O ESTUDO DOS TEMPOS VERBAIS PRETÉRITO PERFECTO SIMPLE Y COMPUESTO DEL INDICATIVO EM LIVROS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DE ESPANHOL (LÍNGUA NÃO MATERNA)

Documentos relacionados
Cantáramos ou cantásemos - Os usos de -ra e -se no espanhol caribenho

UFAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGUISTICA ALINE VIEIRA BEZERRA HIGINO DE OLIVEIRA

Jornadas da APEESP Programa Completo

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE LETRAS E LINGÜÍSTICA

O Ensino do Espanhol como Língua Estrangeira: Estimular a Aprendizagem através do Lúdico. Índice. Introdução 11

Título: PRESENÇA DAS MÚLTIPLAS MARCAS DAS SUBJETIVIDADES DO FEMININO EM DOIS CONTOS DE CLARICE LISPECTOR, AMOR E A IMITAÇÃO DA ROSA

Ruta Turística por la provincia de Cuenca: Elaboración de una ruta turística. Lectura e interpretación de textos de ámbito turístico nivel B1- B2

OS ARTIGOS DEFINIDOS DA LÍNGUA ESPANHOLA EM CONTRASTE COM O PORTUGUÊS QUELL, F. F. 1 ; ECKERT, K. 2

Roberta Fernandes Pacheco. O Ato de Discordância em Contexto Argumentativo do Espanhol

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO (FIC)

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico

Toda educación no formal es educación popular? Una visión desde Argentina

RELATÓRIO DE ESTÁGIO. Influência da Língua Portuguesa (LM) na Aquisição e Aprendizagem da Língua Castelhana (LE)

Planificação/Critérios Ano Letivo 2018/2019

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

Programa de Curso. Tipo: de servicio

Serviço Público Federal Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense Pró-Reitoria de Ensino RESOLUÇÃO Nº 69/2015

Gestão Hoteleira Ano lectivo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS ESTRANGEIRAS MODERNAS

PLANO DE ENSINO FICHA No 2 (variável)

21 CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO LATINA PARA O ANALISIS DOS SISTEMAS DE SAÚDE CALASS

Componente escrita minutos Componente oral minutos

Pretérito Perfecto Simple X Pretérito Perfecto Compuesto de Indicativo: cuál es la diferencia?

Curso Restauração e catering Ano letivo Unidade Curricular Espanhol Aplicado II ECTS 3

Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Humanas Letras e Artes Departamento de Letras Estrangeiras Modernas

Jornadas da APEESP 2014

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

VARIAÇÃO NO USO DAS VOGAIS PRETÔNICAS [e] E [o] E DO PLURAL METAFÔNICO NO PORTUGUÊS FALADO EM DOURADOS

PROPOSTA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA E ENSINO: METODOLOGIA PROPOSTA NOS LIVROS DIDÁTICOS. 1

Pontificia Universidad Católica del Ecuador

1 Introdução. 1 Nesta dissertação, as siglas PL2E, PL2 e PLE estão sendo utilizadas, indistintamente, para se

ESPANHOL - 10.º Ano de Escolaridade

Planificação anual Ano letivo: 2017/2018

English version at the end of this document

Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba

O PRONOME COMPLEMENTO NO LIVRO DIDÁTICO NUEVO VEN

Título: Curso de Difusão da Cultura Hispânica e da Língua Espanhola. Unidade: Faculdade de Ciências e Tecnologia FCT-CLAE-PROEX

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR DEPARTAMENTO DE LETRAS

ENSINANDO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA ALUNOS SURDOS: SABERES E PRÁTICAS

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

Plano de Ensino EMENTA

FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR (UC)

O futuro do subjuntivo do português e do espanhol: descrição, confronto, interferência e fossilização 1

Twitter revela que existen dos superdialectos del español

SEMESTRE LETIVO DO ANO: 2 ANO: 2019 PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA BLOCO I - IDENTIFICAÇÃO

PLANO DE ENSINO. Ementa

Patricia Mussi Escobar Patricia Mussi Escobar María Josefina Israel Semino Clara Silva dos Santos Miriam Cristina Carniato FURG

TRATAMIENTO DE LOS ASPECTOS CONFLICTIVOS DEL ESPAÑOL PARA LUSOHABLANTES. Centro de Formação Continua de Professores FLUC

Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de Letras Estrangeiras Modernas

