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Transcrição:

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE DE 2009 ÍNDICE ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO.. 2 EVOLUÇÃO DOS MERCADOS. 3 PERSPECTIVAS. 5 A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS... 6 RELATÓRIO DE GESTÃO... 7 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.... 9 EM ANEXO: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO

FUNDIMO ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO Evolução Global A actividade económica mundial continuou em contracção durante o primeiro semestre de 2009. As principais economias voltaram a registar taxas de crescimento muito negativas, devido essencialmente à quebra do Investimento Privado. No segundo trimestre, apesar do quadro geral se manter recessivo os indicadores de actividade conhecidos mostram sinais de recuperação. Para estimular o funcionamento dos mercados financeiros e da actividade económica, os diversos Governos decretaram estímulos fiscais ao investimento, e os Bancos Centrais desceram as taxas de juro directoras e expandiram os programas de compra de activos no mercado. Estados Unidos da América Os indicadores de confiança dos industriais dos EUA subiram ao longo do primeiro semestre do ano, contudo, mantendo se a níveis muito baixos. O mercado de trabalho ganhou, no período em análise, um destaque negativo, tendo a taxa de desemprego atingido o nível mais elevado dos últimos 26 anos: 9,6%. Esta situação, no entanto, não impediu que a confiança dos consumidores tenha mostrado um aumento. No mercado de habitação, manteve se a conjuntura de descida dos preços das habitações, resultado do elevado do número de habitações por vender. A Reserva Federal dos EUA (FED) evidenciou um elevado grau de preocupação com o crescimento económico. A política monetária expansionista foi intensificada, quer através de injecções adicionais de liquidez, quer de compra de títulos de dívida de longo prazo do governo e do forte aumento da dimensão dos programas de compra de títulos de crédito no mercado. Zona Euro Na zona Euro, os dados económicos mantiveram o tom negativo até Março, altura a partir da qual começaram a manifestar alguma melhoria. Entre eles, a confiança dos industriais que revelou uma recuperação, apesar da produção industrial ter continuado a registar quedas. O indicador de confiança dos consumidores, por seu lado, mostrou um aumento, facto a que não será alheio ao arrefecimento do nível de preços. A descida da inflação, que encerrou o semestre no nível mais baixo dos últimos 12 anos, permitiu que o Banco Central decretasse mais quatro descidas das taxas de juro directoras, num total de 150 pontos base. Portugal Em Portugal, acentuou se a queda da taxa de crescimento económico, tendo contribuído para esta evolução a forte redução do Investimento Privado. A partir de Março, à semelhança do que aconteceu na zona Euro, os principais indicadores de confiança, quer de consumidores, quer de empresários, apesar de permanecerem em valores muito negativos, inverteram a tendência decrescente. A taxa de desemprego, por seu lado, mostrou um aumento para 9,3%, em Junho, o que coloca o indicador no valor mais elevado desde 1987. Quanto à inflação, registou se uma queda dos preços homólogos ( 1,6%), o que aconteceu pela primeira vez desde a década de 50, enquanto que a inflação média dos últimos 12 meses desceu para 0,9% em Junho. RELATÓRIO&CONTAS DO 1º SEMESTRE DE 2009 2

FUNDIMO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS Mercado Monetário No período em análise assistiu se ao incremento de medidas não convencionais por parte dos principais Bancos Centrais de todo o mundo, não constituindo o Banco Central Europeu (BCE) uma excepção. O BCE cortou a sua taxa directora em 1,5% ao longo do primeiro semestre de 2009, tendo a referida taxa passado de 2.50% no início do ano, para 1.00% em Junho. Consequentemente, as taxas de juro de mercado monetário mantiveram a trajectória descendente iniciada no final de 2008, tendo encerrado o mês de Junho nos níveis mais baixos dos últimos anos. Mercado de Taxa de Juro Na Zona Euro, o mercado obrigacionista foi, no primeiro trimestre, prejudicado pelos receios de desagregação, com o aumento do risco soberano de alguns Estados membros, culminando num forte alargamento dos respectivos diferenciais de yield face a Alemanha. As perspectivas pessimistas de crescimento económico, a descida das taxas directoras e o posterior estreitamento de spreads geraram uma valorização do mercado de dívida pública da Zona Euro, de 1.4% (índice JP Morgan EUR), com as yields a encerrarem o semestre próximo dos níveis mínimos do ano. No que diz respeito aos EUA, o período foi caracterizado por uma forte subida das taxas de juro de longo prazo (yields), devido à melhoria das perspectivas macroeconómicas e à subida das expectativas de inflação. Consequentemente o índice JP Morgan US desvalorizou se 4.6%. Mercado de Crédito O primeiro semestre deste ano foi caracterizado por uma forte actividade de emissões em mercado primário, nos EUA e na Zona Euro, com boa aceitação por parte dos investidores e por estreitamento de spreads nos mercados de secundário. O volume de emissões europeu, ao nível do universo de rating investment grade, no final de Junho representava o valor mais elevado desde o ano 2000. Paralelamente, registaram se também novas emissões de rating inferior a BBB (high yield), em especial de empresas financeiras, cujo montante ultrapassou o total verificado no ano transacto. Esta classe de activos registou obteve uma valorização superior à do mercado de acções durante primeiro semestre, tendo o índice Eur Iboxx Corporates registado uma rendibilidade de 7.4% no período em causa. Mercados Accionistas No primeiro semestre de 2009, os mercados accionistas evidenciaram rendibilidades marginalmente positivas, de +1.80% nos EUA (S&P500) e de +0.14% na Zona Euro (EuroStoxx), embora ao longo do período se tenham verificado dois comportamentos distintos. No inicio do ano, entre Janeiro e Março, o mercado registou um comportamento negativo, chegando a desvalorizar se mais do que 20%. Os receios quanto à magnitude e consequências da recessão económica, assim como as incertezas relativamente aos resultados de empresas, relativos ao 1º trimestre do ano, condicionaram o comportamento desta classe de activos. Posteriormente, um conjunto de factores provocou a inversão de tal comportamento. Por um lado, os resultados positivos de bancos americanos, a normalização dos mercados de crédito, a RELATÓRIO&CONTAS DO 1º SEMESTRE DE 2009 3

FUNDIMO implementação de estímulos fiscais e a execução de medidas de política monetária não convencional, por parte dos Bancos Centrais, justificaram o início da tendência ascendente. Por outro lado, a divulgação de indicadores económicos avançados a registarem subidas, e a surpreenderem pela positiva, geraram maior expectativa quanto ao fim da recessão económica. O mercado português por seu lado registou uma valorização superior a 15% no primeiro semestre do ano, apresentando uma performance bastante superior à dos seus pares. Mercado Cambial O Euro registou, no primeiro semestre de 2009, uma apreciação de 0.7% face ao Dólar americano. O comportamento da moeda única europeia neste período deveu se principalmente à sinalização de uma menor predisposição para políticas monetárias mais expansionistas por parte do BCE. Mercado Imobiliário Durante o primeiro semestre de 2009, o desempenho do mercado imobiliário europeu deu mostras de recuperação e de inversão da tendência, apesar de evidenciar ainda, os efeitos gerados pela crise dos mercados financeiros que teve o seu início em meados de 2007. A quebra agressiva dos valores dos imóveis, com especial relevância no mercado inglês, trouxe o mercado imobiliário para níveis sustentáveis que permitem a realização de um maior volume de negócios. Por outro lado assistiu se a um aumento significativo da liquidez dos fundos imobiliários, em especial na Alemanha, o que constitui um sinal de retoma do imobiliário como classe de investimento alternativa aos activos financeiros. Em Portugal, a redução para metade no volume de investimento em activos imobiliários durante a primeira metade do ano, face ao período homólogo, revela o estado actual do mercado de investimento, muito semelhante ao da maioria dos países europeus. O abrandamento económico verificado em 2008 conduziu a uma queda da procura de imóveis para arrendamento e a um ajustamento do valor das rendas. Por outro lado, a incerteza quanto ao valor justo de mercado dos imóveis, conduziu os avaliadores a valorizarem os imóveis de uma forma mais conservadora causando um novo alargamento das yields. Apesar de tudo, os fundos de investimento imobiliário nacionais têm vindo a recuperar das dificuldades de liquidez que sofriam no final de 2008, e estiveram activos no mercado imobiliário, tendo sido responsáveis por mais de 50% das transacções. Assistiu se igualmente à reentrada dos investidores estrangeiros no mercado português, em especial de fundos alemães, com o objectivo de estudarem oportunidades de investimento e acompanharem a evolução dos preços. No que se refere à preferência dos investidores por segmentos de mercado, verificou se uma clara predominância do segmento Industrial, até agora menos favorecido pelos investidores institucionais, em detrimento dos segmentos de Retalho e Escritórios, onde a actividade registada foi muito modesta. O investimento no segmento Residencial foi muito significativo, favorecido pelo aparecimento dos recentemente criados FIIAH (Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional), merecendo destaque o facto da sociedade gestora do fundo FUNDIMO ter sido pioneira no lançamento do primeiro FIIAH em Portugal. RELATÓRIO&CONTAS DO 1º SEMESTRE DE 2009 4

FUNDIMO PERSPECTIVAS A informação económica recentemente divulgada aponta para o facto do nível mais baixo de actividade económica ter sido atingido no período compreendido entre o último trimestre de 2008 e o primeiro do corrente ano. Depois da forte contracção de crescimento registada naquele período, que nos EUA e na Zona Euro acabou por constituir a mais forte queda do PIB desde a 2º Grande Guerra, as estimativas macroeconómicas apontam para uma desaceleração do ritmo da contracção e para crescimento positivo, embora abaixo do nível potencial, para as economias em 2010. A manutenção dos níveis positivos da procura por parte das economias emergentes e o forte desequilíbrio criado entre o aumento de ordens de produção e os reduzidos níveis de inventários deverão contribuir para uma forte subida da produção industrial e, consequentemente, para uma maior utilização de recursos de trabalho e de capital. No entanto, dadas as fortes restrições ainda existentes ao nível da concessão de crédito real e o processo estrutural de redução de desequilíbrios entre níveis de endividamento e de capital nas empresas do sector financeiro, deverão contribuir para um crescimento económico global, a médio prazo, inferior aos níveis verificados nas últimas décadas. Dada a fragilidade da recuperação em curso, os Bancos Centrais deverão manter as taxas de juro directoras inalteradas por um período de tempo prolongado, até haver evidência de recuperação sustentável e surgimento de inflação, que no contexto actual de fraca utilização dos recursos deverá permanecer em níveis historicamente baixos. Deste modo, as taxas de juro de curto prazo deverão continuar na tendência de descida actual e posteriormente, a estabilizar em níveis reduzidos. No que se refere ao mercado imobiliário, as expectativas para a segunda metade de 2009 são de melhoria. A maior disponibilidade financeira por parte dos fundos imobiliários nacionais e o já referido regresso ao mercado dos investidores internacionais, a par do ajustamento verificado nos valores de mercado dos activos imobiliários, permitem antever um aumento de actividade até final do ano, embora seja de antecipar a continuação do ciclo de rendibilidades moderadas. RELATÓRIO&CONTAS DO 1º SEMESTRE DE 2009 5

