SUMÁRIO 1. Participação brasileira na criação da OIE 2. A OIE em números 3. Estrutura organizacional da OIE 4. As parasitoses âmbito do Código Sanitário para os Animais Terrestres e Aquáticos da OIE 5. O processo de construção das normas e recomendações da OIE: estratégias para ampliação da participação brasileira 2
Reflexões iniciais Importância das normas e diretrizes internacionais para a estabilidade das relações (com destaque para as comerciais) entre os países. Impacto das normas e diretrizes internacionais nas legislações nacionais. O papel da ciência na construção de consensos entre diferentes culturas, de modo sustentável e célere. O que conhecemos acerca das normas e diretrizes internacionais de saúde e bem-estar animal da OIE e como nos organizamos para participar efetivamente de sua construção? 3
1. Participação brasileira na criação da OIE 4
INTERNATIONAL AGREEMENT FOR THE CREATION OF AN OFFICE INTERNATIONAL DES EPIZOOTIES IN PARIS Done in Paris, 25 January 1924 Participação brasileira na criação do Escritório Internacional de Epizootias For the Argentine Republic For Belgium For Brazil For Bulgaria For Denmark For Egypt For Spain For Finland For France For Great Britain For Greece For Guatemala For Hungary For Italy For Luxemburg For Morocco For Mexico For the Principality of Monaco For the Netherlands For Peru For Poland For Portugal For Rumania For Siam For Sweden For Switzerland For the Czechoslovak Republic For Tunisia Signed: Luis Bemberg Signed: E. de Gaiffier Signed: L.M. de Souza-Dantas Signed: B. Morfoff Signed: H.A. Bernhoft Signed: M. Fakhry Signed: J. Quinones de Leon Signed: C. Enckell Signed: R. Poincaré et Henry Chéron Signed: Crewe Signed: A. Romanos Signed: Adrian Recinos Signed: Hevesy Signed: Romano Avezzana Signed: E. Leclere Signed: Beaumarchais Signed: Raf. Cabrera Signed: Balny d'avricourt Signed: L. Loudon Signed: M.H. Cornejo Signed: Alfred Chlapowsky Signed: Antonio da Fonseca Signed: Victor Antonesco Signed: Charoon Signed: Albert Ehrensvard Signed: Dunant Signed: Stephan Osuski Signed: Beaumarchais Luís Martins de Sousa Dantas 1876-1954 Embaixador do Brasil na França de 1922 a 1944 Homenageado em 2003, por Israel com o prêmio "Justo entre as Nações". Quixote nas Trevas O Embaixador Sousa Dantas e os refugiados do nazismo Fábio Kolfman 2002
Missões prioritárias da OIE Normas Transparência Melhorar a saúde animal e o bem-estar animal globais e a Segurança sanitária do comércio internacional Compartilhamento oportuno de informações sobre a situação de doenças dos animais no mundo Expertise Solidariedade Coleta, análise e disseminação global de informação científica veterinária Desenvolvimento de solidariedade internacional para o alcance de um melhor controle das doenças dos animais no mundo 6
2. A OIE em números 7
Rede Mundial da OIE Principais componentes Sede (1) Representações Regionais (12) Organizações Intergovernamentais e outras organizações internacionais não governamentais (71) Centros de Referência (322) 8
181 Países Membros em 2018 32 (2) Sede em Paris (França) 53 (4) 54 (5) 20 (10) 36 (5) Alguns países pertencem a mais de uma região 9
3. Estrutura organizacional da OIE 10
Instâncias de governança da OIE Assembleia Mundial de Delegados Órgão supremo da OIE Comissões especializadas Animais Terrestres, Laboratórios, Animais Aquáticos, Científica Conselho Representa a Assembleia mundial de delegados entre as Sessões Gerais anuais Diretor Geral (Monique Eloit) Comissões Regionais Formada por representantes das Regiões: África, Américas, Ásia- Extremo Oriente, Oceania, Europa, Oriente Médio Grupos Ad hoc e Grupos de Trabalho Sede Estabelecida em Paris/França Dirigida pelo Diretor Geral, nomeado pela Assembleia mundial Centros Colaboradores e Laboratórios de Referência Relações de autoridade Relações funcionais Representações Regionais e Subregionais 11
