RELATÓRIO FINANCEIRO MUNICIPAL

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Relatório de Gestão. Volume l

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE MUN. VNFAMALICAO MUNICIPIO DE VILA NOVA DE FAMALICAO ANO 2014 PERÍODO 2014/01/01 A 2014/12/31 Pág.

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ATIVIDADE MUNICIPAL. Relatório Financeiro Municipal Relatório da Atividade Municipal

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FLUXOS DE CAIXA ( POCAL - 7.5) Saldo da gerência anterior ,50 Despesas orçamentais ,30

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE MUN. VNFAMALICAO MUNICIPIO DE VILA NOVA DE FAMALICAO ANO 2015 PERÍODO 2015/01/01 A 2015/12/31 Pág.

F L U X O S D E C A I X A ANO 2009 ENTIDADE M.EVORA MUNICIPIO DE EVORA Pág. 1 PERÍODO JANEIRO A DEZEMBRO /12/31 R E C E B I M E N T O S

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE CM AMADORA MUNICIPIO DA AMADORA ANO 2015 PERÍODO 2015/01/01 A 2015/12/31 Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

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7.5. FLUXOS DE CAIXA

FLUXOS DE CAIXA ( POCAL - 7.5) CONTAS DE ORDEM ( POCAL - 7.5)


F L U X O S D E C A I X A ANO 2012 ENTIDADE MVN MUNICIPIO DE VENDAS NOVAS Pág. 1 PERÍODO JANEIRO A DEZEMBRO /12/31 R E C E B I M E N T O S

CMA ,GER,I,RE,27118

MUNICÍPIO DE AZAMBUJA Departamento Administrativo e Financeiro

7.5. FLUXOS DE CAIXA

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE CMMN MUNICIPIO DE MONTEMOR-O-NOVO ANO 2016 PERÍODO 2016/01/01 A 2016/12/31 Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

F L U X O S D E C A I X A ANO 2011 ENTIDADE CM AMADORA MUNICIPIO DA AMADORA Pág. 1 PERÍODO JANEIRO A DEZEMBRO /12/31 R E C E B I M E N T O S

RESUMO DOS FLUXOS DE CAIXA ENTIDADE MUNICIP.ODIVELAS MUNICÍPIO DE ODIVELAS ANO 2010 PAG. 1

7.5. FLUXOS DE CAIXA

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F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE CMSV MUNICÍPIO DE SEVER DO VOUGA ANO 2015 PERÍODO 2015/01/01 A 2015/12/31 Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

RELATÓRIO FINANCEIRO MUNICIPAL

ENTIDADE CMO Municipio de Odemira ANO 2015 PERÍODO 2015/01/01 A 2015/12/31 Pág IMPOSTOS DIRECTOS ,72

F L U X O S D E C A I X A ANO 2014 ENTIDADE CMSV MUNICÍPIO DE SEVER DO VOUGA Pág. 1 PERÍODO JANEIRO A DEZEMBRO /12/31 R E C E B I M E N T O S

RESUMO DOS FLUXOS DE CAIXA ENTIDADE M.P. MUNICÍPIO DE PENAFIEL ANO 2017 PAG. 1

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE CMPL Municipio da Póvoa de Lanhoso ANO 2016 PERÍODO 2016/01/01 A 2016/12/31 Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

SALDO DA GERÊNCIA ANTERIOR ,93 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ,51 OPERAÇÕES DE TESOURARIA ,42 RECEITAS ORÇAMENTAIS

7.1 Síntese da Situação Financeira Atual e Previsões de Evolução

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE M.P. MUNICÍPIO DE PENAFIEL ANO 2016 PERÍODO 2016/01/01 A 2016/12/31 Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

Fluxos de Caixa. Recebimentos

Execução Orçamental. Receita

F L U X O S D E C A I X A ANO 2010 ENTIDADE CM MORA MUNICIPIO DE MORA Pág. 1 PERÍODO JANEIRO A DEZEMBRO /12/31 R E C E B I M E N T O S

Fluxos de Caixa. Recebimentos

RESUMO DOS FLUXOS DE CAIXA. ENTIDADE C.M.V.A. Municipio de Viana do Alentejo ANO 2016 PAG. 1

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE C.M.Cinfães MUNICÍPIO DE CINFÃES ANO 2016 PERÍODO 2016/01/01 A 2016/12/31 Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

Fluxos de Caixa. Recebimentos

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F L U X O S D E C A I X A

FLUXOS DE CAIXA RECEBIMENTOS

ENTIDADE CMO Municipio de Odemira ANO 2015 PERÍODO 2015/01/01 A 2015/12/31 Pág IMPOSTOS DIRECTOS ,72

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE MVN MUNICIPIO DE VENDAS NOVAS ANO 2015 PERÍODO 2015/01/01 A 2015/12/31 Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

