente aos sinistros administrativos, a fim de refletir os ajustes de estimativas e as recusas de sinistros. As provisões de sinistros a liquidar e de benefícios a regularizar, contabilizadas no ativo circulante, correspondem ao valor total dos sinistros, pecúlios e rendas vencidos e ainda não pagos, atualizados monetariamente, referente às operações de resseguros a recuperar, com base nos avisos de sinistros e eventos cadastrados até a data do balanço. 4.10.1.3 Provisão de Sinistros/ Eventos Ocorridos mas não Avisados: A provisão de sinistros/eventos ocorridos mas não avisados (IBNR) corresponde à melhor estimativa para a cobertura dos sinistros ou eventos ocorridos mas ainda não avisados, e é constituída, para os seguros de pessoas com base no comportamento histórico de avisos e de ocorrência dos sinistros. Para os riscos de previdência complementar aberta da e da controlada Vanguarda Companhia de Seguros Gerais, adotamse os percentuais determinados na Circular SUSEP nº 288, de 1º de abril de 2005. 4.10.1.4 Provisão de Prêmios não Ganhos: A provisão de prêmios não ganhos é constituída pela parcela dos prêmios retidos, pelo método pro rata die, correspondente aos períodos de risco não decorridos dos contratos, contemplando uma estimativa para os riscos vigentes e não emitidos com base no histórico de atraso na emissão de prêmios. 4.10.1.5 Provisão de Riscos não Expirados: A provisão de riscos não expirados é constituída pela parcela das contribuições emitidas dos riscos de previdência complementar aberta e dos prêmios pagos de seguro de vida individual, líquidos de carregamento, pelo método pro rata die, correspondente aos períodos de risco não decorridos dos contratos, contemplando uma estimativa para os riscos vigentes e não recebidos com base no histórico de emissão das contribuições e dos prêmios. 4.10.1.6 Provisão de Insuficiência de Contribuições/Prêmios: A provisão de insuficiência de contribuições / prêmios é constituída para fazer face à tendência de maior sobrevida dos participantes/segurados para os planos de previdência complementar aberta e seguros de vida individual e corresponde à diferença entre a expectativa de vida da tábua biométrica aprovada nos planos e a expectativa de vida da tábua AT-2000 Male ou AT-2000 Female, no caso da, e da tábua AT-2000 Male, nos casos das controladas IH Cia. de Seguros e Previdência e da Vanguarda Companhia de Seguros Gerais. Nesse cálculo, são consideradas premissas de persistência e de conversão em renda e a taxa de juros aprovada nos planos. 4.10.1.7 Provisão de Oscilação de Riscos: A provisão de oscilação de riscos é constituída para cobrir eventuais desvios nos compromissos esperados nos planos de previdência complementar aberta e seguros de vida individual e é determinada com base na experiência de morte e invalidez, e observação estatística da respectiva sinistralidade e seus desvios, apurando o número de segurados expostos ao risco na data base do cálculo, os valores de indenização média e o número de sinistros ocorridos nos últimos 36 (trinta e seis) meses. 4.10.1.8 Provisão de Excedente Financeiro: A provisão de excedente financeiro corresponde a um percentual dos resultados financeiros calculados sobre o valor do rendimento que exceda a rentabilidade mínima dos planos de seguros de vida individual e previdência complementar aberta que prevejam cláusula de distribuição de resultados financeiros. 4.10.1.9 Provisão de Resgates e/ou Outros es a Regularizar: A provisão de resgates e/ou outros valores a regularizar corresponde aos valores referentes aos resgates e às devoluções de contribuições/prêmios a serem regularizados e às portabilidades solicitadas nos planos de seguros de vida individual e previdência complementar aberta e, por qualquer motivo, ainda não transferidas para a entidade/ seguradora receptora até a data-base do balanço. 4.10.1.10 Provisão para Despesas Administrativas: A provisão para despesas administrativas é constituída para cobrir despesas decorrentes de pagamento de benefícios, sob a forma de renda, previstos no plano de previdência complementar aberta e seguros de vida individual, em função de eventos ocorridos e a ocorrer, considerando premissas de persistência, conversão em renda e tábuas biométricas de acordo com as características aprovadas em cada plano. 4.10.1.11 Provisão de Oscilação Financeira: A provisão de oscilação financeira foi constituída para alguns assistidos em gozo de benefício de renda por sobrevivência de planos do tipo PGBL que possuem percentual de reversão de excedente financeiro inferior a 100%. Esse valor apurado é calculado mensalmente pela diferença entre o saldo do fundo de investimento onde os recursos estão aplicados e a soma da Provisão Matemática de Benefícios Concedidos com a Provisão de Excedente Financeiro constituídas para cada assistido. 4.10.1.12 Provisão Complementar de Prêmios: A provisão complementar de prêmios é estimada mensalmente por ramo para complementar a Provisão de Prêmios não Ganhos. O cálculo é efetuado, pelo método pro rata die, tomando por base as datas de início e fim de vigência do risco e o prêmio comercial retido, e o seu valor será a diferença, se positiva, entre a média da soma dos valores apurados diariamente no mês de constituição e a Provisão de Prêmios não Ganhos constituída, considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou não, baseando-se em valores observados no passado. 