Curso Restauração e catering Ano letivo 2012/2013 Unidade Curricular Espanhol Aplicado à Restauração ECTS 4

POSSIBILIDADES TEÓRICAS E PRÁTICAS PARA TRABALHAR O CONCEITO DE NÚMERO NO ENSINO FUNDAMENTAL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE INSTITUTO DE LETRAS E ARTES PROGRAMA PARA AS PROVAS

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR (UC)

A VARIAÇÃO DIATÓPICA NO SISTEMA VERBAL ESPANHOL

Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba

Material de divulgação

O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA DIANTE DO INADIMPLEMENTO CONTRATUAL PRELIMINAR DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL URBANO PRIVADO

Definições lexicográficas de nomes de frutas em. dicionários espanhol-português

O PERFIL DOS ALUNOS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO SUPERIOR NO ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA DO RIO GRANDE DO NORTE

Informação - Prova de Equivalência à Frequência ESPANHOL Código da Prova: º Ano de Escolaridade

Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba

6º ANO ARGENTINA 6º ANO CANADÁ. 1º Horário: Português Conteúdo: Tempos verbais do modo indicativo Atividade: Aula expositiva Tarefa: ***

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04

EXTENSÃO DE ESPANHOL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ ALINE CARVALHO CERQUEIRA. AVATAR E CONTRACAMPO: análise do marcador discursivo mas em críticas de cinema

Apresentação. Daniel Soares da Costa (org.)

O USO DO DICIONÁRIO COMO RECURSO DIDÁTICO

REFERÊNCIAS SOBRE CARTOGRAFIA ESCOLAR. ALMEIDA, R. D.. Do desenho ao mapa. São Paulo: Ed. Contexto, 2004.

[Compreensão escrita Nível A2.2]

1. Objeto de avaliação

Objectivos / Competências Conteúdos Descrição dos itens

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS - Grupo 350. Planificação Anual/Critérios de Avaliação

ESPANHOL 7ºAno Manual: PASAPALABRA 7 Nível I (Porto Editora) Planificação Anual -2016/2017 7ºANO/NÍVEL I

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS VI POETA PINTO DO MONTEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E EXATAS

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE ESPANHOL

MATRIZ PROVA EXTRAORDINÁRIA DE AVALIAÇÃO ESPANHOL Maio de º Ano 3.º Ciclo do Ensino Básico

SERIE CURSOS DE ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA / 2010 CURSO DE NEGÓCIOS

Meritxell Almarza Bosch. TRADUÇÃO DA FALA COLOQUIAL FICCIONAL: Análise da tradução para o espanhol de Cidade de Deus, de Paulo Lins

DO ANTIGO AO NOVO: DA MUDANÇA DA TEORIA LINGUÍSTICA À MUDANÇA DA LÍNGUA

LISTA DE MATERIAL º ano Ensino Fundamental II - Tijuca MATERIAIS

GALÍCIA BILINGUE? A LÍNGUA GALEGA NA ESCOLA ( )

Carlos Eduardo Ordóñez Ordóñez. A poética da consciência de Juan Carlos Mestre. Dissertação de mestrado

EMENTA DOS CURSOS DE 2ª LICENCIATURA/COMPLEMENTAÇÃO PEDAGOGICA LETRAS/ESPANHOL ESTRUTURA DO CURSO

UNIVERSIDADE DE UBERABA PROGRAMA DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÁTIMA GARCIA CHAVES O CICLO INICIAL DE ALFABETIZAÇÃO E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES

UNIVERSIDAD DE COSTA RICA SEDE DE OCCIDENTE CIUDAD UNIVERSITARIA Carlos Monge Alfaro DEPTO. DE FILOSOFÍA, ARTES Y LETRAS SECCIÓN DE OTRAS LENGUAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS ESTRANGEIRAS MODERNAS

I Código: HE 185 I Turma: A

Nota: II - INFORMAÇÕES GERAIS:

UNIVERSIDAD DE COSTA RICA SEDE DE OCCIDENTE CIUDAD UNIVERSITARIA Carlos Monge Alfaro DEPTO. DE FILOSOFÍA, ARTES Y LETRAS SECCIÓN DE OTRAS LENGUAS

Reflexões Sobre a Prática e o Discurso Docente no Ensino Jurídico no Brasil e na Argentina ( ) em Particular na Disciplina de Direitos Humanos