Representações Regionais e Sub-regionais Américas 5 Representações regionais 7 Representações sub-regionais e Escritórios sub-regionais 12
4. As parasitoses no âmbito do Código Sanitário para os Animais Terrestres e Aquáticos da OIE 13
Representações Regionais e Sub-regionais Américas Volume I Considerações Gerais Volume II Recomendações aplicáveis às doenças da lista da OIE e a outras doenças importantes para o comércio internacional 14
Lista de doenças/infecções da OIE - Distribuição por tipos de agente Ácaro; 3; 2% Bactéria; 13; 11% Clamídia; 3; 3% Coleóptero; 1; 1% Díptero; 2; 2% Total: 117 Doenças, infecções ou infestações (2018) Vírus; 64; 55% Fungo; 4; 3% Micoplasma; 4; 3% Nematóide; 1; 1% Cestódeo; Prion; 2; [VALOR]; 2% [PORCENTAGEM Protozoário; ] 13; 11% Riquétisia; 4; 3%
Lista de doenças/infecções da OIE - Distribuição por tipos de agente Parasitoses; 27; 22% Outras doenças/infecções; 94; 78%
Lista de doenças/infecções da OIE - Distribuição por hospedeiros
Fonte: DEPI/DSA/SDA Lista de doenças/infecções da OIE Situação do Brasil
Códigos Sanitários para os Animais terrestres/aquáticos da OIE Capítulos dedicados à doenças, infecções ou infestações parasitárias Doença, Infecção ou infestação Publicação Capítulo Seção Tipo de agente Primeira adoção Atualização mais recente Infecção por Echinococcus granulosus Código terrestre Capítulo 8.5 Infecções e infestações de múltiplas espécies Cestódeo 1982 _ Infecção por Echinococcus multilocularis Código terrestre Capítulo 8.6 Infecções e infestações de múltiplas espécies Cestódeo 1982 _ Infecção por Trichinella spp. Código terrestre Capítulo 8.17 Infecções e infestações de múltiplas espécies Nematóide 1968 2016 Bicheira do novo mundo (Cochliomyia hominivorax) Código terrestre Capítulo 8.12 Infecções e infestações de múltiplas espécies Díptero 1992 1998 Bicheira do velho mundo (Chrysomya bezziana) Código terrestre Capítulo 8.12 Infecções e infestações de múltiplas espécies Díptero 1992 1998 Surra (Trypanosoma evansi)...... Infecções e infestações de múltiplas espécies Protozoário...... Babesiose bovina Código terrestre Capítulo 11.2 Doenças e infecções de bovinos Protozoário 1992 2003 Teileriose Código terrestre Capítulo 11.10 Doenças e infecções de bovinos Protozoário 1992 2003 Tricomonose Código terrestre Capítulo 11.11 Doenças e infecções de bovinos Protozoário 1968 Tripanosomose (trasmitida pela mosca tsé-tsé)... Doenças e infecções de bovinos Protozoário...... Durina (Trypanosoma equiperdum) Código terrestre Capítulo 12.3 Doenças e infecções de equinos Protozoário 1968 Piroplasmose equina (Babesia equi) Código terrestre Capítulo 12.7 Doenças e infecções de equinos Protozoário 1982 2007 Infection por Taenia solium (Cisticercose suína) Código terrestre Capítulo 15.4 Doenças e infecções de suínos Platelminto 2015 2016 Infestação por Aethina tumida (pequeno besouro da colmeia) Código terrestre Capítulo 9.4 Doenças e infecções de abelhas Coleóptero 2008 2013 Leishmaniose...... Outras doenças e infecções Protozoário...... Infecção por Bonamia exitiosa Código Aquático Capítulo 11.2 Doenças de moluscos Protozoário 2003 2017 Infecção por Bonamia ostreae Código Aquático Capítulo 11.3 Doenças de moluscos Protozoário 2000 2017 Infecção por Marteilia refringens Código Aquático Capítulo 11.4 Doenças de moluscos Protozoário 2000 2017 Infecção por Perkinsus marinus Código Aquático Capítulo 11.5 Doenças de moluscos Protozoário 2000 2017 Infecção por Perkinsus olseni Código Aquático Capítulo 11.6 Doenças de moluscos Protozoário 2001 2017 Infestação de abelhas melíferas por Acarapis woodi Código terrestre Capítulo 9.1 Doenças e infecções de abelhas Ácaro 1968 2013 Infestação de abelhas melíferas por Tropilaelaps spp. Código terrestre Capítulo 9.5 Doenças e infecções de abelhas Ácaro 2004 2013 Infestação de abelhas melíferas por Varroa spp. (Varroose) Código terrestre Capítulo 9.6 Doenças e infecções de abelhas Ácaro 1982 2013
