O conteúdo desta palestra não reflete a opinião da ABES, mas sim a do palestrante convidado".

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Transcrição:

REGULAÇÃO NO SANEAMENTO BÁSICO: COMO O COMPLIANCE PODE CONTRIBUIR? O conteúdo desta palestra não reflete a opinião da ABES, mas sim a do palestrante convidado".

3 O conteúdo desta palestra não reflete a opinião da ABES, mas sim a do palestrante convidado". Apresentação Expositor: Graduado e Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Mackenzie. Pósgraduado em Contratos Empresarial pela FGV-GVLaw, Business & Compliance pela University of Central Florida e International Management & Compliance pela Frankfurt University of Applied Sciences. Trabalhou em projetos de saneamento em empresas como Construbase Engenharia, Andrade Gutierrez e GS Inima Brasil, onde foi o head jurídico responsável pela holding e suas concessionárias, assim como responsável pelo Compliance do grupo no Brasil. Atualmente é sócio do escritório Felsberg Advogados nas áreas de infraestrutura e Compliance. Presidente e fundador do IBDEE - Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial. Ex-Secretário da Coordenação de Saneamento do Conselho Federal da OAB. Membro da Comissão de Saneamento do IASP e da Comissão de Infraestrutura, Logística e Desenvolvimento Sustentável da OAB/SP. Conteúdo: (i) O setor de saneamento: necessidade de investimentos e regulação; (ii) Compliance: Um voo panorâmico; e (iii) Como o Compliance pode servir como indutor de eficiência na prestação dos serviços em saneamento.

O SETOR DE SANEAMENTO: NECESSIDADE DE INVESTIMENTOS E REGULAÇÃO

5 O conteúdo desta palestra não reflete a opinião da ABES, mas sim a do palestrante convidado". O Setor do Saneamento Básico (Contextualizando) A falta de investimentos leva a problemas sociais, ambientais e de saúde pública. O setor demanda significativos investimentos para a sua universalização. Estima-se que o mundo invista cerca de U$ 25 bilhões/ano no saneamento, quando o correto seria investir quatro vezes mais, ou U$115 bilhões/ano. No Brasil, o déficit é igualmente gigantesco: dedicamos apenas 0,2% do PIB ao saneamento, quando, na verdade, seria necessário investir 0,45% do PIB. De acordo com o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) estima-se que o setor terá que investir uma média anual, a valores presentes, de R$ 15,2 bilhões em abastecimento de água e esgotamento sanitário nos próximos 20 anos.

6 O conteúdo desta palestra não reflete a opinião da ABES, mas sim a do palestrante convidado". O Setor do Saneamento Básico (Contextualizando) Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2016, apenas 51,9% do esgoto produzido no Brasil era coletado e 44,9% era coletado e tratado. O exemplo mais expressivo é Rondônia, na Região Norte, onde apenas 4% dos domicílios têm rede de esgoto, 40,7% de água tratada, segundo dados do Ministério das Cidades.

10 O conteúdo desta palestra não reflete a opinião da ABES, mas sim a do palestrante convidado". O Setor do Saneamento Básico (Regulação) Marco regulatório: Do PLANASA à Constituição Federal de 1988, passando pela Lei nº 11.445/07, a Lei nº 13.089/2015 (Estatuto da Metrópole) e as discussões em torno da MP 844. Regiões metropolitanas: ADI 1842: Reconhece a titularidade dos municípios, mesmo em regiões metropolitanas, mas é compartilhada com o Estado); e ADI 2071833-93.2013.8.26.0000 (decisão TJ/SP) reconhece que o município não tem competência absoluta para delegar o serviço em uma região metropolitana. Caminho mais seguro: Delegação conjunto entre municípios e Estado.

11 O conteúdo desta palestra não reflete a opinião da ABES, mas sim a do palestrante convidado". O Setor do Saneamento Básico (Conclusões) A atração de investimentos para o setor passa necessariamente pela discussão do marco regulatório para garantir segurança jurídica. A falta de oportunidades para investimentos está associada a (i) poucas concessões e PPPs (pipeline para investidores); (ii) poucos projetos ainda que os recursos existam; (iii) fata de capacidade de investimento pelas companhias estaduais (restrições fiscais) necessidade de coordenação e colaboração entre público e privado; e (iv) insegurança jurídica.

COMPLIANCE: Um voo panorâmico O conteúdo desta palestra não reflete a opinião da ABES, mas sim a do palestrante convidado".

Compliance O termo compliance tem origem no verbo inglês to comply, que significa agir de acordo com a lei, uma instrução interna, um comando ou uma conduta ética, ou seja, estar em compliance é estar em conformidade com as regras internas da empresa, de acordo com procedimentos éticos e as normas jurídicas vigentes. No entanto, o sentido da expressão compliance não pode ser resumido apenas ao seu significado literal. Em outras palavras, o compliance está além do mero cumprimento de regras formais. Seu alcance é muito mais amplo e deve ser compreendido de maneira sistêmica, como um instrumento de mitigação de riscos, preservação dos valores éticos e de sustentabilidade corporativa, preservando a continuidade do negócio e o interesse dos stakeholders. 14 O conteúdo desta palestra não reflete a opinião da ABES, mas sim a do palestrante convidado".

Compliance Em resumo: Conjunto de medidas e procedimentos com o objetivo de evitar, detectar e remediar a ocorrência de irregularidades, fraudes e corrupção. Como surgiu? Da criação da Prudential Securities (1950) passando pela regulação da Securities and Exchange Comission (1960), o FPCA (1977) nos EUA, o UK Bribery Act (2001) até a Lei nº 12.846/13. 15 O conteúdo desta palestra não reflete a opinião da ABES, mas sim a do palestrante convidado".