FUNDIMO A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS O mercado de fundos de investimento imobiliário português registou uma taxa de crescimento de 2,9% no primeiro semestre de 2009, tendo o valor dos activos geridos pelas sociedades gestoras portuguesas aumentado 314 Milhões de Euros (M ) para 11.029 M. Este crescimento repartiu se por todas as classes de Fundos Mobiliários existentes: os Fundos Imobiliários Abertos registaram um acréscimo de 108 M, os Fundos Especiais de Investimento Imobiliário (FEII) aumentaram 109 M e os Fundos Imobiliários Fechados 98 M. MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS PORTUGUÊS 12.000 M 10.000 M 8.000 M 6.000 M 4.000 M 2.000 M 2004 2005 2006 2007 2008 2009 (1ºsem) 0 M Abertos Fechados FEII Fonte: APFIPP No primeiro semestre de 2009 foram constituídos 8 novos fundos, maioritariamente Fundos Especiais de Investimento Imobiliário, elevando para 240 o número de fundos imobiliários portugueses em actividade. O mercado nacional de Fundos imobiliários encontra se disperso por 37 sociedades gestoras. Em 30 de Junho de 2009, as cinco maiores sociedades gestoras de fundos imobiliários portuguesas concentravam 49% do mercado, tendo a quota de mercado da Fundimo, SGFII S.A. aumentado de 12,6% para 12,7%, no semestre. RELATÓRIO&CONTAS DO 1º SEMESTRE DE 2009 6

FUNDIMO RELATÓRIO DE GESTÃO DO FUNDO Caracterização do Fundo O Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO iniciou a sua actividade em 25 de Maio de 1987. Sendo comercializado na CGD, este fundo destina se a investidores que pretendem fazer aplicações de longo prazo superiores a 100, com distribuição semestral dos rendimentos gerados. O Fundo tem por objectivo proporcionar aos seus participantes o acesso a uma carteira diversificada de activos imobiliários, visando a obtenção de uma rendibilidade a longo prazo, adequada ao nível de risco associado a este tipo de activos. O seu património é composto predominantemente por prédios urbanos ou fracções autónomas enquadrados no mercado de arrendamento e compra e venda destinados ao sector do comércio e serviços, ou por terrenos destinados a programas de construção. Estratégia de Investimento Ao longo do semestre a actividade do fundo FUNDIMO, caracterizou se por uma política de colocação activa do património devoluto, pela manutenção e fidelização da actual carteira de inquilinos, pela maior racionalização da exploração do património do fundo e pelo esforço de redução do endividamento, aproveitando as melhores condições do mercado e procurando uma maior agilidade nas políticas de investimento. Por outro lado, verificou se um aumento do nível de rendas por cobrar, que obrigou a uma política activa de cobrança e a acções judiciais, por forma a salvaguardar a rendibilidade dos imóveis. O fundo apresenta uma carteira de activos, alocada de uma forma equilibrada e diversificada pelos diferentes sectores de actividade do ramo imobiliário, com um equilíbrio alcançado através de uma boa rotação de activos e fidelização de clientes. Subscrições e Resgates O fundo fechou o semestre com um saldo muito positivo de subscrições, evidenciando a maior disponibilidade e apetência dos investidores por esta classe de activos. As unidades de participação em circulação no final do semestre eram de 102.394.896, representando um acréscimo de 2,93%, no período. Esse acréscimo é consequência do movimento verificado nas subscrições, que ascenderam a 6.944.549 unidades (das quais 734.990 resultaram do reinvestimento dos rendimentos distribuídos) e nos resgates, que totalizaram 4.026.036 unidades. RELATÓRIO&CONTAS DO 1º SEMESTRE DE 2009 7

FUNDIMO Avaliação do desempenho No final de Junho de 2009, o valor líquido global do Fundo FUNDIMO era de 808.408.443,52 apresentando, entre o final Dezembro de 2008 e o final de Junho de 2009, um acréscimo de 2,99%. A rendibilidade líquida nos últimos doze meses foi de 3,91%, valor bastante atractivo, comparativamente com outras aplicações financeiras disponíveis no mercado. Como resultado desta valorização, o Fundo efectuou a 44ª distribuição semestral de rendimentos, em 1 de Junho de 2009, no valor de 0,13 por unidade de participação. O desempenho consistente do Fundo foi reconhecido pelo Investment Property Databank, organismo independente e líder mundial em análises do mercado imobiliário de proprietários, investidores e arrendatários, que o classificou, em 31.12.2008 como o fundo imobiliário português com maior rendibilidade total nos últimos 3 anos, na categoria de fundos balanceados. Rendibilidade e Risco Históricos Anos Rendibilidade Classe de Risco 2001 6,14% 1 2002 6,14% 1 2003 5,56% 1 2004 5,05% 1 2005 5,12% 1 2006 4,13% 1 2007 4,57% 1 2008 3,89% 1 2009 (a) 3,91% 1 (a) Rendibilidade entre 30/06/08 e 30/06/09. Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) Lisboa, 17 de Agosto de 2009 RELATÓRIO&CONTAS DO 1º SEMESTRE DE 2009 8

FUNDIMO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO&CONTAS DO 1º SEMESTRE DE 2009 9

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FUNDIMO BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2009 E 2008 2009 2008 Activo Mais- Menos-Valias/ Activo Activo ACTIVO Notas Bruto -Valias Provisões Líquido Líquido PASSIVO E CAPITAL DO FUNDO Notas 2009 2008 ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO Construções 1 e 3 839.741.432 86.203.702 (6.952.886) 918.992.248 921.890.701 Unidades de participação 2 510.745.679 512.401.807 Adiantamentos por compra de imóveis 1 e 3 21.292.000 - - 21.292.000 23.970.863 Variações patrimoniais 2 237.648.730 238.832.760 Total de Activos Imobiliários 861.033.432 86.203.702 (6.952.886) 940.284.248 945.861.564 Resultados transitados 2 59.869.625 57.180.192 Resultados distribuídos 2 (13.143.979) (14.322.331) CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES Resultado líquido do período 2 13.288.388 13.601.600 Unidades de participação 4 30.341.675 864.730-31.206.405 30.281.806 Total do Capital do Fundo 808.408.443 807.694.028 Total da Carteira de Títulos e Participações 30.341.675 864.730-31.206.405 30.281.806 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES CONTAS DE TERCEIROS Ajustamentos de dívidas a receber 11 13.078.422 8.667.372 Devedores por rendas vencidas 8 e 14 15.715.197 - - 15.715.197 9.452.613 Para outros riscos e encargos 11 259.170 259.170 Outras contas de devedores 14 530.204 - - 530.204 775.820 Total dos Ajustamentos e provisões 13.337.592 8.926.542 Total dos Valores a Receber 16.245.401 - - 16.245.401 10.228.433 CONTAS DE TERCEIROS DISPONIBILIDADES Rendimentos a pagar a participantes 15 48.358 47.636 Depósitos à ordem 7 23.890.448 - - 23.890.448 7.079.838 Comissões e outros encargos a pagar 15-638.374 Total das Disponibilidades 23.890.448 - - 23.890.448 7.079.838 Outras contas de credores 15 24.725.518 35.608.191 Empréstimos não titulados 15 160.000.000 135.000.000 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Adiantamentos por venda de imóveis 1-1.300.000 Proveitos a receber 16 23.327 - - 23.327 21.536 Total dos Valores a Pagar 184.773.876 172.594.201 Despesas com custo diferido 16 1.444.141 - - 1.444.141 1.277.651 Outros acréscimos e diferimentos 16 152.904 - - 152.904 131.532 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Total dos Acréscimos e Diferimentos Activos 1.620.372 - - 1.620.372 1.430.719 Acréscimos de custos 17 1.685.811 641.411 Receitas com proveito diferido 17 4.539.347 4.231.425 Outros acréscimos e diferimentos 17 501.805 794.753 Total dos Acréscimos e Diferimentos Passivos 6.726.963 5.667.589 Total do Activo 933.131.328 87.068.432 (6.952.886) 1.013.246.874 994.882.360 Total do Passivo e Capital do Fundo 1.013.246.874 994.882.360 Total do Número de Unidades de Participação 2 102.394.896 102.726.906 Valor Unitário da Unidade de Participação 2 7,8950 7,8625 O anexo faz parte integrante destes balanços.

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FUNDIMO DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2009 E 2008 CUSTOS E PERDAS Notas 2009 2008 PROVEITOS E GANHOS Notas 2009 2008 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e custos equiparados Juros e proveitos equiparados De operações correntes 20 3.515.745 3.041.779 Outros, de operações correntes 20 200.551 164.942 Comissões: Rendimento de títulos e participações Em activos imobiliários 18 149.844 73.490 Da carteira de títulos e participações Outras de operações correntes 18 3.734.699 3.863.031 Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários Perdas em operações financeiras e activos imobiliários Na carteira de títulos e participações 23 181.275 181.173 Na carteira de títulos e participações 23 172.579 47.641 Em activos imobiliários 23 2.559.017 85.653 Em activos imobiliários 23 2.459.905 85.653 Rendimento de activos imobiliários 21 30.580.559 27.133.794 Impostos e taxas: Provisões do exercício Imposto sobre o rendimento 12 5.452.054 5.178.595 Ajustamentos de dívidas a receber 11 3.223.979 2.372.585 Impostos indirectos 12 724.207 401.391 Total de Proveitos e Ganhos Correntes 36.745.381 29.938.147 Outros impostos 12 33.995 32.195 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS Provisões do exercício Ganhos extraordinários 22-238.762 Ajustamentos de dívidas a receber 11 5.556.521 2.472.275 Ganhos de exercícios anteriores 22 9.647 248.966 Fornecimentos e serviços externos 19 1.683.573 1.543.171 Outros proveitos e ganhos eventuais 22 26.006 2.749 Outros custos e perdas correntes 2.017 6.141 Total de Proveitos e Ganhos Eventuais 35.653 490.477 Total de Custos e Perdas Correntes 23.485.139 16.745.362 CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS Perdas extraordinárias 22-241 Perdas de exercícios anteriores 22 7.322 81.421 Outras perdas eventuais 22 185 - Total dos Custos e Perdas Eventuais 7.507 81.662 Resultado líquido do período 2 13.288.388 13.601.600 Total 36.781.034 30.428.624 Total 36.781.034 30.428.624 Resultados da carteira de títulos 8.696 133.532 Resultados eventuais 28.146 408.815 Resultados de activos imobiliários 28.846.254 25.602.786 Resultados antes de impostos sobre o rendimento 18.740.442 18.780.195 Resultados correntes 13.260.242 13.192.785 Resultado líquido do período 13.288.388 13.601.600 O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FUNDIMO DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS MONETÁRIOS NOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2009 e 2008 DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 2009 2008 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação 55.218.024 55.218.024 37.042.308 37.042.308 PAGAMENTOS: Resgates de unidades de participação 31.909.448 50.713.042 Rendimentos pagos aos participantes 13.143.979 45.053.427 14.322.331 65.035.373 Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo 10.164.597 (27.993.065) OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS RECEBIMENTOS: Alienação de activos imobiliários 29.805.974 - Rendimentos de activos imobiliários 28.161.148 27.987.506 Adiantamentos por venda de activos imobiliários 775.000 700.000 Outros recebimentos de activos imobiliários - 58.742.122 440.432 29.127.938 PAGAMENTOS: Aquisição de activos imobiliários 11.861.546 5.912.994 Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 6.401.080 3.010.553 Outros pagamentos de activos imobiliários 4.875.000 23.137.626-8.923.547 Fluxo das operações sobre activos imobiliários 35.604.496 20.204.391 OPERAÇÕES DE NEGOCIAÇÃO PAGAMENTOS Subscrição de unidades de participação - - 5.000.000 5.000.000 Fluxo das operações de negociação - (5.000.000) OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários 187.425 146.207 Outros recebimentos correntes 423.213 1.623.802 Empréstimos obtidos - 610.638 25.000.000 26.770.009 PAGAMENTOS: Reembolso de empréstimos 35.000.000 Comissão de gestão 1.904.035 1.984.004 Comissão de depósito 1.689.396 1.763.559 Impostos e taxas 11.382.285 10.296.397 Juros de empréstimos 1.835.686 3.008.691 Outros pagamentos correntes 2.633.164 54.444.566 2.019.077 19.071.728 Fluxo das operações de gestão corrente (53.833.928) 7.698.281 OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários - - 238.762 238.762 Fluxo das operações eventuais - 238.762 Saldo dos fluxos monetários do período (8.064.835) (4.851.631) Disponibilidades no início do período 31.955.283 11.931.469 Disponibilidades no fim do período 23.890.448 7.079.838 O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 INTRODUÇÃO O Fundo de Investimento Imobiliário - Fundimo (Fundo) iniciou a sua actividade em 25 de Maio de 1987, de acordo com autorização concedida pela Portaria nº 673/86 do Ministério das Finanças. Trata-se de um fundo de investimento imobiliário aberto, constituído por tempo indeterminado. Nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão do Fundo, este é essencialmente composto por um conjunto de activos imobiliários e por outros valores mobiliários, legalmente autorizados. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. (Sociedade Gestora), sendo as funções de entidade depositária (depositário) asseguradas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A.. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Especialização de exercícios O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. b) Comissão de gestão A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão do seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestora. Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada por aplicação de uma taxa mensal de 0,0405% sobre o valor líquido diário do Fundo, antes do cálculo de comissões, e paga até ao dia 10 do mês seguinte a que respeita, sendo registada na rubrica Comissões (Nota 18). c) Comissão de depositário Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo. Segundo o Regulamento de Gestão, a comissão do banco depositário é calculada através da aplicação de uma taxa mensal de 0,036% sobre o valor líquido diário do Fundo, com referência ao último dia útil de cada mês, antes do cálculo de comissões, e paga até ao dia 10 do mês seguinte a que respeita, sendo registada na rubrica Comissões (Nota 18). d) Taxa de supervisão A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa ao valor global do Fundo no final de cada mês, sendo registado na rubrica Comissões (Nota 18). Em 30 de Junho de 2009 e 2008, esta taxa ascendia a 0,0266. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um desses limites. 1

