NOTAS TECNICAS. d e S a o L u í s, s e g u n d o SEPLAN ANA LUÍSA DOS SANTOS PESTANA SAMUEL PRADO LAURA REGINA CARNEIRO J U N H O D E Nº04

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1 NOTAS TECNICAS J U N H O D E Nº04 Re a l i d a d e S o c i o e c o n o m i c a d e S a o L u í s, s e g u n d o P NA D E LA BORADOR ES : M AR LA N A P ORT ILH O R O D R IGUES ANA LUÍSA DOS SANTOS PESTANA SAMUEL PRADO LAURA REGINA CARNEIRO SEPLAN

2 PREFEITURA MUNICIPAL DE SA O LUI S EDIVALDO HOLANDA BRAGA JU NIOR - PREFEITO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO (SEPLAN) JOSE CURSINO RAPOSO MOREIRA - SECRETA RIO DEPARTAMENTO DA INFORMAÇA O E INTELIGE NCIA ECONO MICA (DIIE) LAURA REGINA CARNEIRO COORDENADORA-GERAL MARLANA PORTILHO RODRIGUES ASSISTENTE TE CNICA ANA LUI SA DOS SANTOS PESTANA ESTAGIA RIA SAMUEL PRADO ESTAGIA RIO DEPARTAMENTO DA INFORMAÇA O E INTELIGE NCIA ECONO MICA (DIIE) END.: SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SEPLAN RUA DAS ANDIROBAS, Nº 26 RENASCENÇA - SA O LUI S/MA - CEP.: diie@diie.com.br Esta publicaça o tem por objetivo a divulgaça o de estudos desenvolvidos por pesquisadores do Departamento da Informaça o e Intelige ncia Econo mica (DIIE), da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (SEPLAN). Seu conteudo e de inteira responsabilidade do(s) autor(es), na o expressando, necessariamente, o posicionamento da Prefeitura Municipal de Sa o Luís (PMSL).

3 APRESENTAÇÃO A presente nota técnica tem como objetivo analisar os principais indicadores sociais e econômicos do município de São Luís, referentes ao ano de 2017, com base nos dados divulgados anualmente pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua PNAD Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. A PNAD Contínua tem por objetivos produzir informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho e informações anuais sobre as características gerais da população, as condições de habitações, de serviços básicos, outras formas de trabalho, dentre outros. Assim, a PNAD reúne um conjunto de indicadores, os quais permitem compreender o desenvolvimento socioeconômico do país e de suas regiões.

4 1. Introdução As informações divulgadas pela PNAD Contínua Anual, referentes ao ano de 2017, abrangem alguns dos principais indicadores no âmbito social, tais como habitação, abastecimento de água, esgotamento sanitário, destinação do lixo, extrema pobreza, e no âmbito econômico, como o mercado de trabalho e rendimento. Para o escopo da abordagem desta nota técnica, a análise se concentrará para os indicadores da cidade São Luís. Na oportunidade, faz-se um comparativo com as demais capitais da Região Nordeste, visando compreender a dinâmica desses indicadores em 2017 e os desafios que permeiam, principalmente, à gestão pública municipal, no sentido de superar os gargalos e fomentar políticas públicas assertivas. Tendo isso em perspectiva, este trabalho se divide em quatro seções, incluindo esta breve introdução. A segunda seção aborda a metodologia de exposição desta nota técnica, explicitando os conceitos da PNAD Contínua A terceira seção traz a análise dos resultados dos indicadores de São Luís, como também da Região Nordeste, no que se refere às características dos domicílios e das condições de habitação (abastecimento de água, esgotamento sanitário e destinação do lixo), extrema pobreza, mercado de trabalho e renda. E, por fim, a quarta seção aborda os desafios e as perspectivas da gestão pública municipal ao enfrentamento das adversidades e às estratégias de políticas públicas. 2. Metodologia O IBGE, por meio da PNAD Contínua, visita os domicílios brasileiros cinco vezes, de modo que um mesmo domicílio seja visitado a cada trimestre, totalizando cinco trimestres, conforme a ilustração da Figura 1. As informações divulgadas na PNAD Contínua representam a consolidação de dados de uma amostra de aproximadamente 168 mil domicílios, decorrentes das primeiras visitas ao longo de 2017, o que possibilitou a estimação de 69,8 milhões de domicílios no país. Para a cidade de São Luís, foi estimado 324 mil domicílios para 2017.

