A Indisciplina na Escola



Documentos relacionados
A Indisciplina na Escola

DIREÇÃO-GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO DO ALGARVE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PADRE JOÃO COELHO CABANITA

Agrupamento de Escolas José Maria dos Santos

PLANO DE PROMOÇÃO DA DISCIPLINA

GUIÃO CLARIFICADOR DOS PROCEDIMENTOS A ADOTAR EM TODOS

Plano de Ação para a Indisciplina

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CARDOSO LOPES

Código de conduta. Recusa as orientações/tarefas propostas. - professores/auxiliares de acção educativa (pessoal docente e não docente)

EXTERNATO COOPERATIVO DA BENEDITA PLANO DE AÇÃO PARA PROMOÇÃO DA DISCIPLINA. Valorizar a disciplina para alcançar o sucesso

SECÇÃO IV PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO: PARTICIPAÇÃO NO AGRUPAMENTO DE

SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DIREÇÃO REGIONAL DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE LAGOA EB 2,3 Padre João José do Amaral

Perfil e Competências Pessoal Não docente. Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades Isabel Gomes Teixeira Ano Letivo 2014/2015

REGIMENTO DO PROGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (A.E.C.)

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LEVANTE DA MAIA

ESCOLA BÁSICA DE MAFRA. A minha turma é a melhor da escola

REGRAS DE FUNCIONAMENTO DA BE/CRE

Regulamento Geral. As matrículas devem ser efetuadas o mais tardar até 15 de Setembro. As inscrições feitas em Junho e Julho beneficiam de desconto.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE MURÇA EB 2,3/S DE MURÇA

NORMAS DE CONVIVÊNCIA

AERT CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR

- REGULAMENTO - PROGRAMA VOLUNTARIADO JUVENIL

Alterações ao Estatuto do Aluno. Assiduidade

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO

REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO

Escola Evaristo Nogueira

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AFONSO DE ALBUQUERQUE 2014/2015. Regulamento dos Quadros de Valor, de Mérito e de Excelência

Estatuto do Aluno e Ética Escolar/Regulamento Interno

CONSELHO SUPERIOR DO ISEI RESOLUÇÃO Nº 01/ 2007, DE 29 DE JUNHO DE 2007

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO. Trabalho Voluntário Prestado por Docentes Aposentados

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO. Trabalho Voluntário Prestado por Pessoal Não Docente Aposentado

RI AEV assiduidade alunos CGT versão consulta pública Página 1

Avaliação da Aprendizagem

ESCOLA SECU DÁRIA DA CIDADELA. Regulamento e Normas de utilização/funcionamento das salas com Equipamento Informático

ANEXO V NORMAS DE FUNCIONAMENTO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

1- Apresentação. 2- Conceitos Fundamentais

Agrupamento de Escolas Alves Redol. Gabinete Do Aluno. Regulamento

REGULAMENTO INTERNO FÉRIAS DESPORTIVAS DO ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA

Regulamento de Funcionamento das Acções de Formação

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LEVANTE DA MAIA. Regulamento da Prática Simulada Cursos Vocacionais do Ensino Básico

CURSOS VOCACIONAIS PRÁTICA SIMULADA REGULAMENTO ESPECÍFICO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE RIBEIRA GRANDE EB2 GASPAR FRUTUOSO

CAPÍTULO I DA NATUREZA DOS LABORATÓRIOS

E B I / J I d e T Á V O R A

Regimento das Actividades de Enriquecimento Curricular

Índice. Regulamento de Faltas Alunos - 2

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO I INTRODUÇÃO

Agrupamento de Escolas Nº1 de Abrantes REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CARTÃO ELETRÓNICO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE Bacharelado em Administração Modalidade a Distância

Manual do Estagiário ESCS

REGULAMENTO DO ESTÁGIO FORMATIVO CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO

MUNICÍPIO DE MACHICO PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO

Agrupamento de Escolas de Vagos REGIMENTO DOS PRÉMIOS DOS SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

Regimento do Grupo de Educação Musical Agrupamento de Escolas Pedro Eanes Lobato

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI)