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 e) Activos imobiliários As construções acabadas adquiridas pelo Fundo são registadas de acordo com os pagamentos efectuados, acrescidos das despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados. De acordo com o Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, as aquisições de bens imóveis e as respectivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o banco depositário. A valorização de cada um dos imóveis é calculada através da aplicação de uma percentagem de reavaliação sobre o seu valor de balanço. Esta percentagem é definida pela Sociedade Gestora, sendo reanalisada anualmente por comparação do valor de balanço de cada imóvel com o resultante das respectivas avaliações, o qual não excede a média simples do valor atribuído pelos respectivos peritos avaliadores nas avaliações efectuadas. Nos termos do Decreto-Lei acima referido, os imóveis devem ser avaliados com uma periodicidade mínima de dois anos e sempre que ocorra uma alteração significativa no seu valor. Assim a Sociedade Gestora decidiu proceder à avaliação de cerca de metade do património do Fundo no exercício de 2008, sendo os imóveis cuja avaliação data de 2007 para avaliar novamente durante o segundo semestre de 2009. Na data da escritura as mais ou menos-valias geradas na alienação de imóveis são reflectidas na demonstração dos resultados desse exercício, sendo determinadas com base na diferença entre o valor de venda e o seu valor de balanço que reflecte as valorizações efectuadas. Os imóveis destinam-se a arrendamento. As rendas são reconhecidas como proveitos no ano a que respeitam, sendo as rendas recebidas antecipadamente registadas na rubrica "Acréscimos e diferimentos passivos Receitas com proveito diferido (Nota 17). f) Carteira de títulos Os títulos encontram-se valorizados pelo respectivo valor de mercado, sendo as mais e menos-valias potenciais reflectidas na rubrica Mais e menos valias do balanço por contrapartida das rubricas de Ganhos e perdas em operações financeiras e activos imobiliários Na carteira de títulos e participações da demonstração de resultados. g) Contas de terceiros As dívidas de terceiros reflectem o valor que se espera efectivamente receber. Neste sentido, o Fundo provisionou a totalidade das rendas e condomínios vencidos com uma antiguidade superior a três meses não cobertos por garantias bancárias. As situações em contencioso são provisionadas na totalidade (Notas 8 e 11). h) Unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo, pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados, resultados distribuídos e resultado líquido do período. A rubrica Variações patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou do resgate e o valor base da unidade de participação, na data da operação. O Fundo distribui rendimentos aos detentores das unidades de participação semestralmente, em Junho e Dezembro. As subscrições e resgates de unidades de participação são efectuadas ao seu valor de mercado. 2

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 1. ACTIVOS IMOBILIÁRIOS O saldo destas rubricas é composto por imóveis com as seguintes características: 2009 2008 Mais e Valia Ano de Custo de (menos) valias Valor de Valor de potencial Valor de Imóvel Notas avaliação aquisição potenciais balanço avaliação adicional balanço Edifícios para arrendamento e/ou venda: Edifício Álvaro Pais 2008 50.406.760-50.406.760 51.875.000 1.468.240 50.406.760 Edifício Green Park 2008 27.762.920 9.691.780 37.454.700 37.454.700-37.441.658 Edifício Open 2007 35.579.947 992.903 36.572.850 36.572.850-36.572.850 Tagus XXXV I 2008 36.212.563 260.000 36.472.563 38.253.425 1.780.862 35.541. 674 Edifício Central Park 2007 34.594.628 1.809.355 36.403.983 39.827.413 3.423.430 36.023.604 ExpoFinanças 2008 22.688.640 1.780.779 24.469.419 25.135.500 666.081 24.098. 297 Securitas 2008 20.850.978-20.850.978 20.981.209 130.231 20.850. 978 Edifício Sta. Maria 2008 16.954.951 1.929.942 18.884.893 18.968.464 83.571 18.634.189 Edifício Arquiparque 2007 19.344.844 (879.985) 18.464.859 18.464.859-17.329.604 Torres Novas II 2008 18.405.783-18.405.783 18.730.500 324.717 - São Julião do Tojal 2007 18.144.334-18.144.334 20.441.500 2.297.166 18.144.334 Edifício República II 2008 15.802.115 1.557.957 17.360.072 17.564.715 204.643 17.372.860 Edifício Efacec 2007 17.096.064 251.936 17.348.000 17.348.000-17.348.000 Edifício Centrum 2007 15.188.227 1.993.769 17.181.996 18.665.935 1.483.939 16.546.022 Edifício República I 2008 11.701.372 5.052.496 16.753.868 20.569.623 3.815.755 16.640.233 Edifício Pinta 2007 15.774.846-15.774.846 15.893.300 118.454 15.774.846 Qta. do Adarse (armazém) 2007 11.510.739 3.949.900 15.460.639 16.877.998 1.417.359 14.300.982 Vila Sol 2007 14.283.524 1.108.150 15.391.674 16.338.350 946.676 14.983.524 Atlantic Bay 2008 12.096.384 3.001.155 15.097.539 15.859.018 761.479 15.310.618 Arquiparque Lote 9 2007 13.049.853 1.129.660 14.179.513 14.537.250 357.737 14.179.514 Quinta da Marquesa 2007 14.112.697-14.112.697 19.166.000 5.053.303 14.112.697 Armazém Junqueira III 2008 14.000.319-14.000.319 16.577.250 2.576.931 14.000.319 Edifício Heron 2008 12.660.042 1.128.758 13.788.800 13.909.450 120.650 13.788.801 Infante 2007 13.308.256 336.981 13.645.237 15.840.040 2.194.803 13.308. 256 Edifício Atlas IV 2007 13.210.735 127.849 13.338.584 13.997.200 658.616 13.338.584 Edifício Altejo 2007 11.318.185 1.789.913 13.108.098 14.323.800 1.215.702 12.893.562 Arquiparque 1 2007 12.444.407-12.444.407 12.745.384 300.977 12.444.407 Praça Marquês do Pombal 2007 11.345.470 21.156 11.366.626 11.366.626-11.345.470 Edifício Passil 2008 11.027.351 309.659 11.337.010 12.707.399 1.370.389 11.337.010 Citizen 2007 10.893.984 360.713 11.254.697 11.460.456 205.759 11.247. 497 Universidade Independente 2007 12.494.294 (1.592.309) 10.901.985 10.901.985-10.901.985 Atlas Health Club 2007 9.818.180 1.062.685 10.880.865 11.360.143 479.278 10.484.331 Chiado Parqueamentos 2007 10.595.864-10.595.864 13.031.250 2.435.386 10.595.864 Edifício Fernão Magalhães 2007 7.980.925 1.877.021 9.857.946 10.605.100 747.154 9.671.158 Edifício Campo Grande, 378 2007 8.606.900 999.474 9.606.374 10.112.500 506.126 9.389.463 Marquês do Pombal, 15 2007 9.179.459 261.894 9.441.353 9.441.353-9.179.459 São Carlos 2007 9.226.384-9.226.384 9.504.534 278.150 9.223.359 Qta. do Lambert 2007 5.057.989 3.144.947 8.202.936 9.166.500 963.564 8.032.895 Cruz de Campo 2007 9.252.512 (1.062.029) 8.190.483 8.190.483-8.190.483 Francisco M. Melo 2007 6.804.641 571.699 7.376.340 8.441.500 1.065.160 7.376.340 Amadeu Sousa Cardoso 2007 5.696.691 1.464.105 7.160.796 8.511.400 1.350.604 7.908. 592 Alexandre Herculano 2007 6.175.497 895.303 7.070.800 7.127.150 56.350 6.876.799 Edifício Tagus Park 2008 6.433.884 568.741 7.002.625 7.882.030 879.405 7.002.625 Green Park Lote B 2008 6.012.824 984.576 6.997.400 6.997.400-6.879.432 Chiado Galeria IV 2007 6.796.299-6.796.299 8.213.311 1.417.012 6.958.070 Edifício Rinave 2008 6.193.630 395.067 6.588.697 6.678.200 89.503 6.479.305 Marquês de Tomar II 2008 5.560.420 187.777 5.748.197 5.748.197-5.752.651 Garrett 62 V 2008 5.950.679 (310.756) 5.639.923 5.639.923-2.775.628 Edifício Palmeira 2007 4.769.900 742.705 5.512.605 5.764.165 251.560 5.508.222 Parque Oceano 2007 2.864.705 2.585.615 5.450.320 5.691.636 241.316 5.088.348 Amoreiras Torre 3 2008 1.634.014 3.748.313 5.382.327 5.555.715 173.388 5.208.940 Casal de Alfragide 2007 5.132.086-5.132.086 5.550.640 418.554 5.132.086 Floresta Center 2007 5.041.134-5.041.134 8.608.627 3.567.493 5.041.134 Edifício Presidente 2008 1.961.394 3.002.794 4.964.188 5.127.579 163.391 4.961.833 Edifício Domingos Monteiro 2008 1.596.113 3.323.677 4.919.790 4.919.790-5.014.549 Vila Sol B34 2007 4.702.158-4.702.158 5.080.500 378.342 4.702.158 Marina Forum 2008 3.393.479 1.163.592 4.557.071 5.525.453 968.382 4.449.473 Edifício Infante D. Henrique 2007 4.082.784-4.082.784 4.258.417 175.633 4.082.784 Edifício Castil 2008 1.260.843 2.698.191 3.959.034 4.009.580 50.546 3.908.489 Chiado Terrasse 2007 3.780.159-3.780.159 4.557.150 776.991 3.780.159 Garrett 74 VI 2008 3.961.897 (349.782) 3.612.115 3.612.115-3.309.704 Terrugem (armazém) 2007 3.426.824 60.000 3.486.824 4.126.720 639.896 3.486.824 Armazém das Pataias 2007 3.478.288-3.478.288 4.068.552 590.264 3.478.288 Rua Actor Taborda 2007 2.558.141 857.335 3.415.476 3.685.317 269.841 3.235.585 Loja de Queijas 2008 3.219.061 137.623 3.356.684 3.356.684-3.344.208 Conselheiro Fernando de Sousa 2008 2.428.004 758.996 3.187.000 3.187.000-3.128.923 Edifício António Serpa 2008 3.894.693 (824.502) 3.070.191 3.070.191-3.203.000 Loures 1 (armazém) 2007 1.175.332 1.778.029 2.953.361 3.337.942 384.581 3.022.571 Loures 2 (armazém) 2007 912.635 1.884.000 2.796.635 3.267.500 470.865 2.833.042 Edifício Lusivial 2008 1.794.817 932.446 2.727.263 2.812.612 85.349 2.385.841 Armazém de Braga 2007 2.848.187 (127.287) 2.720.900 2.720.900-2.720.900 3

