Centro de Estudos e Intervenção em Protecção Civil

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Transcrição:

CULTURA DE PREVENÇÃO DAS LIDERANÇAS 1.Introdução As condições potenciadoras da ocorrência de acidentes de qualquer natureza são geradas pela relação que o Homem estabelece com o meio onde se insere. Desta constatação resulta outra: o comportamento dos indivíduos é determinante para o nível de segurança que lhe pode ser garantido. Diversos estudos comprovam que a sociedade portuguesa possui, a vários níveis, um elevado défice de cultura preventiva. Esta disfunção social identifica-se em vários contextos, nomeadamente na família, nas empresas e organizações, nas habitações, na via pública, no meio rodoviário e em muitos outros espaços de ação e intervenção dos cidadãos. A construção de uma cultura de prevenção depende da harmonia funcional de um virtuoso triângulo de fatores: pessoas, comportamentos e ambiente. Quando um indivíduo decide agir com segurança, ele incorpora uma atitude com impactos mensuráveis no ambiente que o rodeia. Partindo desta premissa, importa perceber quais os setores da sociedade nos quais é preciso investir, de modo a obter mais e melhores resultados no domínio da cultura de prevenção. As lideranças das empresas e organizações de diversa tipologia podem desempenhar um importante papel na transformação do comportamento das pessoas que dirigem, induzindo a prática de condutas preventivas pelos seus colaboradores, muito para além das responsabilidades legais que lhes estão atribuídas O sucesso desta intervenção depende do nível de consciencialização que as lideranças possuírem, quanto a esta matéria, tanto ao nível das suas responsabilidades de direção e gestão, como na condição de cidadãos individualmente considerados. Este estudo centra-se precisamente na avaliação do nível de Cultura de Prevenção que as lideranças possuem. Os resultados preliminares que aqui são apresentados sustentam-se numa amostra que se reconhece ser reduzida. Ainda assim parece-nos essencial proceder a uma reflexão sobre os mesmos, mesmo que seja apenas para concluir da necessidade de se fazer outras abordagens sobre a questão problematizada. Ao elaborarmos este estudo move-nos a convicção de que vai sendo tempo de procurarmos respostas para as muitas inquietações que povoam o nosso espirito, quanto à temática da segurança comunitária e da cultura preventiva em que a mesma se deve alicerçar. Se com este estudo conseguirmos mobilizar outros para a busca das soluções que permitam construirmos uma sociedade culturalmente mais resiliente, já daremos por bem empregues os meses de trabalho que nele investimos.

2. Metodologia 2.1. Questões de partida Identificam-se de seguida as questões de partida do presente estudo: a) Qual a perceção das lideranças quanto ao nível de prevenção de acidentes existente no contexto da família, empresa/organização, município de residência e país? b) Qual o grau de preparação das lideranças para enfrentarem situações críticas, que possam pôr em causa a vida de pessoas, em situações de sismo, incêndio e cheia/inundações? c) Quais as medidas prioritárias que as lideranças consideram urgente adotar, na família, empresa/organização, município de residência e no país, tendo por objetivo melhorar a cultura de prevenção e segurança dos contextos sociais em que se inserem? 2.2. Técnica de entrevista Através de agenda de contactos, foram selecionados 100 líderes de topo, de pequenas e médias empresas, IPSS e serviços públicos sedeados na Área Metropolitana de Lisboa, para a realização de igual número de entrevistas, conforme se especifica no Quadro 1. Quadro 1 - Organizações inquiridas Tipo de organização % Empresas (serviços, comércio e industria) 60 IPSS (Creche, jardim de infância, idosos) 15 Escolas Profissionais 10 Serviços públicos de diversa natureza 15 As entrevistas foram realizadas através do preenchimento de um questionário, elaborado de modo a garantir que todos os inquiridos respondessem às mesmas questões. Relativamente ao processo de análise do conteúdo dos questionários, foram seguidas 3 fases: a) Pré-análise; b) Descrição; c) Interpretação. 3. Descrição Os resultados que apuramos, após tratamento das respostas dadas ao questionário, são os seguintes:

3.1. Questionados quanto ao nível de Prevenção de Acidentes que consideram haver na respetiva família, empresa/organização, município de residência e no país, os inquiridos deram as respostas refletidas no Quadro 2: Quadro 2 - Nível de Prevenção de Acidentes Nível Contexto Familia Empresa/Organ. Municipio Res. País Mau 24% 11% 22% 27% Insuficiente 25% 22% 25% 20% Suficiente 30% 25% 22% 25% Bom 15% 25% 22% 18% Muito Bom 6% 17% 9% 10% 3.2. Questionados sobre a capacidade de agir nas circunstâncias identificadas no Quadro 3, as respostas foram as constantes no mesmo quadro: Quadro 3 - Questão sobre a capacidade de agir Situação Resposta Sim Não Sismo 32% 68% Cheia/inundação 73% 27% Incêndio 70% 30% 3.3. Questionados diretamente sobre o conhecimento que possuem quanto à utilização de extintor e de manobras de reanimação, os inquiridos responderam, conforme se especifica no Quadro 4: Quadro 4 - Questão sobre conhecimento Situação Resposta Sim Não Utilizar extintor 32% 68% Fazer manobras de reanimação 12% 88%

3.4. Questionados a identificar uma medida prioritária a implementar, de modo a elevar a cultura preventiva em cada um dos contextos em que se inserem, os inquiridos responderam conforme se especifica no Quadro 5: Quadro 5 - Medidas prioritárias a implementar Contexto Mais Formação Medida Mais Informação Diversas Familia 10% 87% 3% Empresa/Organização 28% 68% 4% Municipio de Residência 12% 82% 6% País 20% 75% 5% 3.5. Questionados para classificar o nível de cultura de prevenção que detém, os inquiridos responderam, conforme exposto no Gráfico 1: 4. Conclusões Não sendo este um estudo exaustivo, dadas as limitações da amostra e o número de questões formuladas no questionário, as conclusões aqui enunciadas são o resultado duma ponderação interrelacionada do conjunto de respostas obtidas. Elas sugerem um maior aprofundamento que procuraremos fazer em trabalho posterior. Da análise efetuada conclui-se que é no contexto das empresas/organizações que as lideranças identificam os melhores níveis de Prevenção de Acidentes. Dos inquiridos, 67% consideram suficiente, bom ou muito bom, a situação na sua empresa/organização, neste domínio.

Esta situação não surpreende se tivermos em consideração a legislação reguladora do funcionamento das instalações de diversas tipologias, bem como as responsabilidades que os mesmos possuem ao nível da higiene e segurança dos seus colaboradores e utilizadores. Entretanto se olharmos para as respostas no que se refere a situação no contexto familiar, no município de residência e no país, verificamos que cerca de metade dos inquiridos classifica como mau ou muito mau o nível preventivo existente nos referidos enquadramentos: na família 49%, no município de residência e no país 47%. A diferença verificada no enquadramento das lideranças fora do contexto organizacional no qual exerce responsabilidades, significa que este segmento social possui um défice de segurança, uma vez que, contrariamente ao que se verifica enquanto gestores, como cidadãos revelam uma postura critica em relação à situação que consideram existir, na família, no município de residência e no país. Se no contexto local e nacional os cidadãos têm dificuldades, só por si, em reforçar a resiliência da comunidade onde se inserem primeira obrigação do Estado, nos seus diversos patamares o mesmo já não se poderá dizer do contexto familiar, uma vez que neste espaço cabe a cada cidadão agir em reforço da prevenção de acidentes. Neste âmbito só 21% dos inquiridos considera bom ou muito bom o nível existente nos respetivos grupos familiares e 30% consideram-no suficiente. Entretanto quando convidados a pronunciarem-se sobre as medidas prioritárias a adotarem para alterar o quadro que esboçam, na sua esmagadora maioria os inquiridos reclamam mais informação: 87% na família, 68% nas empresas/organizações, 82% nos municípios de residência e 75% no país. Dos resultados do inquérito realizado, ressalta ainda a circunstância de 68% dos inquiridos confessar não saber manusear um extintor e, menos surpreendente, 88% não saber aplicar manobras de reanimação. Ora sabendo-se que a prática de extintores consta do programa da formação ministrada nas empresas/organizações, fica a dúvida se a maioria das lideranças frequentou as mesmas. Uma questão a esclarecer numa próxima oportunidade de estudo. Quanto à questão sobre a capacidade de agir, face a um sismo, inundação ou incêndio, constata-se que 68% dos inquiridos revelam não saber o que fazer numa situação de sismo. De tudo o que fica exposto, resulta uma conclusão global. Há que consciencializar e sensibilizar muitas lideranças, para o importante papel que podem desempenhar, fora do quadro das suas responsabilidades de gestão, assumindo uma postura ativa e mobilizadora na construção de uma cultura cívica de segurança, tanto no contexto das famílias como no local de residência e no país. É também isto que os inquiridos concluem ao autoavaliarem a sua cultura de prevenção: 16% consideram-na má e 38% insuficiente. Duarte Caldeira