CM-SEIXAL.PT AVALIAÇÃO FINANCEIRA EXECUÇÃO PCO

PROPOSTA N.º - P/2017. Considerando que:

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE CMA MUNICIPIO DE ARRAIOLOS ANO 2017 PERÍODO 2017/01/01 A 2017/12/31 Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

Fluxos de Caixa. Recebimentos

F L U X O S D E C A I X A ANO 2014 ENTIDADE MVN MUNICIPIO DE VENDAS NOVAS Pág. 1 PERÍODO JANEIRO A DEZEMBRO /12/31 R E C E B I M E N T O S

MAPA DE FLUXOS DE CAIXA

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE CMA MUNICIPIO DE ARRAIOLOS ANO 2016 PERÍODO 2016/01/01 A 2016/12/31 Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

F L U X O S D E C A I X A ANO 2006 ENTIDADE MVN MUNICIPIO DE VENDAS NOVAS Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

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Fluxos de Caixa. Recebimentos

Fluxos de Caixa. Recebimentos

CONTROLO ORÇAMENTAL DA RECEITA

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ,49 OPERAÇÕES DE TESOURARIA ,47 RECEITAS ORÇAMENTAIS ,02

Orçamento e GOP 2018

Fluxos de Caixa. Recebimentos

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DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 2009 MAPAS DE FLUXOS FINANCEIROS. Prestação de Contas 2009 Relatório de Gestão

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE C.M.LOULE MUNICIPIO DE LOULE ANO 2016 PERÍODO 2016/01/01 A 2016/12/31 Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. Câmara Municipal de Estarreja MAPAS DE FLUXOS FINANCEIROS

Fluxos de Caixa. Recebimentos

Fluxos de Caixa. Recebimentos

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) ( 10 = 7-9 ) (11= ) (12)a

CONTROLO ORÇAMENTAL DA RECEITA

MAPA DO CONTROLO ORÇAMENTAL DA RECEITA. ANO 2016 ENTIDADE M.V.N.FOZ COA - MUNICIPIO DE VILA NOVA DE FOZ COA Período: 2016/01/01 a 2016/12/31 PÁG.

ANO 2014 ENTIDADE CMB - MUNICIPIO DE BEJA PÁG. 1

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ,12 OPERAÇÕES DE TESOURARIA ,14 RECEITAS ORÇAMENTAIS ,19

MAPA DO CONTROLO ORÇAMENTAL DA RECEITA. ANO 2015 ENTIDADE MP - MUNICIPIO DE PAREDES Período: 2015/01/01 a 2015/12/31 PÁG. 1

Fluxos de Caixa. Recebimentos

6.º Relatório Semestral de Acompanhamento

Fluxos de Caixa. Recebimentos

F L U X O S D E C A I X A. ENTIDADE CMA MUNICIPIO DE ARRAIOLOS ANO 2015 PERÍODO 2015/01/01 A 2015/12/31 Pág. 1 R E C E B I M E N T O S

ANO 2013 ENTIDADE CMB - MUNICIPIO DE BEJA PÁG. 1

Fluxos de Caixa. Recebimentos

MAPA DE FLUXOS DE CAIXA

Fluxos de Caixa. Recebimentos

Fluxos de Caixa. Recebimentos

R E C E B I M E N T O S

F L U X O S D E C A I X A ANO 2009 ENTIDADE C.M.A. MUNICIPIO DE ALMADA Pág. 1 PERÍODO JANEIRO A DEZEMBRO /12/31 R E C E B I M E N T O S

F L U X O S D E C A I X A ANO 2013 ENTIDADE CMA MUNICIPIO DE ARRAIOLOS Pág. 1 PERÍODO JANEIRO A DEZEMBRO /12/31 R E C E B I M E N T O S

Fluxos de Caixa. Recebimentos

ANO 2013 ENTIDADE CMV MUNICIPIO DE VIMIOSO - CAMARA MUNICIPAL Pág. 1 PERÍODO JANEIRO A DEZEMBRO /12/31

ANO 2016 ENTIDADE CMSJM - MUNICIPIO DE SAO JOAO DA MADEIRA Período: 2016/01/01 a 2016/12/31 PÁG. 1

Fluxos de Caixa. Recebimentos

Fluxos de Caixa. Recebimentos

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ,63 OPERAÇÕES DE TESOURARIA ,13 RECEITAS ORÇAMENTAIS ,58

ANO 2010 ENTIDADE CMB - MUNICIPIO DE BEJA PÁG. 1

Transcrição:

