AULAS DE FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO: UMA METODOLOGIA DE AULAS DE FÍSICA DANDO ÊNFASE NOS EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS

Documentos relacionados
ELETROMAGNETISMO: UMA AULA PRÁTICA COM USO DA EXPERIMENTAÇÃO PARA ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

O USO DA MODELAGEM PARA CONSTRUÇÃO DOS CONCEITOS SOBRE ELEMENTO QUÍMICO E SUBSTÂNCIA NO ENSINO DE QUÍMICA RESUMO

O USO DE KITS EXPERIMENTAIS COMO FORMA DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS

OFICINA DE PRODUÇÃO DE MAPAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA

PIBID UMA BREVE REFLEXÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA DOCENTE

OBJETOS DE APRENDIZAGEM: UMA POSSIBILIDADE NO ENSINO

ATIVIDADE LÚDICA "CRUZADA DOS PROTOZOÁRIOS": UMA ALTERNATIVA DIDÁTICA NO ENSINO DE BIOLOGIA.

OFICINAS PEDAGOGICAS: COMO FORMA DE AUXILIO NO APRENDIZADO DOS EDUCANDOS NAS AULAS DE GEOGRAFIA

APLICAÇÃO DO LED NO ENSINO DE FÍSICA

A MODELAGEM MATEMÁTICA JUNTO COM O PIBID NO ENSINO DE FÍSICA EM UMA ESCOLA MÉDIA TRADICIONAL

FÍSICANDO: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE FÍSICA.

Fabiana Moraes de Oliveira

EXPERIÊNCIAS DO PIBID DE MATEMÁTICA EM ARRAIAS (TO)

CARTOGRAFIA E ENSINO: PERSPECTIVAS DA REALIDADE

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DOS EXPERIMENTOS DEMONSTRATIVOS NAS AULAS DE QUÍMICA

O PIBID INCLUSO NA LUTA CONTRA O AEDES AEGYPTI

O ENSINO DE BOTÂNICA COM O RECURSO DO JOGO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS.

DESENVOLVENDO A HABILIDADE CRÍTICA DO ALUNO SOBRE OS 4RS (REPENSAR, REUSAR, REUTILIZAR, RECICLAR) ATRAVÉS DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA

ENERGIA EÓLICA: UMA ABORDAGEM NO ENSINO DE FÍSICA

ENEM: UMA ABORDAGEM EXPERIMENTAL PARA O ENSINO DA DISCIPLINA DE QUÍMICA.

A IMPORTÂNCIA DO USO DE JOGOS DIDÁTICOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE QUÍMICA

EXPERIMENTOS E EXERCÍCIOS DE MECÂNICA NO ENSINO MÉDIO

Unidades de Aprendizagem: refletindo sobre experimentação em sala de aula no ensino de Química

1-INTRODUÇÃO. O Projeto PIBID Diversidade da UFCG possui subprojetos nas áreas de: Linguagens e

O USO DE TECNOLOGIAS INFORMÁTICAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: OS SOFTWARES COMO UMA ALTERNATIVA VIÁVEL 1

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM

PIBID: Química no ensino médio- a realidade do ensino de química na escola Estadual Professor Abel Freire Coelho, na cidade de Mossoró-RN.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DOCENTE: ALESSANDRA ASSIS DISCENTE: SILVIA ELAINE ALMEIDA LIMA DISCIPLINA: ESTÁGIO 2 QUARTO SEMESTRE PEDAGOGIA

ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) FORMAÇÃO INICIAL DE UM DOCENTE

EXPERIÊNCIA TEATRAL NAS ATIVIDADES DO PIBID: A VIDA DE MALBA TAHAN E O HOMEM QUE CALCULAVA

A MONITORIA COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DE APRENDIZAGEM

MATEMATICA FINANCEIRA: MODELO DE PAGAMENTOS VIA PRESTAÇÕES MENSAIS. Formação de Professores e Educação Matemática (FPM) GT8

A APLICAÇÃO DO JOGO LÚDICO COMO FACILITADOR DO ENSINO DE TERMOQUÍMICA

PERCEPÇÃO DOS ALUNOS EM RELAÇÃO À PRÁTICA DOCENTE NO AMBIENTE ESCOLAR

GEOMETRIA NA SALA DE AULA: CONSTRUÇÃO DE POLIEDROS UTILIZANDO MATERIAL CONCRETO

ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE BIOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

