JUL HO D E N º 0 4 EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

Documentos relacionados
S E T E M B R O D E N º 0 6 EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

J U N H O D E N º 0 3 EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

A G O S T O D E N º 0 5 EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

M A I O D E N º 0 2 EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

A B R I L D E N º 01 SEPLAN

S E T E M B R O D E N º

NOTAS TECNICAS A G O S T O D E N º 0 5 SEPLAN

1 º Q U A D R I M E S T R E

Boletim da Situação Fiscal de São Luís

NOTAS TECNICAS. Autores: LAURA REGI NA CARN EIRO VÂNIA CRISTINA OLIVEIRA COELHO SEPLAN O U T U B R O D E Nº1 1

A G O S T O D E

S E T E M B R O D E N º 0 7. de São Luís. SEPLAN

O U T U B R O D E N º

D E Z E M B R O D E

S E T E M B R O D E N º

Boletim da Situação Fiscal de São Luís

NOTAS TECNICAS A B R I L D E N º 0 1 SEPLAN

NOTAS TECNICAS IEGM ( ) Auto ras: MARLANA PORTILHO SEPLAN S E T E M B R O D E Nº0 7

S E T E M B R O D E N º

A G O S T O D E N º

A G O S T O D E Nº04. de São Luís LAURA REGINA CARNEIRO WILSON FRANÇA RIBEIRO FILHO SEPLAN

N O V E M B R O D E N º

NOTAS TECNICAS 2016 IBGE, LAURA REGINA CARNEIRO D E Z E M B R O D E Nº12

S í n te s e do C o m p or tamento do M e r cado de Trabalho d e São L u í s

NOTAS TECNICAS N O V E M B R O D E Nº01 SEPLAN

NOTAS TECNICAS SEPLAN V IN IC IU S NU NE S C O IMBR A LAURA REGINA CARNEIRO S E T E M B R O D E Nº09

E s tudo sobre os gastos m unicipais: Uma ana lise de S a o Luí s

NOTAS TECNICAS J U L H O D E Nº05 SEPLAN

NOTAS TECNICAS 2018) TIAGO PIMENTEL GARCÊS LAURA REGINA CARNEIRO SEPLAN A G O S T O D E Nº06

D E Z E M B R O D E N º

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014

J U L H O D E Nº05. de São Luís de 2016

NOTAS TECNICAS. São Luís- MA SEPLAN JUL HO D E N º 0 4

SITUAÇÃO DO SANEAMENTO DOS DOMICILIOS QUE POSSUEM BANHEIROS DAS ÁREAS RURAIS E URBANAS DAS MESORREGIÕES DO ESTADO DO CEARÁ

NOTAS TECNICAS. d e S a o L u í s, s e g u n d o SEPLAN ANA LUÍSA DOS SANTOS PESTANA SAMUEL PRADO LAURA REGINA CARNEIRO J U N H O D E Nº04

TERESINA - PERFIL DOS BAIRROS - REGIONAL SDU CENTRO NORTE BAIRRO EMBRAPA

Panorama Municipal. Município: São Luís / MA. Aspectos sociodemográficos. Demografia

Informações demográficas e socioeconômicas do Rio de Janeiro

OBSERVATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL BANCO DE DADOS REGIONAL VALE DO RIO PARDO. Eixo temático: Infraestrutura

Informações demográficas e socioeconômicas do Rio Grande do Sul

TERESINA - PERFIL DOS BAIRROS - REGIONAL SDU LESTE BAIRRO RECANTO DAS PALMEIRAS

D E Z E M B R O D E N º

INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO PARA AS MICRORREGIÕES DO RIO GRANDE DO SUL 1

ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015

COMPILAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS

ENTRAVES AO INVESTIMENTO EM SANEAMENTO SUMÁRIO EXECUTIVO

NOTAS TECNICAS LAURA REGINA CARNEIRO SEPLAN J A N E I R O D E Nº02

Informações demográficas e socioeconômicas de Santa Catarina

NOTAS TECNICAS LAURA REGINA CARNEIRO SEPLAN F E V E R E I R O D E Nº01

Número 13. Pnad Primeiras Análises. Saneamento Básico Habitação. Volume 5

Mercado de Trabalho Formal do Recife

O Jardim Canadá no IBGE

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A PNSB e o Saneamento Rural

MAIO D E Nº1 WILSON FRANÇA RIBEIRO FILHO SEPLAN

Pesquisa Nacional de Saneamento Básico PNSB /09/2009

Saneamento básico e uma habitação adequada são condições fundamentais para a cidadania.