RELATÓRIO FINANCEIRO MUNICIPAL DEZEMBRO 2015

NOTA PRÉVIA O presente relatório tem por objetivo informar os eleitos locais do Município de Sintra da execução orçamental a dezembro de 2015, através de uma análise sintetizada às receitas e às despesas, nas vertentes corrente e capital, bem como informar os níveis de endividamento do Município, no âmbito do regime financeiro das autarquias locais. Inclui, ainda, informação relativa às entidades participadas nomeadamente dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS) e do setor empresarial local, pretendendo-se dar conhecimento da situação económico-financeira através da apresentação de um conjunto de indicadores. Relativamente ao setor empresarial local, e na sequência da sua reestruturação, importa salientar que a atividade da EDUCA, EEM, HPEM, EEM, e SINTRA QUORUM, EEM, centrou-se no desenvolvimento dos necessários procedimentos administrativos relacionados com o processo de extinção. Outro aspeto relevante está relacionado com a contribuição para o Fundo de Apoio Municipal (FAM), tendo o Município procedido ao reconhecimento deste compromisso no orçamento atual e nos seguintes, não obstante o facto de ter interposto uma providência cautelar, a qual deu origem a uma ação principal que aguarda decisão em primeira instância, tendo, entretanto, procedido ao pagamento da primeira tranche de 2015, a qual se venceu em junho. 1. SALDO ORÇAMENTAL Receita cobrada vs despesa paga (1) Receitas correntes 151.906.285 (2) Despesas correntes 103.428.205 (3)=(1)-(2) Saldo corrente 48.478.080 (4) Receitas de capital 3.030.301 (5) Despesas de capital 44.034.806 (6)=(4)-(5) Saldo de capital -41.004.505 (1)+(4) Receitas totais 154.936.586 (2)+(5) Despesas totais 147.463.011 (7) Saldo gerência anterior incorporado 30.980.460 (8) Saldo gerência anterior por incorporar 17.430.682 (9) Reposições não abatidas pagamentos 392.992 (10)=(3)+(6)+(7)+(8)+(9) Saldo orçamental 56.277.709 A execução orçamental gerou um saldo orçamental positivo de 56,3 milhões de euros (inclui 17,4 milhões de euros de saldo de gerência anterior por incorporar). Este saldo é composto pela formação de poupança corrente de 48,5 milhões de euros, cumprindo-se, assim, o princípio do equilíbrio orçamental determinado no ponto 3.1.1. do POCAL, que estabelece que o orçamento deve prever os recursos necessários para cobrir todas as despesas, devendo as receitas correntes ser pelo menos iguais às despesas correntes. 2

2. RECEITA Receita cobrada dez-13 dez-14 dez-15 Var. Var. % Taxa execução Receita corrente 145.173.527 142.767.565 151.906.285 9.138.720 6,4% 103,9% Impostos diretos 76.391.307 77.084.872 85.834.394 8.749.523 11,4% 106,5% Impostos indiretos 4.861.456 3.873.408 4.102.491 229.082 5,9% 93,2% Taxas multas e outras penalidades 2.963.934 2.760.583 3.011.271 250.688 9,1% 118,4% Rendimentos de propriedade 7.167.036 6.814.137 6.035.849-778.288-11,4% 104,4% Transferências correntes 51.998.364 45.005.932 47.465.171 2.459.239 5,5% 99,8% Venda de bens e serviços correntes 1.774.155 3.280.469 5.021.691 1.741.222 53,1% 95,1% Outras receitas correntes 17.275 3.948.164 435.418-3.512.746-89,0% 1979,2% Receita capital 8.405.560 4.362.110 3.030.301-1.331.809-30,5% 81,3% Venda de bens de investimento 492.418 373.275 571.273 197.998 53,0% 190,4% Transferências de capital 7.154.104 3.776.113 1.786.383-1.989.730-52,7% 63,2% Outras receitas de capital 759.038 212.722 672.646 459.924 216,2% 112,6% Outras receitas 18.173.288 14.440.399 31.373.453 16.933.054 117,3% 100,9% Reposições não abatidas nos pagamentos 3.891.195 440.399 392.992-47.406-10,8% 321,1% Saldo de gerência 14.282.093 14.000.000 30.980.460 16.980.460 121,3% 100,0% Total 171.752.375 161.570.074 186.310.038 24.739.965 15,3% 102,9% Impostos diretos o aumento é consequência sobretudo de uma maior receita arrecadada ao nível da derrama (+4,1 milhões de euros) e do IMT (+3,1 milhões de euros). O IMI registou igualmente uma cobrança superior (+1,7 milhões de euros). A variação relativa à derrama decorreu do facto da cobrança prevista no mês de dezembro de 2014 ter ocorrido em janeiro de 2015, o que influenciou a cobrança deste ano, não se verificando assim um aumento efetivo. Impostos indiretos - a receita está maioritariamente relacionada com a cobrança anual à Lisboagás das taxas de ocupação do subsolo (2 milhões de euros). Taxas, multas e outras penalidades a variação registada foi consequência do aumento generalizado das várias rubricas, destacando-se, entre outras, as taxas cobradas a particulares referentes a loteamentos e obras (+166,2 mil euros) e coimas e penalidades por contraordenação (+95,1 mil euros). Rendimentos de propriedade a receita está relacionada, sobretudo, com o contrato de concessão com a EDP, nomeadamente a renda respeitante ao quarto trimestre de 2014 e até ao terceiro trimestre de 2015 (5,2 milhões de euros). Inclui, ainda, 583,5 mil euros de juros provenientes de depósitos bancários. A variação verificada é justificada pelo facto de em 2014 ter ocorrido distribuição de lucros dos SMAS, por conta do exercício de 2013 (770,4 mil euros), e a concessão para o posto de abastecimento da BP na Av. dos Bons Amigos, no Cacém (1 milhão de euros). Inversamente, o valor da renda do protocolo com a EDP em 2014 foi inferior (-1 milhão de euros). Transferências correntes o aumento registado resultou, essencialmente, da participação no IRS (+3,2 milhões de euros), consequência do agravamento da política fiscal, e do Fundo Social Municipal (+406 mil euros) que inclui a verba relativa ao transporte escolar do terceiro ciclo. Verificou-se, ainda, um aumento das rubricas enriquecimento curricular do 1.º ciclo (+791,1 mil euros), relacionado com o atraso da transferência da Administração Central relativa à primeira tranche do ano letivo 2014/2015 e CAF - prolongamento de horário (+396,1 mil euros), que engloba 212,4 mil euros referentes a 2014. Registou-se um decréscimo no Fundo de Equilíbrio Financeiro (- 2,1 milhões de euros), tal como definido no OE 2015, e nas refeições escolares do 1.º ciclo (-252,2 mil euros), não tendo o Município recebido qualquer transferência relativa ao ano letivo 2014/2015. Entretanto, as recentes negociações com o Ministério da Educação permitiram desbloquear a situação, tendo sido já paga uma primeira tranche em janeiro de 2016. 3