SUBPROJETO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PIBID UFG/CAMPUS JATAI

UMA ABORDAGEM SOBRE COMO TRABALHAR COM IMAGENS DOS LIVROS DIDÁTICOS, ENQUANTO RECURSO PEDAGÓGICO NO ENSINO DE HISTÓRIA

O NÚCLEO AUDIOVISUAL DE GEOGRAFIA (NAVG) TRABALHANDO A GEOGRAFIA COM CURTAS: EXPERIÊNCIA DO PIBID SUBPROJETO DE GEOGRAFIA.

A UTILIZAÇÃO DO JOGO TORRE DE HANÓI COMO FERRAMENTA FACILITADORA NO ENSINO DE FUNÇÕES EXPONENCIAIS

A IMPORTANCIA DA FAMÍLIA NO INGRESSO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TRABALHANDO O LIVRO DIDÁTICO: Com produção de maquetes no Ensino de História Medieval

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA.

O USO DE JOGOS COMO PRÁTICA EDUCATIVA

A BRINCADEIRA AMARELINHA COMO MÉTODO DE ENSINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

FORMAÇÃO INICIAL E CONTÍNUA NA DOCÊNCIA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO PIBID/GEOGRAFIA/UEPB NA E.E.E.F.M. SÃO SEBASTIÃO, CAMPINA GRANDE/PB.

CONCEPÇÃO DOS ESTUDANTES EM FORMAÇÃO NA LICENCIATURA EM QUÍMICA DO IFCE IGUATU- SOBRE A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE QUÍMICA.

A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DA GEOGRAFIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS

CONSTRUINDO CONHECIMENTO COM A UTILIZAÇÃO DO MATERIAL MANIPULATIVO FRAC-SOMA

5º CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de 2013, em Natal (Campus da UFRN)

TAPETE DAS LIGAÇÕES: UMA ABORDAGEM LÚDICA SOBRE AS LIGAÇÕES QUÍMICAS E SEUS CONCEITOS

ANÁLISE REFLEXIVA DA RELIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONDO NO ENSINO FUNDAMENTAL: A INFLUÊNCIA DO PIBID NESTE PROCESSO

AVALIAÇÃO DA ABORDAGEM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS LIVROS DE QUÍMICA DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO DE 2009 A 2012.

Ingrid Janaína dos Santos Ferreira 1 ; Paulo Cézar Pereira Ramos 2 ; Maria Aparecida dos Santos Ferreira 3 INTRODUÇÃO

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DA GESTALT NO ENSINO DE FÍSICA

O PIBID E A RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 1

Kits experimentais: uma contribuição no ensino de Biologia

PIBID DE MATEMÁTICA EM ARRAIAS (TO) UMA EXPERIÊNCIA DIFERENTE

LITERATURA DE CORDEL COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O TRABALHO NA SALA DE AULA.

Nossa Visão. Nossa Missão

Palavras-chave: Formação profissional; Educação matemática; Experiência profissional; Realidade escolar.

MUSEU DIDÁTICO INTERATIVO: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE QUÍMICA PARA O ENSINO MÉDIO

O EXERCÍCIO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS ATRAVÉS DE OFICINA DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS NA EDUAÇÃO BÁSICA

ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO INVESTIGATIVO COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO EXPERIMENTAL DE QUÍMICA

O GEOGEBRA COMO FERRAMENTA DE SUPORTE NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM ENVOLVENDO CONCEITOS E CÁLCULOS DE ARÉA DE FIGURAS PLANAS

Secretaria Municipal de Educação

FORMAÇÃO EDUCACIONAL: NOVA DIDÁTICA E FORMAÇÃO DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL

ASPECTOS DAS RELAÇÕES ENTRE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE NO ENSINO DAS CIÊNCIAS NATURAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

PIBID: A implementação de um Laboratório de Ensino de Matemática

UTILIZAÇÃO DA MASSA DE MODELAR COMO FERRAMENTA PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DO CONTEÚDO DE DIVISÃO CELULAR

A IMPORTÂNCIA DAS OFICINAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA: UMA PROPOSTA DO PIBID NA ESCOLA ESTADUAL ANA JÚLIA DE MOUSINHO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG UNIDADE DE QUIRINÓPOLIS

Materiais e métodos:

Projeto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência 2

Tipo do produto: Plano de aula

A AULA EXPERIMENTAL NO ENSINO DE QUÍMICA E A CONTRIBUIÇÃO DO PIBID NESSE PROCESSO

ATIVIDADES LÚDICAS NO ENSINO DA CITOLOGIA. Palavras-chave: Citologia, jogos didáticos, atividades lúdicas.

