Disciplina EQW-010. INDÚSTRIA E MEIO AMBIENTE Prof. Denize Dias de Carvalho (denize@eq.ufrj.br) sala E-203 Tel: 2562-7564



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Transcrição:

Disciplina EQW-010 INDÚSTRIA E MEIO AMBIENTE Prof. Denize Dias de Carvalho (denize@eq.ufrj.br) sala E-203 Tel: 2562-7564 Prof. Lídia Yokoyama (lidia@eq.ufrj.br) sala E-206 Tel:2562-7560 CONCEITOS - DEFINIÇÕES MEIO AMBIENTE Muitos debates foram estabelecidos quanto ao significado da expressão meio ambiente, porém a preocupação com este termo está restrita à forma e não ao seu conteúdo. Enquanto que ambiente exprime o conjunto de elementos, meio ambiente expressa o resultado da interação desses elementos. Ressalte-se, entretanto, que na atualidade a referência a meio ambiente não está restrita à natureza e ao ser humano. Podese dividir o conceito em duas partes: meio ambiente natural e construído.

O meio ambiente natural obedece ao entendimento tradicional e já incorporado popularmente. Já meio ambiente construído traz à tona os bens, as obras e acervos de valor paisagístico, histórico, artístico, turístico, religioso, arqueológico, etnográfico e cultural, os monumentos, o mobiliário urbano e as estruturas de edificações protegidas por lei. Resumindo, meio ambiente pode ser definido como a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciam o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas. 1) Meio Ambiente Natural ou físico, constituído pelo solo, água, o ar atmosférico, flora, enfim, pela interação dos seres vivos com o meio. 2) Meio Ambiente Artificial: constituído pelo espaço urbano construído, representado pelo conjunto de edificações (espaço urbano fechado) e dos equipamentos públicos (ruas, praças, áreas verdes, espaços livres em geral : espaço urbano aberto). 3)Meio Ambiente Cultural: integrado pelo patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico, turístico, que embora artificial, difere do anterior pelo sentido de seu valor especial. Assim, devemos entender meio ambiente como sendo o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Recursos e Reservas

Recursos naturais são todos os fatores bióticos (todo o conjunto de seres vivos, animais e vegetais) e abióticos (água, ar, solo, radiação solar etc.) responsáveis pela existência da biosfera. Os recursos são vários e existem, às vezes, em grande quantidade, mas nem sempre estão disponíveis; os recursos só se tornam reservas quando a tecnologia e o custo de obtê-los tornam-se compatíveis com o benefício alcança. Por exemplo: os recursos petrolíferos dos campos de Albacora e Marlim, na Bacia de Campos, só se transformaram em reservas quando a tecnologia avançou o suficiente para tornar possível a exploração de petróleo em lâmina d água superior a 900metros. Ecossistemas a) Dependência, não se pode interferir em um elemento do ecossistema sem afetar outros componentes. b) Ordem dinâmica, o estado de equilíbrio alcançado por um ecossistema é dinâmico. c) Auto-regulação (Homeostase), toda ordem dinâmica confere aos ecossistemas não só capacidade auto-organização, mas também de auto-regulação.

d) Maior diversidade = Maior estabilidade - quanto maior for o número de elementos presentes em um dado ecossistema, maior será sua possibilidade de combinar outros elementos a alcançar um novo equilíbrio. e) Fluxo constante de matéria e energia, este princípio caracteriza a cadeia alimentar da qual faz parte o próprio homem. f) Reciclagem permanente, todo elemento natural existente no ambiente é reaproveitado de alguma forma pelo ecossistema (ciclos bio-geo-químicos). Aspectos Ambientais Aspectos Ambientais Elementos das atividades, produtos e serviços de um empreendimento que podem interagir com o meio ambiente. O processo para identificar os aspectos ambientais significativos associados a essas atividades deve considerar, quando apropriado: emissões no ar; * impacto sobre a comunidade; descarga na água; * uso de matérias primas e recursos naturais; gestão dos resíduos e do lixo; contaminação na terra; *outros itens ambientais locais.

Impacto Ambiental Impacto ambiental de um projeto é a diferença entre a situação do meio ambiente (natural e social) futuro, modificado pela realização do projeto e a situação do meio ambiente futuro tal como seria evoluído sem o projeto. Segundo a Resolução no 001 de 23.01.86 do CONAMA, impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológica do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: (I) a saúde, a segurança e o bem estar da população: (II) as atividades sócioeconômicas, (III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; (V) a qualidade dos recursos naturais. Os impactos ambientais possuem dois aspectos considerados especiais: a magnitude e a importância. A magnitude é um parâmetro quali-quantitativo, que avalia a intensidade, a periodicidade e a amplitude temporal do impacto. Já a importância é um parâmetro qualitativo e pondera o grau de significância do impacto dentro do contexto do meio ambiente. Além da magnitude e da importância os impactos ambientais apresentam outras características importantes.