LUZIA SCHALKOSKI DIAS UMA LEITURA SEMÂNTICO-PRAGMÁTICA DA OPOSIÇÃO PRETÉRITO SIMPLE / PRETÉRITO COMPUESTO NO ESPANHOL DA AMÉRICA

Prova Escrita de Espanhol

LOS MINERALES INDUSTRIALES LOS ÁRIDOS Y EL CEMENTO LA PIEDRA NATURAL LA MINERÍA Y EL MEDIO AMBIENTE ANEXOS

SEMESTRE LETIVO DO ANO: 2 ANO: 2019 PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA BLOCO I - IDENTIFICAÇÃO

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE ESPANHOL


EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA

PLANO DE ENSINO Ficha w~ 2 (parte variável)

Transcrição:

21ª Jornada de Letras UFSCar - 2017 O ESTUDO DOS TEMPOS VERBAIS PRETÉRITO PERFECTO SIMPLE Y COMPUESTO DEL INDICATIVO EM LIVROS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DE ESPANHOL (LÍNGUA NÃO MATERNA) CALIRI, Izabel dos Santos 1 bel3374@hotmail.com YOKOTA, Rosa 2 ryokota@ufscar.br RESUMO O estudo do Pretérito Perfecto Simple e do Pretérito Perfecto Compuesto del indicativo da língua espanhola (doravante PPS e PPC, respectivamente) é o tema desta pesquisa em razão do nosso interesse em seu ensino para estudantes brasileiros. O objetivo geral desta pesquisa é fazer um levantamento dos estudos existentes sobre a variação no uso do PPS e do PPC e verificar como livros didáticos publicados no México, Argentina e Espanha tratam do tema. Para o desenvolvimento teórico inicial da pesquisa, tomamos como base alguns autores de manuais didáticos ou gramáticas pedagógicas como Aragonés e Palencia (2009) e Ruano (1995). No decorrer da pesquisa, aprofundou-se a leitura dos seguintes textos teóricos para compreender o PPS e o PPC: Rojo e Veiga (1999), Di Tullio (2014), RAE (1996), Moreno de Alba (1993), Cartagena (1999), Jara (2009), Kany (1994) e Araújo (2014). Para compreender as categorias gramaticais de tempo e de aspecto, imprescindíveis para o estudo do PPS e do PPC do espanhol, passou-se à leitura de Fiorin (1999), Benveniste (1974 apud FIORIN, 1999), Travaglia (2015), RAE (2009), Gutiérrez Aurus (1997), Bruno (2015), Lieberman (2007), Fonseca (2006) e Di Tullio (2014). Além do estudo sobre tempo e aspecto, o fez-se uma pesquisa sobre as variações linguísticas devido ao nosso interesse em confirmar a hipótese de que a descrição do uso dos tempos verbais em livros didáticos nem sempre contempla a variação linguística, pois os manuais, normalmente, se concentram em explicações normativas e morfológicas. E por fim, realizamos a análise das unidades didáticas dos manuais selecionados que apresentavam o PPS e o PPC do indicativo. O presente texto abordará a análise e as conclusões da pesquisa. Palavras-Chave: Pretérito, Espanhol, Tempo, Aspecto, Variação RESUMEN El estudio del Pretérito Perfecto Simple y del Pretérito Perfecto Compuesto del indicativo del español (PPS y PPC, respectivamente) es el tema de esta investigación, pues nos interesa su enseñanza a estudiantes brasileños. Su objetivo general es hacer um relevamiento de los estudios existentes sobre la variación lingüística y averiguar como libros didácticos publicados en México, Argentina y España tratan el tema. En el desarrollo inicial de la parte teórica, tomamos algunos autores de manuales didácticos y gramáticas pedagógicas, como Aragonés; Palencia (2009) y Ruano (1995). Sin embargo, profundizamos las lecturas sobre el 1 Bolsista de IC/UFSCar - PIBIC 2016-2017. 2 Orientadora DL- UFSCar.

