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1 O suicídio é coberto ou não pelo seguro de vida dentro do período de carência? Felipe Galesco São Paulo:

2 Para responder esta pergunta, vamos entender qual a sistemática do Código Civil. Em primeiro lugar, é necessário mencionar que o novo Código Civil mudou o sistema de realização e interpretação de contratos. Foi instituído, como preceito básico, o princípio da boafé objetiva. Princípio este que deve prevalecer em todo e qualquer negócio jurídico praticado neste país. Mas o que é o princípio da boa-fé objetiva e o que muda no conceito da relação de seguros?

3 Doutrinariamente, podemos conceituar a boa fé como sendo o princípio que deve nortear as relações humanas, sejam elas contratuais ou não. Esta regra faz com que as pessoas pratiquem atos dotados de honestidade, lisura, sinceridade, etc. Para o mercado de seguros, temos que o legislador Para o mercado de seguros, temos que o legislador reforçou que o contrato é regido pelo princípio da boa fé, tanto para o segurado quanto para o segurador, que devem agir com probidade e lealdade no seu cumprimento. O segurado deve primar pela lisura ao passar as informações ao segurador no momento da adesão ao contrato e o segurador deve cumprir sua obrigação prevista contratualmente.

4 Mas onde está isso na lei? Art Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. Artigo 765 Boa fé no seguro: Art O segurado e o segurador são obrigados a guardar na conclusão e na execução do contrato, a mais estrita boa-fé e veracidade, tanto a respeito do objeto como das circunstâncias e declarações a ele concernentes.

5 Pela leitura dos citados artigos e aplicando-os ao contrato de seguro de vida, é nítido que não pode subsistir no clausulado qualquer premissa que duvide da boa fé do segurado que frustre o principal efeito jurídico pretendido: dar-lhe segurança. Dessa forma, pode-se dizer que no caso de dúvida, deve-se, sempre, interpretar a atitude dos segurados como sendo de boa fé. Essa é a regra prevista na lei! A regra, hoje, com o novo código civil é a da boa fé. Assim, a presunção que se pode ter é de que sempre houve boa fé na adesão ao contrato de seguro.

6 Se a boa-fé é presumida no momento da assinatura do contrato, a má-fé deve ser provada pela seguradora, para que os beneficiários percam o direito ao capital segurado. É assim que funciona em todos os contratos de seguro. Vocês sabem disso melhor do que eu. Se o segurado agiu de má-fé e isso é entendido como fraude, ele perderá o direito ao seguro. Logo, caso a seguradora alegue má-fé do segurado, tal alegação configurará fato impeditivo do seu direito, e com isso, o ônus da prova é da seguradora, pois terá de obedecer a regra normal do ônus da prova prevista no artigo 333, II, do Código de Processo Civil.

7 Conclui-se, de forma lógica, que se houver dúvidas com relação ao sinistro e, não havendo provas de que o segurado agiu com má-fé, o capital segurado é devido sempre. DA INTERPRETAÇÃO CONJUNTA DAS NORMAS Hoje, os melhores professores de interpretação legal ensinam que as normas devem ser interpretadas de forma conjunta, objetivando extrair o que se tem de melhor a respeito de um específico tema. Por exemplo, temos que visualizar o contrato de seguro de vida não apenas nos poucos artigos que o Código Civil lhe conferiu. Temos que equalizá-lo com o código de defesa do consumidor, com o estatuto do idoso e com os demais artigos do próprio código civil.

8 Torna-se necessário entender, então, que a lei não está jogada em nosso ordenamento jurídico, ela tem uma função e acima disso, ela faz parte de um conjunto de normas que regem os negócios jurídicos. No que tange ao contrato de seguro de vida, podemos, então, dizer que é regido pelo Código Civil e pelas demais fontes normativas que o envolvem. Podemos, ainda, pensar que o contrato de seguro de vida sofre influência do princípio da boa-fé, além das diretrizes do código de defesa do consumidor. Nunca esquecendo que o consumidor é aquele que possui prerrogativas de proteção, haja vista ser leigo no assunto de seguros.