5 Figura 1 Rotação da Amostra da PNAD Contínua Fonte: PNAD, 2017 Quanto às características gerais dos domicílios, destacamos nesta nota técnica: i. Tipo de domicílio: casa de cômodos, cortiço ou cabeça de porco, casa e apartamento; ii. Características dos domicílios quanto ao material predominante nas paredes, pisos e telhados. Esses indicadores são importantes porque possibilitam verificar as condições em que a população vive. Quanto aos serviços básicos, destacam-se nesta nota técnica: i. Fonte de abastecimento de água, cuja classificação abrange: a. Rede geral de distribuição: quando a forma utilizada é de ligação direta do domicílio, terreno ou propriedade a um conjunto de tubulações interligadas e instaladas ao longo das vias públicas, junto às unidades ou prédios e que conduz a água aos pontos de consumo (PNAD, 2018); b. Poço profundo ou artesiano: quando a água é proveniente de poços perfurados por máquina para captar água de lençóis situados em camadas mais profundas do solo. (PNAD, 2018); c. Poço raso, freático ou cacimba: quando a água é oriunda de poço raso, freático ou cacimba, com cavidade aberta no solo de menos de 20 m, para atingir o lençol de água menos profundo (lençol freático) (PNAD, 2018); d. Fonte ou nascente: quando utiliza água de fonte proveniente de um meio natural na terra, manancial que brota do solo, ou mina (PNAD, 2018); e. Outra forma: quando utiliza água de chuva armazenada em cisterna, caixa de cimento, galões, tanques de material plástico; ou água obtida de forma diferente

6 das citadas anteriormente (por exemplo, água de rios, açudes, lagos, igarapés, caminhões-pipas, etc.). (PNAD, 2018). ii. Esgotamento sanitário: a. Rede geral, rede pluvial ou fossa ligada à rede: quando a canalização das águas servidas e dos dejetos provenientes do banheiro ou sanitário está ligada diretamente a um sistema de coleta que os conduz para um desaguadouro geral da área, mesmo que o sistema não disponha de estação de tratamento da matéria esgotada (PNAD, 2018).; b. Fossa não ligada à rede: quando os dejetos provenientes do banheiro ou sanitário, havendo ou não aparelho, são esgotados à fossa não conectada à rede geral ou rede pluvial (PNAD, 2018); c. Outra forma: quando o escoadouro dos dejetos provenientes do banheiro ou sanitário não se enquadra em qualquer das categorias descritas anteriormente (PNAD, 2018). iii. Destino do lixo: a. Coletado diretamente: quando o lixo é coletado diretamente por serviço ou empresa (pública ou particular) de limpeza que atenda ao local onde se situa o domicílio (PNAD, 2018); b. Coletado em caçamba: quando o lixo é depositado em caçamba, tanque ou depósito de serviço de empresa de limpeza pública ou particular, que posteriormente o recolhe (PNAD, 2018); c. Queimado (na propriedade): Quando o lixo é queimado no terreno ou na propriedade onde se localiza o domicílio (PNAD, 2018); d. Outro destino: quando é dado qualquer outro destino ao lixo que não se enquadra nas categorias anteriores, tais como: enterrado no terreno ou na propriedade onde se localiza o domicílio, jogado em terreno baldio ou logradouro, utilizado como adubo etc. (PNAD, 2018). Quanto ao mercado de trabalho, foram utilizados: a. Taxa de desocupação (%): número de desocupados em relação à força de trabalho; b. População ocupada por grupamento de atividades (%); c. Rendimento médio real habitual (R$)