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 2009 2008 Mais e Valia Ano de Custo de (menos) valias Valor de Valor de potencial Valor de Imóvel Notas avaliação aquisição potenciais balanço avaliação adicional balanço Edifícios para arrendamento e/ou venda: Sapec Bay 2007 2.631.214-2.631.214 3.089.000 457.786 2.631.214 Empreendimento Les Palaces 2007 2.220.611 221.129 2.441.740 2.903.260 461.520 2.441.740 Sta. Iría da Azóia (armazém) 2008 1.770.414 575.030 2.345.444 2.410.271 64.827 2.345.441 Columbano Bordalo Pinheiro 2007 1.707.690 627.433 2.335.123 2.438.750 103.627 2.335.123 Quinta Moinho S. João 2008 2.314.369-2.314.369 2.594.540 280.171 2.314.369 Largo da Lagoa 2008 1.947.445 353.643 2.301.088 2.301.088-3.000.733 Pertejo 2007 2.118.372 122.803 2.241.175 2.527.715 286.540 2.118.372 Luisa Todi 2007 2.222.153-2.222.153 2.498.715 276.562 2.222.153 Edifício Rodrigues Sampaio 2009 2.883.164 (764.101) 2.119.063 2.119.063-2.148.600 Edifício Planasa 2007 1.234.843 882.336 2.117.179 2.117.179-2.059.937 Quinta do Conde (armazém) 2007 1.600.133 460.849 2.060.982 2.291.250 230.268 1.984.226 Emídio Navarro 2008 2.034.030-2.034.030 2.056.347 22.317 2.034.030 Edifício da Bolsa 2008 1.729.293 190.632 1.919.925 1.919.925-1.891.150 Castelhana 2007 1.738.977 161.744 1.900.721 1.940.000 39.279 1.861.442 Alapraia 2007 1.799.537 97.463 1.897.000 1.897.000-1.889.537 Porto Alto (armazém) 2007 1.517.537 332.085 1.849.622 2.213.750 364.128 1.758.590 Rego D'Água 2008 1.838.165-1.838.165 1.857.402 19.237 1.838.165 António José Almeida 2008 656.598 982.443 1.639.041 1.755.700 116.659 1.600.154 Qta. das Lavadeiras (armazém) 2007 1.151.064 479.136 1.630.200 2.103.036 472.836 1.630.200 Barbosa Bocage 2008 776.994 821.130 1.598.124 1.724.740 126.616 1.598.124 Edifício Ivone Silva 2009 1.521.911 68.695 1.590.606 1.659.300 68.694 2.955.867 Mealhada "H" 2008 1.583.629-1.583.629 1.599.582 15.953 1.583.629 E.N. Leiria Fátima 2008 1.511.898-1.511.898 1.527.763 15.865 1.511.873 Edifício Anjos 2008 588.107 856.670 1.444.777 1.444.777-1.832.877 São Sebastião - Ericeira 2008 1.436.455 (3.715) 1.432.740 1.432.740-1.426.536 Matinha 2008 462.909 954.187 1.417.096 1.527.500 110.404 1.417.095 Campo Grande 2007 1.214.042 194.445 1.408.487 1.548.600 140.113 1.408.487 1º Maio - Portalegre 2008 1.270.799-1.270.799 1.272.528 1.729 1.260.880 Arquiparque lote 6 2007 1.126.895 79.866 1.206.761 1.286.018 79.257 1.197.953 Garrett 78 2007 1.197.979-1.197.979 1.917.500 719.521 1.197.979 Batel - Lote 6 2008 2.016.432 (819.618) 1.196.814 1.196.814-1.868.500 Loja Cascais 2008 632.413 533.685 1.166.098 1.218.320 52.222 1.113.876 Loja das C. Rainha 2007 412.531 731.910 1.144.441 1.176.250 31.809 1.133.838 Vila Nova de Gaia (armazém) 2007 1.307.759 (215.741) 1.092.018 1.092.018-1.092.018 Setúbal - Av. Angola 2008 1.068.355-1.068.355 1.116.250 47.895 1.068.355 Porto de Mós 2008 1.000.230-1.000.230 1.034.249 34.019 1.000.230 Santiago do Cacém 2008 998.632-998.632 1.012.000 13.368 998.632 Duarte Pacheco 2008 934.377-934.377 944.000 9.623 934.377 Entroncamento 2008 841.253-841.253 859.765 18.512 841.253 Marina Club 2008 755.599 59.786 815.385 978.677 163.292 760.954 Lojas de Faro 2008 349.717 454.817 804.534 804.534-814.070 Chamusca 2008 801.365-801.365 842.860 41.495 801.365 Tapada das Mercês 2008 794.113-794.113 815.500 21.387 794.113 Santa Cruz 2008 763.943-763.943 786.931 22.988 763.943 Matosinhos (armazéns) 2007 430.235 332.933 763.168 827.566 64.398 698.770 Quadrotejo 2008 756.317-756.317 868.112 111.795 756.317 Rua Trindade 2008 475.600 277.943 753.543 788.100 34.557 753.543 Açude Real 2007 752.949-752.949 759.739 6.790 752.949 Edifício Brabus 2007 750.305-750.305 820.622 70.317 750.305 Braga - Fonte Mundo 2008 713.951-713.951 720.865 6.914 713.951 Alenquer 2008 658.280-658.280 686.200 27.920 658.280 Vieira de Leiria 2008 648.245-648.245 650.108 1.863 648.245 Marquês de Tomar I 2007 222.627 422.464 645.091 1.258.567 613.476 1.195.171 Portalegre - G. Tavares 2008 635.746-635.746 656.494 20.748 635.746 Lisboa - Actor Isidoro 2008 569.200-569.200 587.500 18.300 569.200 Carregado V. Monteiro 2008 568.062-568.062 586.000 17.938 568.062 Saudade - Alcanena 2008 554.544 (3.061) 551.483 551.483-547.847 Carregado 2008 523.308-523.308 535.200 11.892 523.308 Luís Gonzaga 2008 522.748-522.748 534.872 12.124 522.748 Edificío Liz 2008 453.967-453.967 478.650 24.683 453.967 Quinta das Palmeiras 2008 450.455 3.459 453.914 464.290 10.376 450.462 Porto Alto 2008 453.603-453.603 469.373 15.770 453.603 Setúbal - Camarinha 2008 429.257-429.257 446.900 17.643 429.257 Loja Praça Madalenas 2008 421.453 2.299 423.752 430.650 6.898 421.453 Lojas do Feijó 2008 83.784 244.311 328.095 335.285 7.190 328.095 Mealhada "I" 2008 308.615-308.615 317.682 9.067 308.615 Vale Grande 2008 291.653-291.653 301.308 9.655 291.653 Garrett 54 2007 197.759-197.759 566.345 368.586 197.759 Vilamarina 2007 109.921 6.960 116.881 126.400 9.519 116.881 Edifícios para arrendamento e/ou venda: Vialonga (armazém) II - - - - - 18.486.121 Tagus XXI VII - - - - - 6.500.997 Alto do Montijo - - - - - 5.220.293 Gonçalves Zarco - - - - - 2.121.185 Arquiparque 2 - - - - - 2.020.476 Coruche (armazém) - - - - - 1.757.037 Libersil - - - - - 533.755 831.991.168 79.250.816 911.241.984 970.522.476 59.280.492 921.890.701 Construções em curso: Quinta da Mina VIII 2009 7.750.264-7.750.264 7.823.149 72.885-839.741.432 79.250.816 918.992.248 978.345.625 59.353.377 921.890.701 Adiantamentos por compra de imóveis: Vila Sol F5 2007 15.792.000-15.792.000 16.021.800-14.492.000 Turcifal 2007 5.500.000-5.500.000 23.882.500-5.500.000 Quinta da Mina - - - - - 3.978.863 21.292.000-21.292.000 39.904.300-23.970.863 861.033.432 79.250.816 940.284.248 1.018.249.925 59.353.377 945.861.564 Adiantamentos por venda de imóveis: Coruche - - - - - (1.200.000) Libersil - - - - - (100.000) - - - - - (1.300.000) 4

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 Em 30 de Junho de 2009, o montante de 79.250.816 Euros refere-se às mais-valias potenciais registadas resultantes da valorização dos imóveis, líquidas das menos-valias nesta data que ascendem a 6.952.886 Euros. O valor de avaliação considerado corresponde à média simples do valor atribuído pelos respectivos peritos avaliadores nas avaliações efectuadas. Relativamente aos adiantamentos por conta da compra de imóveis, os valores de avaliação indicados referem-se aos valores dos imóveis após a construção dos edifícios que se encontra prevista, retirados do último relatório de avaliação disponível. Em Maio de 2003 o Fundo adquiriu ao Banco Alves Ribeiro, S.A. um direito de superfície que terminará em 2049 sobre um lote de terreno e respectivo edifício no Tagus Park. Nos termos do Acordo Complementar celebrado com o Tagus Park, em 2019 e por um período de 6 meses, o Fundo poderá optar pela aquisição da propriedade plena do solo por um montante de, aproximadamente, 693.000 Euros. As principais transacções efectuadas durante o semestre findo em 30 de Junho de 2009 foram as seguintes: Tagus XXXV (I) No primeiro semestre de 2009, foram realizadas obras no imóvel no montante de 930.889 Euros. Torres Novas Dia e Vialonga (Armazém) (II) O Fundo celebrou uma permuta com a Dia Portugal Supermercados Sociedade Unipessoal, Lda. (Dia Portugal), nos termos da qual o Fundo entregou à Dia Portugal, o prédio urbano destinado a armazém e escritórios, sito no lugar de Alfarrobeira, freguesia de Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, ao qual atribuiu o valor de 18.400.000 Euros, recebendo em troca o prédio urbano destinado a armazém, sito em Lameira Grande, lote 1, freguesia de Zibreira, concelho de Torres Novas, ao qual foi atribuído o mesmo valor. Ao custo de aquisição do imóvel foram acrescidas despesas no montante de 5.783 Euros. Na mesma data, o Fundo e a Dia Portugal, celebraram um contrato de arrendamento para fins não habitacionais com opções unilaterais de compra e venda sobre o imóvel sito em Torres Novas. O prazo do contrato é de 30 anos, com início em 31 de Dezembro de 2008, eventualmente renovável por acordo entre as partes, por períodos de 3 anos sendo o valor da renda mensal de 126.500 Euros, actualizada a partir de 1 de Janeiro de 2010. Nos termos do contrato de arrendamento o Fundo confere à Dia Portugal uma opção de compra e a Dia Portugal confere ao Fundo uma opção de venda sobre o referido imóvel. O exercício da opção pelo Fundo poderá ocorrer no decurso dos primeiros 6 meses do 6.º ano de vigência inicial do contrato, sendo que no caso da Dia Portugal, esta poderá ocorrer no decurso do 7.º, 14.º, 21.º e em cada um dos seguintes anos de vigência do arrendamento. O valor de exercício de ambas as opções corresponde ao valor máximo entre o Valor de Mercado ou o Valor Actualizado, em que: (i) o Valor de Mercado, corresponde ao valor obtido pela média aritmética do valor de duas avaliações realizadas por dois peritos avaliadores, sendo um escolhido pelo Fundo e o outro pela Dia Portugal e; (ii) o Valor Actual corresponde ao valor de aquisição do prédio, líquido de IVA e acrescido dos custos directos com emolumentos notariais e registais, actualizado com base no coeficiente anual de actualização de rendas. 5