21ª Jornada de Letras UFSCar 2017 70 tema a través de Rojo; Veiga (1999), Di Tullio (2014), RAE (1996), Moreno de Alba (1993), Cartagena (1999), Jara (2009), Kany (1994) y Araújo (2014). Para compreender las categorías gramaticales de tiempo y de aspecto, imprescindíbles para el estudio del PPS y del PPC del español, nos basamos en Fiorin (1999), Benveniste (1974 apud FIORIN, 1999), Travaglia (2015), RAE (2009), Gutiérrez Aurus (1997), Bruno (2015), Lieberman (2007), Fonseca (2006) y Di Tullio (2014). Además de los estudios sobre tiempo y aspecto, se buscó también estudios sobre variación linguística, debido a nuestra hipótesis de que la descripción del uso de los tiempos verbales en libros didácticos, normalmente, se concentran en explicaciones normativas y morfológicas. Por fin, analizamos las unidades didácticas de los manuales selecionados que presentaban el PPS y el PPC como temas. El presente texto tratará de la parte de análisis y conclusiones. Palabras clave: Pretérito, Español, Tiempo, Aspecto, Variación 1 INTRODUÇÃO De acordo com pesquisas realizadas no âmbito da sociolinguística e da dialetologia, sabe-se que há variação no uso dos tempos verbais do espanhol e a língua espanhola de fato possui variações no uso do sistema verbal, sendo que uma das formas de entendê-las é de acordo com as regiões geográficas (que não é o mesmo que divisão em países). O objetivo geral da pesquisa que se apresenta a seguir é fazer um levantamento dos estudos existentes sobre a variação no uso do PPS e do PPC e averiguar como este item gramatical foi didatizado para o ensino de espanhol como língua estrangeira em manuais didáticos produzidos em países que falam o espanhol como língua materna: México, Argentina e Espanha. Para direcionar a pesquisa, nos propusemos a responder as seguintes perguntas: 1) De que forma os materiais didáticos publicados em diferentes países abordam o tema Pretérito Perfecto Simple (PPS) e o Pretérito Perfecto Compuesto (PPC) no ensino de língua espanhola? publicação? 2) Há diferenças na forma de abordar o tema nos manuais de acordo com o seu local de 3) No contexto de ensino de espanhol a brasileiros, seriam necessárias adequações para ensinar o PPS e o PPC do espanhol? Quais? No presente texto, apresentamos brevemente a análise das unidades didáticas selecionadas dos manuais didáticos e as conclusões da pesquisa, que foi desenvolvida durante um projeto PIBIC, edital 2016-2017, da UFSCar, com bolsa CNPq (processo 119751/ 2016-0).

71 21ª Jornada de Letras UFSCar - 2017 2 DESENVOLVIMENTO Esta pesquisa envolveu a busca por referências bibliográficas, sua leitura e seleção, para posteriormente ser feita a análise dos manuais didáticos, que foram selecionados entre aqueles aos quais tivemos acesso, seguindo o critério de origem: livros de espanhol como língua estrangeira editados em países em que o espanhol é língua materna. A partir das 3 coleções escolhidas, fez-se a leitura geral de todos os volumes de que dispúnhamos e foi feito um recorte, em que estabelecemos que somente as unidades que abordassem como conteúdo linguístico os tempos verbais PPS e PPC seriam analisadas. A pesquisa teve caráter qualitativo e não generalizável, visto que foi feita a análise de uma amostra limitada de manuais didáticos para estudantes de espanhol como língua estrangeira. Dispúnhamos dos seguintes manuais didáticos para a pesquisa: PERIS, E. M; BAULEANAS, N. S. Gente: Nueva Edición 1. Barcelona: Centro de Investigación y Publicaciones de idiomas, 2004a. PERIS, E. M; BAULEANAS, N. S. Gente: Nueva Edición 2. Barcelona: Centro de Investigación y Publicaciones de idiomas, 2004b. PERIS, E. M; BAULEANAS, N. S; QUINTANA, N. S. Gente: Nueva Edición 3. Barcelona: Centro de Investigación y Publicaciones de idiomas, 2005. SEGUÍ, Verónica. Horizonte Ele: Nivel Inicial. 1. ed. Córdoba: Universidad Nacional de Córdoba, 2014. GEBAUER, Verónica, VALLES. Horizonte Ele: Nivel Preintermedio. 1. ed. Córdoba: Universidad Nacional de Córdoba, 2014. BIANCO, Florencia. RODRIGUEZ, Juan, José. Horizonte Ele: Nivel Intermedio. 1. ed. Córdoba: Universidad Nacional de Córdoba, 2014. DUHNE, Erika Ehnis; EMILSSON, Elin; MONTOYA, Ma. Teresa; DEL RÍO, Rosalía. Pido la palabra: 1º Nivel. Universidad Nacional Autónoma de México, 2004. CORTÉS, Martha Elena; ISLAS, Laura Galindo; MONTOYA, Ma. Teresa. Pido la palabra: 2º Nivel. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 1991. CEDERBORG, Araceli, Alvarez; SURDEZ, Alicia, Cervera; HACES, Rosario, Gutiérrez. Pido la palabra: 3º Nivel. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 1993.

