Atualizações da 3ª para a 4ª edição



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Transcrição:

Atualizações da 3ª para a 4ª edição Página de Normas Importantes Relacionadas Ao Direito Administrativo SUBSTITUIR: Mandado de segurança... Lei nº 1.533/1951 Mandado de segurança... Lei nº 4.348/1964 Mandado de segurança... Lei nº 5.021/1966 Mandado de segurança... Lei nº 12.016/2009 ACRESCENTAR: SÚMULAS VINCULANTES DO STF: SÚMULA VINCULANTE Nº 3 NOS PROCESSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ASSEGURAM SE O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA QUANDO DA DECISÃO PUDER RESULTAR ANULAÇÃO OU REVOGAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO QUE BENEFICIE O INTERESSADO, EXCETUADA A APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE DO ATO DE CONCESSÃO INICIAL DE APOSENTADORIA, REFORMA E PENSÃO. SÚMULA VINCULANTE Nº 4 SALVO NOS CASOS PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO, O SALÁRIO MÍNIMO NÃO PODE SER USADO COMO INDEXADOR DE BASE DE CÁLCULO DE VANTAGEM DE SERVIDOR PÚBLICO OU DE EMPREGADO, NEM SER SUBSTITUÍDO POR DECISÃO JUDICIAL. SÚMULA VINCULANTE Nº 5 A FALTA DE DEFESA TÉCNICA POR ADVOGADO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR NÃO OFENDE A CONSTITUIÇÃO. SÚMULA VINCULANTE Nº 13 A NOMEAÇÃO DE CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE EM LINHA RETA, COLATERAL OU POR AFINIDADE, ATÉ O TERCEIRO GRAU, INCLUSIVE, DA AUTORIDADE NOMEANTE OU DE SERVIDOR DA MESMA PESSOA JURÍDICA INVESTIDO EM CARGO DE DIREÇÃO, CHEFIA OU ASSESSORAMENTO, PARA O EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO OU DE CONFIANÇA OU, AINDA, DE FUNÇÃO GRATIFICADA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA EM QUALQUER DOS PODERES DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, COMPREENDIDO O AJUSTE MEDIANTE DESIGNAÇÕES RECÍPROCAS, VIOLA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL. SÚMULA VINCULANTE Nº 15 O CÁLCULO DE GRATIFICAÇÕES E OUTRAS VANTAGENS DO SERVIDOR PÚBLICO NÃO INCIDE SOBRE O ABONO UTILIZADO PARA SE ATINGIR O SALÁRIO MÍNIMO. 1

