ANÁLISE DOS INDICADORES EDUCACIONAIS DO MUNICÍPIO - PÓLO DE MARINGÁ-PR

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Transcrição:

ANÁLISE DOS INDICADORES EDUCACIONAIS DO MUNICÍPIO - PÓLO DE MARINGÁ-PR Resumo MARIANA MARTIN 1 SILVIA MÁRCIA FERREIRA MELETTI 2 Universidade Estadual de Londrina Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Capes. Este artigo tem como objetivo fazer um mapeamento da variação do número de matrículas na cidade de Maringá-PR, mostrando como ela tem se transformado em relação à Inclusão. Para isso, observam-se os microdados do Censo da Educação Básica divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Pesquisa INEP (www.inep.gov.br), os quais foram tabulados e analisados seguindo as referências bibliográficas e tomando-se os cuidados de observar que os mesmos podem trazer algumas variações pela forma de coleta de dados. Assim, nota-se que há uma queda grande nas matrículas em todas as modalidades, porém, ainda não se pode afirmar que há uma migração entre as mesmas. Palavras-chave: Censo da Educação Básica, Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, Inclusão Introdução Primeiramente, relembra-se que a Educação Especial foi considerada, durante muitos anos, como sistema paralelo de ensino em que, na maioria das vezes, deu-se de maneira institucionalizada, o que contribui sobremaneira para a segregação da população alvo desse sistema. Este fato se deu pelo favorecimento por parte do governo das instituições especializadas de caráter privado e filantrópico. Tal favorecimento se deu ao longo da história de escolarização da pessoa com deficiência no Brasil e pode ser percebido em documentos oficiais, como o Artigo 208 da Constituição Federal (1988), o qual enfatiza o atendimento especializado preferencialmente na rede regular de ensino. Este termo já foi altamente discutido e nos traz muitas lacunas pois pode, muitas vezes, desresponsabilizar o governo. Além disso, outros documentos também enfatizam a isenção de impostos para instituições de educação ou assistência social além de estabelecer formas de incentivo (KASSAR e LAPLANE, 2010). 1 Mestranda em Educação pela Universidade Estadual de Londrina e bolsista CAPES/ e-mail: nanahiratuka@yahoo.com.br/ Endereço: Rua Rubens Avila, 150 BlocoE-34, Alto da Colina, Londrina-PR. 2 Professora doutora do Programa de Mestrado em Educação da UEL/e-mail:spmeletti@uol.com.br/ Endereço: Rua Maria Munaretto Mathias, 203 Jardim Cláudia, Londrina Paraná. 3413

Cury (2002) também destaca a importância do direito à educação escolar e a importância da lei na garantia disso, a qual vem para assegurar a todos um direito social. Ela representa o interesse de todos sem representar o interesse específico de ninguém. (p.248) A Constituição Federal de 1988 vem também, em seu Artigo 206, impor as condições para que todos tivessem acesso a esse bem impondo igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, além de liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber. Outras exigências ainda são ressaltadas em seu Artigo 208, além das já citadas, O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; Já a partir da década de 1990, com o foco se inserindo diretamente nas instituições, a ideia de homogeneidade antes pregada para alunos de mesmo nível de escolaridade perde ênfase, valorizando-se a heterogeneidade, as Políticas Inclusivas e a diversidade. Ademais, esta década, segundo Meletti (2008, p.03), pode ser considerada um marco na Educação Especial brasileira em função das proposições políticas que se articulam numa perspectiva inclusiva ao incorporarem as orientações internacionais tratadas nas Declarações de Educação para Todos e de Salamanca. Esses documentos enfatizam, segundo Kassar e Laplane (2010), a importância da educação para todos, ou seja, a não discriminação das minorias sociais, fazendo com que haja, na lei e nas Políticas, mudanças enfáticas em relação à Educação chamada de Inclusiva. Destaca-se ainda, segundo Meletti, os desdobramentos de tais orientações na legislação educacional brasileira Na linha de materializar a educação para todos e a escola inclusiva, a educação especial passa a ser identificada como uma modalidade de educação escolar a ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, a partir da educação infantil e que, apenas em casos excepcionais aqueles que em função dos comprometimentos do aluno em que a escola não tiver recursos para o atendimento é que este poderá ocorrer em instâncias consideradas especiais: classes ou escolas. (MELETTI, 2008, p.03) Os documentos oficiais, como a LDBEN 96 (Lei n 9394/96), a Constituição (1988) e os Pareceres, todos contribuem para que a Educação seja valorizada e também para que seus objetivos sejam mais claros e tenham maior valor. No entanto, vale ressaltar que a LDBEN de 1996, apesar do esforço em manter o foco na diversidade, na não discriminação, apresenta sérias lacunas e ambigüidades que não podem ser desconsideradas. Entre elas destacam-se: a ênfase na importância da iniciativa privada em detrimento da responsabilidade do Estado em assumir a educação desta população, enaltecendo as chamadas parcerias ; a ampla possibilidade da manutenção da condição de exclusão das pessoas comprometidas pela deficiência mental; a inclusão se restringir às 3414