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 Armazém Junqueira (III) Em 4 de Maio de 2005 o Fundo celebrou um contrato promessa de compra e venda com eficácia real com a Predibaleia Comércio Imobiliário Geral, S.A. para a aquisição de um imóvel, denominado Armazém da Junqueira, situado em Vila Franca de Xira, destinado à construção de um armazém. O preço global de compra ascende a 14.000.000 Euros tendo sido acordado o seguinte plano de pagamento proporcional à percentagem estimada de acabamento da obra de construção do referido armazém: Prestações Montante Na data da assinatura do CPCV 5.000.000 Até 15 de Julho de 2005 4.000.000 Até 15 de Outubro de 2005 2.800.000 Até 15 de Janeiro de 2006 1.000.000 Na data de outorga da escritura de compra e venda 1.200.000 -------------- 14.000.000 ======== Adicionalmente, o Fundo suportou despesas notariais e de registo no montante de 319 Euros. Os pagamentos não foram efectuados nos termos do plano previsto face a atrasos verificados na construção do armazém. Desta forma, em 30 de Junho de 2009 e 2008 o valor em dívida corresponde a 5.300.000 Euros (Nota 15). Chiado Galeria (IV) Em 11 de Maio de 2006 o Fundo celebrou um contrato promessa de compra e venda com a Comitur Imobiliária, S.A. para a aquisição de uma galeria comercial, composta por 38 lojas, sita no Chiado, em Lisboa. O preço de compra global ascendeu a 6.956.961 Euros, tendo o Fundo pago 1.946.951 Euros na celebração do referido contrato. O remanescente, no montante de 5.010.010 Euros, será pago na data de celebração da escritura definitiva de compra e venda (Nota 15). No exercício de 2007 foram incorridas despesas com honorários no montante de 1.109 Euros. No exercício de 2008, o Fundo procedeu ao desdobramento de um conjunto de fracções deste imóvel, cujo valor de balanço ascendia a 596.914 Euros, as quais foram agregadas aos seguintes imóveis: Garrett 62 168.254 Garrett 74 428.660 ------------ 596.914 ======= No exercício de 2009, foram realizadas obras nas fracções no montante de 435.143 Euros. Garrett 62 (V) Em 11 de Maio de 2006 o Fundo celebrou um contrato promessa de compra e venda com a Comitur Imobiliária, S.A. para a aquisição de cinco fracções destinadas a escritórios, sitas no Chiado, em Lisboa. O preço de compra global ascendeu a 2.774.519 Euros, tendo o Fundo pago 776.467 Euros na celebração do referido contrato. O remanescente, no montante de 1.998.052 Euros, será pago na data de celebração da escritura definitiva de compra e venda (Nota 15). No exercício de 2007 foram incorridas despesas com honorários no montante de 1.109 Euros e em 2008 efectuadas obras no imóvel no montante de 1.757.973 Euros. Adicionalmente, também em 2008 na sequência do desdobramento efectuado no imóvel denominado Garret Galeria, foram agregadas ao imóvel fracções no montante de 168.254 Euros. No exercício de 2009, foram realizadas obras nas fracções no montante de 1.248.824 Euros. 6

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 Garrett 74 (VI) Em 11 de Maio de 2006 o Fundo celebrou um contrato promessa de compra e venda com a Comitur Imobiliária, S.A. para a aquisição de duas fracções destinadas a escritórios, sitas no Chiado, em Lisboa. O preço de compra global ascendeu a 3.308.595 Euros, tendo o Fundo pago 925.932 Euros na celebração do referido contrato. O remanescente, no montante de 2.382.663 Euros, será pago na data de celebração da escritura definitiva de compra e venda (Nota 15). No exercício de 2007 e 2008 foram incorridas despesas com honorários no montante de 1.109 Euros e 14.623 Euros, respectivamente. Adicionalmente, em 2008 na sequência do desdobramento efectuado no imóvel denominado Garret Galeria foram agregadas ao imóvel fracções no montante de 428.660 Euros. No exercício de 2009, foram realizadas obras nas fracções no montante de 238.156 Euros. Tagus XXI (VII) Em 12 de Julho de 2006 o Fundo celebrou um contrato promessa de compra e venda com a Chipidea Microelectrónica, S.A., para a aquisição de um prédio urbano sito em Barcarena, concelho de Oeiras. O preço de compra global ascendeu a 6.500.000 Euros acrescido de honorários de 997 Euros. Relativamente ao preço de compra, o Fundo pagou 1.625.000 Euros na celebração do referido contrato. O remanescente, no montante de 4.875.000 Euros, seria pago na data de celebração da escritura definitiva de compra e venda (Nota 15), a qual estava prevista até 12 de Janeiro de 2007, após cumprimento pela Chipidea Microelectrónica, S.A. dos seguintes requisitos: - Exercício da opção de compra do imóvel locado anteriormente ao Banco Comercial Português, S.A.; - Alteração do título constitutivo do direito de superfície junto do Tagusparque Sociedade de Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia da Área de Lisboa; - Obtenção da licença de utilização, inscrição na matriz predial urbana e averbamento na descrição predial. Em 3 de Março de 2009, o Fundo e a Mipsabg Ghipidea, Lda. (Mipsabg), anteriormente designada por Chipidea-Microelectrónica, S.A., celebraram um acordo de revogação do contrato de promessa de compra e venda e do contrato promessa de arrendamento celebrados em 12 de Julho de 2006, no seguimento da Mipsabg ter manifestado ao Fundo a intenção de não proceder à outorgação da escritura, solicitando a revogação dos contratos anteriormente referidos. Em 9 de Março de 2009, a Mipsabg procedeu à restituição ao Fundo da quantia recebida a título de sinal, no montante de 1.625.000 Euros. Quinta da Mina (VIII) Em 24 de Setembro de 2008, o Fundo celebrou por escritura pública com a Edimetal Soluções Industriais de Metalomecânica e Carpintarias, S.A., um contrato de aquisição do imóvel composto por 4 lotes de terreno sitos em Arneiros, Quinta da Mina, Casal de São Pedro, freguesia de Vila Nova da Rainha, concelho de Azambuja, pelo valor de 4.296.962 Euros, ao qual foram acrescidas despesas notariais e honorários no montante de 39.931 Euros. Em Julho de 2008, após a obtenção do respectivo Alvará de Loteamento, o Fundo iniciou a construção de armazéns industriais, tendo sido realizadas obras no montante de 838.107 Euros. No primeiro semestre de 2009, foram realizadas obras adicionais nos referidos lotes no montante total de 2.575.266 Euros. Relativamente aos Adiantamentos por compra de imóveis denominados Vila Sol F5 e Turcifal, os pagamentos totais acordados correspondem a 16.800.000 Euros e 20.000.000 Euros, respectivamente. O imóvel Turcifal destina-se à construção de um hotel de cinco estrelas em Torres Vedras associado a um campo de golfe. O imóvel denominado Vila Sol F5 destina-se à construção de um empreendimento turístico. 7

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 O movimento nos imóveis e nos adiantamentos da compra e venda de imóveis durante o primeiro semestre findo em 30 de Junho de 2009 pode ser resumido da seguinte forma: Adiantamentos por compra e Imóveis venda de imóveis Total Saldo em 31 de Dezembro de 2008 933.582.295 19.837.000 953.419.295 Aquisições e outros encargos imputados aos imóveis:. Construções acabadas 2.872.546-2.872.546. Construções em curso 2.575.266-2.575.266 Anulação de adiantamentos por venda de imóveis - 1.455.000 1.455.000 Vendas (13.098.083) - (13.098.083) Anulações de valorizações por venda de imóveis (823.659) - (823.659) Revogações de contratos promessa de compra e venda (6.500.997) - (6.500.997) Valorização de imóveis em carteira (Nota 23) 2.477.876-2.477.876 Desvalorização de imóveis em carteira (Nota 23) (2.092.996) - (2.092.996) Saldo em 30 de Junho de 2009 918.992.248 21.292.000 940.284.248 Em 30 de Junho de 2009, o valor das construções acabadas inclui 17.249.999 Euros que ainda não tinham sido pagos (Nota 15). Em 30 de Junho de 2009, o valor de balanço dos edifícios para arrendamento e/ou vendas incluía fracções/imóveis não arrendados no montante de 154.502.402 Euros. As vendas efectuadas no semestre findo em 30 de Junho de 2009 foram as seguintes: Custo de Valor Valor de Mais Menos aquisição Valorização contabilístico venda Valias Valias (Nota 23) (Nota 23) Alto do Montijo 5.220.293-5.220.293 5.168.000 - (52.293) Gonçalves Zarco 2.121.185-2.121.185 2.004.060 - (117.125) Arquiparque 2 2.020.476-2.020.476 1.852.914 - (167.562) Coruche (Armazém) 1.512.409 244.628 1.757.037 1.800.000 42.963 - Edifício Ivone Silva 1.433.956 55.072 1.489.028 1.500.000 10.972 - Amadeu Sousa Cardoso 598.799 148.995 747.794 775.000 27.206 - Marquês de Tomar 44 190.965 374.964 565.929 536.000 - (29.929) 13.098.083 823.659 13.921.742 13.635.974 81.141 (366.909) 2. CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está titulado através de unidades de participação iguais com um valor base de 4,99 Euros cada, conferindo aos seus titulares um direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades de participação detidas. O movimento no capital do Fundo durante o primeiro semestre de 2009 foi o seguinte: Resultado Saldos em Transfe- Saldo Resultados líquido do Saldos em 31/12/08 -rências inicial Subscrições Resgates distribuídos Outros período 30/06/09 Valor base 496.188.198-496.188.198 34.639.264 (20.081.783) - - - 510.745.679 Variações patrimoniais 228.897.636-228.897.636 20.578.760 (11.827.666) - - - 237.648.730 Resultados transitados 57.180.192 2.689.433 59.869.625 - - - - 59.869.625 Resultados distribuídos (27.624.170) 27.624.170 - - - (13.143.979) - - (13.143.979) Resultado líquido do exercício 30.313.603 (30.313.603) - - - - - 13.288.388 13.288.388 784.955.459-784.955.459 55.218.024 (31.909.449) (13.143.979) - 13.288.388 808.408.443 Número de unidades de participação 99.476.383 6.944.549 (4.026.036) 102.394.896 Valor da unidade de participação 7,8909 7,9513 7,9258 7,8950 8