INTELIGÊNCIA IMOBILIÁRIA

Pesquisa sobre serviços e Planos Municipais de Saneamento Básico

Programa de Melhoria da Qualidade de Vida e da Governança Municipal de Teresina. Teresina (PI), Fevereiro de 2016

Perguntas e respostas

GABARITO OFICIAL PRELIMINAR

D E Z E M B R O D E N º

Dicionário de variáveis da PNAD arquivo de domicílios Microdados

NOTAS TECNICAS. Autores: LAURA REGI NA CARN EIRO VÂNIA CRISTINA OLIVEIRA COELHO WILSON FRANÇA RIBEIRO FILHO SEPLAN S E T E M B R O D E Nº05

SANEAMENTO BÁSICO PESQUISA NACIONAL DE GESTÃO MUNICIPAL DO SANEAMENTO BÁSICO GMSB BLOCO 02 IDENTIFICAÇÃO DA PREFEITURA

FORMULÁRIO SOCIOECONÔMICO

Geografia. Demografia do Brasil. Professor Thomás Teixeira.

Sustentabilidade econômica da gestão dos Resíduos Sólidos. Carlos Roberto de Oliveira ARES-PCJ

GABARITO PRELIMINAR DA PROVA OBJETIVA

NOTAS TECNICAS LAURA REGINA CARNEIRO SEPLAN A B R I L D E Nº0 3

LINHAS DE FINANCIAMENTO E INCENTIVOS PARA IMPLANTAÇÃO DE PEQUENOS SISTEMAS DE SANEAMENTO

METODOLOGIA PARA GERENCIAMENTO INTEGRADO TÉCNICO E FINANCEIRO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

PARA ENTENDER OS INDICADORES

BOLETIM DE DIVULGAÇÃO MENSAL

Histórico de Pesquisas Nacionais referentes ao Saneamento Básico

MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE

Mercado de Trabalho Formal do Recife

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE - ETENE INFORME INDÚSTRIA E SERVIÇOS INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO NORDESTE

Dicionário da PNAD2001 microdado Arquivo de Domicílios

Resumo da Apresentação


Rendimento de todas as fontes Participação na composição do rendimento médio mensal real domiciliar per capita, segundo o tipo de rendimento (%)

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009

ATA AUDIÊNCIA PÚBLICA DIAGNÓSTICO PMSB DE APUIARÉS

Somos referência e uma das maiores empresas em gestão condominial e negócios imobiliários do Brasil, levando solidez e eficiência aos nossos clientes

CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO IDOSA DE MINAS GERAIS PELA PNAD 2013

ANUÁRIO ECONÔMICO. Firjan. Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. PRESIDENTE Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira

Dicionário da PNAD97 microdado Arquivo de Domicílios

Dicionário da PNAD97 microdado Arquivo de Domicílios

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE TRATAMENTO DE ESGOTO NOS ESTADOS DO NORDESTE NOS ANOS DE 2010 A 2014

A Sabesp. Fundada em 1973 como sociedade de participação acionária (Governo do Estado de São Paulo, acionistas privados e municípios)

INTELIGÊNCIA IMOBILIÁRIA

Relatório de Avaliação Anual Ano Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

RESULTADO DA PROVA DE TÍTULOS

Proporção da população servida por coleta de lixo. Descrição

Dicionário das PNADs 98 e 99 microdados Arquivo de Domicílios

SITUAÇÃO DOS DOMICÍLIOS E INFRAESTRUTURA URBANA

DIAGNÓSTICO DO SANEAMENTO BÁSICO RURAL NO MUNICÍPIO DE PORTO DO MANGUE/RN, SEMIÁRIDO BRASILEIRO

INTELIGÊNCIA IMOBILIÁRIA

Transcrição:

~ JUL HO D E 2 0 1 4 N º 0 4 Condições de domicílio da população de São Luís Organ izado res: LAURA REGIN A CARNEIRO EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS EDIVALDO HOLANDA BRAGA JÚNIOR - PREFEITO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO (SEPLAN) JOSÉ CURSINO RAPOSO MOREIRA - SECRETÁRIO DEPARTAMENTO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA ECONÔMICA (DIIE) LAURA REGINA CARNEIRO COORDENADORA-GERAL EDUARDO CELESTINO CORDEIRO COORDENADOR DA ÁREA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS ALINE SEREJO ROCHA - COLETORA DEPARTAMENTO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA ECONÔMICA (DIIE) END.: SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SEPLAN RUA DO SOL, Nº 188 CENTRO - SÃO LUÍS/MA - CEP.: 65.020-590 FONE: (98) 3212-3670 /3671/3674/3675 FAX: (98) 3212-3660 Esta publicação tem por objetivo a divulgação de estudos desenvolvidos por pesquisadores do Departamento da Informação e Inteligência Econômica (DIIE), da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (SEPLAN). Seu conteúdo é de inteira responsabilidade do(s) autor(es), não expressando, necessariamente, o posicionamento da Prefeitura Municipal de São Luís (PMSL). www.diie.com.br diie@diie.com.br 2