Venda de bens e serviços correntes a receita provém, sobretudo, das atividades de gestão dos refeitórios escolares e de exploração dos complexos desportivos, cujas receitas atingiram 2 milhões de euros e 913,3 mil euros, respetivamente (em 2014, estas receitas ainda foram receitas das empresas municipais nos primeiros meses do ano, o que justifica a diferença). De salientar, ainda, o montante de 720,6 mil euros relativo às rendas de habitação social. Transferências de capital incluem o FEF de capital (1,1 milhões euros) e o financiamento comunitário do projeto de recuperação da zona costeira (653,9 mil euros). Em 2014, a rubrica cooperação técnica financeira refletia o financiamento do Estado para a construção da EB 2,3 Visconde de Juromenha. 3. DESPESA Despesa realizada dez-13 dez-14 dez-15 Var. abs. Var. % Taxa execução Despesa Corrente 120.898.856 105.739.304 103.697.701-2.041.604-1,9% 83,9% Pessoal 43.637.715 45.888.951 47.487.901 1.598.950 3,5% 97,6% Aquisição de bens e serviços 29.624.485 33.954.477 37.617.810 3.663.333 10,8% 72,6% Juros e outros encargos 2.038.721 1.553.597 706.323-847.273-54,5% 97,5% Transferências correntes 22.856.779 15.320.629 15.973.262 652.633 4,3% 86,2% Subsídios 22.120.067 8.245.893 1.039.690-7.206.203-43,4% Outras despesas correntes 621.089 775.758 872.714 96.956 12,5% 59,3% Despesa de Capital 29.582.296 17.828.485 45.114.875 27.286.390 153,0% 76,3% Aquisição de bens de capital 15.280.716 4.419.901 6.690.321 2.270.420 51,4% 33,0% Transferências de capital 3.248.916 1.574.926 2.754.261 1.179.334 74,9% 81,5% Ativos financeiros 0 0 1.118.289 1.118.289-50,0% Passivos financeiros 11.052.664 11.833.658 34.552.005 22.718.347 192,0% 100,0% Despesa Total 150.481.152 123.567.789 148.812.576 25.244.787 20,4% 81,5% Despesa por natureza orçamental dez-13 dez-14 dez-15 Var. abs. Var. % Extra-plano (funcionamento e empréstimos) 70.408.587 73.090.176 97.062.905 23.972.729 32,8% Corrente 59.355.923 61.256.518 62.510.901 1.254.382 2,0% Capital 11.052.664 11.833.658 34.552.005 22.718.347 192,0% GOP (grandes opções plano) 80.072.565 50.477.613 51.749.670 1.272.057 2,5% Corrente 61.542.933 44.482.786 41.186.800-3.295.986-7,4% Capital 18.529.632 5.994.827 10.562.870 4.568.043 76,2% Despesa total 150.481.152 123.567.789 148.812.576 25.244.787 20,4% 4

