CRESCIMENTO VEGETATIVO DE PLANTAS DE MILHO BANDEIRANTE SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DE URINA DE VACA NA PRESENÇA E AUSÊNCIA DE COBERTURA MORTA



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Claudinei Kurtz Eng Agr MSc Epagri EE Ituporanga Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas. Governo do Estado

Transcrição:

81 REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE AGRONOMIA ISSN: 1677-0293 Número 28 Dezembro de 2015 Periódico Semestral CRESCIMENTO VEGETATIVO DE PLANTAS DE MILHO BANDEIRANTE SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DE URINA DE VACA NA PRESENÇA E AUSÊNCIA DE COBERTURA MORTA Francisco Hélio Alves de ANDRADE 1, Carla Sabrina Pereira de ARAÚJO 2, José AVELINO QUEIROGA NETO 3, Ubiratan Matias de QUEIROGA JÚNIOR 4, Raimundo ANDRADE 5. 1 Departamento de Ciências Agrárias, Faculdade, Universidade Estadual da Paraíba UEPB Paraíba Brasil, helioalvesuepb@gmail.com. 2 Departamento de Ciências Agrárias, Faculdade, Universidade Estadual da Paraíba UEPB Paraíba. 3 Departamento de Ciências Agrárias, Faculdade, Universidade Estadual da Paraíba UEPB Paraíba. 4 Departamento de Ciências Agrárias, Faculdade, Universidade Estadual da Paraíba UEPB Paraíba. 5 Departamento de Ciências Agrárias, Faculdade, Universidade Estadual da Paraíba UEPB Paraíba Resumo: Objetivou-se estudar o crescimento vegetativo de milho Bandeirante submetido a diferentes doses de urina na presença e ausência de cobertura morta. O delineamento utilizado foi blocos ao acaso, com 4 doses de urina de vaca ( D 1 = 0,0; D 2 = 120; D 3 = 240; e D 4 = 360 ml/metro linear), cobertura morta (C 1 = presença de cobertura morta e C 2 = ausência). As variáveis estudadas foram altura de plantas, área foliar unitária, número de folhas, diâmetro do caule, área foliar da planta e diâmetro da espiga sem palha. A urina de vaca promoveu maior área foliar da planta. Palavras-chave: Adubação orgânica, agricultura familiar, Zea mays. Abstract: The objective was to study the vegetative growth of Bandeirante corn submitted to different doses of urine in the presence and absence of mulch. The design was a randomized block design with four cow urine doses (D1 = 0.0; D2 = 120; D3 = 240, and D4 = 360 ml / linear meter), mulching (C1 = the presence of mulch and C2 = no). The variables studied were plant height, unit leaf area, leaf number, stem diameter, plant leaf area and diameter of the ear without straw. The cow urine promoted greater leaf area of the plant. Keywords: organic fertilization, family farming, Zea mays. INTRODUÇÃO O milho (Zea mays) é um dos principais cereais cultivados no mundo (NASCIMENTO et al,, 2011), É o cereal de maior volume de produção no mundo, com aproximadamente 960 milhões de toneladas, Estados Unidos, China, Brasil e Argentina são os maiores produtores, representando 70% da produção mundial (PIONNER 2015), A procura por produtos orgânicos é crescente em nível mundial, Entretanto, um dos principais entraves para produção orgânica reside na nutrição e adubação das culturas, principalmente quanto ao aporte de nitrogênio aos sistemas produtivos (NOVAKOWISKI et al,, 2013). Uma alternativa para reduzir as perdas e os custos com