Critério para inclusão de doenças, infecções e infestações na lista da OIE Ausência efetiva ou iminente do agente em ao menos um país ou Transmissão natural ao ser humano e e e Impacto econômico ou Comprovada Difusão Internacional do patógeno Método de detecção confiável e definição precisa de casos Impacto para a fauna silvestre
Framework Global para o Controle Progressivo de Doenças Transfronteiriças dos Animais ( GF-TADs ) 2004 Lista de doenças animais prioritárias de interesse comum Febre aftosa Peste bovina Peste dos pequenos ruminantes Pleuropneumonia contagiosa bovina Febre do Vale do Rift Varíola ovina e Caprina Influenza aviária de alta patogenicidade Peste suína africana Peste suína clássica Brucelose (B. melitensis) Raiva Carbúnculo hemático Febre Q Encefalopatia espongiforme transmissível Tularemia Encefalomielite equina japonesa Encefalomielite equina venezuelana Febre do Nilo Ocidental Bicheira do novo Mundo Bicheira do velho mundo Infecção pelo vírus Nipah Febre hemorrágica da Criméia e do Congo Infecção pelo vírus Ebola Febre hemorrágica Marburg Doenças transmitidas por alimentos
5. O processo de construção das normas e recomendações da OIE: Estratégias para ampliação da participação brasileira 22
Procedimentos de elaboração do Código Terrestre e do Código Aquático: Instâncias que podem propor elaboração ou revisão de normas da OIE Ordem de prioridade Apoio dos membros (por meio dos comentários) Informação científica disponível PREMISSAS: Plano estratégico da OIE (a cada 5 anos) Recomendações das Comissões Regionais Delegados da OIE Centros Colaboradores Aprovação Vias de encaminhamento Laboratórios de Referência Organizações internacionais ou regionais que tenham firmado acordo com a OIE (72 em 2018) Outras organizações de caráter científico Assembleia Geral Outras organizações representantes do Setor Privado e ONGs 23
Procedimentos de elaboração do Código Terrestre e do Código Aquático Desenvolvimento de novas normas ou revisões significativas das normas existentes Assembleia Geral Grupos de trabalho Comissões Especializadas Como se inicia? Resolução aprovada durante a Sessão Geral sobre o desenvolvimento de uma nova norma ou de revisões significativas de norma existente Diretor Geral Grupos ad hoc 24
Procedimentos de elaboração do Código Terrestre e do Código Aquático: Tratamento das minutas de texto pelas Comissões especializadas Assembleia Geral Sede da OIE Grupos ad hoc Minutas de textos Para adoção pelos Países Membros Minutas de textos Para comentários dos Países Membros Grupos de trabalho Comissões Especializadas 25
Procedimentos de elaboração do Código Terrestre e do Código Aquático: Janelas de oportunidade para comentários Comissões Especializadas Reunião ordinária de fevereiro Assembleia Geral Sessão Geral de maio Comissões Especializadas Reunião ordinária de setembro Informes dos GAH e GT Informe da Comissão Parte A para adoção Parte B para comentários Parte C Anexos Intervalos para Comentários (Países Membros, Organizações Associadas, Outros) Aportes recebidos até 1 mês antes da reunião ordinária da Comissão Especializada Informe da Comissão Parte A para adoção Parte B para comentários Parte C Anexos Informes dos GAH e GT http://www.oie.int/fileadmin/home/eng/internationa_standard_setting/docs/pdf/a_tahsc_feb_2018_part_a.pdf 26
Procedimentos de elaboração do Código Terrestre e do Código Aquático: Operacionalização da revisão das normas da OIE Inserções: Duplo sublinhado Supressões: tachado simples Justificativa (obrigatória) Comentários de ordem geral 27