APRESENTAÇÃO Em 2013, a Fundação Sousândrade de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal do Maranhão FSADU foi contratada para implantar o Departamento da Informação e Inteligência Econômica (DIIE), uma iniciativa do Programa de Recuperação Ambiental e Melhoria da Qualidade de Vida da Bacia do Bacanga, fruto do acordo de empréstimo entre a Prefeitura Municipal de São Luís (PMSL) e o Banco Mundial (BIRD). Coordenado pelo Prof. Me.Marcelo Virgínio de Melo, o projeto contou com a participação do Prof. Pós-Dr. Paulo Aguiar do Monte, Prof. Dr. Anselmo Cardoso de Paiva, Prof. Me. Felipe de Holanda, Prof. Me. Geraldo Braz Júnior, Profa. Me. Simara Vieira da Rocha, além de estudantes e estagiários dos cursos de Ciências Econômicas e da Computação, da Universidade Federal do Maranhão - UFMA. Essa equipe-chave selecionada pela FSADU ficou responsável pela criação de mecanismos e instrumentos para o aperfeiçoamento e ampliação do Mapa Socioeconômico de São Luís, bem como o desenvolvimento de equipe da municipalidade na área de Análise de Dados Socioeconômicos e a elaboração do Relatório com dados socioeconômicos de São Luís MA. A fim de dar publicidade às importantes informações, dados e conclusões obtidas nesse estudo, o DIIE irá reproduzir o relatório, de forma fracionada, através da série Textos para Discussão. Nesse quarto número, o tema aborda questões relacionadas às condições de domicílio da população de São Luís. 1. CONDIÇÕES DE DOMICÍLIO Este item retrata aspectos relacionados à condição de moradia das famílias residentes em São Luís do Maranhão. Trata-se de um tema bastante importante dado que o desenvolvimento de um município/estado está diretamente associado à melhoria da qualidade de vida de sua população. Apesar de a definição de qualidade de vida ser bastante abrangente, é intuitivo saber que as condições de infraestrutura, de moradia, de acesso aos bens e serviços básicos são vitais para o desenvolvimento humano e regional. Inicialmente, fez-se um levantamento do tipo de domicílio, em absoluto e percentual, para os anos 2000 e 2010. As informações estão contempladas na Tabela 1 e retrata, principalmente, o fenômeno da verticalização urbana. De 2000 a 2010, o número relativo de famílias que moram em apartamentos subiu de 5,25% para cerca de 9,00% 3

no município, enquanto o percentual de famílias que moram em casas reduziu de 92,05%, em 2000, para 88,96% em 2010. Tabela 1. Tipo de domicílio, em absoluto e percentual. São Luís MA, 2000 e 2010. As condições da moradia no referente à posse do imóvel onde reside estão descritas na Tabela 2, a seguir. As informações foram coletadas para as capitais do Nordeste, conforme a situação própria, alugada, cedida e outra condição para os anos 2000 e 2010. Tabela 2. Condições da moradia. Capitais do Nordeste, 2000 e 2010. Os números mostram que dos 202.231 domicílios localizados na cidade de São Luís, cerca de 168.284 (83,21%) residiam em moradia própria no ano de 2000; sendo este o 4

maior percentual encontrado quando comparado aos valores observados para as demais capitais nordestinas. Já em relação ao ano de 2010, dos 258.154 domicílios de São Luís cerca de 201.621 (78,10%) eram de residências próprias, sendo o segundo maior percentual observado dentre as capitais nordestinas, atrás apenas de Teresina (79,82%). A Tabela 3 retrata os bens materiais por domicílio. As informações referem-se aos domicílios da cidade de São Luís e da média das capitais do Nordeste. Tendo como base de análise a taxa de crescimento geométrica anual, pode-se verificar que os itens que apresentaram maiores índices de crescimento anual foram microcomputador e máquina de lavar, tanto para a cidade de São Luís quanto para a média observada nas capitais nordestinas. Tabela 3. Posse de bens da população. São Luís MA, 2000 e 2010. Restringindo a análise para o município de São Luís e levando em consideração o total de domicílios na cidade (202.231, em 2000, e 258.154 em 2010), dois fatos interessantes merecem ser destacados quando se analisa a relação bem/domicílio: 1. O bem automóvel para uso particular foi o que apresentou maior crescimento no período, saltando de um indicador de 7,68 automóveis para cada 100 residências, em 2000, para cerca de 36,85 em 2010. 2. O único bem que reduziu sua participação foi rádio, que reduziu de 80,38 rádios para cada 100 residências, em 2000, para cerca de 69,14, em 2010. O número de cômodos na residência segundo a zona urbana e rural, para os anos 2000 e 2010, estão descritas na Tabela 4. De uma forma geral, independente da zona (urbana ou rural), cerca de 48,50% (para o ano 20000) e 54,27% (para o ano 2010) dos domicílios da cidade de São Luís possuem entre 4 e 6 cômodos. 5

