RECORRENTE: ISABELA SIQUEIRA PAULINO INSCRIÇÃO Nº. 0106 QUESTÃO: 11 MATÉRIA: LÍNGUA PORTUGUESA REQUERIMENTO: A candidata requer a anulação da questão. Recurso não procede JUSTIFICATIVA A presença de expressões de gírias, frases-feitas, clichês, etc. não isenta um texto do seu caráter formal. O fato de o texto da prova estar elaborado dentro dos padrões formais da língua portuguesa isto é, dentro da forma convencional caracteriza a sua formalidade, independente do teor das palavras que ele contém. A informalidade estaria presente, por exemplo, em tipos e gêneros textuais que não atendem à forma padrão, a exemplo de mensagens de celular, posts de redes sociais, em que abundam formas como vc, tb, tá, neh, etc., que não atendem ao padrão oficial da língua. Deve-se, portanto, manter o gabarito oficial da prova..
RECORRENTE: JOHNNY SANTOS VILLAR INSCRIÇÃO Nº. 0141 QUESTÃO: 11 MATÉRIA: LÍNGUA PORTUGUESA REQUERIMENTO: O candidato requer a anulação da questão ou a retificação do gabarito para a letra B. Recurso não procede JUSTIFICATIVA A presença de expressões de gírias, frases-feitas, clichês, etc. não isenta um texto do seu caráter formal. O fato de o texto da prova estar elaborado dentro dos padrões formais da língua portuguesa isto é, dentro da forma convencional caracteriza a sua formalidade, independente do teor das palavras que ele contém. A informalidade estaria presente, por exemplo, em tipos e gêneros textuais que não atendem à forma padrão, a exemplo de mensagens de celular, posts de redes sociais, em que abundam formas como vc, tb, tá, neh, etc., que não atendem ao padrão oficial da língua. Conforme a própria definição apresentada no texto do recurso, além de se tratar de um texto formal, a crônica em pauta se enquadra no padrão de linguagem coloquial, que é marcada pelo uso de expressões populares, mas essa característica não é explorada na questão 11. Quanto à presença de dados concretos da realidade, o texto é repleto deles, como as referências ao futebol, jogadores, eventos, etc., que não fazem parte da imaginação criativa do autor (Neymar, Messi, Rússia, Copa do Mundo, etc.). Deve-se, portanto, manter o gabarito oficial da prova..
RECORRENTE: JOHNNY SANTOS VILLAR INSCRIÇÃO Nº. 0141 QUESTÃO: 36 MATÉRIA: RACIOCÍNIO LÓGICO REQUERIMENTO: O candidato requer a anulação da questão. Recurso não procede JUSTIFICATIVA A questão em pauta não exige a interpretação propriamente do conteúdo da sentença, em relação à frequência ou regularidade do mencionado ato de sair, e sim o raciocínio lógico da negação expresso no enunciado. Nesse contexto, parar de sair, deixar de sair, bem como outras expressões como terminar de sair, etc., mesmo não tendo o mesmo conteúdo semântico, possuem o mesmo padrão de raciocínio lógico por serem expressões de negação. A alternativa A não pode ser uma resposta correta para o questão, uma vez que o enunciado-modelo Você deixou de fazer algo claramente pressupõe que Você fazia algo antes. E, como é típico da relação lógica de pressuposição, o conteúdo pressuposto não é atingido pela negação: negar que você deixou de fazer algo continua pressupondo que você fazia algo antes ; a única diferença é que não continua fazendo algo atualmente. A pressuposição tem esta propriedade: a negação dela só atinge o conteúdo novo, e jamais o conteúdo pressuposto, que acontecia anteriormente, independentemente de qual se tratar..
RECORRENTE: JOHNNY SANTOS VILLAR INSCRIÇÃO Nº. 0141 QUESTÃO: 37 MATÉRIA: RACIOCÍNIO LÓGICO REQUERIMENTO: O candidato requer a anulação da questão. Recurso não procede JUSTIFICATIVA A lógica que subsiste na sequência da questão em pauta é a seguinte: trata-se de uma sequência numérica cujos nomes dos números iniciam-se com a letra (e som) S. Nesse caso, a única alternativa viável de se completar a sequência é com o numeral 7 (sete). O raciocínio lógico é diferente de raciocínio matemático puro; pode envolver, também, elementos alfanuméricos, desde que não sejam utilizados aleatoriamente, como bem afirma o candidato no texto do recurso. E a questão 37 atende a esse quesito, devendo manter-se o gabarito oficial da prova..