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 Os rendimentos distribuídos e reinvestidos durante o primeiro semestre de 2009 foram os seguintes: Rendimento distribuído Reinvestimento Data por U.P. Total em U.P. s Em valor 1 de Junho de 2009 0,13 Euros 13.143.979 734.990 5.785.328 ========= ======== 3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS O inventário das aplicações em activos imobiliários em 30 de Junho de 2009 é o seguinte: Imóvel Ano de Área Ano de Fracções Valor de Valor de aquisição (m 2 ) avaliação Adiantamentos devolutas balanço avaliação Localização 1. Imóveis situados em Portugal 1.3. Projectos de construção Comércio/Serviços Vila Sol F5 2006 n.d. 2007 15.792.000-15.792.000 16.021.800 Quarteira Turcifal 2005 n.d. 2007 5.500.000-5.500.000 23.882.500 Torres Vedras Quinta da Mina 2006 75.800 2009 - - 7.750.264 7.823.149 Azambuja 1.4. Construções acabadas Comércio/Serviços Edifício Álvaro Pais 2007 32.891 2008 - - 50.406.760 51.875.000 Lisboa Edifício Green Park 1993 a 1998/01 13.798 2008 - - 37.454.700 37.454.700 Av. dos Combatentes Edifício Open 97/98/01/05 13.519 2007-1.488.200 36.572.850 36.572.850 Lisboa Tagus XXXV 2007 14.721 2008 - - 36.472.563 38.253.425 Oeiras Edifício Central Park 2003 21.219 2007-4.928.040 36.403.983 39.827.413 Linda-a-Velha Expofinanças 2005 11.930 2008 - - 24.469.419 25.135.500 Lisboa Securitas 2007 20.290 2008 - - 20.850.978 20.981.209 Linda-a-Velha Edifício Sta. Maria 1998 3.840 2008 - - 18.884.893 18.968.464 Lisboa Edifício Arquiparque 2002 11.246 2007 - - 18.464.859 18.464.859 Miraflores Torres Novas 2008 28.877 2008 - - 18.405.783 18.730.500 Torres Novas São Julião do Tojal 2004 26.721 2007 - - 18.144.334 20.441.500 Loures Edifício República II 1993/94/05/07 2.970 2008-4.214.330 17.360.072 17.564.715 Av. da República Edifício Efacec 2002 7.527 2007 - - 17.348.000 17.348.000 Carnaxide Edifício Centrum 2001 4.784 2007-8.704.117 17.181.996 18.665.935 Lisboa Edifício República I 1987/2007 507 2008-7.654.271 16.753.868 20.569.623 Av. da República Edifício Pinta 2007 8.365 2007 - - 15.774.846 15.893.300 Lisboa Qta. do Adarse (armazém) 1998 22.650 2007 - - 15.460.639 16.877.998 Alverca Vila Sol 2003 9.100 2007 - - 15.391.674 16.338.350 Vilamoura Atlantic Bay 2003 13.124 2008 - - 15.097.539 15.859.018 Funchal Arquiparque Lote 9 1997/98 2.160 2007-7.703.322 14.179.513 14.537.250 Miraflores Quinta da Marquesa 2004 26.806 2007 - - 14.112.697 19.166.000 Palmela Armazém Junqueira 2005 19.628 2008-14.000.319 14.000.319 16.577.250 Vialonga Edifício Heron 1999 5.314 2008-1.781.933 13.788.800 13.909.450 Rua Castilho Infante 2005 4.594 2007-2.483.847 13.645.237 15.840.040 Lisboa Edifício Atlas IV 2002 7.186 2007-2.646.303 13.338.584 13.997.200 Lisboa Edifício Altejo 1999 12.188 2007-1.114.794 13.108.098 14.323.800 Lisboa Arquiparque 1 2007 3.626 2007-6.564.087 12.444.407 12.745.384 Miraflores Praça Marquês do Pombal 2007 611 2007-9.494.126 11.366.626 11.366.626 Lisboa Edifício Passil 2002 18.323 2008 - - 11.337.010 12.707.399 Alcochete Citizen 2005 4.540 2007-1.226.418 11.254.697 11.460.456 Lisboa Universidade Independente 2003 7.804 2007-10.901.985 10.901.985 10.901.985 Lisboa Atlas Health Club 2004 5.536 2007 - - 10.880.865 11.360.143 Lisboa Chiado Parqueamentos 2006 14.305 2007-10.595.864 10.595.864 13.031.250 Lisboa Edifício Fernão Magalhães 1996 193 2007-70.384 9.857.946 10.605.100 Oeiras Edifício Campo Grande, 378 2002 4.311 2007-19.356 9.606.374 10.112.500 Lisboa Marquês do Pombal, 15 2007 3.294 2007 - - 9.441.353 9.441.353 Lisboa São Carlos 2007 4.316 2007 - - 9.226.384 9.504.534 Lisboa Qta. do Lambert 1991 4.697 2007 - - 8.202.936 9.166.500 Qtª do Lambert Cruz do Campo 2003 14.668 2007 - - 8.190.483 8.190.483 Cartaxo Francisco Melo 2004 6.104 2007 - - 7.376.340 8.441.500 Lisboa Amadeu Sousa Cardoso 1998 1.500 2007-770.352 7.160.796 8.511.400 Miraflores Alexandre Herculano 2000 4.003 2007 - - 7.070.800 7.127.150 Lisboa Edifício Tagus Park (direito de superfície) 2002 6.205 2008-2.891.223 7.002.625 7.882.030 Oeiras Green Park Lote B 2001 4.251 2008 - - 6.997.400 6.997.400 Lisboa Chiado Galeria 2006 271 2007-6.385.985 6.796.299 8.213.311 Lisboa Edíficio Rinave 2005 5.971 2008 - - 6.588.697 6.678.200 Lisboa Marquês de Tomar II 1992/94 660 2008-1.182.000 5.748.197 5.748.197 R. Marq. Tomar Garrett 62 2006 1.883 2008-5.639.923 5.639.923 5.639.923 Lisboa Edifício Palmeira 1992 1.772 2007-1.784.729 5.512.605 5.764.165 Porto Parque Oceano 1991 1.230 2007 - - 5.450.320 5.691.636 Av. Marginal Amoreiras Torre 3 1987/89/05 2.152 2008-1.095.541 5.382.327 5.555.715 Amoreiras Casal de Alfragide 2005 5.342 2007 - - 5.132.086 5.550.640 Alfragide Floresta Center 2004 7.598 2007 - - 5.041.134 8.608.627 Tapada das Mercês Edifício Presidente 1987 a 1989 1.597 2008-383.282 4.964.188 5.127.579 Av. 5 de Outubro Edifício Domingos Monteiro 1987 3.348 2008 - - 4.919.790 4.919.790 Av. Dom. Monteiro Vila Sol B34 2006 2.305 2007 - - 4.702.158 5.080.500 Quarteira Marina Forum 1990 1.000 2008-2.368.062 4.557.071 5.525.453 Funchal Edifício Infante D. Henrique 2002 2.801 2007 - - 4.082.784 4.258.417 Lisboa Edifício Castil 1987 2.088 2008-475.549 3.959.034 4.009.580 Rua Braamcamp Chiado Terrasse 2007 293 2007-302.528 3.780.159 4.557.150 Lisboa Garrett 74 2006 1.461 2008-3.612.115 3.612.115 3.612.115 Lisboa Terrugem (armazém) 2001 8.406 2007 - - 3.486.824 4.126.720 Sintra Armazém das Pataias 2005 8.773 2007 - - 3.478.288 4.068.552 Alcobaça R. Actor Taborda 1991/2002 360 2007-1.468.571 3.415.476 3.685.317 Saldanha Loja de Queijas 2003 2.299 2008 - - 3.356.684 3.356.684 Queijas Conselheiro Fernando de Sousa 1991 1.642 2008-241.000 3.187.000 3.187.000 R. Cons. Fern. Sousa Edifício António Serpa 1992 1.614 2008 - - 3.070.191 3.070.191 R. Ant. Serpa Ivone Silva 2005 914 2009 - - 1.590.606 1.659.300 Lisboa Loures 1 (armazém) 1987 5.528 2007-221.348 2.953.361 3.337.942 Loures Loures 2 (armazém) 1987 4.065 2007-766.900 2.796.635 3.267.500 Loures Edifício Lusivial 1995/1999 293 2008 - - 2.727.263 2.812.612 Av. da Liberdade 9

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 Imóvel Ano de Área Ano de Fracções Valor de Valor de aquisição (m 2 ) avaliação Adiantamentos devolutas balanço avaliação Localização 1.4. Construções acabadas Comércio/Serviços Armazém de Braga 2004 6.640 2007-2.720.900 2.720.900 2.720.900 Braga Sapec Bay 2003 4.815 2007 - - 2.631.214 3.089.000 Setúbal Emp. Les Palaces 1999 59 2007-698.615 2.441.740 2.903.260 Porto Sta. Iría da Azóia (armazém) 1995 1.250 2008-1.682.130 2.345.444 2.410.271 Sta. Iría da Azóia Columbano Bordalo Pinheiro 1995 988 2007-1.499.656 2.335.123 2.438.750 Av. Columb. B. Pinhº Quinta Moinho S. João 2005 5.044 2008 - - 2.314.369 2.594.540 Batalha Largo da Lagoa 1995 1.736 2008 - - 2.301.088 2.301.088 Linda-a-Velha Pertejo 2007 1.355 2007-329.114 2.241.175 2.527.715 Lisboa Luísa Todi 2005 284 2007-536.494 2.222.153 2.498.715 Setúbal Edifício Rodrigues Sampaio 1991 980 2009-2.119.063 2.119.063 2.119.063 R. Rod. Sampaio Edifício Planasa 1989 240 2007-1.386.694 2.117.179 2.117.179 Av. Almirante Reis Quinta do Conde (armazém) 1999 2.767 2007 - - 2.060.982 2.291.250 Sobreda Emídio Navarro 2007 1.664 2008 - - 2.034.030 2.056.347 Coimbra Edifício da Bolsa 1997/98/01 660 2008-1.370.751 1.919.925 1.919.925 Lisboa Castelhana 2004 1.309 2007 - - 1.900.721 1.940.000 Cascais Alapraia 2004 1.334 2007 - - 1.897.000 1.897.000 Cascais Porto Alto (armazéns) 1992 5.203 2007 - - 1.849.622 2.213.750 Porto Alto Rego D'Água 2007 3.645 2008 - - 1.838.165 1.857.402 Leiria António José Almeida 1995 800 2008 - - 1.639.041 1.755.700 R. Dr. Antº José Almeida Qta. das Lavadeiras (armazém) 1988/98 5.928 2007-1.630.200 1.630.200 2.103.036 Ameixoeira Barbosa Bocage 1989 360 2008-1.015.327 1.598.124 1.724.740 Av. Barb. do Bacage Mealhada "H" 2007 1.645 2008 - - 1.583.629 1.599.582 Mealhada E.N. Leiria Fátima 2007 3.412 2008 - - 1.511.898 1.527.763 Fátima Edifício Anjos 1987 1.336 2008 - - 1.444.777 1.444.777 Rua dos Anjos São Sebastião - Ericeira 2007 1.092 2008 - - 1.432.740 1.432.740 Ericeira Matinha 1988/89 600 2008-420.637 1.417.096 1.527.500 Matinha Campo Grande 1988 30 2007-1.348.236 1.408.487 1.548.600 Campo Grande 1º Maio - Portalegre 2007 1.834 2008 - - 1.270.799 1.272.528 Portalegre Arquiparque lote 6 1997/2002/2007 750 2007-16.428 1.206.761 1.286.018 Miraflores Garrett 78 2006 122 2007 - - 1.197.979 1.917.500 Lisboa Batel - Lote 6 2004 3.092 2008-1.196.814 1.196.814 1.196.814 Alcochete Loja Cascais 1995 314 2008 - - 1.166.098 1.218.320 Av. 25 de Abril Loja das C. Rainha 1987 1.552 2007 - - 1.144.441 1.176.250 Caldas da Rainha Vila Nova de Gaia (armazém) 2002 2.960 2007 - - 1.092.018 1.092.018 Vila Nova Gaia Setúbal - Av. Angola 2007 732 2008 - - 1.068.355 1.116.250 Setúbal Porto de Mós 2007 899 2008 - - 1.000.230 1.034.249 Porto de Mós Santiago do Cacém 2007 6.868 2008 - - 998.632 1.012.000 Santiago do Cacém Duarte Pacheco 2007 774 2008 - - 934.377 944.000 Leiria Entroncamento 2007 784 2008 - - 841.253 859.765 Entroncamento Marina Club 1999 294 2008 - - 815.385 978.677 Funchal Lojas de Faro 1987 380 2008-343.905 804.534 804.534 Faro Chamusca 2007 795 2008 - - 801.365 842.860 Chamusca Tapada das Mercês 2007 542 2008 - - 794.113 815.500 Sintra Santa Cruz 2007 645 2008 - - 763.943 786.931 Santa Cruz Matosinhos (armazéns) 1993 1.740 2007 - - 763.168 827.566 Matosinhos Quadrotejo 2004 2.028 2008-756.317 756.317 868.112 Entroncamento Rua Trindade 1995 465 2008-753.543 753.543 788.100 Rua da Trindade Açude Real 2007 843 2007 - - 752.949 759.739 Marinha Grande Edifício Brabus 2004 717 2007 - - 750.305 820.622 Batalha Braga - Fonte Mundo 2007 475 2008 - - 713.951 720.865 Braga Alenquer 2007 747 2008 - - 658.280 686.200 Alenquer Vieira de Leiria 2007 977 2008 - - 648.245 650.108 Vieira de Leiria Marquês de Tomar I 1987 60 2007-40.809 645.091 1.258.567 Marquês de Tomar Portalegre - G. Tavares 2007 996 2008 - - 635.746 656.494 Portalegre Lisboa - Actor Isidoro 2007 400 2008 - - 569.200 587.500 Lisboa Carregado V. Monteiro 2007 442 2008 - - 568.062 586.000 Carregado Saudade - Alcanena 2007 682 2008 - - 551.483 551.483 Alcanena Carregado 2007 438 2008 - - 523.308 535.200 Carregado Luís Gonzaga 2007 340 2008 - - 522.748 534.872 Coimbra Edíficio Lis 1992 630 2008-453.967 453.967 478.650 Leiria Quinta das Palmeiras 2003 210 2008 - - 453.914 464.290 Oeiras Porto Alto 2007 375 2008 - - 453.603 469.373 Porto Alto Setúbal - Camarinha 2007 285 2008 - - 429.257 446.900 Setúbal Praça das Madalenas 2005 335 2008 - - 423.752 430.650 Funchal Lojas do Feijó 1989 298 2008 - - 328.095 335.285 Almada Mealhada "I" 2007 242 2008 - - 308.615 317.682 Mealhada Vale Grande 2007 314 2008 - - 291.653 301.308 Leiria Garrett 54 2006 45 2007 - - 197.759 566.345 Lisboa Vilamarina 1995 64 2007 - - 116.881 126.400 Vilamoura Gonçalves Zarco 2005 1.540 - - - - - Porto Salvo Arquiparque 2 2005 856 - - - - - Miraflores Coruche (armazém) 2003 4.486 - - - - - Coruche Vialonga (armazém) 2001 27.274 - - - - - Vila Franca Xira Tagus XXI 2006 6.565 - - - - - Oeiras Alto do Montijo 2005 2.745 - - - - - Oeiras 21.292.000 145.500.404 940.284.248 1.018.249.925 10