chamadas deficiências circunstanciais resultantes de problemas sociais, econômicos, educacionais, de aprendizagem, de comportamento que culminam no fracasso escolar; a não especificação de diretrizes para a implementação e manutenção da educação inclusiva no contexto educacional brasileiro; a precariedade das diretrizes para a formação dos profissionais que atuarão no contexto da diversidade; a precariedade do sistema de financiamento da educação geral que atinge sobremaneira a educação especial e também outras modalidades educacionais (MELETTI, 2006). Como analisa Meletti (2010, p.16), o modo político como o país vem se retratando também justifica as mudanças ocorrentes no campo da educação, observando que há um conjunto de medidas denominado política de inclusão social, a qual redimensiona as estruturas administrativa, econômica e política do país, propondo a divisão de responsabilidades entre Estado e Sociedade. Ainda com essa visão e com o presidente Fernando Henrique Cardoso no poder, a ênfase em uma escolarização para o trabalho se evidencia e isso fica nítido em seu Plano Plurianual (Brasil, 2000), o qual enfatiza investimentos em infra-estrutura, na área social, no meio ambiente ou no campo moderno da informação e do conhecimento, o que servirá, segundo o Plano, para motivar a realização de novos investimentos nacionais e estrangeiros, decisivos para o desenvolvimento sustentável do País. Portanto, a ênfase do Plano de 2000 a 2003, intitulado Avança Brasil, foi em uma política de Governo sustentada em economia. Todas as ações, principalmente as privatizações, valorizavam o crescimento econômico do país que, de um modo ou de outro, secundarizavam a Educação. E isso pode ser observado em um dos objetivos: Elevar o nível educacional da população e ampliar a capacitação profissional, ou seja, melhora-se a educação com foco no trabalho, e não na formação pessoal e educacional. Já o Plano Plurianual (Brasil, 2004) referente ao governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva, 2004-2007, Plano Brasil de Todos: Participação e Inclusão, possui seu próprio nome direcionado à Inclusão, além de ter como um de seus objetivos: Inclusão Social e Redução das Desigualdades Sociais; ampliar o nível e a qualidade da escolarização da população, promovendo o acesso universal à educação e ao patrimônio cultural do país. Em 2008, com o novo Plano Plurianual (Brasil, 2008), o objetivo se transforma, porém a continua com ênfase na Inclusão e há maior valorização da qualidade da Educação. O que se observa em seu título: Desenvolvimento com Inclusão Social e Educação de Qualidade. Neste contexto, portanto, destaca-se, no ano de 2006, o lançamento do documento Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade (Brasil, 2006) pelo Ministério da Educação em conjunto com a Secretaria de Educação Especial. Ele tem como princípio a garantia do direito dos alunos com necessidades educacionais especiais de acesso e permanência, com qualidade, nas escolas da rede regular de ensino (BRASIL/MEC/SEESP, 2006). Assim, este trabalho analisa a variação no número de matrículas em Maringá-PR, tendo como base as evoluções nas Políticas de Inclusão que circundam esse município. Metodologia Para as análises pretendidas, delimitamos o município-pólo de Maringá, localizado no norte do Paraná, o qual esteve em processo de formação com o material Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, ofertado pelo Ministério da Educação; o número de 3415