9 Dessa forma, conclui-se que não se pode estabelecer um argumento único a respeito de qualquer tema, tem que se observar de maneira global o contexto das normas e aplicá-las corretamente ao caso concreto. A partir daqui, tendo feito esta base para o tema principal, podemos entrar na cobertura dentro do período de 02 anos.

10 O código civil revogado (de 1916) regulava o suicídio no contrato de seguro de vida e estipulava que haveria cobertura e obrigação de pagar o capital segurado ao beneficiário de segurado que suicidou-se sem premeditação. Ou seja, se o suicídio fosse premeditado, o beneficiário perdia o direito ao recebimento do capital segurado. A prova da premeditação ficava sob responsabilidade da seguradora. Porém, no código civil de 2002 foi incluído o artigo 798, que gerou e ainda gera muita discussão acerca de sua interpretação.

11 O artigo 798: O beneficiário não tem direito ao capital estipulado quando o segurado se suicida nos primeiros dois anos de vigência inicial do contrato, ou da sua recondução depois de suspenso, observado o disposto no parágrafo único do artigo antecedente. A partir da entrada em vigor do novo Código Civil, o mercado segurador interpretou esse período de 02 anos como sendo um período de isenção de cobertura, uma carência. Porém, por esta interpretação isolada do artigo 798, percebe-se que o prazo de 02 anos é um prazo de presunção da má-fé do segurado, pois se o sinistro ocorrer nesses 02 primeiros anos, a má-fé estava presumida e o capital seria negado.

12 Entretanto, como já visto, a presunção de má-fé é ilegal, restando claro que a única presunção permitida na lei é a de boa-fé. Mas então, por que o segurado tem que aguardar 02 anos para ter a total eficácia de seu contrato de seguro de vida? Não há explicação legal para isso. O Superior Tribunal de Justiça assim entendeu: A única forma de se negar o direito é se a seguradora comprovar que o segurado já tinha a intenção de tirar a sua vida no momento da adesão ao contrato de seguro de vida.

13 A interpretação literal do disposto no artigo 798 do Código Civil de 2002 representa exegese estanque, que não considera a realidade do caso com os preceitos de ordem pública, estabelecidos pelo Código de Defesa do Consumidor, aplicável obrigatoriamente aqui, em que se está diante de uma relação de consumo (REsp Ministro Massami Uyeda)

14 E, recentemente, a ministra Nancy Andrigui também decidiu na linha dos seus colegas, que com base no princípio da boa-fé, acataram o pedido dos beneficiários: Essa premissa é extremamente importante Essa premissa é extremamente importante para a hipótese de indenização securitária decorrente de suicídio, pois dela extrai-se que a presunção de boa-fé deverá também prevalecer sobre a exegese literal do artigo 798 do CC/02. (REsp )

15 CONCLUSÃO A regra contida no artigo 798 do Código Civil deve ser interpretada de acordo com todos os preceitos e fontes do direito, isto significa que não se pode analisá-lo de maneira literal e individual. Resta nítido que o legislador pretendeu resolver a discussão acerca da fraude no contrato de seguro de vida, porém o artigo deve ser analisado caso a caso, que, em muitos deles, pode não ter havido a premeditação ao suicídio do segurado, devendo ser reconhecido o direito de seus beneficiários.

16 Através da lógica e da hermenêutica jurídica aplicadas aos artigos do Código Civil de 2002, cumulados com o Código de Defesa do Consumidor e demais legislações específicas ao contrato de seguro, o beneficiário do segurado de vida apenas perderá o direito ao recebimento do capital segurado se o próprio segurado agir de má-fé no momento da contratação do seguro, momento em que não poderá omitir ou mentir quando estiver preenchendo a proposta ou passando as informações para seu corretor de seguros. Caso contrário, ou seja, se aderiu corretamente ao contrato, não poderá a seguradora eximir-se do pagamento aos beneficiários quando ocorrer o sinistro.

17 FIM! Obrigado a todos! Felipe Galesco Galesco Advogados Associados

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