TRAJETÓRIA DO SUBPROJETO DE MATEMÁTICA: ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PIBID POR ALUNOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UESB-JQ

CONTRIBUIÇÕES DE UMA OFICINA SOBRE GENÊRO E SEXUALIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

ESTÁGIO DOCENTE: UMA ATIVIDADE DE FORMAÇÃO CONTINUADA E DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

O USO DA EXPERIMENTAÇÃO DE CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM TRÊS ESCOLAS DE BOM JESUS PIAUÍ

Atividade científico-cultural-pedagógica RGB (cores) e Alavancas

A UTILIZAÇÃO DOS JOGOS LÚDICOS COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM SOBRE TABELA PERIÓDICA E DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA

REPRODUÇÃO HUMANA: FECUNDAÇÃO

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE BIOLOGIA E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO POSSIBILIDADE NO ENSINO

FACULDADE PAULISTA DE ARTES EDITAL PARA O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID/FPA SUBPROJETO DE LICENCIATURAS EM ARTES

COMPARATIVO SOBRE O ENSINO REGULAR E A EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS

As contribuições das práticas laboratoriais no processo de Ensino-Aprendizagem na área de Química

OS BENEFÍCIOS E AS DIFICULDADES DE PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO NA ÁREA DA QUÍMICA NO NÍVEL MÉDIO TÉCNICO

2. RESULTADOS E DISCUSSÕES

USO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NAS AULAS DE FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA PARA O ESTUDO DA GRAVITAÇÃO

CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O PROCESSO FORMATIVO DE ESTUDANTES DO CURSO DE LICECIATURA EM PEDAGOGIA

TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA: VISÃO DOS GRADUANDOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/LICENCIATURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS NO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR SOBRE O USO DE JOGOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DO QUÍMICA

Wamdersom Pinheiro Morais 1 ; Ozielma Neponucena dos Reis 1 ; Dyana Joy dos S. Fonseca 2

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE

Edital Pibid n 11 /2012 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR)

PALAVRAS-CHAVE: Profissionalização, Aprendizagem, Desenvolvimento.

UMA METODOLOGIA LÚDICA PARA INTRODUÇÃO AO USO DA TABELA PERIÓDICA NO ENSINO MÉDIO. (*) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará.

Transcrição:

AULAS DE FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO: UMA METODOLOGIA DE AULAS DE FÍSICA DANDO ÊNFASE NOS EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS Christian Douglas Farias Santos (1); Maynã Luan Nascimento Melo (2); Diego de Sousa Lima (3); Eliton da Silva Lima (4); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará / christiandouglas7@hotmail.com Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará / maynan.luan@gmail.com Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará / diegosousafis@gmail.com Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará /eliton_fisica21@outlook.com RESUMO: Este trabalho aborda as dificuldades e metodologias encontradas no ensino de Física, busca mostrar que ferramentas que possam ser inseridas não só no ensino médio, mas também no ensino fundamental. Após a execução de aulas e minicursos ministrados a partir dos projetos de Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), percebemos que muitos alunos do ensino médio têm dificuldade com ensino de Física, por ser algo novo aos mesmos e também, pela metodologia demonstrada pelos docentes para os alunos, as aulas que ministrei foi para os alunos do ensino médio na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Rio Caeté (E.E.E.F.M Rio Caeté) localizada na área urbana da cidade de Bragança Pará e os minicursos foram apresentados em cinco escolas na área urbana de Bragança-PA, no qual esses minicursos tiveram vários experimentos científicos e apresentados tanto para alunos do ensino médio como também do ensino fundamental, onde esses ambos foram muito interativos com os minicursos e entenderam os fenômenos físicos durante as demonstrações dos experimentos científicos. Logo, este artigo dar uma simples e gigante demonstração de que o ensino de Física pode ser sim discutido, apresentado e disciplinado no ensino fundamental. Porém este artigo abre um apêndice no qual o mesmo se refere aos métodos de ensino voltado ao local e ao dia-dia do aluno, partindo dessa convivência do discente, para que possamos construir, transformar e adquirir alunos que possam ser críticos desde o ensino fundamental. Portanto, o que venho mostrar aqui é uma metodologia para que o ensino de Física possa ser ministrado nas escolas e, principalmente focado aos ensino fundamental, já que a disciplina Física é ministrada pelos docentes apenas no ensino médio. Então com aulas de Física no ensino fundamental, a tendência é que os alunos ao chegarem no ensino médio já estarão mais familiarizado como a disciplina. Palavras-chave: Física para o ensino médio e fundamental, experimentos científicos, ensino de Física, minicursos. INTRODUÇÃO O artigo apresentado vem mostrar o quanto é possível que o ensino de física possa ser dado também no ensino fundamental, porém com metodologias diferenciadas e eficazes para que os alunos possam de fato entender os assuntos de forma mais simples do que no ensino médio e