matrículas de alunos que possuem necessidades educacionais especiais; além do intervalo temporal entre 2007 e 2010. Este intervalo foi selecionado com a justificativa do ano de 2007 ser anterior à publicação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, o que poderia trazer um parâmetro comparativo aos últimos dados disponibilizados, que são os do ano de 2010. Para ter acesso aos microdados, tivemos que extraí-los do site do Instituto Nacional de Estatística e Pesquisa INEP (www.inep.gov.br), em janeiro de 2011. Assim que os dados foram extraídos, selecionamos que trabalharíamos com os números de matrículas e algumas variáveis desse banco foram selecionadas. Elas são: 1. Modalidade Regular de Ensino: inclui a Educação Infantil (creche e Pré-escola), Ensino Fundamental (de 1ª a 8ª séries do ensino de oito anos e do 1 ao 9 ano do ensino de nove anos), o Ensino Médio (de 1ª a 4ª séries), o Ensino Médio não-seriado, o Ensino Médio Integrado (de 1ª a 4ª séries), o Ensino Médio Normal/Magistério (de 1ª a 4ª séries) e a Educação Profissional (concomitante e Subsequente); 2. Modalidade Especial de Ensino: inclui a Educação Infantil (creche e Pré-escola), Ensino Fundamental (de 1ª a 8ª séries do ensino de oito anos e do 1 ao 9 ano do ensino de nove anos), o Ensino Médio (de 1ª a 4ª séries), o Ensino Médio não-seriado, o Ensino Médio Integrado (de 1ª a 4ª séries), o Ensino Médio Normal/Magistério (de 1ª a 4ª séries), EJA Especial Presencial Ensino Fundamental (de 1ª a 4ª séries), EJA Especial Presencial Ensino Fundamental (de 5ª a 8ª séries), EJA Especial Presencial Ensino Médio, EJA Especial Semi- Presencial Ensino Fundamental (de 1ª a 4ª séries), EJA Especial Semi-Presencial Ensino Fundamental (de 5ª a 8ª séries), EJA Especial Semi-Presencial Ensino Médio. Lembrando que as categorias da EJA são retiradas desta categoria a partir do ano de 2009. 3. Modalidade de Ensino de Jovens e Adultos (EJA): inclui EJA Presencial de 1ª a 4ª séries, EJA Presencial de 5ª a 8ª séries, EJA Presencial Ensino Médio, EJA Semi-Presencial de 1ª a 4ª séries, EJA Semi-Presencial de 5ª a 8ª séries, EJA Semi-Presencial Ensino Médio, EJA integrada a Educação Profissional de Nível Médio, EJA Semi-Presencial de 1ª a 8ª séries e EJA integrado à Educação Profissional de Ensino Fundamental FIC. Lembrando que nos anos de 2009 e 2010 essas categorias são substituídas pela EJA Especial que nos anos anteriores eram enquadradas na Modalidade Especial de Ensino. 4. Necessidades educacionais especiais: se possui ou não necessidade educacional especial, cegueira, baixa-visão, surdez, deficiência auditiva, deficiência física, deficiência mental 3 e Síndrome de Down. Depois dessa seleção, houve o cruzamento desses dados e organização dos mesmos para o surgimento dos quadros a seguir. Lembra-se aqui que a Educação Infantil, presente nos quadros é a união dos dados das matrículas da variável de Creche e Pré-Escola; o Ensino Fundamental I é a união das matrículas de alunos de 1 a 4 séries do Ensino de 8 anos e de 1 a 5 séries do ensino de 9 anos; o Ensino Fundamental II é a união dos dados de alunos de 5 a 8 séries do ensino de 8 anos e de 6 ao 9 ano do ensino de 9 anos; o Ensino Médio é a ³Mantém-se aqui a nomenclatura utilizada nos Censos Da Educação Básica disponibilizados pelo INEP. 3416

soma de todos os dados referentes a essa etapa, assim como os da Educação de Jovens e adultos também foram somados. Resultados e Discussão Os dados analisados a seguir são do município de Maringá, no norte do Paraná, o qual, segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, abrange uma área de 487,93 km², com 357.117 habitantes. Pretende-se aqui, ter uma panorama geral do município, além de observar a variação no número de matrículas observando que o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade já estava em sua VI edição em 2010. Para as análises, enfatiza-se que os dados a seguir foram extraídos do site do Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisa - INEP, e as apreciações serão baseadas em tais números, com o cuidado de observar que os mesmos são coletados por responsáveis da educação nas escolas e, portanto, eles são passíveis de falhas, tanto em relação ao preenchimento de formulários e/ou questionários, quanto à categorização das deficiências, das Modalidades ou mesmo das Etapas de Ensino. Quadro I: variação no número de matrículas dos alunos de Maringá-PR segundo Etapas e Modalidades de Ensino ANO ETAPA TOTAL DE MATRÍCULAS TOTAL MATRÍCULAS NEE POSSUI NEE MODALIDADE REGULAR ESPECIAL EJA ED. INF. 11.819 148 26 122 0 2007 ENS.FUND.I 20.364 1071 392 579 100 ENS.FUND.II 21.795 409 384 0 25 ENS. MÉDIO 14.604 53 44 0 9 TOTAL 68.582 1681 846 701 134 ED. INF. 11.005 142 17 125 0 2008 ENS.FUND.I 22.287 907 289 509 109 ENS.FUND.II 21.848 210 207 0 3 ENS. MÉDIO 14.153 31 29 0 2 TOTAL 69.293 1290 542 634 114 ED. INF. 12.308 156 13 143 0 2009 ENS.FUND.I 21.620 717 202 467 48 ENS.FUND.II 21.891 300 281 17 2 ENS. MÉDIO 14.029 50 30 20 0 3417