RECORRENTE: JOSÉ VALÉRIO DA CUNHA VILAS BOAS INSCRIÇÃO Nº. 0103 QUESTÃO: 01 MATÉRIA: ESPECÍFICA REQUERIMENTO: O candidato requer a retificação do gabarito da questão para a letra E. Trata-se de recurso contra o gabarito da questão 01 da prova para o cargo de Procurador Legislativo da Câmara Municipal de Borda da Mata interposto pelo candidato José Valério da Cunha Vilas Boas, que requer a alteração do gabarito para a letra E. O recorrente traz a lume algumas citações pelas quais entende estar incorreta a alternativa contida no item I da citada questão 1. O item em comento assim menciona: I A publicidade deve ser um princípio mais amplamente considerado na concorrência, onde o interesse maior da Administração é atrair o máximo de licitantes possível, enquanto que no convite a observância de tal princípio deve ser reduzida por se tratar de um pequeno número de licitantes selecionados. Percebe-se por seus argumentos e pela ênfase dada às citações elencadas que o recorrente tratou como publicidade termos como amplitude de participação de interessados e ampla divulgação. Embora, na modalidade Convite persista uma amplitude de participação reduzida e menor divulgação em relação à modalidade Concorrência é evidente que a publicidade do procedimento não deve sofrer prejuízos. Todas as citações expostas no recurso coadunam com esse entendimento, exatamente por se tratar a publicidade de um postulado indiscutível, não se restringindo ao tema licitação, mas abarcando todo cenário da Administração Pública. Somente para não restar dúvidas, cumpre comentar a fala de Diógenes Gasparini, enfatizada pelo candidato, uma das poucas, senão a única que utiliza o termo publicidade,... inexigir publicidade no Jornal Oficial, não significa inexigir publicidade! Quando o candidato assevera que É dizer que na modalidade convite a publicidade da abertura do procedimento licitatório é garantida sem que haja necessariamente publicação da carta-convite no Diário Oficial e em jornais de grande circulação (negrito nosso), ele embasa o entendimento de que o gabarito da referida questão não deve ser alterado.
Diante disso, o presente recurso deve ser tido como improcedente, e, por conseguinte, mantidos inalterados a questão e seu gabarito..
RECORRENTE: JOSÉ VALÉRIO DA CUNHA VILAS BOAS INSCRIÇÃO Nº. 0103 QUESTÃO: 05 MATÉRIA: ESPECÍFICA REQUERIMENTO: O candidato requer a anulação da questão. Trata-se de recurso contra o gabarito da questão 05 da prova para o cargo de Procurador Legislativo da Câmara Municipal de Borda da Mata interposto pelo candidato José Valério da Cunha Vilas Boas, que requer a anulação da referida questão. O recorrente aduz que a questão 05 deve ser anulada por não possuir nenhuma opção que seja correta a ser assinalada. Ressalta que o item II da questão afirma ser ato normativo aquele que tem objetivo de executar a lei, e que, no caso, teria o objetivo de explicar ou explicitar a lei, tornando a assertiva falsa. No entanto, não assiste razão ao recorrente, visto que o item comentado assim estabelece: II - Atos normativos são aqueles que contem comando geral da Administração Pública, com o objetivo de executar a lei. Não se pode negar que atos normativos contem comando geral da Administração e que seu objetivo é conduzir os administrados a uma correta execução da lei. Não é incorreto dizer que eles explicam ou explicitam a lei, mas isso não exclui de forma alguma sua participação da execução ou aplicação da norma contida na lei abstrata. No entender desta banca não se trata de confusão de vocábulos, mas contida no item II da questão 05. Assim sendo, os itens I e II da questão estão corretos, somando 9, opção presente na letra B. Isto posto, não cabe razão ao recorrente, devendo ser mantida a questão 05 inalterada..