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 4. INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES Em 30 de Junho de 2009 e 2008, esta rubrica tem a seguinte composição: 2009 Custo de Mais / (menos) aquisição Custo de Valor de valias Quantidade Moeda unitário aquisição Cotação balanço potenciais Unidades de participação. Eurofundo 7.500 Euros 2.945,1098 22.088.324 3.030,1438 22.726.079 637.755. Fundiestamo I 5.000 Euros 1.000,0000 5.000.000 1020,1932 5.100.966 100.966. Vision Escritórios 332.455 Euros 6,3683 2.117.173 6,6779 2.220.101 102.928. Imosocial 180.177 Euros 6,3059 1.136.178 6,434 1.159.259 23.081 525.132 30.341.675 31.206.405 864.730 2008 Custo de Mais / (menos) aquisição Custo de Valor de valias Quantidade Moeda unitário aquisição Cotação balanço potenciais Unidades de participação. Eurofundo 7.500 Euros 2.945,1098 22.088.324 2.897,7702 21.733.277 (355.047). Fundiestamo I 5.000 Euros 1.000,0000 5.000.000 1018,6895 5.093.448 93.448. Vision Escritórios 332.455 Euros 6,3683 2.117.173 6,8667 2.282.869 165.696. Imosocial 180.177 Euros 6,3059 1.136.178 6,5059 1.172.212 36.034 525.132 30.341.675 30.281.806 (59.869) Em 30 de Junho de 2009 e 2008, as unidades de participação Eurofundo correspondem a 18,75% das unidades de participação do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Eurofundo, o qual também é gerido pela Fundimo Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.. Em 15 de Abril de 2008, o Fundo subscreveu 5.000 unidades de participação do Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Fundiestamo I correspondentes a 3,44% do capital do Fundo. 7. DISPONIBILIDADES O movimento nas rubricas de disponibilidades durante o primeiro semestre de 2009 foi o seguinte: Saldos em 31 de Dezembro de 2008 31.955.282. Diminuições ( 8.064.834 ) ---------------- Saldos em 30 de Junho de 2009 23.890.448 ========= Os depósitos à ordem encontram-se domiciliados na Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). Durante o exercício de 2003 o Fundo estabeleceu um acordo com a CGD, passando as contas de depósitos à ordem a ser remuneradas a uma taxa idêntica à dos depósitos a prazo. Em 30 de Junho de 2009 e 2008, os depósitos à ordem eram remunerados a taxas médias anuais brutas de 0,748% e 4,33%, respectivamente. 11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 8. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA Em 30 de Junho de 2009 e 2008, as rendas vencidas tinham o seguinte detalhe: 2009 2008 Predibaleia Comércio Imobiliário Geral SA 3.557.519 1.686.452 Sides Sociedade Independente para o Desenvolvimento 2.198.485 2.198.485 do Ensino Superior, S.A. Serviços de Estrangeiros e Fronteiras 1.110.000 - Vila Sol IV Gestão Hoteleira S.A. 1.023.361 - Eastelco Gestão e Serviços S.A. 1.007.063 661.384 Filográfica, Lda. 1.001.312 1.001.312 Cintra Urbanizações,Turismo e Construções S.A. 703.809 277.689 5G Gestão e Comércio, S.A. 339.064 221.254 CNE - Cimentos Nacionais e Estrangeiros S.A. 318.160 73.354 Unistoque Internacional Gestão de Activos, S.A. 245.567 72.317 Apamilux Imagem Corporativa S.A. 244.928 - Broadmedia Comunicações Globais S.A. 199.874 132.956 SCS IMO Actividades Imobiliárias Lda 178.797 112.450 PSMC Imobiliária, Lda. 176.881 - Vila Sol II Empreendimentos Turísticos S.A. 173.840 - To Partners, Mobiliário de Cozinhas Lda 166.643 166.643 Well and Yet Group SGPS, Unipessoal Lda 155.321 - Link Management Solutions S.A. 154.584 - Intarsia Industria de Peugas Lda 120.161 94.913 MWT Soluc. Trasf.Metalica Lda 108.847 108.847 Mobile Value Conteúdos e Comunicações 104.677 55.850 Sinfocall Serviços e Soluções de Telemarketing S.A. 93.722 74.885 O Independente Global Edição de Publicações Periódicas S.A. 90.873 180.583 Quicktime Distribuição e Serviços, Lda 84.300 - ITB - Comércio Internacional, Lda 84.066 55.823 XROADS Consultoria em Gestão, Unipessoal, Lda 82.542 - ABX Logistics (Portugal), Logistica de Transportes, Lda. 74.100 - Home Sweet Home Art para o Lar, S.A. 70.002 - Oosfera Consultoria e Outsourcing de Vendas, Lda 67.996 - Sonaecom Serviços de Comunicação S.A. 67.613 - Oneron Produtos Limpeza, Lda 63.953 - Three D. City Sistemas Digitais Tridimensionais S.A. 59.336 - Espaços Seniores,S.A. 54.350 - Fundação António Silva Leal 50.536 - Maló Clinic S.A. - 149.304 Folkers Distribuição de Vestuário S.A. - 75.354 Quadrotejo Perfilhados, Lda - 69.370 Optimus Telecomunicações S.A. - 64.167 Sol-S e Solsuni Tecnologias de Informação, S.A. - 58.048 Produtos Químicos Amitel de Portugal, Lda - 53.631 Outros (inferiores a 50.000 Euros) 1.482.915 1.807.542 ---------------- --------------- 15.715.197 9.452.613 ========= ======== 12

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 11. AJUSTAMENTOS E PROVISÕES No primeiro semestre de 2009, as provisões apresentaram o seguinte movimento: Saldos em Saldos em 31/12/2008 Reforços Anulações 30/06/2009 Ajustamentos de dívidas a receber: Rendas e condomínios vencidos 10.745.880 5.556.521 (3.223.979) 13.078.422 Provisões para outros riscos e encargos 259.170 - - 259.170 11.005.050 5.556.521 (3.223.979) 13.337.592 Em 2001 foi intentada uma acção judicial contra o Fundo, na qual um arrendatário reclama a título de incumprimento de um contrato de arrendamento uma indemnização por danos sofridos no montante de, aproximadamente, 3.500.000 Euros. Se o desfecho do processo for desfavorável ao Fundo, o montante da indemnização apenas será estabelecido em execução de sentença. No exercício de 2003 foi constituída uma provisão para outros riscos e encargos no montante de 259.170 Euros, para fazer face a eventuais perdas resultantes deste e de outros processos judiciais intentados contra o Fundo. Em 2009 e 2008, o Fundo provisionou a totalidade das rendas e condomínios vencidos com uma antiguidade superior a três meses não cobertos por garantias bancárias. 12. IMPOSTOS E TAXAS Nos termos do disposto no artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime específico de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada: Rendimentos prediais Os rendimentos prediais (rendas) são tributados autonomamente a uma taxa de 20%, a qual incide sobre o valor das rendas auferidas, após dedução dos encargos de conservação e de manutenção que tenham sido efectivamente suportados com os prédios em causa, desde que tais encargos se mostrem devidamente documentados. Mais-valias prediais As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de 25%. No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%. Não são registados impostos diferidos passivos relativamente às mais-valias potenciais reconhecidas no capital do Fundo. 13

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 Outros rendimentos As mais-valias, que não as decorrentes da alienação de imóveis, são tributadas autonomamente à taxa de 10%, nas mesmas condições que se verificariam caso o respectivo titular fosse uma pessoa singular residente em território português. A referida taxa incide sobre a diferença positiva entre as mais e as menos-valias obtidas em cada ano. No que respeita aos rendimentos obtidos em território Português que não tenham a natureza de mais--valias, a tributação é efectuada por retenção na fonte, como se de pessoas singulares residentes em território Português se tratassem, isto é, são tributados apenas por retenção na fonte, às taxas consagradas em sede de IRS para entidades residentes. Os impostos suportados nos primeiros semestres de 2009 e 2008 apresentam a seguinte composição: 2009 2008 Impostos directos: - Imposto sobre o rendimento 5.362.004 5.178.595 - Mais-valias 90.050 - -------------- -------------- 5.452.054 5.178.595 -------------- -------------- Impostos indirectos: - Imposto do Selo 724.207 401.391 ----------- ----------- Outros impostos - Aplicações financeiras 33.995 32.195 -------------- -------------- 6.210.256 5.612.181 ======== ======== 14