Despesa realizada - extra plano dez-13 dez-14 dez-15 Var. abs. Var. % Funcionamento 59.355.923 61.256.518 62.510.901 1.254.382 2,0% Pessoal 43.440.306 45.666.996 47.132.811 1.465.816 3,2% Combustiveis e lubrificantes 545.860 484.119 591.088 106.969 22,1% Limpeza e higiene 1.117.729 1.167.521 1.115.973-51.548-4,4% Material de escritório 227.294 171.604 178.890 7.286 4,2% Prémios, condec., ofertas, art. honorif. dec. 37.193 22.458 18.756-3.702-16,5% Água e eletricidade 7.872.806 8.102.348 8.402.114 299.766 3,7% Conservação de bens 41.662 24.677 12.195-12.482-50,6% Locação de edificios 163.444 105.551 104.674-877 -0,8% Comunicações 326.330 278.833 172.865-105.968-38,0% Seguros 345.022 295.501 208.486-87.015-29,4% Publicidade 64.697 43.002 87.851 44.849 104,3% Vigilância e segurança 651.790 689.449 831.454 142.005 20,6% Assistência técnica e outros trab. espec. 222.379 238.283 201.775-36.508-15,3% Encargos de cobrança de receita 1.775.349 1.837.020 1.952.906 115.886 6,3% Juros e outros encargos 2.038.721 1.553.597 706.323-847.273-54,5% Impostos e taxas 83.107 161.492 154.489-7.003-4,3% Outras 402.236 414.069 638.249 224.180 54,1% Amortização empréstimos 11.052.664 11.833.658 34.552.005 22.718.347 192,0% Total 70.408.587 73.090.176 97.062.905 23.972.729 32,8% Despesas de funcionamento o aumento registado é o reflexo da internalização, nomeadamente com a assunção dos respetivos encargos, cujo efeito em 2014 ocorre a partir de março e de forma faseada. Vigilância e segurança - relacionado com a existência de um maior volume de edifícios sob a gestão municipal, incluindo a gestão do Centro Cultural Olga Cadaval a partir de janeiro de 2015. Despesas com pessoal o acréscimo é consequência do pessoal internalizado, com efeito nas contas do Município a partir de março de 2014 relativamente à EDUCA EEM, HPEM EEM e Museu Arqueológico de Odrinhas e a partir de 2015 no que se refere ao pessoal afeto ao Centro Cultural Olga Cadaval. Encargos das instalações despesa relacionada com água e eletricidade, cujo aumento é devido à assunção da gestão de vários equipamentos educativos, desportivos e culturais, no âmbito da internalização das atividades das empresas municipais. Encargos de cobrança de receita - consequência de um crescimento da receita cobrada com os impostos municipais IMI, IMT e derrama. Amortização de empréstimos o aumento verificado está essencialmente relacionado com a antecipação da liquidação do empréstimo da Cacém Polis, SA, no montante de 28,2 milhões de euros. Ao nível dos passivos financeiros, a dívida bancária passou a ascender a 33,3 milhões de euros. 5

Despesa realizada GOP dez-13 dez-14 dez-15 Var. Transferências correntes 22.856.687 15.300.671 15.953.305 652.633 subsídios 22.120.067 8.245.893 1.039.690-7.206.203 Investimento direto e indireto 18.529.632 5.994.827 9.444.581 3.449.754 Aquisição de bens e serviços 16.066.739 20.430.598 23.512.262 3.081.664 Outras despesas correntes 499.439 505.623 681.543 175.920 Outras despesas capital 0 0 1.118.289 1.118.289 Total 80.072.565 50.477.613 51.749.670 1.272.057 Transferências correntes - foram compostas, essencialmente, pelo apoio concedido às juntas de freguesia (8 milhões de euros), pela cobertura de prejuízos dos SMAS (215 mil euros), pelo financiamento das atividades relacionadas com a educação, nomeadamente AEC, CAF, PAQUE, entre outras (2,7 milhões de euros), pelo apoio concedido às associações de bombeiros (1,4 milhões de euros) e por transferências no âmbito da ação social (1,9 milhões de euros), incluiu o apoio às famílias (766,7 mil euros) e ao CCDS (283,4 mil euros), e do desporto (381,1 mil euros). Esta rubrica sofreu um acréscimo de 652,6 mil euros. Subsídios foram compostos por transferências financeiras para as empresas SINTRA QUORUM, EEM, e EDUCA, EEM, nos montantes de 902,4 e 137,3 mil euros, respetivamente, por conta de coberturas de prejuízos e despesas de liquidação. Investimento - O investimento direto incidiu maioritariamente sobre a rede viária e transportes (1,9 milhões de euros), requalificação urbana (1,2 milhões euros), informatização (632,5 mil euros), educação (490,6 mil euros), iluminação (261,7 mil euros), ação social (154,2 mil euros) e urbanização (274,5 mil euros). Ao nível do investimento indireto, que ascendeu a 2,8 milhões de euros, salientam-se as transferências de capital para os SMAS, no âmbito dos trabalhos desenvolvidos ao abrigo do protocolo para a gestão e manutenção do sistema público de águas pluviais (1,2 milhões de euros), para as juntas de freguesias e associações de bombeiros, nos montantes de 931,2 e 190 mil euros, respetivamente, e para apoio no âmbito da ação social, na ordem dos 297 mil euros. Aquisição de bens e serviços - incorporaram essencialmente o tratamento de resíduos sólidos urbanos (10,1 milhões de euros), aquisições de serviços relativas à gestão escolar para refeições (3,7 milhões de euros) e transportes (1,7 milhões de euros), aquisição de manuais escolares (365,1 mil euros), aquisição de serviços relativos à limpeza pública (2,3 milhões de euros) e a informatização (1,3 milhões de euros). O aumento desta rubrica é justificado pelo efeito da internalização, dado que no exercício de 2014 as atividades de refeições escolares, transportes escolares e limpeza pública, ainda foram durante os primeiros meses do ano despesas das empresas municipais. Outras despesas de capital - estiveram relacionadas com as duas tranches de 2015, relativas à subscrição das unidades de participação do Fundo de Apoio Municipal no montante de 1,1 milhões de euros e que aguardam por decisão judicial, tendo o Município regularizado a primeira tranche. 6