4.10.2 - Capitalização: As provisões técnicas de capitalização são constituídas conforme a metodologia de cálculo descrita em nota técnica atuarial do plano aprovado ou elaborada especificamente para a provisão, conforme art. 2º e normas anexas à Resolução CNSP nº 162, de 26 de dezembro de 2006, alterada pela Resolução CNSP n 181/. 4.10.2.1 Provisão Matemática para Resgates: A provisão matemática para resgates representa o montante dos pagamentos efetuados pelos subscritores, líquidos das quotas de sorteio e de carregamento, quando previstas, acrescidos mensalmente da taxa de juros prevista no plano aprovado e da taxa de remuneração básica aplicada à caderneta de poupança (TR). 4.10.2.2 Provisão para Resgates de Títulos Vencidos e Antecipados: A provisão para resgates de títulos vencidos e antecipados representa os valores de resgates a serem pagos até a data-base do balanço. 4.10.2.3 Provisão para Sorteios a Realizar: A provisão para sorteios a realizar é constituída para cobrir os sorteios que já foram custeados, mas que na data dos balanços mensais ainda não foram realizados. Corresponde a diferença entre o valor atual das despesas futuras com sorteios de cada título, referentes aos sorteios a serem realizados, e das receitas futuras de cada título para custeio dos sorteios (quotas de sorteio). 4.10.2.4 Provisão de Sorteios a Pagar: A provisão de sorteios a pagar corresponde aos valores dos prêmios de sorteios devidos e ainda não pagos até a data-base do balanço. 4.10.2.5 Provisão para Despesas Administrativas: A provisão para despesas administrativas é constituída para cobrir as despesas futuras de administração e operação dos planos, sendo apurada para os títulos de pagamento único e de pagamento mensal que não cobram carregamento em todas as parcelas, considerando as premissas de persistência, de custo administrativo/operacional unitário do título e da taxa de juros de 0,5% ao mês. 4.10.2.6 Provisão para Contingências: A provisão para contingências é constituída para a distribuição de bônus, quando previsto no plano, e sua metodologia de cálculo é idêntica à da provisão matemática para resgates. 4.10.2.7 Prescrição de Títulos: Atendido o que discrimina o Código Civil, é adotada, nas provisões para resgates de títulos vencidos e antecipados e sorteio a pagar, a baixa dos valores prescritos. 4.11 Provisões Judiciais: As provisões judiciais de naturezas cível, trabalhista e fiscal, objeto de contestação judicial, são contabilizadas com base nas opiniões do departamento jurídico interno, dos consultores legais independentes e da Administração sobre o provável desfecho dos processos pendentes nas datas dos balanços. A Sociedade e suas controladas, adotam o procedimento de provisionar a totalidade das provisões de naturezas cível, trabalhista e fiscal cuja probabilidade de perda foi considerada provável. As provisões de natureza trabalhista, fiscal e cíveis, quando não vinculadas a contrato de seguros ou previdência complementar aberta, estão contabilizadas na rubrica Provisões Judiciais, no passivo não circulante; as provisões de natureza cível estão contabilizadas nas rubricas Sinistros a Liquidar e Benefícios a Regularizar, no passivo circulante quando vinculadas a contrato de seguros ou previdência complementar aberta, respectivamente. Os honorários de sucumbência são registrados com base nas informações obtidas através do departamento jurídico interno e dos consultores legais independentes. Os valores estimados de perda das contingências cíveis e trabalhistas são corrigidos conforme critérios de atualização monetária e juros que historicamente são imputados às causas, considerando-se sua natureza, Tribunal e Região nos quais a causa está sendo avaliada. Os correspondentes depósitos judiciais, quando exigidos, estão contabilizados na rubrica Depósitos Judiciais e Fiscais, no ativo não circulante, e são corrigidos monetariamente. 4.12 Prêmios de Seguros: As receitas de prêmios de seguros são contabilizadas de acordo com a vigência do risco das apólices ou faturas. São contabilizadas, também, as receitas de prêmios estimados relativos aos riscos vigentes, cujas apólices encontramse em processo de emissão. 4.13 Rendas de Contribuições: As receitas provenientes das contribuições relativas aos planos de previdência complementar são contabilizadas como Rendas de Contribuições na data de seu efetivo recebimento ou pela vigência da cobertura quando o risco de cobertura contratual for definido no certificado. 4.14 Receita de Capitalização: A receita com títulos de capitalização é contabilizada por ocasião do seu efetivo recebimento. 