TOTAL 69.848 1223 526 647 50 ED. INF. 12.688 154 43 111 0 2010 ENS.FUND.I 21.561 653 301 311 41 ENS.FUND.II 21.979 321 309 11 1 ENS. MÉDIO 13.763 68 52 16 0 TOTAL 69.991 1196 705 449 42 Observa-se, em primeiro plano, uma queda de 71% no número total de matrículas de alunos com necessidades educacionais, totalizando uma diminuição de quase 500 alunos num intervalo de quatro anos, o que é inversamente proporcional ao número de matrículas em todo o município, incluindo alunos com NEE e sem NEE, em que houve um aumento passando de 68.582 em 2007, para 69.991 em 2010. Em relação ao ensino Regular, nas matrículas gerais, observa-se uma queda de 16 % no número de matrículas, enquanto na Educação Especial a queda foi de 35% e na Educação de Jovens e Adultos, a qual também teve grande queda, de 68,6 %. Na EJA ocorre algo bem interessante comparando estes dados com os nacionais. Segundo Bueno e Meletti (2011), no ano de 2000, nacionalmente, existiam 27.282 alunos na EJA, enquanto que em 2009 este número cresceu para 74.347, ou seja, houve um aumento de 172% no número de matrículas, o que se mostra inversamente proporcional no Quadro I, em que o decréscimo foi de 31%. Em relação às etapas de ensino, a Educação Infantil, tanto em relação às matrículas gerais, quanto às matrículas de alunos com necessidades educacionais teve um aumento que girou em torno de 5%, já no Ensino Fundamental I, oberva-se, nas matrículas gerais, um aumento de 5%, enquanto nas matrículas de alunos com necessidades educacionais especiais, observa-se uma queda de 39%. Observando-se a Educação Infantil II, no total de matrículas o aumento foi bem pouco, cerca de 0,84% apenas. Já no Ensino Médio, houve uma queda no número de matrículas gerais que foi maior que 5%. Portanto, nota-se que a variação no número total de matrículas dos alunos em Maringá foi constante, chegando, ao aumento, em torno dos 2%. Por outro lado, analisando os dados das matrículas de alunos com NEE por modalidades de ensino, nota-se que, na Educação Infantil, na Modalidade Regular, obtivemos um aumento de 65%. Com esses dados, talvez a hipótese seria de migração de uma modalidade para outra, no caso, do Ensino Especial para o Regular, porém, como os dados mesmo demonstram, essa migração não seria possível, sendo que a queda na Educação Especial (de apenas 9%) é muito inferior ao aumento da Educação Regular (já citada de 65%). Ainda no Ensino Regular, a variação no número de matrículas gira em torno de 20% de queda, invertendo apenas no Ensino Médio, no qual houve um aumento de 18%. Outro destaque ainda nessa Modalidade é no ano de 2009, no Ensino Fundamental I, em que houve uma queda nas matrículas de mais de 48%, passando de 392 matrículas em 2007 para apenas 202 em 2009. Na Educação Especial, observa-se uma queda no total das matrículas de alunos com NEE de 35%, o que, como já mostrado anteriormente, não é proporcional ao aumento na Educação Regular, onde ele foi de apenas 16%. 3418