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

Regulamento de Visitas de Estudo e Intercâmbios Escolares

ESTATUTO 10 de setembro de 2014

REGULAMENTO DE MONITORIA FAESA

Experiências Pré-Profissionais. Na Direção Regional de Educação. Conceito de Experiências Pré-Profissionais

Normas de registo e controlo da pontualidade e assiduidade dos trabalhadores da Câmara Municipal de Espinho

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 2015/2016

Relatório Final de Actividade. Ano Lectivo 2010/2011

Critérios Gerais de Avaliação

Regulamento de utilização de espaços/equipamentos específicos para a prática artística. fora do período de aulas

APRENDER A ESTUDAR Ano letivo 2011/2012 0

Campo de Férias - FUBI

Questionário do Pessoal Docente do Pré-escolar

Regimento Interno de Educação Física

Regulamento dos Laboratórios de Física e Química

CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DAS TURMAS E DOS HORÁRIOS

PLANO DE ESTUDOS DE T.I.C. 8.º ANO

Critérios Gerais de Avaliação

REGULAMENTO DE CEDÊNCIA E UTILIZAÇÃO DA VIATURA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Agrupamento de Escolas Dr.ª Laura Ayres

Normas de Funcionamento do Projeto FÉRIAS ATIVAS OBJECTIVO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Regulamento Interno. Objectivo

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

GIAE SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DO CARTÃO ELETRÓNICO

Avenida Santo António de Tercena, Barcarena. Tlf: Fax: Ano Lectivo: 2007/2008

PROJETO PEDAGÓGICO MAIS SUCESSO ANO LETIVO DE 2013/2014

Normas Gerais de Estágios

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

Regulamento da Biblioteca da EB1/JI da Cruz da Areia Agrupamento de escolas José Saraiva

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DOS INICIATIVA ESCOLAS, PROFESSORES E COMPUTADORES PORTÁTEIS EQUIPAMENTOS DO PROJECTO. Ano Lectivo 2006 / 07

Planificação TIC - 8.º Ano 2012/2013

Transcrição:

A Indisciplina na Escola Plano de Ação 2013 / 2014 1

Conteúdo Introdução.. 3 Objetivos.. 4 Elementos do Plano. 4 Código de conduta dos docentes e funcionários. 5 Código de conduta dos alunos. 6 Código de conduta dos Encarregados de Educação.. 7 Tipificação das infrações e medidas disciplinares em sala de aula: Ligeira. Grave Muito grave. 9 10 11 Procedimento de atuação. 13 Sala de Apoio Cívico. 16 Divulgação. 17 Monitorização da indisciplina 17 Anexo 1. 18 2

Introdução Todos sabemos que a atitude e os padrões de comportamento influem significativamente no sucesso dos resultados escolares, sendo determinantes nos resultados individuais e coletivos com repercussões sérias na avaliação. É habitual os conselhos de turma debruçarem-se sobremaneira sobre os problemas comportamentais e as situações de indisciplina ocorrentes no grupo turma, e oferecem largas horas de discussão e de preocupação a esses assuntos. Aliás, muitos reconhecem que o problema comportamental influencia o decorrer do processo de ensino e de aprendizagem, constituindo-se simultaneamente como um constrangimento ao sucesso do trabalho do professor e ao ambiente desejável de aprendizagem que deve existir em sala de aula. Por outras palavras: a indisciplina é perniciosa quer para os alunos da turma, quer para os professores, funcionando como uma mácula que suja a imagem da escola e que se torna complicado resolver. No entanto, a escola tem uma missão e uma função a desempenhar. A escola tem objetivos inerentes à sua essência, tal como os seus agentes educativos que nela trabalham. A escola é uma instituição educativa por excelência e, portanto, deve educar e providenciar os mecanismos essenciais que permitam que essa educação (entenda-se instrução e trabalho de crescimento cognitivo e psicossocial) funcione e seja uma evidência. O Projeto Educativo do Agrupamento refere-se algumas vezes às situações da conduta dos discentes. Para que sejam satisfeitos os princípios desse Projeto, há que passar da reflexão à prática. 3