RECORRENTE: JOSÉ VALÉRIO DA CUNHA VILAS BOAS INSCRIÇÃO Nº. 0103 QUESTÃO: 08 MATÉRIA: ESPECÍFICA REQUERIMENTO: O candidato requer a anulação da questão. Trata-se de recurso contra o gabarito da questão 08 da prova para o cargo de Procurador Legislativo da Câmara Municipal de Borda da Mata interposto pelo candidato José Valério da Cunha Vilas Boas, que requer a anulação da referida questão. Aduz o recorrente que os itens II e V da questão 08 são verdadeiros, com fulcro nos artigos 52, X e 67 da Constituição Federal, respectivamente. Todavia, equivocou-se o candidato, não na menção dos referidos dispositivos constitucionais, mas em sua interpretação, bem como na leitura dos itens impugnados. A competência atribuída ao Senado Federal pelo artigo 52, inciso X, da CF, limita-se ao controle difuso ou incidental de constitucionalidade. No controle concentrado, a decisão do STF, por si só, já produz efeitos contra todos, por força do artigo 102, 2º, da Constituição Federal e artigo 28, parágrafo único, da lei 9.868/99. In verbis: Art. 102 da Constituição Federal - Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (...) 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. E:
Art. 28 da Lei 9868/99 - Dentro do prazo de dez dias após o trânsito em julgado da decisão, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário da Justiça e do Diário Oficial da União a parte dispositiva do acórdão. Parágrafo único. A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal. Quanto às impugnações referentes ao item V, conforme disciplina o citado artigo 67 da Constituição Federal, a matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. Assim visto, cumpre salientar que a legislatura tem duração de 4 anos (art.44, parágrafo único da CF) e a sessão legislativa corresponde ao período que vai de 02 de fevereiro a 17 de julho e de 1 de agosto a 22 de dezembro (art.57, caput, da CF) O item V se faz incorreto, uma vez que fala em legislatura e não sessão legislativa. Diante das colocações apresentadas, é imperioso afirmar que não procedem as razões do recorrente, devendo a questão 08 ser mantida inalterada..
RECORRENTE: JOSÉ VALÉRIO DA CUNHA VILAS BOAS INSCRIÇÃO Nº. 0103 QUESTÃO: 14 MATÉRIA: LÍNGUA PORTUGUESA REQUERIMENTO: A candidata requer a anulação da questão. Recurso não procede JUSTIFICATIVA Apesar de mencionar uma mudança significativa em seu texto original, o texto do recurso não descreve tal mudança, restringindo-se a fazer menção a aspectos de coesão, coerência e concatenação de forma bastante geral. De qualquer maneira, a alternativa C mantém-se como a única em que o enunciado sofre alteração semântica em função da troca da conjunção já que (explicativa) para a conjunção logo (conclusiva), entre outros aspectos menores da sentença. Não houve, como na alternativa C, nenhuma mudança semântica que subvertesse o texto original na alternativa E, e sim, apenas pequenas alterações de ordem entre os elementos do enunciado..
RECORRENTE: RENATO BRANDÃO DE ÁVILA INSCRIÇÃO Nº. 0022 QUESTÃO: 05 MATÉRIA: ESPECÍFICA REQUERIMENTO: O candidato requer a retificação do gabarito da questão para a letra C. Trata-se de recurso contra o gabarito da questão 05 da prova para o cargo de Procurador Legislativo da Câmara Municipal de Borda da Mata interposto pelo candidato Renato Brandão de Ávila, que requer a anulação da referida questão. Percebe-se que o candidato se equivocou ao entender que a assertiva contida no item V foi considerada correta pela banca examinadora. Assim dispõe o referido item: V Permissão, autorização, certidões e licença são atos constitutivos. (1) De fato a assertiva é falsa e não foi considerada correta em momento algum. O gabarito assinala a letra B como correta, já que a soma das assertivas corretas equivale a 9, assim consideradas as assertivas descritas nos itens I (4) e II (5) da questão em comento. Assim sendo, não assiste razão ao recorrente, devendo ser mantida a questão 05..