7 Quanto à extrema pobreza, foram utilizadas as estimativas feitas pela LCA Consultoria, dos microdados da PNAD, levando em consideração renda domiciliar per capita inferior a US$ 1,90 por dia. Dessa maneira, a análise concentra-se nos principais indicadores sociais e econômicos divulgados pela PNAD, referentes ao ano de Análise dos resultados 3.1 Características dos domicílios e as condições de habitação em São Luís Os espaços urbanos passaram por um processo de intensa modificação devido ao crescimento econômico vivenciado pelo Brasil nas últimas décadas, o que contribui para a elevação da demanda por investimentos nas cidades, e consequentemente, impacta na paisagem urbana e no modo de vida da população. Nesta seção apresentamos um panorama das condições de habitação e as características dos domicílios da cidade de São Luís para o ano de Para 2017, a PNAD Contínua estimou 324 mil domicílios em São Luís, dos quais 284 mil são casas (87,4%) e 35 mil são apartamentos (10,7%), um aumento de 5,7 pontos percentuais e redução de 4,0 p. p. em relação a 2016, respectivamente, como pode ser visto no Gráfico 1. Gráfico 1 São Luís: Tipo de domicílios (%) e 2017 Casa de cômodos, cortiço ou cabeça de porco 1,9 3,6 Casa 81,7 87,4 Apartamento 10,7 14,7-10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100, As características dos domicílios no município de São Luís, segundo a PNAD Contínua 2017, 94,8% (308 mil) são de alvenaria/taipa com revestimento um aumento

8 Alvenaria/taipa com revestimento Alvenaria/Taipa sem revestimento Madeira Telha sem laje de concreto Telha com laje de concreto Somente laje de concreto de 1,2 p.p em comparação a 2016, e 71,9% (233 mil) possuem telhado sem laje de concreto, este teve aumento de 1,0 p.p em relação a (Gráfico 2) Gráfico 2 São Luís: Características dos domicílios (%) ,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0-94,8 4,5 0,3 71,9 25,6 1,8 O acesso a água é um importante indicador de desenvolvimento social, por causa do efeito direto sobre a saúde pública. Neste sentido, identifica-se em São Luís uma melhora em 2017 devido ao aumento do alcance da rede geral de distribuição nos domicílios: entre 2016 e 2017, o número de domicílios com rede geral de distribuição passou de 78,5% para 82,5%, respectivamente, como pode ser visto no Gráfico 3. Além de ter ocorrido queda na utilização dos poços artesianos passando de 21% em 2016 para 16,3% em Em relação às subcategorias da rede geral de distribuição, aumentou a disponibilidade diária de água para 54,1% dos domicílios em comparação a 2016 (52,8%), a disponibilidade de água de 4 a 6 vezes na semana também aumentou, saiu de 23,1% em 2016 para 27,3% em De acordo com informações da Companhia de Abastecimento e Esgoto do Maranhão CAEMA, em 2018, já houve a interligação da nova adutora do sistema Italuís, que é um dos componentes do sistema de distribuição de água de São Luís, além do Sacavém/Bacanga e do Paciência. Estima-se que haverá um aumento de 30% no abastecimento, pois o novo Italuís conta com 35% a mais de vazão que a antiga adutora, além de distribuir 500 litros a mais por segundo.

9 Gráfico 3 São Luís: Fonte de abastecimento de água (%) 2016 e ,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0-78,5 82,5 Rede geral de distribuição 21,0 16,3 Poço profundo ou artesiano Apesar de ter havido a expansão da rede geral de distribuição de água em São Luís em 2017, segundo os dados da PNAD, possui o menor patamar em comparação às demais capitais do Nordeste, como demonstrado no Gráfico 4, com destaque para Aracaju (100%), Natal (98,8%) e Teresina (98,8%). Gráfico 4 Região Nordeste: fonte de abastecimento de água (%) ,0 100,0 80,0 60,0 40,0 82,5 98,8 96,3 98,8 98,2 95,9 88,1 100,0 99,6 20, São Luís Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador Rede geral de distribuição Poço profundo ou artesiano Poço raso, freático ou cacimba Fonte ou nascente Outra forma de abastecimento Outros indicadores relevantes de desenvolvimento social e para o controle de endemias, via rede de saneamento básico, são as redes de esgotamento e a coleta de