Os Objetivos Este plano constitui-se como uma ferramenta que procura colocar em prática um conjunto de iniciativas que permitam: Identificar rapidamente as situações de indisciplina, dando-lhes uma resposta imediata. Responder, com soluções, a casos de indisciplina em sala de aula. Organizar e uniformizar procedimentos no que diz respeito a questões de condutas. Recolher informações e proceder a avaliações factuais sobre casos de indisciplina. Melhorar o comportamento dos alunos em sala de aula, permitindo aos alunos bem comportados a possibilidade de aprender sem o prejuízo de outros que não o querem e que perturbam o ambiente de aula sistematicamente. Educar os alunos para os bons padrões de conduta e de cidadania. Elementos do Plano Este Plano de Ação assenta no seguinte: Um descritivo regulador dos deveres de cada um dos intervenientes - Código de Conduta para Docentes e Funcionários - Código de Conduta para Alunos - Código de conduta para Encarregados de Educação Uma tabela tipificadora das infrações com a correspondente consequência Um questionário introspetivo para o aluno. 4

Código de Conduta dos Docentes e Funcionários Os professores e os funcionários devem: Conhecer bem as suas funções e os procedimentos do agrupamento; Fazer cumprir as normas e as regras do agrupamento e agir de acordo com os procedimentos instituídos, atuando de imediato; Fazer um esforço construtivo para criar condições de aprendizagem saudáveis, seguras e justas; Ser pontuais e assíduos; Respeitar os alunos e todos os membros da comunidade escolar e fazer-se respeitar; Usar linguagem adequada; Comunicar superiormente sempre que algo não esteja a correr de acordo com o previsto; Garantir que os espaços fiquem limpos e arrumados; Desligar sempre os telemóveis ou outros equipamentos multimédia durante as aulas. 5

Código de Conduta dos Alunos Os alunos devem: Respeitar e tratar com correção os professores, funcionários e os outros alunos; Acatar as instruções dos professores e funcionários; Ser assíduos, pontuais e empenhados; Fazer os trabalhos de casa; Cumprir as regras de bom funcionamento de todos os espaços escolares; Trazer o material indicado para cada disciplina; Trazer sempre consigo a Caderneta Escolar e cartão de estudante; Entrar e sair da sala/laboratório/refeitório/biblioteca/auditório/bar ou outros espaços de forma ordeira; Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes da escola; Respeitar os materiais e outros bens próprios e de colegas; Ter atitudes corretas e de respeito no recinto escolar; Não utilizar patins, skates ou bicicletas dentro do recinto escolar. Na sala de aula, os alunos têm: De pedir para falar e não podem interromper; Que fazer os trabalhos pedidos pelo professor e participar ativamente nas tarefas propostas; De deixar a sala de aula limpa e arrumada; De colaborar ordeiramente nas atividades, respeitando professor e colegas. De desligar sempre os telemóveis ou outros equipamentos multimédia durante as aulas, mantendo-os nas mochilas ou malas; De pedir autorização para se levantar; De estar sem pastilha elástica, bonés, gorros ou capuzes; Não podem comer nem beber. 6

Código de Conduta dos Encarregados de Educação Os pais e encarregados de educação devem: Acompanhar ativamente a vida escolar dos educandos, por cuja educação são responsáveis; Exigir o cumprimento das regras básicas de boa educação e das regras definidas no código de conduta dos alunos; Manter-se informados acerca de tudo o que se relaciona com os seus filhos; Comunicar com o diretor de turma sempre que julguem pertinente ou que sejam convocados, nas horas estipuladas para o efeito; Participar ativamente na gestão de problemas de indisciplina, contribuindo também para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar; Verificar regularmente as mensagens da escola através da caderneta escolar; Verificar regularmente o caderno diário e acompanhar os trabalhos de casa do seu educando; Comparecer, sempre que chamados à escola; Justificar as faltas do seu educando, no prazo e termos previstos por lei; Proporcionar aos educandos um bom ambiente de trabalho; Incutir nos seus educandos o respeito para com toda a comunidade educativa; Certificar-se de que os seus filhos se organizam de forma a gerir os momentos de trabalho e de lazer e que trazem o material para a escola e cumprem as tarefas; Reconhecer e respeitar a autoridade do professor no exercício da sua profissão; 7

