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Transcrição:

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Junho de 2014 Agosto/2014 BRASIL A produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação registrou queda de 0,7% em Junho de 2014, na comparação com Maio, livre de influência sazonal. Este resultado decorreu da queda de 1,8% da produção física da Indústria de Transformação e queda de 1,2% das horas pagas no mês. O indicador de produtividade é elaborado pelo Depecon/Fiesp a partir dos dados das pesquisas PIM-PF e PIMES do IBGE. Tabela 1 - Produtividade Física do Trabalho - Brasil - variação % Período Indústria de Transformação Indústria Geral Jun 2014 / Mai 2014 (dessazonalizado) -0,7-0,3 Jun 2014 / Jun 2013-4,0-2,8 Acumulado 2014-0,4 0,4 Acumulado 12 meses 1,5 1,7 Média trimestral (dessazonalizado) -0,4-0,2 No acumulado em 12 meses terminados em Junho, a produtividade da Indústria de Transformação aumentou 1,5%, mantendo a trajetória de desaceleração. 1

Na variação acumulada em 12 meses, este mês apresentou uma reversão do crescimento da produção industrial que vinha ocorrendo desde abril de 2013. Neste comparação, houve queda de 0,9% no mês de junho. Apesar da queda da produção física, nesta comparação, houve aumento da produtividade, pois o número de horas pagas sofreu queda de 2,3% em junho, a maior queda desde abril de 2010. 2

Apesar do menor crescimento da produção e da queda de pessoal ocupado, a folha de pagamento real continua crescendo. Este já é o terceiro mês seguindo em que o aumento da produtividade no acumulado em 12 meses voltou a ser inferior ao aumento da folha de pagamento real por trabalhador em reais nesta mesma comparação. Ao comparar a produtividade com a folha de pagamento real por trabalhador em dólares, o cenário é influenciado pela desvalorização do real frente ao dólar. A taxa de câmbio média de Julho de 2012 a Junho de 2013 foi de R$ 2,04 por dólar, enquanto de Julho de 2013 a Junho de 2014 foi de R$ 2,29 por dólar, resultando na queda da folha de pagamento real por trabalhador convertida em dólares entre estes dois períodos. 3

No acumulado nos últimos 12 meses, o aumento da produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação (1,5%) foi inferior ao aumento do custo da folha de pagamento real por trabalhador em Reais (2,6%). Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais aumentou 1,1 p.p. neste período. Tabela 2 -Acumulado em 12 meses - Junho 2014 - Brasil Variável Indústria de Transformação Indústria Geral Custo Unitário do Trabalho* em R$ 1,1 0,9 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -10,1-10,3 * Diferencial entre a variação da Folha de pagamento real por trabalhador e a variação da produtividade Olhando a evolução do diferencial da variação da produtividade e da folha de pagamento real por trabalhador em reais, notamos que a folha de pagamento real por trabalhador em reais, que vinha crescendo acima da produtividade desde o início de 2011, passou a crescer menos que a produtividade a partir de Novembro de 2013, mas a partir de abril deste ano voltou a crescer mais que a produtividade. 4

No gráfico abaixo, podemos verificar que, os aumentos mais recentes da produtividade ainda não fecharam o hiato entre esta variável e a folha de pagamento real por trabalhador em reais. Além disso, apesar da redução da folha de pagamento real por trabalhador em dólares que vem ocorrendo nos últimos meses devido à desvalorização do real, ainda falta muito para reduzir o hiato entre a evolução desta variável e da produtividade do trabalho. 5

ESTADO DE SÃO PAULO No Estado de São Paulo, a produtividade da Indústria de Transformação teve queda de 0,3% em junho em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses terminados em Junho, a produtividade aumentou 1,2%, inferior ao aumento da produtividade na indústria brasileira neste mesmo período. Tabela 3 - Produtividade Física do Trabalho - Indústria de Transformação - variação % Período Brasil São Paulo Jun 2014 / Mai 2014 (dessazonalizado) -0,7-0,3 Jun 2014 / Jun 2013-4,0-1,3 Acumulado 2014-0,4-0,7 Acumulado 12 meses 1,5 1,2 Média trimestral (dessazonalizado) -0,4 1,5 Com este resultado, a produtividade da indústria paulista segue apresentando aumento, mas de forma mais desacelerada, conforme gráfico abaixo. 6

No acumulado nos últimos 12 meses, o aumento da produtividade do trabalho da Indústria de Transformação paulista (1,2%) ficou abaixo do aumento do custo da folha de pagamento real por trabalhador em Reais (3,0%). Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais aumentou 1,8 p.p. neste período. A desvalorização do real frente ao dólar teve impacto sobre a folha de pagamento real por trabalhador convertida em dólar, levando à redução de 9,5 p.p. do Custo Unitário do Trabalho em dólares. Tabela 4 - Acumulado em 12 meses - Junho 2014 - Indústria de Transformação Variável Brasil São Paulo Custo Unitário do Trabalho* em R$ 1,1 1,8 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -10,1-9,5 * Diferencial entre a variação da Folha de pagamento real por trabalhador e a variação da produtividade 7