82 fornecimento de nutrientes ao solo e que pode mitigar o efeito danoso do excesso de sais da água irrigação sobre o mesmo é a utilização e insumos orgânicos, que geralmente são encontrados com facilidade na maioria das propriedades rurais (SILVA et al,, 2010). Durante a mineralização da matéria orgânica pelos organismos do solo, há também a liberação de nutrientes (N, P, Ca, Mg, K, S), favorecendo o crescimento vegetal e a saúde do solo (GALVÃO et al,, 2013), A urina de vaca possui como principal característica conservar e melhorar a fertilidade dos solos fornecendo nutrientes, pois são rica em nitrogênio e potássio, elementos fundamentais para o crescimento, formação dos açúcares e substâncias benéficas às plantas e de reciclar nutrientes (SILVA et al,, 2015), E seu uso proporciona a preservação e ampliação da biodiversidade natural do ambiente, diminuindo a necessidade de agrotóxicos e adubos químicos, reduzindo, com isso, os custos de produção para os agricultores familiares (PESAGRO, 2002), A urina de vaca é um elemento natural que substitui os fertilizantes químicos, ela apresenta substâncias que melhoram a saúde das plantas e proporcionam mais resistência às fitossanidades, pragas e doenças além de ser rica em potássio e nitrogênio (PESAGRO-RIO, 2001), O sertão paraibano é caracterizado por poucas chuvas, uma evaporação maior que a precipitação, a cobertura morta impede elevadas percas de agua por evaporação e, proporciona abafamento do solo, evitando o aparecimento de plantas invasoras, Segundo Magdoff & Vanes (2000), as coberturas mortas promovem inúmeras vantagens, incluindo melhoria na capacidade de fornecimento de água para as culturas, proporcionando maior infiltração da água no solo e menor evaporação; controle de plantas espontâneas; menor variação da temperatura do solo; redução de salpicos de solo nas folhas e frutas dos produtos agrícolas e redução de pragas e doenças, Os principais benefícios proporcionados às propriedades químicas, físicas e biológicas do solo em sistema de plantio direto são consequência do aumento da matéria orgânica em razão da deposição da cobertura vegetal no solo (MIYAZAWA et al,, 2000), O uso de material vegetal para cobrir o solo objetiva manter a umidade no mesmo, reduzir a infestação de ervas daninhas, evitar a erosão, aumentar a atividade microbiológica do solo, diminuir o escoamento superficial, aumentar a capacidade de infiltração (SILVA et al,, 2006)

83 Objetivou-se estudar o crescimento vegetativo de milho Bandeirante submetido a diferentes doses de urina na presença e ausência de cobertura morta. MATERIAL E METODO O experimento foi conduzido em campo na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Centro de Ciências Humanas e Agrarias, Campus IV, Catolé do Rocha PB, distando 02 km da sede do município de Catolé do Rocha/PB (6 20 38 S; 37 44 48 W) e 275 metros de altitude. O período chuvoso de março a junho de 2014. O delineamento utilizado foi blocos ao acaso (DBC), no esquema fatorial 4 x 2, referentes a 4 doses de urina de vaca ( D 1 = 0,0; D 2 = 120; D 3 = 240; e D 4 = 360 ml/metro linear) e com e sem cobertura morta (C 0 = ausência e C 1 = presença de cobertura morta). Com quatro blocos, totalizando 32 parcelas experimentais, onde cada parcela de 4 metro foi constituída de 16 plantas no espaçamento 1 x 0,40 metros. O solo da área experimental foi classificado como Neossolo Flúvico, de textura franca arenosa. A adubação de fundação foi realizada com húmus de minhoca vermelha da Califórnia antes do plantio, sendo incorporado ao solo 2 kg por metro linear, as características das analises químicas estão representadas na Tabela 1. Tabela 1 Resultados da analise química do solo e húmus de minhoca na produção orgânica de milho Bandeirante, submetido a diferentes doses de urina de vaca e na presença e ausência de cobertura morta, ph CE P K Ca Mg Al Na T V M,O H 2 O ds/m,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,cmolc/dm3,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,%,,,,,,,, Solo 8,20 1,53 3,27 0,26 5,09 1,66 0,00 0,26 7,71 100 1,19 ph CE P K Ca Mg Al Na S Nacl SB H 2 O ds/m,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,cmolc/dm 3,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Húmus 7,38 2,11 55,14 1,41 35,4 19,32 0,00 1,82 57,95 1,82 56,13 M,O = matéria orgânica; SB = soma de base, A urina de vaca utilizada no experimento foi coletada de vacas em lactação, de rebanho leiteiro da Escola Agrotécnica do Cajueiro - EAC, município de Catolé do Rocha PB, pertencente à Universidade Estadual da Paraíba. As características químicas estão representadas na Tabela 2. A aplicação foi realizada a semanalmente,

84 após umas oito dias após a emergência (DAE), diluída em água em volumes iguais (1/3) nas doses preconizadas anteriormente. Tabela 2. Caracterização química da urina de vaca utilizada no experimento ph CE N P K Ca Mg Na S H 2 O dsm -1...gL -1... Urina 6,70-2,80 4,80 10 0,3 0,4 1,9 1,14 A cobertura morta utilizada foi proveniente de espécies nativas da região da área experimental seca ao sol por 3 dias, tempo necessário para que houvesse a perca da umidade e desidratação do material. Logo em seguida foi distribuída nos tratamentos preestabelecidos. As variáveis estudadas foram altura de plantas (AP), área foliar unitária (AFU), número de folhas (NF), diâmetro do caule (DC), área foliar da planta e diâmetro da espiga sem palha (DESP). Altura de planta foi medida da base do colo até o ápice da folha com auxílio de régua graduada em milímetros, número de folhas, contabilizando as folhas que apresentaram nervura principal com comprimento mínimo de 3 cm (NASCIMENTO et al., 2015). Diâmetro do caule e diâmetro da espiga sem palha sucedeu a partir de medições de um paquímetro digital. Determinou-se a área foliar de todas as plantas consideradas úteis na parcela utilizando-se a equação de Tivelli et al. (1997), usado também por Araújo et al. (2009) e Araújo et al. (2014). AF = K + L + C Onde, K- coeficiente de correlação de valor 0,60; L- largura da folha e C- comprimento. A determinação da área foliar por planta foi obtida a partir da somatória da área de todas as folhas da planta (ALVIM et al., 2011). RESULTADO E DISCURSÃO