21ª Jornada de Letras UFSCar 2017 72 Analisamos os corpora e fizemos uma síntese geral: primeiramente do manual GENTE (Espanha), depois de HORIZONTE ELE (Argentina) e finalmente de PIDO LA PALABRA (México). O Material Didático GENTE apresenta: - A nomenclatura Pretérito Indefinido para o PPS é utilizada pela RAE (1931). Segundo Musto (2010:5-6), a terminologia Pretérito Indefinido era apresentada pela RAE em 1931, no entanto passou a se chamar Pretérito Perfecto Simple no Esbozo (1973), entretanto, para o autor, essa modificação não foi adotada na prática porque atualmente há materiais didáticos de ensino de língua espanhola que continuam utilizando a denominação Pretérito Indefinido, que é o caso do material GENTE de 2004. - A sequência didática apresenta primeiramente o PPC de forma isolada, a prioridade em apresentar o PPC pode estar relacionada ao fato de ser um tempo verbal empregado para expressar ações relacionadas com o presente e, assim, os autores pretendem dar uma sequência temporal ao conteúdo gramatical do marco zero para situações cada vez mais afastadas desse marco. - O PPS é apresentado em contraste com o PPC e o Pretérito Imperfeito. O uso de contrastes entre pretéritos é mencionado pela RAE (2009:1736): El pretérito perfecto simple posee vínculos con el pretérito imperfecto y también con el pretérito perfecto compuesto, por lo que se ha situado entre ambos en la presente descripción de los tiempos verbales. Por se tratar de um manual editado na Espanha, é possível que a centralidade dada ao PPC seja decorrente da preferência dada à variante da região central-norte da Espanha. - Os dois primeiros volumes do material apresentam o contraste entre o espanhol e o português. Essa nota contrastiva tem intuito de correlacionar os tempos verbais do espanhol com os do português, apresentando suas semelhanças e diferenças. - Pode-se interpretar que o manual pretende utilizar uma variante do espanhol peninsular em que se usa Vosotros, ou seja, há a escolha de uma variante. Há uma menção à variação linguística em relação aos tempos do pretérito (ver Figura 1), mas não há a apresentação de exemplos e a diferenciação clara das zonas em que determinado uso se dá.

73 21ª Jornada de Letras UFSCar - 2017 Figura 1. Unidade 3- Variação Linguística (Selecionado de: PERIS; QUINTANA; BAULEANAS, 2004) O tratamento dado ao PPC, como já citado anteriormente, é priorizado na apresentação do conteúdo. Entretanto, em termos de atividades propostas, tem-se a seguinte distribuição: Tabela 1. GENTE 1, 2 e 3 possuem 26 atividades sobre pretéritos nas unidades analisadas PPS PPC PPS+PPC+Pret.Imperfecto PPS+PPC PPS+Pret. Imperfecto 53,84% 23,07% 7,69% 11,53% 3,84% Na tabela 1, notamos que há mais atividades relacionadas ao PPS que ao PPC. Esta informação será retomada ao compararmos este item aos dos demais manuais didáticos analisados. O material didático HORIZONTE ELE 1 e 2 apresenta: - Nomenclatura do tempo verbal apresenta-se de duas formas: Pretérito Indefinido e o Pretérito Perfecto Simple para o PPS. Essas duas nomenclaturas, que são consagradas, são apresentadas no manual indistintamente. - A sequência didática apresenta primeiramente o PPS em contraste com o Pretérito Imperfecto. Esse contraste é dado como forma de demarcar que o PPS expressa uma ação concluída e acabada, enquanto o Pretérito Imperfeito designa uma situação não concluída. - Não há contraste entre espanhol e outras línguas. - O contraste do PPS com o PPC ocorre somente no 2º livro. Os estudos de Araujo (2012) sobre o PPC em sete regiões dialetais da Argentina nos apontam que o mesmo possui um comportamento polissêmico, ou seja, os valores recorrentes do PPC podem variar de acordo com a região. Acreditamos que seja este o motivo da ausência de informações sobre o PPC, já que cada região utiliza o PPC com diferentes perspectivas e os estudos acadêmicos ainda não chegaram a aplicações pedagógicas. - Pode-se interpretar que o manual pretende utilizar uma variante do espanhol em que se usa o Vos (Voseo) que ocorre na maioria da América Latina. - No contraste de uso entre PPS e PPC, nota-se que a ênfase principal é para o uso do PPS. De acordo com os estudos de Oliveira (2007), há disparidade do uso do PPS (95,3%) e do