Pontos Focais Nacionais Nomeados pelo Delegado Mandato indeterminado 8 Temas: Delegados da OIE Delegado do Brasil junto à OIE Diretor do Departamento de Saúde Animal - DSA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Esplanada dos Ministérios, Bloco D Anexo A, 3 Andar CEP.: 70.043-900 Brasília DF BRASIL guilherme.marques@agricultura.gov.br Notifica.dsa@agricultura.gov.br Pontos focais 1. Doenças dos animais aquáticos 2. Animais silvestres 3. Sistemas de Informação Zoossanitária 4. Produtos Veterinários 5. Comunicação 6. Bem-estar animal 7. Segurança sanitária dos alimentos derivados da produção animal 8. Laboratório veterinário 28
Comissões especializadas Membros (1P, 1VP, 1SG, 3MM): Mandato de 3 anos Propostos pelas Comissões Regionais (expertise, balanço regional) As Comissões especializadas exercem um papel central no trabalho normativo da Organização, em respeito: Funções: 1. Aos textos fundamentais da OIE; 2. À excelência científica, e; 3. Ao equilíbrio geográfico. Comissões Especializadas Eleitos em votação secreta pelos Delegados Comissão do Código Comissão Científica Comissão para os Animais Aquáticos Comissão de Laboratórios Estudam questões epidemiológicas (Métodos de prevenção e controle das doenças dos animais) Elaboram, atualizam e propõem normas e diretrizes internacionais antes de sua adoção pela Assembleia mundial Estudam as questões científicas e técnicas submetidas por membros, exceto as de ordem comercial, para as quais o Diretor Geral pode propor mediações 29
Grupos de Trabalho e Grupos ad hoc Membros: Mandato indeterminado. Ad hoc Membros designados diretamente pelo DG. Grupos de trabalho GT Membros aprovados pela Assembleia e designados pelo DG. Funções: Grupos ad hoc Elaboram e encaminham contribuições às Comissões especializadas Grupos de Trabalho: caráter permanente (bem-estar animal, inocuidade dos alimentos, Animais silvestres). Grupos ad hoc: temas pontuais (ex.: Tuberculose, doenças das abelhas, febre aftosa). Encaminham contribuições às Comissões especializadas. 30
Procedimentos de elaboração do Código Terrestre e do Código Aquático: Função dos Grupos ad hoc da OIE Tema específico Normalmente 6 especialistas com experiência reconhecida em determinado tema específico: Centro Colaborador Centros de referência da OIE Parâmetros: excelência e equilíbrio geográfico Número de reuniões: depende da missão atribuída ao grupo Grupos ad hoc Laboratório de Referência 322 instituições em escala mundial A composição e mandato podem variar de um encontro ao outro, se necessário. Observadores Organizações com acordo com a OIE Além de preparar um primeiro rascunho para consideração da Comissão especializada pertinente, podem voltar a ser convocados para assessorar a tais Comissões sobre as propostas e comentários apresentados pelos Países Membros sobre os projetos de textos. Comissões Especializadas Países Membros Academia Organizações industriais Organizações sociais ONG 31
Grupos ad hoc ativos 1. Paraprofissionais Veterinários 2. Avaliação do Status de febre aftosa de membros da OIE 3. Raiva 4. Avaliação do Status de peste suína clássica de membros da OIE 5. Redução do risco biológico 6. Susceptibilidade de espécies de peixe a infecção por doenças da lista da OIE 7. Tilápia Lake Virus (eletrônico) 8. Avaliação do Status de peste dos pequenos ruminantes de membros da OIE 9. Influenza aviária (Capítulo 10.4) 10. Biossegurança de animais aquáticos para estabelecimentos de aquicultura 11. Bem-estar animal em sistemas de produção de suínos 12. Métodos de abate para répteis produzidos para pele e carne 13. Resistência aos antimicrobianos 14. Legislação veterinária 15. Bem-estar animal e sistemas de produção de aves de postura 16. Tripanossomíases não transmitidas pela mosca tsé-tsé 17. Priorização de doenças para as quais vacinas podem reduzir o uso de antimicrobianos em bovinos, caprinos e ovinos 18. Capítulos 7.5 (abate) e 7.6 (eliminação de animais para controle de doenças) 19. Tilápia Lake Virus (Eletrônico) 32