Tabela 4. Número de cômodos na residência. São Luís MA, 2000 e 2010. 2. COLETA DE LIXO A Tabela 5 descreve a presença dos serviços de coleta de lixo das capitais nordestinas para o ano de 2000 e 2010. Analisando as capitais do Nordeste de forma comparativa e tendo como base a cidade de São Luís percebe que no ano de 2000 a coleta de lixo realizada por serviço de limpeza contemplava 68,98% dos domicílios e saltou para 88,30% no ano de 2010, refletindo, assim, uma melhoria considerável dos serviços. Ainda com base na Tabela 5, a cidade de São Luís (68,98%) apresentou o segundo pior indicador de coleta de lixo no ano de 2000, superado apenas por Salvador (67,07%). Já em 2010, apesar de ainda continuar na mesma posição relativa a segunda pior - quando comparada às demais capitais nordestinas, deve-se ressaltar que houve uma melhoria significativa dos serviços de coleta de lixo realizado por serviço de limpeza cujo percentual de domicílios alcançados saltou para 88,30%, diminuindo o gap existente entre São Luís e as capitais nordestinas que apresentaram os melhores indicadores (Recife, com 93,30% dos domicílios com a coleta de lixo sendo realizada por serviço de limpeza no ano de 2000, e, João Pessoa com 97,07% no ano de 2010). 6

Tabela 5. Serviços de coleta de Lixo. Capitais do Nordeste, 2000 e 2010. 3. ESGOTAMENTO SANITÁRIO A universalização dos serviços tratamento da rede de esgoto e de abastecimento de água está prevista na legislação nacional no intuito de garantir a saúde dos cidadãos brasileiros. No referente ao tratamento da rede de esgoto, a Tabela 6 retrata os valores em absoluto e percentual do tipo de esgotamento sanitário observada nos domicílios da cidade de São Luís. A definição de esgotamento sanitário contempla as ações de coleta, transporte, tratamento e a disposição final adequada dos esgotos sanitários que vão desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente. Sobre as formas de esgotamento sanitário na cidade de São Luís durante a primeira década do século XXI, os índices mostram uma melhoria nas ações de coleta e disposição final dos esgotos sanitários haja vista o aumento percentual do esgotamento sanitário via rede geral de esgoto ou pluvial (de 41,30% em 2000 para 46,68% em 2010) e a redução do número de residências que não tinham banheiro ou sanitário (de 15,14% em 2000 para 1,90% em 2010). Apesar das melhorias observadas, os números mostram que 7

ainda existe muito a ser feito no sentido de melhorar as condições de esgotamento sanitário dos domicílios da cidade de São Luís. Tabela 6. Tipo de esgotamento sanitário, em absoluto e percentual. São Luís MA, 2000 e 2010. 4. ABASTECIMENTO DE ÁGUA No referente às formas de abastecimento de água dos domicílios, a Tabela 7 descreve os valores, em absoluto e percentual, observados para as capitais dos estados do Nordeste. Os números verificados relativos às formas de abastecimento de água podem ser um bom indicador para mensuração do acesso da população aos serviços básicos. Tabela 7. Formas de abastecimento de água. Capitais do Nordeste, 2000 e 2010. 8

Dentre as capitais do Nordeste, a cidade de São Luís apresentou o segundo menor percentual de domicílios abastecidos pela rede geral de distribuição, tanto em 2000 (78,76%) quanto em 2010 (78,53%). Estes valores destoam bastante dos observados em João Pessoa no ano de 2000 (97,70%) e em Salvador, capital da Bahia, em 2010 (98,90%). 9

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Fundação Sousândrade de Apoio ao Desenvolvimento da UFMA (FSADU). Relatório com dados socioeconômicos de São Luís MA. Produto 1 do Acordo de Empréstimo nº 7578 BR: Implementação do Departamento da Informação e Inteligência Econômica com o desenho e instalação de portal socioeconômico, mediante a criação de mecanismos e instrumentos capazes de atualização, aperfeiçoamento e ampliação do Mapa socioeconômico de São Luís. São Luís: FSADU, 2013. 114 p. 10