Despesa realizada - GOP por funções dez-14 dez-15 Variação Orçado Realizado Tx Realização Orçado Realizado Tx Realização Absoluto % Funções Gerais 8.279.420 3.885.820 46,9% 11.062.424 6.309.945 57,0% 2.424.125 62,4% Serviços Gerais da Administração Pública 6.682.765 2.436.376 36,5% 9.396.524 4.724.518 50,3% 2.288.142 93,9% Racionalização dos Serviços 4.073.249 1.683.243 41,3% 4.661.726 2.870.678 61,6% 1.187.434 70,5% Apetrechamento dos Serviços 2.103.149 582.460 27,7% 4.349.861 1.695.931 39,0% 1.113.471 191,2% Comunicação e Imagem 506.367 170.672 33,7% 384.938 157.909 41,0% -12.764-7,5% Segurança e Ordem Pública 1.596.655 1.449.445 90,8% 1.665.900 1.585.427 95,2% 135.983 9,4% Protecção Civil 1.550.655 1.448.739 93,4% 1.618.100 1.579.785 97,6% 131.046 9,0% Polícia Municipal 46.000 705 1,5% 47.800 5.642 11,8% 4.937 700,0% Funções Sociais 51.339.612 34.404.941 67,0% 47.035.249 31.580.555 67,1% -2.824.387-8,2% Educação 16.618.851 11.173.840 67,2% 14.914.594 9.479.956 63,6% -1.693.883-15,2% Ensino não Superior 12.579.941 7.508.324 59,7% 11.183.884 6.612.886 59,1% -895.439-11,9% Serviços Auxiliares de Ensino 4.038.910 3.665.515 90,8% 3.730.710 2.867.071 76,9% -798.445-21,8% Saúde 557.950 154.761 27,7% 749.017 196.281 26,2% 41.520 26,8% Serviços Individuais de Saúde 250.000 0 0,0% 475.717 45.720 9,6% 45.720 - Saúde Médico - Veterinária 307.950 154.761 50,3% 273.300 150.561 55,1% -4.200-2,7% Ação Social 3.219.682 1.659.939 51,6% 3.547.383 2.381.928 67,1% 721.989 43,5% Infância 209.500 94.203 45,0% 374.800 129.305 34,5% 35.102 37,3% Terceira Idade 110.210 16.423 14,9% 254.900 91.576 35,9% 75.153 457,6% Deficiência 32.680 10.481 32,1% 0 0 - -10.481-100,0% Minorias Étnicas 93.090 60.062 64,5% 186.200 115.666 62,1% 55.605 92,6% Empreendedorismo e Inovação Social 0 0-100.000 55.210 55,2% 55.210 - Instituições / Familias / Outras Intervenções 2.774.202 1.478.770 53,3% 2.056.083 1.434.358 69,8% -44.412-3,0% Ações Diversas 0 0-575.400 555.813 96,6% 555.813 - Habitação e Serviços Coletivos 27.121.726 19.729.010 72,7% 23.148.962 17.126.876 74,0% -2.602.133-13,2% Habitação 879.620 206.816 23,5% 1.308.133 263.585 20,1% 56.769 27,4% Planeamento Urbanístico 178.180 49.969 28,0% 224.700 31.673 14,1% -18.296-36,6% Urbanização 2.425.920 200.079 8,2% 832.751 294.919 35,4% 94.840 47,4% Requalificação Urbana 1.505.159 382.017 25,4% 2.201.000 1.240.951 56,4% 858.934 224,8% Saneamento 7.740.901 6.460.023 83,5% 5.748.907 3.998.270 69,5% -2.461.753-38,1% Resíduos Sólidos 12.338.046 11.603.979 94,1% 10.784.320 10.398.964 96,4% -1.205.015-10,4% Ambiente 648.910 287.818 44,4% 498.000 379.430 76,2% 91.613 31,8% Parques e Jardins 1.404.990 538.308 38,3% 1.551.150 519.084 33,5% -19.225-3,6% Serv. Culturais, Recreativos e Religiosos 3.821.403 1.687.392 44,2% 4.675.295 2.395.513 51,2% 708.121 42,0% Património Histórico-Cultural 1.430.922 734.479 51,3% 2.000.685 1.012.190 50,6% 277.711 37,8% Animação Cultural 811.950 578.109 71,2% 903.559 640.609 70,9% 62.500 10,8% Desportos e Tempos Livres 1.459.646 350.034 24,0% 1.596.552 711.334 44,6% 361.300 103,2% Juventude 81.910 15.056 18,4% 98.500 29.745 30,2% 14.690 97,6% Cemitérios 36.975 9.714 26,3% 75.999 1.634 2,2% -8.079-83,2% Funções Económicas 9.852.294 3.383.893 34,3% 8.860.604 3.555.909 40,1% 172.016 5,1% Indústria e Energia 1.439.346 859.143 59,7% 872.878 318.756 36,5% -540.387-62,9% Iluminação 1.439.346 859.143 59,7% 872.878 318.756 36,5% -540.387-62,9% Transportes e Comunicações 6.313.562 1.343.940 21,3% 6.851.974 2.689.265 39,2% 1.345.325 100,1% Rede Viária e Transportes 6.313.562 1.343.940 21,3% 6.851.974 2.689.265 39,2% 1.345.325 100,1% Comércio e Turismo 2.099.386 1.180.810 56,2% 1.135.752 547.887 48,2% -632.923-53,6% Mercados e Feiras 1.547.522 1.038.590 67,1% 654.687 270.757 41,4% -767.833-73,9% Turismo 511.863 142.220 27,8% 433.665 244.051 56,3% 101.831 71,6% Comércio 40.000 0 0,0% 47.400 33.079 69,8% 33.079 - Outras Funções 9.215.180 8.802.958 95,5% 10.663.446 10.303.262 96,6% 1.500.304 17,0% Transferências entre Administrações 9.215.180 8.802.958 95,5% 10.663.446 10.303.262 96,6% 1.500.304 17,0% Total 78.686.505 50.477.613 64,2% 77.621.723 51.749.670 66,7% 1.272.057 2,5% 7