21ª Jornada de Letras UFSCar 2017 74 PPC (4,7%) na Argentina. A RAE (2009:1722) também aponta essa diferença de uso do PPS ao relatar que na Argentina (...) el pretérito perfecto simple sustituye al compuesto, con independencia del valor temporal o aspectual de la acción.. - Há menção à variação linguística no uso do PPC, conforme a Figura 2. Figura 2. Módulo 5- Variação (Selecionado de: GEBAUER; VALLES, 2014b) Os estudos de Kubarth (1992:559 apud JARA, 2009) apontam que o uso dos pretéritos no espanhol em Buenos Aires realmente manifesta a preferência do PPS (87%) sobre 13% do PPC, embora o manual didático não se limite a Buenos Aires porque trata de Zona rioplatense y en muchos países hispanoamericanos. Assim sendo, a preferência por apresentar o PPS primeiramente e de ter mais atividades relacionadas a este tempo verbal parece atender ao uso da variante escolhida: Tabela 2. HORIZONTE ELE 1, 2 e 3 possuem 51 atividades sobre pretéritos PPS PPC PPS+Pret. Imperfecto PPS+PPC Pret. Imperfecto 54,90% 5,88% 19,60% 9,80% 9,80% Percebemos que as atividades relacionadas ao PPC são poucas em relação a aquelas do livro didático GENTE, bem como as atividades que se dedicam a contrastar os usos de PPS e PPC. O material didático PIDO LA PALABRA apresenta: - Uso da nomenclatura Pretérito para o PPS, Antepresente para o PPC e Copretérito para o Pretérito Imperfeito. Estas denominações dos tempos verbais são apresentadas por Andrés Bello. Este autor exerce uma grande influência nos estudos de gramática do espanhol, em especial nas análises do tempo verbal como categoria gramatical na linguística contemporânea. - A sequência didática apresenta, primeiramente, o PPS de forma isolada. A prioridade em apresentar o PPS pode estar relacionada ao fato de que, além de ser um tempo verbal empregado para expressar ações acabadas, o contraste PPS/PPC é aspectual ao invés de temporal no México, alguns países da América e áreas do Caribe. Nos outros dois manuais

75 21ª Jornada de Letras UFSCar - 2017 didáticos a sequência do conteúdo pretérito foi apresentada de forma distinta: em GENTE, apresentou-se primeiramente o PPC e, em HORIZONTE ELE, o contraste entre PPS e o Pretérito Imperfecto. - O Pretérito (PPS) é apresentado em contraste com o Copretérito (Pretérito Imperfeito); isso acontece também no manual HORIZONTE ELE (Argentina). - O Antepresente (PPC) é apresentado apenas nos volumes 2 e 3. - Não há menção à variação linguística no uso do PPC e do PPS. Nos outros materiais didáticos analisados foram encontradas menções sobre a variação linguística, no entanto, neste manual não tivemos acesso a nenhuma informação que mencionasse algo sobre o assunto. No entanto, os estudos consultados sobre o PPS e o PPC no México apresentam diferença de uso entre eles que não corresponde exatamente com a norma geral. Moreno de Alba (2003) demonstra que o PPS no México denota ação acabada e o PPC tem característica imperfectiva que, segundo Lope Blanch (1996), é uma característica da norma castelhana do século XVI. Os estudos de Lope Blanch (1961:135 apud CARTAGENA, 1999) descrevem os usos do PPC e do PPS no México. (...) aunque el verbo vaya acompañado por un adverbio dentro de cuyos límites temporales se halle comprendido el momento presente del habla, si la acción se considera perfecta, terminada se usa el pretérito simple. Lope Blanch (1961:135 apud CARTAGENA, 1999) Ou seja, o uso do PPS é feito através de uma ação acabada, conforme exemplo de Lope Blanch (1961:135 apud CARTAGENA, 1999): Hoy compré un libro precioso. Inversamente, Lope Blanch (ibidem), diz que cuando la acción se niega para el pasado, por ejemplo con locuciones temporales como todavía no, aún no, es obligatorio el uso del perfecto. Ou seja, o uso do PPC está relacionado com uma ação no passado que perdura ao presente, e essa ação vem acompanhada por uma referência temporal, conforme exemplo a seguir de Lope Blanch (1961:135 apud CARTAGENA, 1999): Todavía no ha llegado. - Quanto às atividades, nota-se que o PPS é priorizado: Tabela 3. PIDO LA PALABRA 1, 2 e 3 possuem 31 atividades sobre pretéritos PPS PPC PPS+Pret. Imperfecto 51,61% 32,25% 16,12% Podemos notar que, apesar da prioridade dada ao PPS, atividades com PPC também são bastante presentes na coleção mexicana. Sua frequência é maior do que no material espanhol.