10 lixo. Em São Luís, houve uma ampliação da rede de esgotamento sanitário, não obstante, o patamar ainda baixo de domicílios atendidos, abrangendo somente 69,7%, como pode ser visto no Gráfico 5. Gráfico 5 São Luís: Esgotamento sanitário e destino do lixo nos domicílios (%) ,5 87,6 69,7 62,6 35,1 28,0 0,4 2,0 6,9 9,1 1,8 1,4 0,8 1,9 Rede geral ou fossa ligada à rede Fossa não ligada à rede Outra forma de esgotamento Coletado diretamente Coletado em caçamba Queimado (na propriedade) Outro destino Esgotamento sanitário Destino do lixo Quanto à coleta de lixo em São Luís, ocorreu redução na coleta diretamente por serviço de limpeza saindo de 90,5% em 2016 para 87,6% em 2017, enquanto a coleta de lixo em caçamba aumentou, saindo de 6,9% de domicílios atendidos por esse tipo de serviço de limpeza para 9,1% dos domicílios ludovicenses em 2017 (Gráfico 5). Em relação às demais capitais do Nordeste, São Luís apresenta o terceiro menor patamar de esgotamento sanitário quanto à rede geral ou fossa ligada à rede (69,7%), a frente somente de Natal (66,6%) e Maceió (56,4%), que possuem a menor cobertura de domicílios com disposição adequada de esgoto sanitário, por meio da rede coletora ou fossa séptica à rede. (Gráfico 6)

11 Gráfico 6 Região Nordeste: Esgotamento Sanitário nos domicílios (%) ,0 90,5 91,2 91,2 90,0 81,7 80,0 75,6 73,6 69,7 70,0 66,6 60,0 56,4 50,0 40,5 40,0 32,3 28,0 30,0 23,3 24,5 20,0 15,5 10,0 2,0 7,8 7,7 7,7 0,4 1,0 1,2 1,9 2,8 3,1 1,1 1,1 - São Luís Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador Rede geral ou fossa ligada à rede Fossa não ligada à rede Outra forma de esgotamento Novamente, São Luís ainda se configura como uma das capitais como menor abrangência de domicílios atendidos por coleta de lixo diretamente, 87,6%, sendo 284 mil domicílios em 2017, em comparação às demais capitais do Nordeste, ficando atrás somente de Salvador (70,1%), como pode ser visualizado no Gráfico 7. Gráfico 7 Região Nordeste: Coleta de lixo nos domicílios (%) ,0 100,0 80,0 60,0 40,0 87,6 96,5 93,7 97,7 99,1 95,4 91,3 90,4 70,1 20, São Luís Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador Coletado diretamente Coletado em caçamba Queimado (na propriedade) Outro destino 3.2 Mercado de Trabalho e Renda em São Luís

12 Em 2017, a taxa de desocupação de São Luís foi de 19,2% (105 mil), um aumento de 16% no comparativo com 2016 (91 mil) (Gráfico 8). Com esse resultado, a cidade de São Luís apresenta a segunda maior taxa de desocupados no Brasil e a maior do Nordeste, como pode ser visto no Gráfico 8. Gráfico 8 Taxa de desocupação na Região Nordeste (%) São Luís Maceió Aracaju Recife Salvador Natal Teresina Fortaleza João Pessoa 16,5 14,0 16,0 12,3 17,1 14,4 8,5 11,4 11,5 12,2 11,5 10,9 19,2 16,0 15,3 15,3 14,8 14,8-5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40, Concomitantemente ao aumento de desocupados em São Luís, o quantitativo de trabalhadores por conta própria diminuiu: em 2016, eram 138 mil frente aos 126 mil em 2017, uma queda de 9,1% nessa base de comparação, segundo os dados divulgados pela PNAD (2017). Esse resultado é decorrente, de grande parte, das condições adversas da economia, que impossibilitaram o trabalhador ludovicense de exercer atividade laborativa por conta própria. Quando se analisa os setores de atividade econômica da população ocupada, observa-se que em São Luís, a principal atividade é o Comércio (24%). Com esse resultado, verifica-se que as atividades laborativas se concentraram em um setor de baixa remuneração e de baixa produtividade. Por outro lado, a Indústria, considerada um setor dinâmico e de alta produtividade, abarca somente 6,7% da população ocupada em Ademais, a Administração Pública (23,9%) e Atividade financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (11,5%) são o segundo e o terceiro maior agrupamento de atividades da população ocupada, respectivamente, conforme Tabela 1.