A Lei Anticorrupção Brasileira (Lei 12.846/13) e Decreto nº 8.420/2015 Aspectos e Sínteses Dispõe sobre a responsabilidade da pessoa jurídica pelos atos contra a administração publica, assim definidos: Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agentepúblico, ou a terceira pessoa a ele relacionada; Comprovadamente financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modosubvencionar a prática dos atos ilícitos previstos nesta lei; Comprovadamente utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidadedos beneficiários dos atos praticados; Dificultar investigação ou fiscalização de agentes públicos, inclusive no âmbito de agências reguladoras e órgãos de fiscalização do sistema financeiro. Caso não seja possível utilizar o critério do valor do faturamento, a multa será de R$ 6.000 a R$ 60.000.000 (sessenta milhões de reais). As principais penalidades civis, que podem ser cumulativas, são: perda de bens; suspensão ou interdição parcial das atividades; dissolução compulsória da pessoa jurídica proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos. Sanções Responsabilidade objetiva. Multa de 0,1% a 20% sobre o faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo. Não exclui, em qualquer hipótese, a obrigação da reparação integral do dano causado. Atenuantes A Lei Anticorrupção prevê, conforme Art. 7º, algumas considerações adicionais para atenuar sanções, incluindo: A existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica.

A Lei Anticorrupção Brasileira (Lei 12.846/13) e Decreto nº 8.420/2015 Aspectos e Sínteses Parâmetros de um Programa de Integridade - Decreto nº 8.420/2015 Comprometimento da Alta Direção; Padrões de conduta, códigos e procedimentos; Treinamentos e Comunicação; Controles e investigações internas; Avaliação e Gestão de Riscos; Canais de Denúncias; Monitoramento contínuo: Investigações internas, Due Diligence e medidas disciplinares. PREVENIR DETECTAR PUNIR

Controle da efetividade dos programas de integridade: Como tirar boas práticas do papel? 375 empresas solicitaram adesão - aumento de 92% em relação a 2016 e de 101% com relação a 2015. 198 cumpriram os requisitos de admissibilidade - aumento de 118% em relação a 2016 e de 62,50% com relação a 2015. 25 receberam o reconhecimento empresa Pró-Ética em 2016 - aumento de 32% em relação a 2015. O resultado do Pró-Ética 2017 será divulgado em dezembro. ISO 19600 ISO 37001 ISSO 31000 GUIAS, MANUAIS, FISCALIZAÇÃO e AUDITORIAS Referências Nacionais e Internacionais Órgãos de Controle e Auditorias Independentes Eficácia: C-Level + treinamentos

COMO O COMPLIANCE PODE CONTRIBUIR? O conteúdo desta palestra não reflete a opinião da ABES, mas sim a do palestrante convidado".

Aprimorar a gestão contratual por meio de um controle de riscos mais eficiente. Risco = efeito da incerteza sobre o resultado esperado capaz de interferir no fluxo de caixa de uma empresa. Prevenir e detectar irregularidades regulatórias, ambientais, trabalhistas, ficais... Compliance não se limita à corrupção e lavagem de dinheiro. 20

Aprimorar a relação público-privada gerar valor e mitigar riscos. Atração do capital privado e fundos de investimento. Uma empresa com uma boa gestão de riscos vale mais pois proporciona mais previsibilidade no fluxo de caixa da empresa e, consequentemente, mais segurança nas decisões de investimento. (público e privado). 21

Lei nº 13.303/2016: (i) A adoção de mecanismos de compliance é obrigatória, inclusive prevendo que as regras para estruturação de práticas de gestão de riscos e controle interno (art. 6º, art. 8º, IV, V e VII; art. 9º; art. 12, II); (ii) Governança Corporativa: membro independente no conselho (art. 22); (iii) Compliance: reporte ao Conselho de Administração em situações de suspeita de envolvimento do diretor presidente (art. 9º, 4º). 22

Nullam faucibus tincidunt elit, porttitor hendrerit Watch-List Manipular ou fraudar o reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos (ato de corrupção, art. 5º, IV, g da Lei 12.846/13). CVM condena administradora de fundos por falta de setor de compliance Evidentemente, o tamanho da instituição não pode servir de escusa para o descumprimento das regras estabelecidas pelo órgão regulador para todos os participantes do mercado, independentemente do porte de cada um, escreveu o relator em seu voto (Fonte: https://www.jota.info/tributos-eempresas/mercado/cvm-condena-fundos-compliance-25102018-25/10/18). PARCERIAS E CONCESSÕES 23

Não há custos extras em se fazer a coisa certa Empresas éticas valem mais If you think Compliance is expensive, try non compliance. Paul McNulty Ex-Advogado Geral dos Estados Unidos

Rodrigo Bertoccelli Sócio rodrigobertoccelli@felsberg.com.br www.felsberg.com.br São Paulo Av. Cidade Jardim, 803-5º andar Edifício Cidade Jardim - Itaim Bibi São Paulo - SP - CEP 01453 000 Tel.: +55 (11) 3141-9100 Rio de Janeiro Praça Floriano, Nº 19 15º andar - Rio de Janeiro - RJ CEP 20031-924 Tel.: +55 (21) 2156-7500 Brasília SHS, Qd. 06, Complexo Brasil 21, Bl E, Sl 1508/09 -Asa Sul DF CEP 70322-915 Brasil Telefone: +55 (61) 3033-3390