21ª Jornada de Letras UFSCar 2017 76 Notamos que há certa regularidade na presença de atividades relacionadas ao PPS nos manuais analisados, entre 51% e 55%. Ao contrário, quanto ao PPC, há grande diferença entre um manual e outro. A variante linguística da região de edição/produção do manual didático pode ter relação com o tratamento dado ao PPC. 3 CONCLUSÃO A partir da análise dos dados coletados é possível confirmar a hipótese de que a descrição do uso dos tempos verbais em livros didáticos nem sempre contempla a variação linguística. Quanto às perguntas que nortearam esta pesquisa, 1 e 2 serão respondidas juntas: As formas verbais PPS e PPC possuem distintas oposições e seus valores nem sempre podem ser associados um com o outro, pois ambos possuem pontos de vista semânticos diferentes, de acordo com a particularidade de cada língua, conforme estudos sobre o inglês e o espanhol de Fonseca (2006:28); nossa pesquisa, ao centrar-se no espanhol, verifica que a particularidade está nas suas variantes. Há diferenças na forma de abordar o PPS e o PPC, que são apresentadas da seguinte maneira: (a) há diferença quanto à ordem de apresentação do PPS e do PPC de acordo com cada manual, (b) a denominação dada aos tempos verbais não é coincidente, (c) as apresentações do contraste de uso e forma dos dois tempos do pretérito são diferentes, (d) dois dos manuais fazem referência às variedades linguísticas (GENTE e HORIZONTE ELE), (e) um manual apresenta comparação com a língua portuguesa (GENTE). Quanto à terceira pergunta, as adequações que consideramos necessárias para o ensino do PPS e do PPC para estudantes brasileiros são: (a) apresentar a terminologia que está sendo usada no tratamento dos tempos verbais, (b) mencionar a variação linguística nos usos do PPS e do PPC, (c) apresentar o contraste do Pretérito Simples e o Pretérito Composto do português brasileiro com o PPS e PPC do espanhol,

77 21ª Jornada de Letras UFSCar - 2017 (d) apresentar materiais autênticos colhidos em diferentes regiões que usam a forma verbal PPS e PPC para que o ensino seja contextualizado. 4 REFERÊNCIAS ARAGONÉS, Luis; PALENCIA, Rámon. Gramática de uso del español: Teoría práctica. Madrid: Ediciones SM, 2009. ARAUJO, Leandro, Silveira. A variação linguística no uso do pretérito perfecto compuesto espanhol: ponderações sobre o estado da arte. Entretextos, Londrina, v.14, n.1, p. 258-282, jan./jun.2014. ARAUJO, Leandro, Silveira. Os valores atribuídos ao pretérito perfecto compuesto espanhol nas regiões dialetais Argentinas. 2012. 212 f. Dissertação (Mestrado em Linguística e Língua Portuguesa) - Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara. BENVENISTE, Emile. Problèmes de linguistique généperale, 1974. In FIORIN, José, Luiz. As Astúcias da Enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. 2. ed. Sao Paulo: Ática, 1999 p. 142 BIANCO, Florencia. RODRIGUEZ, Juan, José. Horizonte Ele: Nivel Intermedio. 1. ed. Córdoba: Universidad Nacional de Córdoba, 2014. BRUNO, Fátima, A, T, C. A oposição pretérito indefinido/pretérito perfecto: uma perspectiva explicativa pelas categorias tempo e aspecto. In: Ensino-aprendizagem de inglês e espanhol no Brasil: práticas, desafios e perspectivas, 2015. CARTAGENA, Nelson. Los tiempos compuestos. In: BOSQUE MUÑOZ, I; DEMONTE BARRETO, V. Gramática Descriptiva de la lengua española. Vol.II. Madrid: Espasa Calpe, 1999, p. 2937-2975. CEDERBORG, Araceli, Alvarez; SURDEZ, Alicia, Cervera; HACES, Rosario, Gutiérrez. Pido la palabra: 3º Nivel. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 1993. CORTÉS, Martha Elena; ISLAS, Laura Galindo; MONTOYA, Ma. Teresa. Pido la palabra: 2º Nivel. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 1991. DI TULLIO, Ángela. Manual de gramática del español. 2. ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Waldhuter Editores, 2014. DUHNE, Erika Ehnis; EMILSSON, Elin; MONTOYA, Ma. Teresa; DEL RÍO, Rosalía. Pido la palabra: 1º Nivel. Universidad Nacional Autónoma de México, 2004. FIORIN, José, Luiz. As astúcias da enunciação: As categorias de pessoa, espaço e tempo. 2. ed. São Paulo: Ática, 1999. FONSECA, Maria, C, M. A Semântica e a Pragmática na Compreensão das Oposições Present Perfect x Past Simple do Inglês e Pretérito Perfecto x Pretérito Indefinido do