Tipificação das infrações e medidas disciplinares em sala de aula 8

Tipo Ligeira Comportamento/Infração em sala de aula Atrasar-se para a aula Intervir na aula despropositadamente Levantar-se sem autorização Ter o telemóvel ligado Utilizar pastilha elástica Usar bonés, gorros, capuzes dentro da sala de aula Sujar o espaço escolar Perturbar a aula: conversar/brincar; provocar/gozar/ofender os colegas; ter manifestações emocionais e atitudes despropositadas (grito, berro, linguagem imprópria, tom incorreto); estar virado para trás; entrada e saída da sala de aula aos gritos e empurrões Faltas de material Sanção/medida disciplinar associada Advertência do docente; à terceira falta informar o DT que deve informar o EE. Deve ser aplicada uma medida corretiva. Advertência do docente Advertência do docente Advertência do docente. O aluno desliga o telemóvel Advertência do docente. O aluno retira a pastilha elástica. Advertência do docente. Aluno corrige o comportamento. Advertência do docente. Aluno corrige o comportamento, limpando o que sujou. Advertência severa do docente. Reunião com o EE, o aluno e o DT, no sentido de obter um compromisso na correção destes comportamentos. Advertência do docente. Este Informa o DT e obtém informações/justificações da situação. Dependendo da situação, à terceira falta, o docente em causa informa o EE, via caderneta. 9

Tipo Comportamento/Infração em sala de aula Reincidência em qualquer das infrações ligeiras Não acatar as ordens/instruções do professor/pessoal não docente Utilizar qualquer meio multimédia não autorizado pelo professor durante a aula Sanção/medida disciplinar associada Comunicação ao DT e Encarregado de Educação e aplicação de pelo menos uma das seguintes medidas: O material multimédia será confiscado pelo professor, entregue na direção, que só poderá ser levantado pelo encarregado de educação, após 48h ao incidente. Em caso de reincidência só será entregue ao EE no final do ano letivo. Grave Não cumprir as regras dos espaços e desrespeitá-las ostensivamente (refeitório, biblioteca, pavilhão etc.) Fumar dentro do recinto escolar Agredir colegas na sala de aula ou no recinto escolar. Recusa no cumprimento da medida disciplinar aplicada em infrações ligeiras Comunicação ao DT e Encarregado de Educação. Condicionamento do acesso ao espaço em causa durante um período de tempo. Comunicação ao DT e Encarregado de Educação. Perda de intervalos durante 3 dias e realização de tarefas de integração no espaço escolar (limpeza/organização/manutenção de espaços; cumprimento de tarefas predefinidas na sala de apoio cívico, num horário previamente definido) por um período máximo de 5 dias; Comunicação ao DT e Encarregado de Educação e aplicação de pelo menos uma das seguintes medidas: Ordem de saída da sala de aula, marcação de falta injustificada, respetiva participação disciplinar e encaminhamento para a Sala e Apoio Cívico com a indicação de uma tarefa; Realização de tarefas de integração no espaço escolar (limpeza/organização/manutenção de espaços; cumprimento de tarefas predefinidas na sala de apoio cívico, num horário previamente definido) por um período máximo de 5 dias; Repreensão registada, efetuada pelo professor quando ocorre na sala de aula ou pela diretora nos restantes casos, averbada ao Processo Individual do Aluno; Perda de intervalos por um período máximo de 3 dias Condicionamento a espaços ou atividades de complemento curricular. Suspensão da escola até 12 dias. 10