Procedimentos de elaboração do Código Terrestre e do Código Aquático: Centros de Referência da OIE Mandato indeterminado Centro Colaborador Laboratório de Referência Aprovados pela Comissão do Código e pela Assembleia Mundial de Delegados Excelência científica + balanço regional Obs.: Especialistas atuam a título pessoal na qualidade de cientistas independentes e não como representantes de um país ou organização Após sua nomeação compromisso de confidencialidade e uma declaração descartando conflitos de interesse 33
Distribuição mundial dos Centros Colaboradores Saúde Pública Veterinária PANAFTOSA Centro Pan-Americano de Febre Aftosa/OPS Av. Presidente Kennedy 7778 Parque São Bento Duque de Caxias CEP 25040-004 Rio de Janeiro BRAZIL Tel: +55 21 36 61 90 02 Fax: +55 21 36 61 90 01 Email: cosivio@paho.org - Email2: cosivio@panaftosa.ops-oms.org Web: http://www2.paho.org/panaftosa/ 55 Centros Colaboradores 49 Tópicos 28 Países 34
Distribuição mundial dos Laboratórios de Referência Febre aftosa Estomatite vesicular Dr Rossana Allende PANAFTOSA Av. President Kennedy 7778 25040-000 Duque de Caxias Rio de Janeiro BRASIL Tel: +55-21 36.61.90.64 Fax: +55-21 36.61.90.01 Email: rallende@paho.org Influenza aviária e alta e de baixa patogenicidade Doença de Newcastle Dr Dilmara Reischak Laboratório Nacional Agropecuário em Campinas Lanagro-SP Unidade de Sanidade Aviária Rua Raul Ferrari, s/n Jardim Santa Marcelina CEP 13100-105 Campinas SP BRASIL Tel: +55-19 32.52.31.74 Fax: +55-19 / 32.52.48.35 Email: dilmara.reischak@agricultura.gov.br 246 Laboratórios de Referência 105 Doenças ou tópicos 35 Países 35
Roteiro para a designação de um centro de referência da OIE 36
Procedimentos de elaboração do Código Terrestre e do Código Aquático: Indicação de Especialistas temas específicos Diretor Geral Centro Colaborador Centros de referência da OIE Mandato indeterminado Aprovados pela Comissão do Código e pela Assembleia de Delegados Especialista Laboratório de Referência Coordenam estudos científicos Apoiam capacitações técnicas Elaboração de documento com a mais recente informação científica sobre um tema técnico Grupos ad hoc Grupos de trabalho Organizam reuniões científicas 37
Procedimentos de elaboração do Código Terrestre e do Código Aquático: Grupos de Trabalho da OIE Grupos de trabalho Comissões Especializadas Grupo de trabalho sobre o bemestar dos animais Grupo de Trabalho sobre a segurança sanitária dos alimentos derivados da produção animal Grupo de Trabalho sobre as doenças dos animais selvagens Comissão do Código /Comissão para os Animais Aquáticos Comissão do Código /Comissão para os Animais Aquáticos Comissão Científica Os Grupos de Trabalho podem assumir a responsabilidade de redigir documentos de reflexão e estratégicos, com a finalidade de estabelecer princípios básicos e delineamentos para orientar a OIE em seus trabalhos de normatização. 38
Procedimentos de elaboração do Código Terrestre e do Código Aquático: Processo de adoção de normas da OIE aprovação pela Assembleia durante a Sessão Geral anual: Única forma de adoção das normas da OIE Aditamentos ou revisões dos Códigos são adotados por meio de resoluções. Assembleia Geral Aprovação durante a Sessão Geral anual Obs.: Na maioria dos casos as normas são adotadas por consenso. Quando o consenso não é possível, as normas são adotadas mediante votação. É requerida maioria de dois terços para adoção de uma norma, ante quórum de mais da metade dos Delegados. 39
Procedimentos de elaboração do Código Terrestre e do Código Aquático: Revisões menores dos Códigos da OIE Departamento de Comércio Internacional Sede da OIE Revisões menores, incluindo aquelas que buscam coerência entre os capítulos dos Códigos, assim como sua respectiva harmonização 40
Doença, infecção, infestação: Vigilância, controle, erradicação. Controle ou Erradicação? Erradicação global, País livre, Zona livre ou Compartimento livre? Registro e controle de imunógenos e medicamentos veterinários são suficientes?