85 Pode-se verificar na tabela 1, que apenas as variáveis, altura de planta e área foliar da planta foi influenciada pelas doses de urina de vaca ao nível de significância de (p<0,01). Já em relação à cobertura morta apenas a altura de planta foi significativa. Por sua vez houve interação entre os fatores urina de vaca versos cobertura para as variáveis, altura de planta a (p>0,05), área foliar unitária e número de folha a (p>0,01) pelo teste F respectivamente. Véras et al. (2014) e Araújo et al. (2014) também constataram influência significativa a nível de 1% em diferentes concentrações e doses de urina de vaca no crescimento de tamarindo e desenvolvimento do meloeiro cantaloupe respectivamente. Já lima et al. (2013) encontraram efeito significativo a (p>0,01) pelo teste F em cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.) com e sem cobertura morta. Tabela 3 - Resultados da análise de variância de quadrados médios das características morfológicas de milho Bandeirante orgânico para AP, AFU, NF, DC, AFP, DECP, FV GL Quadrado médio AP AFU NF DC AFP DESP Urina 3 0,211 ns 57753,037 ** 1,750 ns 0,085 ns 7838542,053 ** 0,014 ns Cobertura 1 0,391 * 478,177 ns 0,500 ns 0,340 ns 657747,151 ns 0,193 ns U X C 3 0,712 ** 4458,258 * 3,750 * 0,232 ns 268287,656 ns 0,081 ns Bloco 3 0,021 ns 962,902 ns 4,750 ** 0,016 ns 1009503,294 * 0,235 ns Resíduo 21 0,076 1499,122 0,988 0,125 345715,078 0,204 CV 13,62 7,56 8,11 20,04 9,08 10,36 Médias gerais 2,03 511,92 12,25 1,76 6472,70 4,37 **1%, *5% e ns de significância pelo teste F, FV fonte de variação; GL grau de liberdade; AP altura de planta; AFU área foliar unitária; NF número de folhas; DC diâmetro do caule; AFP área foliar da planta; DECP diâmetro da espiga com palha, Resultados da analise de variância do desdobramento constata na tabela 4. Observa-se que os quadrados médios em altura de planta e número de folhas mostrou interação ao nível de (p>0,05), para cobertura dentro de cada dose de urina de vaca apenas na dose D 1, no que diz respeito às doses dentro de cada cobertura houve efeito de interação (p>0,01 e p>0,05) respectivamente apenas no C 1 (presença de cobertura morta). Já na área foliar unitária, houve efeito de interação cobertura dentro de cada dose de urina de vaca apenas na dose D 2 a (p>0,05), e cobertura dentro das doses houve efeitos em ambas as coberturas C 1 e C 2 ao nível de (p>0,05) pelo teste F.