Características de valor: - Impactos Positivos ou Benéficos - resulta da melhoria de um ou mais fatores ambientais. - Impactos Negativos ou Adversos - resulta em algum dano a um ou mais fatores ambientais. Características de ordem: - Impacto direto - quando resulta de uma relação causa-efeito direta. - Impacto indireto - quando resulta de uma cadeia de reações ou quando a reação é secundária à ação principal. Características espaciais: - Impacto local - quando a área de influência do impacto se restringe ao lugar onde ocorreu a ação e as suas imediações. - Impacto regional - quando o efeito se propaga para além das imediações do lugar onde ocorreu a ação. - Impacto estratégico - quando o componente ambiental afetado tem relevante interesse coletivo ou nacional. Características temporais e dinâmicas:

- Impactos cíclicos - quando o efeito se manifesta em intervalos de tempo determinados. - Impactos reversíveis - quando o fator ou parâmetro ambiental afetado, cessada a ação, retorna às suas condições originais. - Impactos irreversíveis - quando uma vez ocorrida a ação, o fator ou parâmetro ambiental afetado não retorna às suas condições em um prazo previsível. - Características temporais e dinâmicas: - Impactos imediato - quando o efeito surge no momento em que se dá a ação. - Impacto a médio e a longo prazo - quando o efeito se manifesta depois de decorrido um certo tempo após a ação. - Impacto temporário - Quando o efeito permanece por tempo determinado, após a execução da ação. - Impacto permanente - quando, uma vez executada a ação, os efeitos não cessam de se manifestar num horizonte temporal conhecido. Inicialmente, a preocupação com o meio ambiente estava apenas focada nos impactos das atividades de desenvolvimento industrial sobre o meio ambiente natural, os trabalhadores e as comunidades vizinhas. Agora, os problemas ambientais não estão só vinculados ao funcionamento de indústrias.

A aceleração tecnológica, a pressão demográfica, o acentuado processo de urbanização, a crescente exploração dos recursos hídricos, o crescimento da industrialização e, mais recentemente, a expansão do domínio da energia nuclear, levou os ambientalistas a considerar um aspecto essencial da questão: o social e o político. Assim, a questão ambiental deixa de ter sentido apenas estético e passa a ser vista, também, como uma questão ética, vinculada aos valores sociais e humanísticos. Histórico Na década de 60, o meio ambiente era visto apenas como algo a ser protegido, e já se comentava a respeito do termo preservação. Na verdade, muitas instituições organizadas pregavam a conservação da natureza e o combate à poluição. Até o início dos anos 80 pode-se dizer que não havia uma legislação de proteção ao meio ambiente, pois o ordenamento jurídico até então, relativo à água, florestas, tinha o objetivo de proteção econômica e não ambiental. Com o advento da Lei 6938/81, que criou a Política Nacional do Meio Ambiente, passou-se a ter uma visão protecionista, instituindo as responsabilidades as: - pessoas física ou jurídica, - de direito público ou privado, que, direta ou indiretamente, causar degradação ambiental,

- o princípio poluidor pagador, independente de culpa, adotando para o caso a teoria da responsabilidade objetiva, na qual o risco é que determina o dever de responder pelo dano. Esta lei foi aprovada pela Constituição Federal de 1988, cujo artigo 225º fixou os princípios gerais em relação ao meio ambiente, estabelecendo no parágrafo terceiro que as condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, sujeitarão aos infratores, pessoas físicas ou jurídicas, sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar o dano causado. Entretanto, somente em 1998 veio a Lei 9605 (CRIMES AMBIENTAIS) que se estabeleceu essas sanções penais e administrativas, regulamentando a Constituição. A partir daí com os poderes atribuídos ao Ministério Público, pela própria Constituição e depois pelo Código de Defesa do Consumidor, somado á atividades dos órgãos ambientais, começou-se a efetivar esta lei. Passando especialmente as empresas a correr sérios riscos ao não observarem as regras ambientas, podendo sofrer severas e pesadas penas, tanto administrativas, civis e penais, que vão desde a interrupção das atividades e suspensão de direitos. Como por exemplo, não participar de licitações, não receberem incentivos fiscais, ou financiamentos oficiais, ou ainda, trabalhos comunitários, a prisão de todos que colaborarem para o delito, dirigentes ou não, mais multa, independentemente do dever de reparar os danos.