MULTICULTURALISMO E UNIVERSALIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS



Documentos relacionados
O que são Direitos Humanos?

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:

DIREITOS HUMANOS. Concepções, classificações e características A teoria das gerações de DDHH Fundamento dos DDHH e a dignidade Humana

UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

APRESENTAÇÃO DOS ANAIS

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO

SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL

PROJETO DE PESQUISA - ÉTICA E CIDADANIA UM ESTUDO DOS PROCESSOS CONTRA DEPUTADOS DA CLDF. Aluna: ANA MARIA DE SOUZA RANGEL

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013

Como estruturar empreendimentos mistos

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 128/2012

Cidadania Europeia. Debate Ser e Estar na Europa, Pintainho, Janeiro 2009

RGIS POLÍTICA ANTICORRUPÇÃO

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA: e os museus com isso? Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás (MA/UFG)

O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade. Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx

Roteiro VcPodMais#005

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

Manual de Direito Previdenciário

O papel do CRM no sucesso comercial

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO

semestre do Curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria. 2

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre

A Busca. Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas. Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas. encontrar uma trama em comum?

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador JOÃO DURVAL. RELATOR AD HOC : Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO

História da cidadania europeia

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

PROJETO DE LEI N O, DE (Do Sr. Ivo José) O Congresso Nacional decreta:

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

Kelly Neres da Silva 1

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

A importância da Senha. Mas por que as senhas existem?

3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE


O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

NOVOS INSTRUMENTOS PERMITEM CONCRETIZAR DIREITOS HUMANOS NO STF E STJ

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2.

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

Análise de conflitos entre Direitos Humanos de primeira dimensão: A dignidade da pessoa humana e multiculturalismo

Passo a passo sobre o planejamento de projetos

O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E OS INSTITUTOS DA HIERARQUIA E DISCIPLINA NO ART. 40 DO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

CONTROLE CONCENTRADO

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

A importância da comunicação em projetos de

ESTUDO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ATUAL EM RELAÇÃO A EXPERIMENTAÇÃO COM ANIMAIS 1. Regiane Moreno Domingues Ribas RESUMO

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: UM INSTRUMENTO DA INCLUSÃO RESUMO

AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS E TABELA DE TEMPORALIDADE

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº /MG.

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN

A CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO

APOSENTADORIA ESPECIAL PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE E RECONHECIMENTO DO DIREITO AOS SERVIDORES PÚBLICOS

Projeto Incubadora no SecondLife

nossa vida mundo mais vasto

MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER?

Fim do fator previdenciário para quem atingir a. fórmula 95 para homens e 85 para mulheres.

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas.

Restos a Pagar: O impacto dos artigos 41 e 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal na gestão orçamentária e financeira.

Histórico de Revisão Data Versão Descrição Autor

A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade

Felipe Galesco São Paulo:

EMENDA AO PROJETO DE QUALIDADE/AGILIDADE DO CONTROLE EXTERNO

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica

Transcrição:

MULTICULTURALISMO E UNIVERSALIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Amanda Juncal Prudente Mariana Tavares Pedi UENP 1. Direitos fundamentais e humanos: conceito e evolução. 2. Os direitos fundamentais no panorama internacional e a questão do multiculturalismo. 3. Conciliando diversidade e universalidade. 1. Direitos fundamentais: Conceito e evolução. Há a possibilidade de aproximação ou de diferenciação entre Direitos Fundamentais e Direitos Humanos. A aproximação de tais conceitos ocorre no seio da perspectiva constitucionalista, que prega serem os direitos fundamentais os direitos humanos positivados nas constituições de cada Estado, em determinado momento histórico. Percebe-se que a diferença, neste caso, das terminologias é apenas de status, tendo a mesma significação prática. Já a diferenciação, fundamenta-se na perspectiva universalista. Através dela, os direitos humanos são encarados como inerentes à todas as pessoas em qualquer espaço, encontrados em tratados, pactos e convenções. É importante salientar, nesta teoria, que universais, ou seja, abrangente a todos, são os direitos humanos; a terminologia direitos fundamentais traz consigo uma grande diferença quanto ao conteúdo, pois engloba além dos direitos humanos, as características fundamentais típicas de cada cultura, de acordo com suas crenças e tradições. Isto funciona como

uma espécie de teoria dos círculos concêntricos, onde o posicionamento do circulo dos direitos humanos é inscrito no dos direitos fundamentais: tudo que é humano, é fundamental; mas nem tudo que é considerado fundamental é humano, pois está intrinsecamente ligado à cultura de cada região. Conclui-se, com a idéia de Faustino da Rosa Júnior, que quando didaticamente abordados, os direitos humanos atuam no âmbito do direito internacional, enquanto os fundamentais são consagrados pelo direito constitucional no âmbito do direito interno. (2011, online) Depois de analisadas as terminologias, para a melhor compreensão dos direitos fundamentais, observa-se que eles correspondem à positivação da liberdade, valor intrínseco à condição humana. Também são anteriores à constituição, sendo inalienáveis, imprescritíveis, impenhoráveis e intributáveis. São negativos, porque o Estado não pode criar qualquer constrangimento ao individuo, quanto ao seu poder de auto-determinação, liberdade de ação ou de omissão. Postulam garantias institucionais e processuais. Independem de complementação legislativa, tendo eficácia imediata. Abrangem as condições mínimas de existência humana. Há quem defenda que os direitos fundamentais tenham eficácia que valem para todos; são universais. Entretanto, reafirmamos que tais características estão intimamente ligadas aos direitos humanos, pois são estes que correspondem à totalidade dos homens. Em se tratando do contexto histórico, atenta-se para o fato de que os direitos fundamentais, assim como os humanos, sempre existiram, sendo delineados de acordo com o espaço-tempo em que se inseriam. Há de se constatar, contudo, a existência de alguns documentos históricos que marcam a sua positivação. São eles: a Declaração de Independência dos EUA (1776), a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, na