86 Tabela 4 - Resultados da analise de variância dos desdobramentos em AP, AFU e NF submetidas a diferentes doses de urina de vaca e cobertura morta na cultura de milho Bandeirante. FV GL Quadrado médio AP AFU NF Cobertura /D 1 1 2,486* 324,105 ns 10,125* Cobertura /D 2 1 0,001 10467,598* 0,001 ns Cobertura /D 3 1 0,026 208,080 ns 1,125 ns Cobertura /D 4 1 0,015 33,620 ns 0,500 ns Doses /C 1 3 0,850* 22983,891* 3,750** Doses /C 2 3 0,074 ns 25611,616* 1,750 ns Resíduo 21 0,076 862,266 0,988 **1%, *5% e ns de significância pelo teste F, FV fonte de variação; D doses de urina de vaca; C cobertura morta; AP altura de planta; AFU área foliar unitária e NF número de folha. Médias de interação das variáveis, altura de planta, área foliar unitária e número de folhas se encontram na tabela 5. Observa-se em altura de plantas que as doses incluídas dentro do C 1, apenas D 1 sofreu efeito de 1,23 cm de altura entre as demais doses, no entanto, D 2, D 3 e D 4 não demostraram diferença estatística entre si, já no C 2 não foi constatado efeito em nem uma das doses. Por sua vez, a dose D 1 promoveu efeito significativo na cobertura C 2, alcançando maioria de 1,11 cm do C 1. No entanto, a interação que promoveu maior aumento de planta foi à junção da D 1 (0,0 ml de urina de vaca) e C 1 (ausência de cobertura morta) equivalente a 2,34 cm. Segundo Medeiros et al. (2010) a aplicação de urina de vaca no substrato não se mostrou um insumo viável no crescimento de mudas de tomate. Conforme Alencar et al (2012), quando estudaram intervalos de aplicação de urina de vaca bovina na produção de alface Elba; concluíram que o número de folhas por planta (NFP) foi maior para os tratamentos com urina de vaca submetidos a intervalos de aplicação de 05 e 15 dias. Já para Lima et al. (2010) Não encontraram diferença significativa entre os tratamentos com e sem cobertura morta sobre as variedades BRS Valente, BRS princesa e BRS Timbó de feijão (Phaseolus vulgaris L.). De acordo com Santos et al. (2014) os tratamentos com cobertura morta apresentaram produções totais significativamente superiores ao tratamento ausência de cobertura na produção de cebola orgânica.

87 O parâmetro área foliar unitária foi influenciada pelas diferentes doses de urina de vaca e cobertura morta. Pode se observa que a maior área foliar para as doses foi encontrada na dose D 4 independe da cobertura. Mas a combinação na qual promoveu aumento da área foliar unitária sucedeu perante D 4 e C 1 igual 631,20 cm 2. Andrade et al. (2014) também encontraram efeito significativo na qual as mudas de alface responderam significativamente as doses de urina de vaca, com destaque na dose de 40 ml. A urina de vaca possui como principal característica conservar e melhorar a fertilidade dos solos, fornece nutrientes, pois são rica em nitrogênio e potássio, elementos fundamentais para o crescimento, formação dos açúcares e substâncias benéficas às plantas e de reciclar nutrientes (SILVA et al., 2015) Miyasaka et al. (2001) na cultura do taro (Colocasia esculenta), verificaram que o uso de materiais derivados de madeira e restos vegetais como cobertura de solo associados à adubação orgânica, foram eficientes na manutenção da umidade, resultando em rizomas com maior peso de matéria fresca e seca. Conforme Resende et al. (2005) a utilização da cobertura morta de solo constitui-se numa prática vantajosa para o cultivo de verão da cenoura, melhorando as características hidrotérmicas do solo, reduzindo a incidência de plantas invasoras, estimulando o desenvolvimento das plantas e aumentando a produtividade em relação ao solo descoberto. Desdobrando-se a interação entre doses de urina de vaca e cobertura, para a cobertura C 1 observaram-se maiores valores em numero de folhas para as plantas acondicionadas em D 1 com 13,50. De acordo com Hanisch et al. (2012) o uso do biofertilizante uréia natural, de urina de vaca a 10% e a consorciação com leguminosas não influenciam na produtividade do milho, em sistema de produção de base agroecológica. Já para Oliveira et al. (2004) a aplicação de urina de vaca aumentou a produção de pimentão na presença e na ausência de adubação com NPK, sendo seu efeito mais expressivo quando aplicou-se NPK. Pimentel & Guerra. (2011) a presença de cobertura morta no solo aumentou significativamente a altura das mudas e significou uma economia de 41% da água de irrigação utilizada na produção de mudas de cumaru (Amburana cearensis). Segundo Carvalho et al. (2011) o uso da cobertura morta proporcionou maior média de peso de cabeças de repolho, permitindo ao agricultor maior rentabilidade.