21ª Jornada de Letras UFSCar 2017 78 Espanhol. 2006. 229f. Tese (Doutorado em Semiótica e Linguística Geral) Faculdade de Filosofia letras Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. GEBAUER, Verónica, VALLES. Horizonte Ele: Nivel Preintermedio. 1. ed. Córdoba: Universidad Nacional de Córdoba, 2014. GUTIÉRREZ ARAUS, María. Luz. Formas temporales del pasado en indicativo. 2. ed. Madrid: Arco/Libros, 1997. JARA, Margarita. El pretérito perfecto simple y el pretérito perfecto compuesto en las variedades del español peninsular y americano. Signo y Seña. Buenos Aires, n 20, 2009, p.257-277. KANY, Charles. E. Verbos: Tempos; Reflexivos. In: KANY, Charles. E. Sintaxis Hipanoamericana. 1. ed. Madrid: Editorial Gredos, 1970. Cap. VI, p. 189-205. LIEBERMAN, Inés, Dorotea. Temas de gramática del español como lengua extranjera: Una aproximación Pedagógica. 1 ed. Buenos Aires: Eudeba Editorial, 2007, p. 85-96. MORENO DE ALBA, José. G. El español en América. México: Fondo de Cultura Económica, 1995. MUSTO, Salvatore. Eficacia didáctica de la nomenclatura de los tiempos del pasado en la adquisición de ELE en aprendices italófonos. Revista Electrónica de Didáctica del Español como Lengua Extranjera, n. 18, 2010. p. 1-12. Disponível em <http://www.educacion.gob.es/dctm/redele/materialredele/revista/2010_18/2010_redele_ 18_03Musto.pdf?documentId=0901e72b80dd3179>. Acesso em: 01 jun 2017 PERIS, E. M; BAULEANAS, N. S. Gente: Nueva Edición 1. Barcelona: Centro de Investigación y Publicaciones de idiomas, 2004a. PERIS, E. M; BAULEANAS, N. S. Gente: Nueva Edición 2. Barcelona: Centro de Investigación y Publicaciones de idiomas, 2004b. PERIS, E. M; BAULEANAS, N. S; QUINTANA, N. S. Gente: Nueva Edición 3. Barcelona: Centro de Investigación y Publicaciones de idiomas, 2005. REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Aspecto. Diccionario panhispánico de dudas. Recuperado de http://dle.rae.es/?id=43sgxlx ROJO, Guilhermo; VEIGA, Alexandre. El tiempo verbal. In: BOSQUE MUÑOZ, I; DEMONTE BARRETO, V. Gramática Descriptiva de la lengua española. Vol.II. Madrid: Espasa Calpe, 1999, p. 2867-2934. RUANO, Maria. Ángeles Sastre. El indicativo. 1. ed. 1995. España: Colégio da España, 1995. OLIVEIRA, L. C. As duas formas do pretérito perfeito em espanhol: análise de corpus. 2007. 130 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.

79 21ª Jornada de Letras UFSCar - 2017 TRAVAGLIA, Luiz Carlos. O aspecto verbal no português: a categoria e sua expressão. Uberlândia, MG: Edufu, 2014. Disponível em < http://www.edufu. ufu.br/o-aspecto-verbalno-portugues-categoria-e-sua-expressao>. Acesso em 03 out. 2016.