SÚMULA VINCULANTE Nº 16 OS ARTIGOS 7º, IV, E 39, 3º (REDAÇÃO DA EC 19/98), DA CONSTITUIÇÃO, REFEREM SE AO TOTAL DA REMUNERAÇÃO PERCEBIDA PELO SERVIDOR PÚBLICO. SÚMULA VINCULANTE Nº 21 É INCONSTITUCIONAL A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO OU ARROLAMENTO PRÉVIOS DE DINHEIRO OU BENS PARA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO. Página 140 Imediatamente antes do quadro CUIDADO!!!, ACRESCENTAR o texto e QUADRO: Ressalte se que o STF reconheceu que a lei de greve da iniciativa privada se estende aos servidores no que couber, ou seja, há que se verificar a quais carreiras caberá esse direito. Nesse sentido, o STF, ao decidir sobre a greve de policiais civis de São Paulo (Rcl 6568/2009), adotou o seguinte entendimento: servidores públicos que exercem atividades relacionadas à manutenção da ordem pública e à segurança pública, à administração da Justiça aí os integrados nas chamadas carreiras de Estado, que exercem atividades indelegáveis, inclusive as de exação tributária e à saúde pública. A conservação do bem comum exige que certas categorias de servidores públicos sejam privadas do exercício do direito de greve. QUESTÃO COMENTADA ANALISTA TRIBUTÁRIO RECEITA FEDERAL DO BRASIL 2009 ESAF Entre os direitos assegurados aos servidores públicos, inclui se o de greve, nos limites da legislação específica, conforme art. 37/ VII da Constituição, mas o Supremo Tribunal Federal, recentemente, firmou entendimento, que hoje predomina, no sentido de que, a) o servidor público não poderá fazer greve, enquanto não for editada a lei específica, regulando o seu exercício. b) os servidores públicos em geral são também regidos pela Lei n. 7.783/89, que dispõe sobre o exercício do direito de greve, pelos trabalhadores. c) os servidores pertencentes às carreiras de Estado, inclusive as de exação tributária, estão incluídos entre os alçados pelo pleno direito de greve, independente de qualquer regulamentação. d) as atividades desenvolvidas pela polícia civil são análogas, para esse efeito, às dos militares, aos quais é expressamente vedada a greve. e) o direito de greve não se aplica aos servidores públicos, regidos pela Lei n. 8.112/90. COMENTÁRIO O gabarito é letra D; Está incorreto afirmar que o servidor não pode fazer greve ou que os servidores em geral podem fazer greve. Página 210 Imediatamente antes do item 7.2.5., ACRESCENTAR: Na edição anterior, fizemos alusão ao entendimento do STF segundo o qual a responsabilidade objetiva abrangeria apenas os prejuízos causados aos particulares usuários do serviço público prestado, e não aos não usuários (RE nº 262.651/04), entretanto, isso foi agora modificado pelo 2

decidido no RE 591.874/2009, segundo o qual enfatizando a mudança da jurisprudência sobre a matéria, o Tribunal... concluiu pela responsabilidade civil objetiva de empresa privada prestadora de serviço público em relação a terceiro não usuário do serviço. Na espécie, uma empresa de transporte coletivo foi condenada a indenizar danos decorrentes de acidente que envolvera ônibus de sua propriedade e um transeunte, não usuário do serviço de transporte, respondendo objetivamente. Página 220 Em Decisões importantes do STF, SUBSTITUIR o primeiro item por: As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público respondem objetivamente pelos danos causados pelos seus agentes a terceiros, sejam usuários ou não do serviço público prestado. Página 251 No item 9.7.4.2., INSERIR quadro: CUIDADO!!! Em 30/12/2009 foi editada a Medida Provisória nº 479 com alterações a essa licença; o aluno deve ter o cuidado de verificar se essa Medida Provisória será ou não convertida em Lei. De acordo com a MP, a presente licença poderá ser concedida, a cada 12 meses, por até 60 dias com remuneração e, depois, por até 90 dias sem remuneração. A licença não poderá ultrapassar esse prazo total dentro de cada período de 12 meses a partir do início da primeira licença. Página 253 Após o final do último quadro da página, INSERIR quadro: CUIDADO!!! Em 30/12/2009 foi editada a Medida Provisória nº 479 com alterações à licença por doença na família; o aluno deve ter o cuidado de verificar se essa Medida Provisória será ou não convertida em Lei. De acordo com a MP, o prazo dessa licença será até 60 dias com remuneração e, depois, até 90 dias sem remuneração. Será contado o tempo apenas para aposentadoria e disponibilidade do período remunerado que exceder a 30 dias. Com isso, por erro, a lei não dispõe sobre a contagem do tempo do período remunerado até 30 dias (provavelmente, por uma questão lógica, esse período deverá contar para todos os efeitos!). 3