Nesta mesma modalidade, na Etapa de Educação Infantil I, também observamos uma grande queda no número de matrículas, que chega a quase 47%. Já na EJA, os números variam bastante, chegando, no Ensino Fundamental I, a diminuir em 59% o número de matrículas. Além disso, a queda em todas as matrículas de alunos com NEE nessa Modalidade chegou a 68%. Quadro 2: variação no número de matrículas dos alunos de Maringá-PR por tipo de Necessidade Educacional Especial e por Modalidade de Ensino Tipo de NEE ANO MODALIDADE DV DA DF DM REG 71 87 66 574 2007 ESP 124 15 135 1010 EJA 6 8 1 119 REG 60 68 32 334 2008 ESP 54 3 81 500 EJA 15 4 12 110 REG 59 15 29 371 2009 ESP 48 53 92 460 EJA 6 3 4 44 REG 76 19 43 486 2010 ESP 70 38 136 311 EJA 9 2 7 35 Os dados dos alunos com deficiência visual mostram, no total, que houve queda no número de matrículas de 22,8% no último ano, com seu ápice em 2009, constatando decréscimo de 43,7%. Porém, de 2008 para 2009, pode-se notar um aumento de quase 8% e em 2010 há novamente uma queda. Os motivos de tais variações podem ser diversos, porém não cabe ao nosso trabalho essa análise, então ficam questionamentos para futuras investigações. Já na Educação Regular, percebe-se um aumento de 7% no último ano, sendo este antecedido por quedas consecutivas. E, se observado a variação nesta modalidade num total, ela acontece de modo a manter o número de alunos praticamente estável. Na Educação Especial, observa-se uma variação estável, sendo que do ano base para o último houve uma queda de quase 44% no número de matrículas, o que também não se justifica pelo aumento na Educação Regular, pois ele não é compatível, nem ao menos se aproxima. Na EJA, observa-se que houve apenas aumentos, com grande incidência em 2008, em que ele foi de 150%, havendo uma queda no ano seguinte e no ano de 2010 novamente um aumento. Essas variações também são muito notáveis e que merecem futuras investigações. Em relação aos alunos com deficiência auditiva, observa-se que as variações foram constantes em relação ao número total de alunos, com uma ênfase apenas em 2010, a qual não fica tão distante das outras. Na Educação Regular, no ano de 2009, há uma grande queda comparada ao ano base, chegando a quase 83%, é também quanto ao ano anterior, chegando a 61%. Além da diferença 3419

entre 2009 e 2010, que também chega a quase 5%, mostrando que as matrículas voltam a crescer. Já na Educação Especial, observamos uma variação muito desigual, com um aumento de 253% nas matrículas, enquanto nas outras categorias a queda não foi compatível com isso, ou seja, a possibilidade de remanejamento de alunos de uma Modalidade para outra pode ser facilmente descartada. Assim, essa variação continua no ano de 2010, apesar da queda de 100% em relação ao ano anterior. Os dados em relação à deficiência física mostram variações muito interessantes. A começar pelo número total de matrículas, em que em 2008 apresenta uma queda de 38%, igual a do próximo ano e já no ano e de 2010 apresenta uma queda de apenas 7,9%. Ou seja, do ano de 2008 para o ano de 2010 há uma variação de praticamente 31%, o que mostra diferente das tabelas anteriores. No Ensino Regular, há uma tendência à queda que se mantém constante no período, com uma diferença apenas no ano de 2010 que se distancia em quase 17% de 2008. Na educação Especial é interessante notar que em 2008 houve uma queda de 40% no número de matrículas, que se recupera em 10% no ano seguinte e no ano de 2010 apresenta um aumento de 0,7 em relação ao ano base. Já na EJA, percebe-se uma variação ainda mais notória. No ano de 2007 havia apenas 1 aluno e no ano seguinte esse número passou a 12. Posteriormente decrescendo de novo para 4 e crescendo em 2010 para 7. Por fim, em relação aos alunos com deficiência mental, os dados mostram uma variação constante tanto no número total de matrículas quanto nas Modalidades separadas. Ainda merece destaque a queda de 69% no Ensino Especial e de 70% na EJA, o que se sobressai muito se comparado ao Ensino Regular. Deste modo, fica um questionamento sobre em que lugar estão esses alunos, pois o que seria previsível seria uma migração dos mesmos para o Ensino Regular, porém, nota-se claramente que não houve essa migração. Considerações Finais Tomando-se como base o objetivo do trabalho, que é a analisar a variação do número de matrículas no município de Maringá-PR, observa-se que os dados são significativos. Notamos que a queda é constante em todas as modalidades e todas as etapas do ano de 2007 a 2010, tanto nas matrículas totais, as quais incluem alunos com necessidades educacionais especiais quanto nas matrículas somente de alunos com necessidades educacionais especiais. Porém, o que há de mais intrigante é que a queda nas matrículas da modalidade de Educação Especial, não é compatível com o aumento na modalidade de ensino regular, mostrando que não se pode afirmar que houve uma migração entre as modalidades, pelo menos não somente com esses indicadores educacionais. Referências Bibliográficas BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Senado Federal, 1988. 3420

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