4.15 Receitas de Prêmios e Provisões Ténicas - DPVAT: A receita de prêmios de DPVAT e as respectivas provisões técnicas são contabilizadas brutas, com base nos relatórios recebidos da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. ( Seguradora Líder ) na proporção do percentural de participação da Sociedade e suas controladas no consórcio. Compete a Seguradora Líder, as funções de recolher os prêmios, coordenar a emissão dos bilhetes, liquidar os sinistros e pagar as despesas de administração com os recursos dos consórcios, de acordo com a Resolução CNSP nº 154, de 8 de dezembro de 2006. Conforme definido em instrumentos dos consórcios, 50% do resultado mensal são retidos pela Seguradora Líder ao longo do período e somente repassados líquidos à Sociedade e suas controladas no ínicio do exercício social seguinte. Os outros 50% dos resultados a distribuir são repassados líquidos no mês subseqüente ao da apuração mensal. 4.16 Despesas com Sorteio: As despesas com títulos sorteados são contabilizadas no mês em que ocorrem os sorteios. 4.17 Despesas com Comercialização: As despesas de comercialização com títulos de capitalização são contabilizadas quando incorridas. 4.18 Imposto de Renda e Contribuição Social: A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15%, acrescida de adicional de 10%, e a provisão para contribuição social à alíquota de 15% para o exercício de e 9% de janeiro a abril de e 15% em maio e dezembro de sobre as bases tributáveis. 4.19 Uso de Estimativas: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração da Sociedade e suas controladas se baseie em estimativas e julgamentos para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, as receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subseqüentes, podem diferir dessas estimativas. As principais estimativas relacionadas às demonstrações financeiras referem-se ao registro dos efeitos decorrentes da provisão para perdas sobre créditos e outros ativos, das provisões técnicas, do diferimento e amortização das despesas de comercialização e da provisão para contingências. 5. APLICA- ÇÕES FINANCEIRAS: 5.1 Instrumentos Financeiros: A Sociedade e suas controladas gerenciam as suas exposições a riscos através de uma estrutura especializada, e da utilização de ferramentas de monitoramento específicas. As estratégias de investimentos são definidas por um Comitê de Investimentos, formado por representantes dos acionistas, diretores, gestores e analistas de crédito e de risco. Os principais riscos decorrentes dos negócios da Sociedade e suas controladas são os riscos de mercado, de crédito, de liquidez e de descasamento. (a) Risco de Mercado Para o gerenciamento do risco de mercado são utilizados os conceitos de Value at Risk (V@R) e de simulação de carteiras, ou Stress Tests. O V@R é utilizado para gerenciar os riscos financeiros em situações de normalidade de mercado, medindo a perda máxima esperada de uma carteira de investimentos, dado um determinado horizonte de tempo. Os Stress Tests complementam as estimativas de exposição, considerando situações extremas. As posições das carteiras de investimentos são precificadas diariamente, aplicando-se cenários adversos, definidos pelo Comitê de Investimentos, bem como reproduzindo-se crises históricas de grande impacto no mercado financeiro. Desta forma, a exposição da carteira de investimentos é constantemente monitorada, permitindo ações preventivas, se necessário; (b) Risco de Crédito A Sociedade e suas controladas contam com uma área de análise de crédito estruturada para analisar a exposição ao risco de crédito advinda tanto de seus investimentos quanto de suas operações de seguros. São efetuadas análises cadastrais das instituições financeiras e clientes de seguros envolvidos, bem como análises econômico-financeiras, considerando-se uma série de parâmetros pré definidos; (c) Risco de Liquidez O risco de liquidez é administrado através de uma criteriosa seleção de ativos, em linha com as diretrizes estabelecidas pelo Comitê de Investimentos. Para investimentos em ações, o risco é monitorado através do volume histórico de negociação de cada ação, ponderado o seu peso dentro da carteira formada. A liquidez dos ativos de renda fixa públicos é monitorada por meio de constante contato com o mercado, bem como através da avaliação do estoque da dívida do Tesouro Nacional. Para os títulos privados a liquidez é monitorada através das instituições financeiras coordenadoras e pela análise do estoque da dívida do emissor; (d) Risco de Descasamento O monitoramento do risco de descasamento entre ativos e passivos (Asset Liability Management ALM) tem como objetivo minimizar a possibilidade de descasamento da carteira de investimentos da Sociedade e suas controladas em relação aos seus passivos. A partir de uma análise detalhada e constante das provisões técnicas, é constituída a carteira de investimentos adequada à sua cobertura, levando-se em consideração sua duração média, indexadores e fluxos de pagamento. 5.2 Derivativos: 5.2.1 Política de Utilização: A política de utilização de instrumentos financeiros derivativos, principalmente de contratos futuro e de swaps mantidos nos fundos de investimentos exclusivos, tem como objetivo principal proteger os ativos da Sociedade e de suas controladas dos riscos de mercado. 5.2.2 Estratégias de Gerenciamento de Riscos: As carteiras dos fundos de investimentos exclusivos são analisadas diariamente, visando identificar eventuais diferenças de alocação dos ativos em relação aos objetivos de rentabilidade dos fundos. 5.2.3 Riscos Associados: Os riscos associados a essas estratégias são mensurados