13 Tabela 1- São Luís: População Ocupada por grupamento de atividades (%) Indústria geral 6,4 6,7 Construção 9,9 9,4 Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas 26,0 24,0 Transporte, armazenagem e correio 5,6 5,2 Alojamento e alimentação 4,8 6,1 Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas 10,0 11,5 Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais 23,0 23,9 Outro serviço 5,4 5,4 Serviço doméstico 7,9 6,7 A PNAD Contínua (2017) analisou também o rendimento médio habitual do trabalhador. Para a Região Nordeste, destaca-se Recife, com rendimento de R$3.087 em 2017, um crescimento real de 4,4% no comparativo com Por outro lado, São Luís possui o terceiro menor rendimento do país e do Nordeste para o ano de 2017 (R$ 2.002), um crescimento real de 13,9% em relação ao ano anterior, quando registrou o rendimento de R$ (Gráfico 9) Setores Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura 0,7 0,6 Gráfico 9 Rendimento médio real (R$) da Região Nordeste Recife Aracaju João Pessoa Salvador Natal Fortaleza São Luís Teresina Maceió

14 3.3 Extrema Pobreza na Região Metropolitana de São Luís De acordo com as estimativas da LCA Consultoria, aumentou o índice de maranhenses vivendo com menos de US$ 60 por mês em 2017: em 2016, o Maranhão possuía aproximadamente 1,17 milhão de pessoas, vivendo com renda domiciliar per capita inferior a US$ 1,90 por dia, enquanto em 2017, aumentou para 1,18 milhão de pessoas. Somente na região metropolitana de São Luís, o aumento foi de 47,5% do quantitativo de extremamente pobres em 2017, a segunda maior variação da região Nordeste em relação a 2016, como pode ser visto na Tabela 2. A cidade de Natal foi a que obteve maior expansão de extremamente pobres em 2017, um aumento de 63% em comparação com Tabela 2- Pobreza extrema nas regiões metropolitanas da Região Nordeste, quantitativo e variação anual (%) Regiões Metropolitanas Variação (2017/2016) % Total ,2 São Luís ,5 Teresina ,8 Fortaleza ,1 Natal ,0 João Pessoa ,1 Recife ,7 Maceió ,1 Aracaju ,6 Salvador ,4 Fonte: LCA Consultores, É importante ressaltar que a pobreza no nosso estado é produto de um processo histórico, marcado pelas determinações econômicas, sociais e políticas (SOUSA et. al., 2015, p. 1). Isso explica, segundo o SOUSA et. al (2015), as últimas posições do estado e de seus municípios nas estatísticas quanto aos indicadores sociais e econômicos. Ademais, o avanço da pobreza é resultado da recessão econômica, após anos de avanços nessa área. Um dos fatores que contribuíram para a piora foi o fechamento de postos de trabalhos com carteira assinada, os quais possuem garantias e pisos salariais (DONATO, 2018, apud BÔAS, 2018).

15 Além desses fatores, há também o problema fiscal que assolou o país, que impactou no repasse de transferências constitucionais para estados e municípios em patamares menores e cortes de benefícios sociais. 3.4 Desafios e perspectivas da gestão pública municipal Diante da incerteza da recuperação da economia brasileira em 2018, a qual sofre ainda com os efeitos nefastos da recessão econômica iniciada a partir de 2014 e aprofundada em 2016, tem-se um cenário ainda obscuro quanto à recuperação efetiva da atividade econômica. Não obstante o crescimento da economia de 0,4% no primeiro trimestre de 2018, conforme os dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, o mercado de trabalho continua fraco. O consumo das famílias já sinaliza uma melhora nos três primeiros meses do ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2017, o consumo das famílias se expandiu 2,8%, cujo crescimento é decorrente da melhora do crédito às pessoas físicas, aliada a taxa de juros e a inflação em patamares menores. Por outro lado, o desempenho pífio do mercado de trabalho é caracterizado, sobretudo, pelo aumento das vagas no setor informal e por conta própria, combinado à uma taxa de desocupação elevada: no trimestre, encerrado em abril de 2018, foi de 12,9%, de acordo com a PNAD mensal, do IBGE. O problema decorrente da crise econômica, cuja origem foi a crise fiscal do governo federal, impacta o desempenho econômico dos estados e municípios. Com o patamar ainda elevado do desemprego, afeta a situação fiscal de quaisquer governos, porque reduz a arrecadação tributária, componente fundamental para fazer jus às demandas da sociedade. Compreender a dinâmica econômica do país é de fundamental importância para estruturar estratégias municipais de combate aos fatores recessivos, mas como também, fomentar e articular políticas públicas que beneficiem a sociedade. No caso específico de São Luís, vimos, ao longo deste trabalho, apresenta baixos indicadores de abastecimento de água, de saneamento, de coleta de lixo, e patamar elevado de extremamente pobres e da taxa de desocupados comparado as demais capitais do Nordeste. Para superar esses gargalos, é relevante que o governo municipal busque melhorar a eficiência da gestão pública, priorizando setores-chave.