4. ENTIDADES PARTICIPADAS SMAS HPEM EDUCA SINTRA QUORUM EMES FUNDAÇÃO CULTURSINTRA Estrutura ativo Ativo líquido 101.915.345 864.041 117.939 614.013 1.279.154 3.017.281 Ativo não corrente 72.397.182 0 0 83.259 199.966 776.266 Ativo corrente 29.518.163 864.041 117.939 530.754 1.079.188 2.241.015 Estrutura capital Capital realizado/fundos/património 23.536.626 56.497 250.287 199.519 250.000 947.728 Capital próprio/fundos de capital/fundos próprios 84.337.959-4.769.448-965.605-289.793 1.081.020 2.890.850 Resultado líquido 1.057.377-303.945-38.706-311.314 136.205 939.176 Estrutura passivo Passivo total 17.577.387 5.633.489 1.083.544 903.806 198.135 126.431 Provisões - 1.481.493 96.681 - - - Passivo MLP - - - - - - Passivo CP 5.980.324 4.151.996 986.863 903.806 198.135 126.431 Passivo bancário - - - - - - Fornecedores 1.905.061 1.429.899 80.947 120.080 25.056 43.001 Estrutura demonstração de resultados Total de rendimentos 65.288.894 117.423 38.732 481.023 813.955 2.606.440 Volume de negócios 60.829.041 - - 136.115 797.048 2.569.440 Total de gastos 64.231.517 421.369 77.439 792.337 677.750 1.667.263 Gastos exploração 63.737.243 421.369 77.439 749.634 599.046 1.565.321 Gastos com pessoal 15.421.652 57.341 33.780 334.192 385.097 512.248 Gastos com pessoal/volume de negócios 25,4% - - - 48,3% 19,9% 5. DÍVIDA A TERCEIROS U nid : U nid : Dividas a terceiros CMS dez-13 dez-14 dez-15 (1) Endividamento* 85.221.129 75.281.446 46.022.463 Financiamento bancário 79.662.406 67.828.748 33.276.746 Fornecedores 2.551.315 3.100.062 2.852.561 Outros credores** 3.007.409 4.352.636 9.893.156 (2) Oper. Não Orçamentais*** 2.148.466 2.170.525 1.967.843 Total (1+2) 87.369.596 77.451.971 47.990.306 * Inclui endividamento de curto e médio e longo prazo ** Inclui o valor em dívida relativamente ao FAM (7,1 milhões de euros) *** Inclui as rubricas estado e retenção por fornecedores de imobilizado Divida a terceiros CMS 45.738.815 SMAS 3.106.751 HPEM* 1.506.186 EDUCA* 160.037 SINTRA QUORUM* 212.378 EMES 198.135 Fundação Cultursintra 126.431 Total 51.048.734 * não incluí as dívidas ao acionista por conta das operações de liquidação O financiamento bancário representa cerca de 72,8% do total da dívida a terceiros da CMS. A dívida da CMS representa cerca de 89,6% do total da dívida a terceiros do universo do Município de Sintra. 8