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 13. RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS Em 30 de Junho de 2009 e 2008 as responsabilidades com e de terceiros são as seguintes: 2009 2008 Operações a prazo de compra de imóveis:. Turcifal 14.500.000 14.500.000. Armazém Junqueira 5.300.000 5.300.000. Chiado Galeria 5.010.010 5.010.000. Chiado Parqueamentos 2.559.274 7.339.274. Garrett 74 2.382.663 2.382.663. Garrett 62 1.998.052 1.998.052. Vila Sol III F5 1.008.000 2.308.000. Tagus XXI - 4.875.000. Quinta da Mina - 2.387.318. Edifício Pinta - 2.000.000. Arquiparque 1-2.000.000. Luís Gonzaga 100.000 ---------------- --------------- 32.757.999 50.200.307 ========= ========= Operações a prazo de venda de imóveis:. Coruche - 600.000. Libersil - 400.000 -- ------------- - 1.000.000 Valores cedidos em garantia 20.198 20.198 ---------- -------------- 20.108 1.020.198 ====== ======== 14. CONTAS DE TERCEIROS - ACTIVO Em 30 de Junho de 2009 e 2008, estas rubricas têm a seguinte composição: 2009 2008 Rendas vencidas a regularizar 8.664.367 8.113.108 Rendas em contencioso 7.050.830 1.339.505 --------------- -------------- 15.715.197 9.452.613 --------------- -------------- Outras contas de devedores:. Condomínios 501.251 747.960. Cauções 23.953 22.860. Outros 5.000 5.000 ----------- ------------ 530.204 775.820 --------------- ---------------- 16.245.401 10.228.433 ======== ========= 15

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 15. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO Esta rubrica tem a seguinte composição: 2009 2008 Rendimentos a pagar a participantes 48.358 47.636 --------- --------- Comissões e taxas a pagar: Comissão de gestão - 327.374 Comissão de depositário - 291.000 Taxa de supervisão - 20.000 -- ----------- - 638.374 ---------------- ---------------- Empréstimos obtidos 160.000.000 135.000.000 ---------------- ---------------- Outras contas de credores: Sector Público Administrativo IRC a pagar 5.274.869 4.880.414 IRC retido 1.195 5.210 Imposto sobre valor acrescentado ( 962.213 ) ( 1.061.092 ) ------------- -------------- 4.313.851 3.824.532 ------------- -------------- Outros credores: Por activos imobiliários: Armazém Junqueira (Nota 1) 5.300.000 5.300.000 Chiado Galeria (Nota 1) 5.010.010 5.010.010 Chiado Parqueamentos (Nota 1) 2.559.274 7.339.274 Garrett 74 (Nota 1) 2.382.663 2.382.663 Garrett 62 (Nota 1) 1.998.052 1.998.052 Tagus XXI (Nota 1) - 4.875.000 Edifício Pinta (Nota 1) - 2.000.000 Arquiparque 1 (Nota 1) - 2.000.000 GCT (Nota 1) - 100.000 ---------------- ---------------- 17.249.999 31.004.999 Fornecedores: Turiprojecto 1.250.054 - Target 177.380 - Enviprime 163.796 - Diz I Faz 123.755 - Aguirre Newman Consultoria 95.208 - Município da Azambuja 92.695 - Administração do condomínio Edifício Altejo 63.369 - Outros (inferiores a 25.000 Euros) 423.883 - --------------- ---------------- 2.390.140 - Cimovenda 577.458 577.458 CATVP 75.485 75.484 Predibaleia 41.586 41.586 Outros 76.999 84.132 --------------- ---------------- 20.411.667 31.783.659 --------------- ---------------- 24.725.518 35.608.191 ----------------- ----------------- 184.773.876 171.294.201 ========== ========== 16

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 A rubrica Rendimentos a pagar a participantes refere-se à parcela dos rendimentos atribuídos aos titulares de unidades de participação que, em 30 de Junho de 2009 e 2008, não tinham ainda sido liquidados. Em 30 de Junho de 2009, as Comissões e taxas a pagar encontram-se registadas na rubrica Acréscimos de custos (Nota 17). Em 1 de Junho de 2005, o Fundo celebrou um contrato de abertura de crédito ou mútuo com um limite aprovado de 50.000.000 Euros, para realização de investimentos em imóveis. Em 28 de Dezembro de 2007 foi celebrada uma adenda a este contrato, elevando o limite para 135.000.000 Euros. Este empréstimo vence juros trimestralmente a uma taxa nominal variável correspondente à média das Euribor a três meses apurada com referência ao mês imediatamente anterior ao do início de cada período de contagem de juros, acrescida de um spread de 0,375%. Em 30 de Junho de 2009 e 2008, o Fundo tinha utilizado a totalidade do limite contratado. Adicionalmente, em 31 de Julho de 2008 foi celebrado entre o Fundo e a Caixa Geral de Depósitos, S.A. um contrato de abertura de crédito em regime de conta corrente com um limite de 60.000.000 Euros. Esta conta corrente destina-se a apoio de tesouraria, incluindo a realização de investimentos de curto prazo. Este empréstimo vence juros trimestralmente a uma taxa nominal variável correspondente à média das Euribor a três meses apurada com referência ao mês imediatamente anterior ao do início de cada período de contagem de juros acrescida de um spread de 0,675%. Em 30 de Junho de 2009, o Fundo tinha utilizado um montante de 25.000.000 Euros. Em 30 de Junho de 2009, a rubrica de Outros credores Imposto sobre o valor acrescentado inclui o imposto a recuperar relativo a parte do imposto relativo às aquisições de imóveis ao Fundo de Pensões da Caixa Geral de Depósitos. O montante de IRC a pagar tem a seguinte composição: 2009 2008 Impostos sobre lucros (Nota 12) 5.452.054 5.178.595 Retenções na fonte relativas a rendimentos de aplicações financeiras (Nota 12) ( 33.995 ) ( 32.195 ) -------------- -------------- 5.418.059 5.146.400 Restituição de imposto a subscritores isentos (carga fiscal paga) ( 87.135 ) ( 298.181 ) Pagamento de impostos sobre Mais-valias ( 90.050 ) - Retenções na fonte relativas a rendimentos de aplicações 33.995 32.195 -------------- -------------- Carga fiscal a pagar 5.274.869 4.880.414 ======== ======== 17

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 16. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS Em 30 de Junho de 2009 e 2008, o saldo desta rubrica tem a seguinte composição: 2009 2008 Proveitos a receber: Juros de depósitos à ordem 23.327 21.536 --------- ---------- Despesas com custo diferido: Encargos pagos por diarizar 1.444.141 1.277.651 ------------- -------------- Outros acréscimos e diferimentos 152.904 131.532 ------------- ------------- 1.620.372 1.430.719 ======= ======= 17. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 2009 2008 Acréscimos de custos: Juros a pagar 1.046.890 641.411 Comissão de gestão 327.664 - Comissão de depositário 291.257 - Taxa de supervisão 20.000 - ------------- ------------ 1.685.811 641.411 Receitas com proveito diferido: Rendas recebidas antecipadamente 4.539.347 4.231.425 ------------- -------------- Outros acréscimos e diferimentos 501.805 794.753 ------------- -------------- 6.726.963 5.667.589 ======= ======== 18. COMISSÕES Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 2009 2008 Em activos imobiliários: Arrendamento de imóveis 149.844 73.490 ----------- ----------- Outras operações correntes: Comissão de gestão 1.913.540 1.978.171 Comissão de depositário 1.700.925 1.758.374 Taxa de supervisão 120.000 120.000 Outras comissões 234 6.486 ------------- ------------- 3.734.699 3.863.031 ------------- ------------- 3.884.543 3.936.521 ======== ======== 18

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Em 30 de Junho de 2009 e 2008, esta rubrica tem a seguinte composição: 2009 2008 Encargos com imóveis 726.273 679.134 Despesas de condomínio 718.645 292.390 Vigilância e segurança 101.830 120.272 Electricidade e gás 36.562 130.795 Outros 100.263 320.580 -------------- -------------- 1.683.573 1.543.171 ======== ======== 20. JUROS E CUSTOS / PROVEITOS EQUIPARADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros e custos equiparados: 2009 2008 Juros de empréstimos contraídos 3.515.745 3.039.281 Juros de descobertos em depósitos à ordem - 2.498 -------------- -------------- 3.515.745 3.041.779 ======== ======== Juros e proveitos equiparados: Juros de depósitos à ordem 200.551 164.942 ====== ====== 21. RENDIMENTO DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Em 30 de Junho de 2009 e 2008, o saldo desta rubrica é composto integralmente por rendas facturadas a inquilinos de imóveis do Fundo. 19

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 22. CUSTOS E PERDAS / PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS Estas rubricas têm a seguinte composição: Ganhos e perdas eventuais: 2009 2008 Ganhos extraordinários: Compensações recebidas:. Alto do Semino Soc. de Promoção Turística e Imobiliária, S.A. - 196.262. Campo Real Hotel e Select Investimentos Hoteleiros, S.A. - 42.500 -- ----------- - 238.762 = ====== Ganhos de exercícios anteriores 9.647 248.966 ==== ====== Outros proveitos e ganhos eventuais 26.006 2.749 ===== === Custos e perdas eventuais: Perdas extraordinárias - ( 241 ) == === Perdas de exercícios anteriores:. Insuficiência de estimativa de IRC - ( 70.445 ). Despesas referentes a empréstimos obtidos - ( 11.581 ). Outras perdas relativas a exercícios anteriores ( 7.322 ) 605 ------- --------- ( 7.322 ) ( 81.421 ) ==== ===== Outros perdas eventuais ( 185 ) - === == No âmbito do contrato de promessa de compra e venda celebrado com a Campo Real Hotel e Select Investimentos Hoteleiros, S.A. para a aquisição de um lote de terreno para construção de um hotel denominado Turcifal, está previsto o pagamento de uma compensação mensal por parte da vendedora que incide sobre a quantia paga a título de sinal pelo Fundo. A compensação é calculada à taxa de 5% ao ano. No âmbito do contrato de promessa de compra e venda celebrado com a Alto do Semino Sociedade de Promoção Turística e Imobiliária, S.A. para a aquisição de um lote de terreno para construção de um empreendimento denominado Vila Sol, está previsto o pagamento de uma compensação por parte da vendedora que incide sobre o valor das prestações pagas pelo Fundo entre a data do pagamento e a emissão da licença de utilização. A compensação é calculada à taxa de 5% ao ano. 20

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2009 23. PERDAS / GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Estas rubricas têm a seguinte composição: Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários: 2009 2008 Na carteira de títulos e participações 181.275 181.173 ----------- ----------- Ajustamentos favoráveis resultantes da reavaliação de activos imobiliários (Nota 1) 2.477.876 85.653 Ganhos na alienação de activos imobiliários (Nota 1) 81.141 - -------------- ---------- 2.559.017 85.653 -------------- ----------- 2.740.292 266.826 ======== ====== Perdas em operações financeiras e activos imobiliários: Na carteira de títulos e participações 172.579 47.641 ----------- --------- Ajustamentos desfavoráveis resultantes da reavaliação de activos imobiliários (Nota 1) 2.092.996 85.653 Perdas na alienação de activos imobiliários (Nota 1) 366.909 - -------------- --------- 2.459.905 85.653 -------------- ----------- 2.632.484 133.294 ======== ====== Os ganhos e perdas na carteira de títulos respeitam às mais e menos-valias potenciais resultantes da valorização das unidades de participação detidas pelo Fundo. 21