Página 254 No item 9.7.5.4., INSERIR quadro: CUIDADO!!! Em 30/12/2009 foi editada a Medida Provisória nº 479 com alterações a essa hipótese de afastamento; o aluno deve ter o cuidado de verificar se essa Medida Provisória será ou não convertida em Lei. De acordo com a MP, a única alteração é que o gozo da licença para capacitação não impede o afastamento para pós doutorado (mas impede para mestrado e doutorado). Página 287 Após o 1º parágrafo, e antes do item 10.7., INSERIR: Muito se discute, ainda, se os agentes políticos estariam ou não sujeitos à lei de improbidade administrativa. Ocorre que alguns agentes políticos estão sujeitos a uma lei específica de crime de responsabilidade. Entendeu o STF, na Rcl 2138 e Rcl 5126, que os agentes políticos sujeitos à legislação que tipifica o crime de responsabilidade não estarão sujeitos à lei de improbidade administrativa, ao decidir que a Constituição não admite a concorrência entre dois regimes de responsabilidade político administrativa para os agentes políticos: o previsto no art. 37, 4º (regulado pela Lei n 8.429/1992) e o regime fixado no art. 102, I, ʺcʺ, (disciplinado pela Lei n 1.079/1950). Dessa forma, a lei nº 1.079/1950 define o crime de responsabilidade de Presidente da República, Ministros de Estado, Ministros do STF, PGR, Governadores e Secretários Estaduais, e o Decreto lei nº 201/1967 define o crime de responsabilidade de Prefeitos. Estes agentes, portanto, quando praticarem atos tipificados ao mesmo tempo como improbidade administrativa (pela Lei nº 8.429/1992) e como crime de responsabilidade (pela Lei nº 1.079/1950 ou decreto lei nº 201/1967), não estarão sujeitos à lei de improbidade; outros agentes políticos, no entanto, como os Senadores e Deputados Federais, por não haver, para eles, crime de responsabilidade, estarão sujeitos normalmente à lei nº 8.429/1992. QUESTÃO COMENTADA AFRFB 2009 ESAF Quanto à disciplina da Lei de Improbidade Administrativa Lei n. 8.429, de 2 de junho de 1992, é incorreto afirmar:... c) o Supremo Tribunal Federal excluiu da sujeição à Lei de Improbidade Administrativa os agentes políticos que estejam sujeitos ao regime de crime de responsabilidade. COMENTÁRIO O gabarito não foi a letra C; essa afirmativa está correta quanto a determinados agentes políticos. 4

Página 349 SUBSTITUIR o penúltimo parágrafo por: O Decreto nº 3.555/2000, que regulamenta o pregão apenas no nível federal, dispõe ainda que essa modalidade não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral. Página 365 Imediatamente antes da QUESTÃO COMENTADA, ACRESCENTAR: Para a específica contratação de serviços de publicidade, foi editada a Lei nº 12.232/2010, dispondo, entre outros, que as respectivas licitações serão processadas utilizando se os tipos melhor técnica ou técnica e preço, e que as propostas serão analisadas por comissão técnica constituída por profissionais da área de publicidade. Páginas 366 e 367 No item 12.6.2.1., SUBSTITUIR o artigo 17 pelo seguinte: Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: I quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: a) dação em pagamento; b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i; c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei; d) investidura; e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei n o 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua se tal atribuição; h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União na Amazônia Legal onde incidam ocupações até o limite de 15 (quinze) módulos 5

fiscais ou 1.500ha (mil e quinhentos hectares), para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais; II quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação; b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública; c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica; d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente; e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades; f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe. g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei n o 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua se tal atribuição; Página 372 ACRESCENTAR o inciso XXX: XXX na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal. Página 468 Na 1ª linha do 2º parágrafo: Onde se lê Leia se Lei nº 1.533/1951 Lei nº 12.016/2009 Página 468 SUBSTITUIR o 3º parágrafo por: O mandado de segurança é uma ação civil de rito sumário que tem prioridade sobre qualquer ato judicial, salvo habeas corpus, devendo ser impetrada no prazo máximo de 120 dias a partir da ciência do ato a ser impugnado. Só pode ser impetrado para reivindicar direito próprio, nunca para direitos de terceiros, mas o titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 30 dias, quando notificado judicialmente. 6