interagir com o professor durante as aulas, metodologias essas que podem ser muito bem demonstradas através de minicursos, experimentos científicos e até mesmo de oficinas, fazendo com que os alunos possam montar e/ou construírem os seus próprios experimentos físico. Mostrando a importância do professor sempre demonstrar exemplos relacionados com a realidade dos alunos, para que durante algumas explicações voltadas às teorias físicas, assim, com essas metodologias as aulas ficam até mais dinâmica e ocorre uma boa interatividade. Essas metodologias podem ser muito bem aplicadas tanto no ensino fundamental e quanto no ensino médio, fazendo com que o ensino físico possa ser transformando e/ou construído durante as aulas de acordo com as ideias dos professores junto com as ideias dos alunos, tornando um aluno mais crítico. OBJETIVO Um dos grandes objetivos desde trabalho é que se o ensino de Física estiver presente no ensino fundamental nas escolas, a consequência é de que quando esses alunos do fundamental estiverem no ensino médio não ocorrerá tanto impacto com a disciplina como ocorre hoje em dia nas escolas. Logo a proposta apresentada aqui, nada mais é uma reflexão e analise para que o ensino de Física possa está presente no Ensino fundamental, desde que as aulas possam ser bem mais relacionadas ao cotidiano dos alunos e aulas com menos equações e apresentada através de experimentos científicos para que esses alunos possam realmente observar e perceber os fenômenos naturais dos experimentos, deixando a aula assim com mais interatividade entre professor e alunos. Através desse trabalho procuramos perceber o quanto é importante à disciplina de Física no ensino fundamental, porém a mesma deve ser trabalha com metodologias nas quais os alunos do fundamental possam compreendê-la de forma dinâmica e até mesma divertida tanto por parte dos professores quanto por parte dos alunos, havendo assim uma interatividade entre ambos, onde essas metodologias muita das vezes podem ser apresentadas através de experimentos científicos, oficinas e às vezes até mesmo através de tendência como CTS ou CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente). METODOLOGIA Na sala de aula, no laboratório ou em outro local educacional, cabe ao professor procurar adquirir uma boa metodologia para que seus alunos possam compreender o assunto abordado. Para Masetto, (1997, p.35 ) a sala de aula deve ser vista como espaço de vivência. Então é bom que o