U nid : Dívida a fornecedores < 90 dias > 90 dias Total CMS 2.852.561 0 2.852.561 SMAS 1.905.061 0 1.905.061 HPEM 2.455 1.427.443 1.429.899 EDUCA 14.539 66.408 80.947 SINTRA QUORUM 12.680 107.399 120.080 EMES 25.056 0 25.056 Fundação Cultursintra 43.001 0 43.001 A dívida a fornecedores da CMS representa 44,2% do universo do Município de Sintra. No que concerne às empresas, o valor mais significativo advém da HPEM, EEM, cujo valor representa 22,3% do total, encontrando-se maioritariamente em atraso à mais de 90 dias. Total 4.855.354 1.601.251 6.456.605 6. CONTROLO DA DÍVIDA TOTAL 1. Limite dívida total n.º 1 art. 52º da Lei nº 73/2013) valor coeficiente* 297.781.550 1,5 2. Dívida total a 01/01/2015 77.968.216-3. Margem absoluta para 2015 (1)-(2) (alinea b) do n.º 3 art. 52º da Lei nº 73/2013) 3.1. Utilização máxima da margem para 2015 (alinea b) do n.º 3 art. 52 da Lei nº 73/2013) 219.813.334 1,11 43.962.667 - Relativamente ao perímetro municipal verificou-se um nível de endividamento na ordem dos 47,3 milhões de euros, um 4. Limite máximo da dívida para 2015 (2)+(3.1) 121.930.883 5. Dívida total a 31/12/2015 47.253.978 0,24 5.1. Contribuição CMS 44.317.320 0,22 5.2. Contribuição SEL 2.936.658 0,02 SINTRA QUORUM, E.E.M 838.582 EDUCA, E.E.M. 79.831 HPEM, E.E.M. 1.439.576 SMAS 574.936 AMTRES 2.681 Fundação Cultursintra 0 ANMP 400 AMPV 653 6. Redução da dívida em 2015 (2)-(5) 30.714.238 - * coeficiente calculado de acordo com o art.58º da Lei n.º 73/2013 de 3 de setembro Nota: Dados do 4º trimestre reportados à DGAL coeficiente de 0,24, sendo o limite máximo permitido por lei de 1,5. Durante o exercício, o Município conseguiu reduzir o nível de endividamento em cerca de 30,7 milhões de euros, não utilizando a margem disponível para aumentar a dívida, isto é 20% da margem absoluta apurada. NOTA FINAL A execução orçamental do Município, durante o período em análise, gerou um saldo orçamental positivo de 56,3 milhões de euros, em que as receitas correntes se revelaram superiores às despesas correntes em 48,5 milhões de euros, cumprindo, assim, o princípio do equilíbrio orçamental imposto pelo POCAL. Este excedente permitiu a cobertura das despesas de capital, superiores às receitas de capital em 41 milhões de euros. Ao nível da receita, o Município apresentou uma cobrança estável e expectável para o ano, no montante de 186,3 milhões de euros, equivalente a uma taxa de execução de 102,9%. Em termos comparativos observou-se uma maior cobrança, essencialmente, face à incorporação do saldo de gerência (+17 milhões de euros). Relativamente à despesa, esta ascendeu a 148,8 milhões de euros, tendo-se verificado um aumento ao nível da despesa de capital (+27,3 milhões de euros), decorrente sobretudo de uma maior liquidação de empréstimos. De salientar, ainda, o aumento dos ativos financeiros, por via do registo obrigatório da contribuição do Município para o FAM, e do investimento. 9

Em relação à decisão de efetuar uma maior liquidação de empréstimos, decorreu de uma orientação estratégica de redução do endividamento bancário, bem como de redução do serviço da dívida, libertando verba para outras finalidades. Face à decisão referida no parágrafo anterior a dívida total Município, incluindo o seu setor empresarial local, diminuiu consideravelmente, situando-se, à data, em 47,2 milhões de euros, demonstrando-se, naturalmente, que o Município se encontra a cumprir o limite de endividamento legalmente imposto pelo Regime Financeiro das Autarquias Locais. 10