88 Tabela 5 Interações das variáveis, altura de planta, área foliar unitária e número de folha submetida a diferentes doses de urina de vaca e cobertura morta na cultura de milho bandeirante, Altura de planta (cm) Cobertura Doses de urina de vaca D 1 D 2 D 3 D 4 Média C 1 1,23 b B 2,12 a A 2,19 a A 2,14 a A 1,92 C 2 2,34 a A 2,09 a A 2,07 a A 2,05 a A 2,14 Média 1,79 2,10 2,13 2,10 Área foliar unitária (cm²) Cobertura Doses de urina de vaca D 1 D 2 D 3 D 4 Média C 1 415,68 c A 540,19 b A 476,10 bc A 631,20 a A 515,79 C 2 427,75 c A 467,85 bc B 514,40 b A 622,25 a A 508,06 Média 421,71 504,02 495,25 626,72 ; Cobertura Número de folhas Doses de urina de vaca D 1 D 2 D 3 D 4 Média C 1 13,50 a A 12,75 ab A 11,25 b A 12,00 ab A 12,37 C 2 11,25 a B 12,75 a A 12,00 a A 12,50 a A 12,12 Média 12,37 12,75 11,62 12,25 *Médias seguidas da mesma letra minúscula na linha e maiúscula na coluna não diferem estatisticamente entre as doses de urina de vaca e cobertura morta pelo teste Tukey a 5% de probabilidade, Para diâmetro do caule e diâmetro da espiga sem palha, não sofreram efeito significativa em nenhum dos fatores analisados (Tabela 6), corroborando com Sousa et al. (2014) não encontraram efeitos significativos para produção de alface (Lactuca sativa L.), em função de diferentes concentrações e tipos de biofertilizantes na ausência e presença de urina de vaca. Segundo Silva et al. (2015) a utilização de substratos orgânicos com a aplicação foliar de urina de vaca em plantas de feijão-fava proporciona melhorias no crescimento inicial, aumento no acúmulo de fitomassa seca e de pigmentos clorofiláticos. Tabela 6 - Valores de diâmetro do caule e diâmetro da espiga sem palha submetida a diferentes doses de urina de vaca e cobertura morta. Diâmetro do caule DESP Urina de vaca Urina de vaca D 1 1,66 a D 1 4,71 a D 2 1,70 a D 2 4,62 a D 3 1,81 a D 3 4,63 a

89 D 4 1,88 a D 4 4,70 a DMS 0,49 DMS 0,66 Cobertura Cobertura C 1 1,66 a C 1 4,78 a C 2 1,86 a C 2 4,55 a DMS 0,26 DMS 0,35 *Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna não diferem estatisticamente entre doses e cobertura pelo teste Tukey a 5% de probabilidade, DESP diâmetro da espiga sem palha; D dose; C cobertura e DMS diferença mínima significativa, A variável de área foliar da planta ajustou-se ao modelo matemático linear crescente, de modo que o aumento das doses de urina elevou a área foliar da planta, o maior incremento foi encontrado na dose de 360 ml de urina de vaca respectivamente 7562,6 cm 2 (Figura 1 A). Resultados semelhante foi encontrado por Véras et al. ( 2014) para a altura da planta e diâmetro do caule obtiveram um crescimento linear, ao aumentar gradativamente às dosagens de solução a base de urina de vaca, onde os melhores resultados foram encontrados nas maiores dosagens. Já Souza et al., (2010), estudando dosagens de urina de vaca descobriram que a solução não refletiu diferença significativa para os parâmetros de crescimento vegetativo de mudas de mamoneira. Toda a área foliar em milho tem a sua participação na produção de fotoassimilados que são convertidos em produção de grãos (ALVIM et al., 2011). A B

90 Figura 1. Área foliar da planta da cultura de milho Bandeirante orgânico em função de doses de urina de vaca (A) e cobertura morta (B). CONCLUSÃO A urina de vaca na dose 360 ml m/linear promoveu maior área foliar da planta, por sua vez, a interação urina e cobertura proporcionou efeito significativo em altura de planta, área foliar unitária e diâmetro da espiga sem palha. produtores. A urina de vaca e cobertura morta são técnicas viáveis e de baixo custo para os REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALENCAR, T. A.; TAVARES, A. T.; CHAVES, P. P. N.; FERREIRA, T. A.; NASCIMENTO, I. R. Efeito de intervalos de aplicação de urina bovina na produção de alface em cultivo protegido. Revista Verde. Mossoró, v.7, n.3, p. 53-67, 2012 ALVIM, K. R. T.; BRITO, C. H.; BRANDÃO, A. M.; GOMES, L. S.; LOPES, M. T. G. Redução da área foliar em plantas de milho na fase reprodutiva. Revista. Ceres, Viçosa, v. 58, n.4, p. 413-418, jul/ago, 2011. ANDRADE,, A. F.; MARTINS VÉRAS, M. L. M.; LUNARA DE SOUSA ALVES, L. S.; ARAÚJO, D. L.; ANDRADE, A. Uso de urina de vaca e húmus de minhoca no crescimento de alface. Terceiro incluído., v.4, n.2, p. 186-196, 2014. ARAÚJO, D. L.; ALVES, L. S.; VÉRAS, M. L. M.; ARAÚJO, D. L.; RAIMUNDO, A. Níveis de água disponível e doses de urina de vaca no desenvolvimento do meloeiro

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