aluno se sinta a vontade com relação ao conteúdo abordado pelo professor na sala de aula, fazendo perguntas sempre ao ter dúvidas, para que não ocorra aquele ensino tradicional, no qual só o professor fala e os alunos ficam calados e tendo uma aluna muito robótica. Para Mizukami (1986): na abordagem tradicional o professor em relação ao aluno ocupa uma posição vertical, aqui o mestre ocupa o centro de todo o processo educativo, cumprindo os objetivos selecionados pela escola e pela sociedade. O professor comanda todas as ações de sala de aula e sua postura está intimamente ligada à transmissão de conteúdos. Ao aluno, neste contexto, era reservado o direito de aprender sem qualquer questionamento, através da repetição e automatização de forma racional. (p. 14-15) A relação entre aluno e professor é muito importante que seja de muita interação entre ambos e também entre os próprios alunos, pois a metodologia proposta é que se possível sempre ocorra nas salas de aula os experimentos científicos e até mesmo oficinas, fazendo com que os alunos possam participar e ter interesse das atividades adquiridas pelo professor, podendo ter uma metodologia também por meio das tendências CTS e CTSA. Segundo Angotti (2001, p. 21): O ensino de Ciências, apoiado nos grandes projetos traduzidos e/ou elaborados no país, nos anos 60 e 70, em que pesam avanços em conteúdos e metodologias, propunha-se mais a identificar e a seduzir os alunos para as carreiras científicas e tecnológicas do que para induzir discussões de fundo sobre CTS. Relacionando as metodologias para propor um bom ensino-aprendizagem, que foram apresentados por bolsistas do PIBID através do projeto Caravana da Física o minicurso e oficina de acústica para o VI SICTI que foi realizado no IFPA-campus Bragança, no dia 25 de setembro, cujo nome da oficina e minicurso é Acústica: Ondulatória e Eletromagnetismo através da música. No final desse minicurso e oficina, fizemos uma apresentação musical para que os alunos passassem a se sentir mais a vontade os assuntos apresentados. No minicurso e oficina apresentamos o nosso trabalho de acústica tanto para ensino médio quanto para ensino fundamental, que ficamos impressionados com a interatividade dos alunos, principalmente do fundamental, como alguns alunos citaram nós nunca tivemos aulas assim e isso foi muito bom, nunca nem tivemos aula de Física

Figura 01: Minicurso de acústica através da musica, apresentado na Escola Estadual Yolanda Chaves no município de Bragança-PA. Em algumas escolas públicas de Bragança-PA apresentamos o mesmo minicurso e outros experimentos científicos sobre cinemática, ondulatória e óptica. No final dos minicursos fizemos algumas perguntas para os alunos tanto do ensino médio quanto os do ensino fundamental em um grupo focal, algumas perguntas que fizemos foram: 1. O que vocês acharam sobre a aula de Física ser dessa forma através de experimentos científicos? 2. O modo de como o seu professor dar aula é semelhante a esse? 3. O minicurso com utilização de experimentos ajudou você a entender melhor o assunto de Física? 4. Vocês acham que a Física pode ser incluída no ensino fundamental? RESULTADOS E DISCUSSÕES Assim que os alunos responderam nossas perguntas, chegamos as seguintes conclusões: Com a metodologia que utilizadas para apresentar os minicursos, a disciplina física pode sim ser incluída no ensino fundamental, de forma que a mesma não fuja da realidade do aluno e que a metodologia presentada possa ser compreendida pelos alunos. Alguns alunos do ensino médio

falaram que se a metodologia do ensino de Física fosse sempre assim, eles iam ter mais interesse pela disciplina, pois os mesmos citaram que têm muita dificuldade para aprender tantas formulas, outros alunos do ensino médio falaram também que talvez se eles tivessem ter tido a disciplina no fundamental, era capaz de eles não estarem com tanta dificuldade com a disciplina Física. CONCLUSÃO Após algumas vivências e experiências em sala de aula, e com debate com os alunos tanto do ensino fundamental e quanto do médio, chegamos à conclusão que o ensino de Física pode ser incluído no ensino fundamental com uma disciplina específica voltada só para Física, pois no ensino fundamental há a disciplina ciências naturais, no qual muitos professores dão ênfase mais para a biologia. Então se o professor apresentar uma metodologia que possa atender as necessidades e a realidade dos alunos, a disciplina de Física pode ser incluída no ensino fundamental, pois os alunos do ensino fundamental são sim capazes de aprender Física, então se o educador em sala de aula ministrar certo assunto de Física e relacionar a realidade dos alunos com uma metodologia eficaz aos mesmos, a probabilidade do educando de aprender o assunto só tende a aumentar, ocorrendo assim um ensino-aprendizagem muito positivo. REFERÊNCIAS MASSETTO, Marcos T.. Didática: A aula como centro. São Paulo: FTD, 1997. MIZUKAMI, M.G.N. Ensino: As abordagens do Processo. São Paulo: EPU, 1986. ANGOTTI, J. A. P.; AUTH, M. A.. Ciência e Tecnologia: implicações sociais e o papel da educação. Ciência & Educação, Bauru; v.7, n.1, p.15-27, 2001.