Tipo Comportamento/Infração em sala de aula Reincidência em qualquer das infrações graves Sanção/medida disciplinar associada Comunicação ao DT e Encarregado de Educação e aplicação de pelo menos uma das seguintes medidas: Bullying Comunicação ao DT e Encarregado de Educação e aplicação de pelo menos uma das seguintes medidas: Muito Grave Roubo/furto Ameaças/Intimidação/ofensas verbais (pares, professores e funcionários) Humilhação pública ou privada (SMS, Web, etc.) Destruição intencional de bens da comunidade educativa Associação a grupos com intuito violento Recusa no cumprimento de qualquer uma das sanções que lhe seja aplicada sobre infração grave/muito grave. Comunicação ao DT e ao EE, restituição do bem roubado /furtado Comunicação ao DT e Encarregado de Educação e aplicação de pelo menos uma das seguintes medidas: Comunicação ao DT e Encarregado de Educação e aplicação de pelo menos uma das seguintes medidas: Comunicação ao DT e Encarregado de Educação. Compete ao diretor decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros e aplicação de pelo menos uma das seguintes medidas: Comunicação ao DT e Encarregado de Educação e aplicação de pelo menos uma das seguintes medidas: e Participação à GNR. Suspensão da escola por um período de 12 dias. 11

Ordem de saída da sala de aula, marcação de falta injustificada, respetiva participação disciplinar e encaminhamento para a Sala e Apoio Cívico com a indicação de uma tarefa; Realização de tarefas de integração no espaço escolar (limpeza/organização/manutenção de espaços; cumprimento de tarefas predefinidas na sala de apoio cívico, num horário previamente definido) por um período mínimo de 5 dias; Repreensão registada, efetuada pelo professor quando ocorre na sala de aula ou pelo diretor nos restantes casos, averbada ao Processo Individual do Aluno; Perda de intervalos por um período superior a 3 dias. Condicionamento a espaços ou atividades de complemento curricular. Suspensão da escola até 12 dias. Realização de tarefas de integração no espaço escolar (limpeza/organização/manutenção de espaços; cumprimento de tarefas predefinidas na sala de apoio cívico, num horário previamente definido) por um período mínimo de 5 dias; Repreensão registada, efetuada pelo professor quando ocorre na sala de aula ou pelo diretor nos restantes casos, averbada ao Processo Individual do Aluno. Perda de intervalos por um período superior a 3 dias. Condicionamento a espaços ou atividades de complemento curricular. Suspensão da escola até 12 dias. Transferência de escola 12

Procedimento de atuação Não esquecer: A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos termos do presente Estatuto. A aplicação das medidas disciplinares Independentemente da sua gravidade e as situações de indisciplina deverão, em primeiro lugar e sempre que possível, ser resolvidas pelos professores ou pelos funcionários. Os docentes, os funcionários e os diretores de turma devem procurar intervir seguindo as orientações da gradação das medidas de intervenção a aplicar, consoante os casos. Os procedimentos devem seguir critérios mais ou menos uniformes, observando também o descritivo na tipologia dos comportamentos e das sanções apresentada nas tabelas anteriores. Depois de esgotadas as medidas de intervenção de menor peso gradativo, sempre que um docente expulse um aluno da sala de aula, por razões que justifiquem tal medida, o aluno deve ser encaminhado imediatamente para a sala de Apoio Cívico, aí permanecendo até ao final dos 45 minutos, acompanhado de uma tarefa aplicada pelo docente da disciplina em causa. Qualquer tarefa aplicada pelo docente ao aluno deve sempre ser realizada na Sala de Apoio Cívico. Sempre que o aluno seja expulso da sala de aula, o docente da disciplina deverá chamar o funcionário de serviço no bloco e informá-lo de que deverá acompanhar o aluno ao AC para que aquele possa cumprir o que lhe foi atribuído. Na sala, o aluno encontrará outro docente que o supervisionará na execução da tarefa e lhe atribuirá uma outra tarefa que consiste num documento de reflexão e ponderação (introspeção de atitudes) anexo 1. 13