Página 468 No 4º parágrafo, SUBSTITUIR o trecho das 6 últimas linhas: É vedada, de acordo com as......desfavorável à Administração. De acordo com a Lei nº 12.016/2009, é facultado exigir do impetrante, na concessão da liminar, uma caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. Além disso, não será concedida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza, ou seja, a Administração só pode ser obrigada a qualquer pagamento a servidores após a decisão da ação, nunca liminarmente, e o pagamento só será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a partir da data do ajuizamento da ação. Página 469 Nas linhas 13 e 14, RETIRAR o trecho: O mandado de segurança poderá determinar o pagamento de todas as parcelas que se vencerem a partir do ajuizamento da ação (Lei nº 5.021/1966). Página 470 Na 1ª e 2ª linhas, SUBSTITUIR o trecho: Contra ato de que caiba recurso administrativo com efeito suspensivo independentemente de caução (art. 5º, I, da Lei nº 1.533/1951). Quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo independentemente de caução (art. 5º, I, da Lei nº 12.016/2009). Páginas 470/471 SUBSTITUIR TODO o texto do último item da página 470, até a 9ª linha da página 471: Contra despacho ou decisão judicial, quando......despacho de indeferimento, objetivando o efeito suspensivo denegado. Quando se tratar de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo (art. 5º, II, da Lei nº 12.016/2009). A razão é a mesma do item anterior; não há que se conceder mandado de segurança, uma vez existir a possibilidade de recurso judicial com efeito suspensivo. 7

Página 471 RETIRAR TODO o último item (que começa na 9ª linha): Contra ato disciplinar, salvo quando......admitido o mandado de segurança. Página 472 SUBSTITUIR o Comentário do quadro QUESTÃO COMENTADA por: Comentário O gabarito da questão foi letra D. Essa descrição havia sido retirada literalmente da Lei nº 1.533/1951, que regulava o mandado de segurança antes de sua revogação total pela Lei nº 12.016/2009. Assim, atualmente, não mais existe previsão legal para o não cabimento de mandado de segurança nessa hipótese, além de também não existir nenhuma súmula do STF nesse sentido. É cabível o mandado na hipótese da letra A (ver item relativo a habeas data), em caso de recurso com efeito devolutivo (letra B), liberdade de expressão (letra C) e lei de efeito concreto ou autoexecutória (letra E). Página 472 Antes do item 16.2.3.3.4., ACRESCENTAR: Quando se tratar de decisão judicial transitada em julgado (art. 5º, III, da Lei nº 12.016/2009), uma vez que essa decisão é definitiva. Contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público (art. 1º, 2º, da Lei nº 12.016/2009). Entendem se aqui os atos de natureza tipicamente privada praticados por essas pessoas jurídicas de direito privado, que devem ser equiparados aos atos das empresas particulares em geral, insuscetíveis de mandado de segurança. Página 476 No item 16.2.3.3.9., ACRESCENTAR: A Lei nº 9.868/1999 dispõe ainda que, em caso de excepcional urgência e relevância, poderá ser concedida medida cautelar, por decisão da maioria absoluta, consistindo na suspensão de leis, atos normativos, processos judiciais ou administrativos, ou outra providência fixada pelo STF. 8

Página 482 No último item Não cabe mandado de segurança : SUBSTITUIR: contra despacho ou decisão judicial, quando haja recurso previsto nas leis processuais ou possa ser modificado por via de correção; quando se tratar de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; SUBSTITUIR: contra ato disciplinar, salvo quando praticado por autoridade incompetente ou com inobservância de formalidade essencial; POR dois itens: quando se tratar de decisão judicial transitada em julgado; contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público; OBSERVAÇÃO FINAL: Além das citadas alterações, nesta 4ª edição foram substituídas diversas questões comentadas e as questões do final do livro por questões mais recentes, além de terem sido reescritas diversas matérias. 9