16 Quando analisamos as peças orçamentárias de 2017 de São Luís, observa-se o esforço da gestão municipal quanto a promoção do saneamento, da qualidade da água e da limpeza pública, como demonstrado na Tabela 3. Para 2017, havia um orçamento previsto de R$ 178,2 milhões, sendo que 67,55% (R$ 120,4 milhões) foram liquidados para a melhoria do saneamento, da qualidade da água e gestão dos resíduos sólidos. Sobre este último, o montante orçado foi integralmente utilizado, contudo, para água, esgoto e drenagem que abrange drenagem, recuperação e limpeza dos canais; saneamento básico e água para todos nós perfizeram somente 9,08% (R$ 2 milhões) do total orçado para essa ação, bem como, para a Bacia do Bacanga, sendo que apenas 2,83% (R$ 1,1 milhão) foi realizado para promover o saneamento básico e melhoria da qualidade de água dessa região. Tabela 3 São Luís: Orçamento atualizado, empenhado e liquidado, quanto esgotamento sanitário, água e limpeza pública de São Luís (em R$) e % Ações Orçado atualizado Empenhado Liquidado % (A1) (B1) (C1) C1/A1 Total Geral , , ,25 67,55% Resíduos sólidos e limpeza , , ,45 100,00% pública Água, esgoto e drenagem , , ,84 9,08% Bacia do Bacanga , , ,96 2,83% Fonte: Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento de São Luís (SEPLAN) No que tange ao orçamento destinado para ações referentes ao Trabalho e Renda apoio ao consórcio intermunicipal de produção e abastecimento; ações para inclusão socioprodutiva e fomento ao trabalho e renda, ao cadastro único e transferência de renda e benefícios socioassistenciais foi liquidado 75,60% (R$ 6,9 milhões) do orçado em 2017, conforme a Tabela 4, percentual de realização relativamente alto.

17 Tabela 4 São Luís: Orçamento atualizado, empenhado e liquidado, quanto ao trabalho e renda, programas de transferência de renda e benefícios socioassistenciais, em R$ e % Ações Orçado atualizado Empenhado Liquidado % (A1) (B1) (C1) C1/A1 Total , , ,33 75,60% Trabalho e renda , , ,58 64,24% Cadastro único e transferência de renda , , ,63 70,56% Benefícios socioassistenciais , , ,12 96,73% Fonte: SEPLAN/SÃO LUÍS Já no que se refere ao apoio da prefeitura na construção de novas moradias, urbanização e regularização fundiária foi destinado um montante de R$ 229,1 mil do orçamento, integralmente utilizado, em Apesar de ser em termos absolutos, um volume de recurso financeiramente baixo, denota a responsabilidade social que o munícipe possui perante aos seus cidadãos. O desafio que é posto à gestão municipal, mediante uma conjuntura econômica ainda adversa, é fomentar e executar políticas públicas estratégicas. Neste sentido, os dados divulgados pela PNAD Contínua 2017, do IBGE, torna-se um instrumento eficaz para o delineamento e escopo dessas ações, visando à apreensão mais acurada da realidade social e econômica ludovicenses.

18 REFERÊNCIAS BÔAS, B. V.. Pobreza extrema aumenta 11% e atinge 14,8 milhões de pessoas Disponível em: 11-e-atinge-148-milhoes-de-pessoas INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS. Notas técnicas. Versão ª Edição SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE SÃO LUÍS. Peças orçamentárias SOUSA, S. M. P. S. et. al. Plano De Ações Mais IDH: Uma Estratégia de Enfrentamento da Pobreza no Maranhão? Observatório Social e do Trabalho. Grupo de Avaliação e Estudo da Pobreza e de Políticas Direcionadas à Pobreza - GAEPP, UFMA, Disponível em: <

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