Fonte: Embrapa Gestão Territorial Doença, infecção, infestação: Vigilância, controle, erradicação.
Novos desafios para a defesa agropecuária no campo animal Saúde, sanidade, inocuidade de alimentos Principais responsabilidades da Secretaria de Defesa Agropecuária Resíduos e contaminantes Bem-estar animal (antiparasitários?) Rastreabilidade AMR
Iniciativas da SDA para o enfrentamento dos desafios apresentados: participação externa Coordenação Geral de Inteligência e Estratégia Coordenação Geral de Articulação Institucional Coordenação Geral Gestão de Operações, Controle, Monitoramento e Avaliação Secretaria de Defesa Agropecuária Coordenação Geral de Apoio Laboratorial Coordenação Geral do Sistema de Vigilância Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal Departamento de Saúde Animal Departamento de Sanidade Vegetal
Caminhos para uma maior participação brasileira junto à OIE Estimular o conhecimento e a análise contínua das normas da OIE (aquisição e distribuição de publicações) Estimular e apoiar a formação de comissões, grupos de trabalho e grupos Ad hoc para subsidiar a elaboração de propostas de melhoria dos manuais e códigos Instituição de processo seletivo para pontos focais e candidaturas a Comissões especializadas Estimular candidaturas de entidades nacionais a Centros Colaboradores e Laboratórios de referência regional e mundial, mediante seleção interna prévia Incrementar a atuação de profissionais do governo brasileiro junto aos Departamentos da OIE e à Representação Regional Sediar eventos promovidos pela entidade Contribuições para o Fundo Mundial para a saúde e bem-estar dos animais Participar de Comitês Técnicos nacionais ou regionais que tenham entre os seus objetivos contribuir para o aprimoramento dos Códigos da OIE. PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO INTERNA SÃO ESSENCIAIS
Governança da participação externa em áreas de atuação da SDA Coordenação Geral de Inteligência e Estratégia (Temas transversais) CGIE/SDA Comitês Técnicos Composição: Especialistas convidados Coordenação e secretariado exercidos pelo MAPA Nomeação por Portaria Temas de caráter permanente Comitê Técnico de Parasitoses dos Animais e Resistência aos Antiparasitários - CTPRA Portaria n.º 47, de 24 de maio de 2016 Portaria n.º 63, de 12 de maio de 2017 Câmaras Setoriais Grupos ou especialistas Ad hoc Atuação limitada no tempo Temas de caráter específico Inserção de bolsistas Caráter consultivo Subsidio técnico e científico às diretrizes nacionais, construção de cenários, estratégias de ação Composição: CGIE, DSA, CGAL, DFIP, DIPOA Embrapa, CFMV, CBPV 46
Grato por sua atenção. Jorge Caetano Junior Coordenação Geral de Inteligência e Estratégia CGIE/SDA E-mail: Jorge.caetano@agricultura.gov.br