Quando um docente atribui ordem de saída da aula a um aluno, deverá preencher uma participação disciplinar. É importante que esta participação seja preenchida o mais rapidamente possível e entregue ao Diretor de turma. Fora do âmbito do docente da turma, quando a situação o exija ou o aconselhe (por eventual informação por parte de funcionários, professores da turma ou até outros alunos), deverá ser o diretor de turma a resolver os casos de indisciplina, de acordo com as competências que lhe são conferidas por lei. Em casos considerados muito graves, o aluno poderá ser levado de imediato ao gabinete da direção, pelo diretor de turma, por um funcionário ou qualquer docente, sendo recebido quando houver disponibilidade para tal. Até lá, o aluno permanecerá isolado num espaço próximo do gabinete. Em várias situações, a decidir pelo diretor de turma ou pelo Diretor do Agrupamento, será chamado à escola, com a máxima urgência, o Encarregado de Educação para tomar conhecimento do comportamento do seu Educando. Nestes casos, será aplicada ao aluno, pelo Diretor, a medida corretiva ou disciplinar sancionatória adequada à situação em causa e, se for caso disso, uma suspensão preventiva. Só será autorizado o regresso do aluno às aulas após a apresentação de um pedido de desculpas adequado ao caso. Nos casos mais graves tipificados na tabela, nos termos do Regulamento Interno da Escola e de acordo com o Estatuto do Aluno vigente, será instaurado processo disciplinar e, no tempo mais curto possível, o aluno deverá sofrer uma medida disciplinar sancionatória. 14

SALA DE APOIO CÍVICO O objetivo da Sala de Apoio Cívico é ajudar os alunos a compreenderem os factos que estão na base dos seus maus comportamentos e a modificarem as suas atitudes, procurando adquirir e colocar em prática as regras instituídas e os deveres do aluno. A SAPC constitui-se um espaço com a presença de um docente para proceder ao acompanhamento e orientação dos alunos enviados. De uma maneira geral, os alunos que recebem ordem de expulsão da sala de aula, recebem igualmente uma tarefa para desenvolver atribuída pelo professor da disciplina de cuja aula são expulsos, e dirigem-se para a sala. Aí, e sob a orientação do professor que nesse momento estará em funções nesse gabinete, o aluno completará essa tarefa e realizará uma outra que consiste numa reflexão sobre a conduta e o ato ocorrido, procurando proceder a uma ponderação que suscite a mudança de comportamento, o arrependimento e a construção da personalidade. O documento respeitante à tarefa atribuída pelo professor da disciplina será avaliado por este na aula seguinte, caso se justifique. O documento de reflexão será mantido no gabinete e posteriormente entregue ao diretor de turma para dar conhecimento ao encarregado de educação do aluno. Caso o aluno se recuse a realizar qualquer uma das tarefas (trabalho atribuído pelo professor da disciplina e trabalho de reflexão), o docente que está no gabinete procede ao preenchimento de uma participação disciplinar, pois a negação por parte do aluno será considerada desrespeito e violação das regras. Para cada caso de aluno que frequente o gabinete, será elaborada um registo. Nesse espaço poderão ser igualmente atendidos alunos que sejam vítimas de qualquer tipo de coerção (Bullying). 15

Divulgação Na disciplina de Oferta Complementar serão obrigatoriamente abordadas as regras de bom comportamento e de boa educação, o Código de Conduta e os malefícios da indisciplina. Sugere-se ainda a realização de um concurso de frases sobre (in)disciplina que serão posteriormente divulgadas no Agrupamento. Informação dos alunos pelos diretores de turma das regras de comportamento na escola, bem como das consequências e castigos dos comportamentos indisciplinados. Divulgação do código de conduta a toda a comunidade escolar. Monitorização da indisciplina A monitorização incidirá em: Caracterização da indisciplina na escola; Levantamento das situações de indisciplina e o seu tratamento estatístico, tentando encontrar indicadores que permitam a interpretação do fenómeno; Levantamento das soluções adotadas para ultrapassar os problemas da indisciplina e dos seus resultados; Criar mecanismos que permitam a monitorização dos casos de indisciplina, bem como das boas práticas. 16

Anexo 1 Reflexão do aluno sobre ocorrência disciplinar Aluno: Nº: Turma: Ano: Data: Diretor de Turma: Disciplina: Professor da disciplina: Descreve a situação: Que regras do Código de conduta dos alunos não respeitaste: O que sentes relativamente ao que aconteceu? O que farias se estivesses no lugar do professor e dos teus colegas? O que deves fazer para reparar a situação? Que consequências (castigo, sanções, atitudes) poderão vir deste teu comportamento? O aluno o Diretor de Turma Encarregado de Educação Data 17