Revolução Francesa e a Declaração Universal dos Direitos do Homem das Nações Unidas (1948). A idéia que une esses três documentos é a de que as diferenças sócioeconômicas, culturais, biológicas devem ser consideradas, mas apesar disso devemos encontrar um ponto supremamente importante que una todos os homens, porque são exatamente esses ideais que consagram os direitos humanos. 2.Os direitos fundamentais no panorama internacional e a questão do multiculturalismo. Como foi anteriormente assinalado, alguns documentos marcaram a inserção dos direitos fundamentais no panorama internacional. Há de se atentar, porém, que a Declaração de Independência do EUA (1776) e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão propõem ao mundo a idéia de um direito fundamental baseado em suas próprias concepções do que é fundamental. Equivale a isso dizer que esses documentos tentaram impor ao resto do mundo uma posição vista apenas sob a ótica ocidental. Em um segundo momento, as atrocidades cometidas durante a Segunda Grande Guerra despertaram a atenção do mundo para a necessidade de uma proteção internacional de direitos humanos, haja vista que o reconhecimento dos mesmos em constituições internas não foram suficientes para assegurar a dignidade humana e evitar um conflito de tamanha magnitude. Sendo assim, em 1948 proclamou-se a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Segundo Vladimir Brega Filho, não houve concessão ou reconhecimento de direitos, mas proclamação deles, revelando que a sua existência independe de qualquer vontade ou formalidade (2002, p.17, grifo do autor). Em outras palavras, os direitos fundamentais preexistem ao ordenamento jurídico, contudo esse documento talvez represente a primeira tentativa de positivá-los e estendê-los a todos. Tentativa essa, falha, pois a Declaração tem valor apenas moral, já que não

vincula os Estados a sua observância obrigatória. Não foi criado nenhum órgão responsável pela manutenção de tais direitos ou pela punição em caso de seu descumprimento. Nota-se, também, que os direitos em questão configuram-se como fundamentais, quando na verdade os direitos humanos é que deveriam estar postulados, dado o seu poder de abrangência universal. Verifica-se, assim, um choque entre essa configuração da Declaração e o multiculturalismo. Como já explanado, os direitos fundamentais trazem consigo a especificidade do contexto geográfico, cultural e sócioeconômico em que se insere. É exatamente nesse ponto em que se encontra o choque: o mundo não se resume a uma única forma de pensar e agir, mas ao contrario disso, reúne uma quantidade expressiva de culturas e crenças. Basta olhar para o Oriente Médio e perceber o quanto a burca diferencia as muçulmanas das nossas mulheres, ou então que semelhança pode haver, a ponto de se estabelecer os mesmos direitos fundamentais, entre as crianças da Etiópia e as da Europa? Sendo assim, como elaborar um documento único para toda uma multiplicidade de nações? 2.Conciliando diversidade e universalidade: São 194 países e 6.990.470.913 pessoas vivendo no mundo. Como pensa Josué Emilio Möller, quando verificado o pluralismo cultural, revelando e fundamentando a diversidade de visões de mundo, remete-se a reflexões sobre o valor da tolerância em um ambiente compartilhado. (2006, p. 55). É necessário, portanto, a construção de um projeto que caminhe rumo à harmonização cultural do globo, trazendo consigo a eficácia de uma lei no sentido de que vincule de forma obrigatória todos os Estados, estabelecendo inclusive sanções punitivas em caso de seu descumprimento. A única maneira plausível de que tal projeto se concretize, é que cada país abra mão de uma pequena parcela do que julga ser correto, mediante sua

própria crença, encontrando um ponto de equilíbrio que ligue todos os homens pelo que há de mais comum neles: a natureza humana. De fato, existe uma gama de tratados e convenções que tentam postular os direitos humanos em um contexto internacional, contudo, seu ponto falho está em obrigar apenas os países signatários. Faz-se mister a elaboração de uma nova declaração de direitos humanos universais, mas que, diferentemente dos tratados atuais, vincule a todos os países. Contrario também à Declaração de 1948, que funciona como uma Soft Law, deve-se criar órgãos que garantam sua eficácia de forma obrigatória, tal como um Tribunal internacional ligado efetivação dos direitos positivados na Declaração. Fala-se tanto da correlação entre direitos fundamentais e a dignidade humana que se esquece que o real valor da liberdade é ser respeitado dentro das suas diferenças. BIBLIOGRAFIA: ACCIOLY, Hildebrando; BORBA, Paulo Casella; DO NASCIMENTO, G.E. Silva. Manual de Direito Internacional Público. Ed. Saraiva. 2009 BREGA, Vladimir Filho. Direitos Fundamentais na Constituição de 1988. Ed. Juarez de Oliveira. 2002 CASTILHO, Ricardo. Direito Humanos. Ed. Saraiva. 2010 COSTA SOUSA, Mônica Teresa. Direito Internacional Humanitário. Ed. Juruá. 2007

DIAS, Maria Clara; BARRETTO, Vicente de Paulo (organizador).dicionário de Filosofia do Direito. Direitos Humanos. Ed. Unisinos. 2009 LOBO TORRES, Ricardo; BARRETTO, Vicente de Paulo (organizador). Dicionário de Filosofia do Direito. Direitos Fundamentais. Ed. Unisinos. 2009 MOLLER, Josué Emilio. A Fundamentação Ético-Política dos Direitos Humanos. Ed. Afiliada. 2006